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Reflexões ao Sábado


Fátima

Ao Sábado costumo fazer um “peregrinação) a Fátima.

Sem grande esforço – confesso – guardo uns momentos do dia para mentalmente visitar a Capelinha e olhar a querida imagem que conheço desde menino pequeno.

Ocorrem-me logo todas as memórias da infância em que com os meus oito irmãos ali passávamos o mês de Setembro, o Terço rezado na Capelinha depois do jantar – capelinha cuja arquitectura é sempre a mesma, com as muletas dos miraculados postas no travejamento do tecto de telha vã com ex-votos – memórias tão vivas e concretas que nunca deixo de me emocionar.

São muitos bons momentos, sinto-me novamente “filho pequeno” com uma confiança ilimitada na minha Mãe do Céu.

(AMA, reflexões ao Sábado, 2019)

Temas para reflectir e meditar

Liberdade

A liberdade das pessoas significa que estas podem amar Deus. Já que, sem liberdade, o amor não é possível. 

O sofrimento é, portanto, a consequência de uma escolha errada de liberdade.


(gisbert greshakeDer Preis der Liebe, Bestnnung uber das Leid, Freiburg, 1978, p. 31, trad ama)


Evangelho e comentário



TEMPO DE PÁSCOA




Evangelho: Mc 16, 9-15

9 Jesus, tendo ressuscitado de manhã, no primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demónios.10 Ela foi noticiá-lo aos que tinham andado com Ele, os quais estavam tristes e chorosos.11 Tendo eles ouvido dizer que Jesus estava vivo e que fora visto por ela, não acreditaram.12 Depois disto, mostrou-Se de outra forma a dois deles, enquanto iam para a aldeia; 13 os quais foram anunciar aos outros, que também a estes não deram crédito.14 Finalmente, apareceu aos onze, quando estavam à mesa, e censurou-lhes a sua incredulidade e dureza de coração, por não terem dado crédito aos que O tinham visto ressuscitado.15 E disse-lhes: «Ide por todo o mundo, e pregai o Evangelho a toda a criatura.

Comentário:

São Marcos escreve os derradeiros versículos do “seu” Evan­gelho.

Com ênfase especial nas relações dos apóstolos com Jesus Cristo segue com evidente cuidado as longas conversas com Pedro não omitindo nem as fraquezas, dúvidas, negações e abandonos que pautaram o seu relacionamento com o Se­nhor.

É bem evidente que a enorme humildade do Príncipe dos Apóstolos e a rocha sobre a qual Jesus Cristo edificou a Sua Igreja quis que a hu­manidade ficasse a saber de fonte fide­digna que o cumprimento do mandato do Senhor não se fica a dever à capacidade de cada um e nem mesmo à sua en­trega devotada inteiramente à missão que lhes fora confiada – quase todos deram a vida por ela – mas à especialís­sima assistência do Espírito Santo que os converteu em pilares indes­trutíveis e inamovíveis da Igreja.

(AMA, comentário sobre Mc 16, 9-15, 15.01.2019)

Sabendo-me pescador de homens... não pesco?


O Senhor quer de ti um apostolado concreto, como o da pesca daqueles cento e cinquenta e três grandes peixes apanhados à direita da barca, e não outros. E perguntas-me: "Como é que, sabendo-me pescador de homens, vivendo em contacto com muitos companheiros e podendo discernir a quem deve ser dirigido o meu apostolado específico, afinal não pesco?... Falta-me amor? Falta-me vida interior?". Escuta a resposta dos lábios de Pedro, naquela outra pesca milagrosa: – "Mestre, cansámo-nos de trabalhar toda a noite, e não apanhámos nada; apesar disso, sob a Tua palavra, lançarei a rede". Em nome de Jesus, começa de novo. Revigorado. – Fora com essa moleza! (Sulco, 377)

O apostolado, essa ânsia que vibra no íntimo do cristão, não é coisa separada da vida de todos os dias; confunde-se com o próprio trabalho, convertido em ocasião de encontro pessoal com Cristo. Nesse trabalho, ombro a ombro com os nossos colegas, com os nossos amigos, com os nossos parentes, lutando pelos mesmos interesses, podemos ajudá-los a chegar a Cristo, que nos espera na margem do lago... Antes de ser apóstolo, pescador. Também, pescador depois de ser apóstolo. Antes e depois, a mesma profissão. (…)

Passa ao lado dos seus Apóstolos, junto daquelas almas que se lhe entregaram... E eles não se dão conta disso!. (…)Lançai a rede para o lado direito da barca e encontrareis. Lançaram a rede e já não a podiam tirar por causa da grande quantidade de peixes. Agora compreendem. Recordam o que tinham ouvido tantas vezes dos lábios do Mestre: pescadores de homens, apóstolos!... E compreendem que tudo é possível, porque é Ele quem dirige a pesca. (…)

Os outros discípulos foram com a barca, porque não estavam distantes de terra, senão duzentos côvados, tirando a rede cheia de peixes. Em seguida põem a pesca aos pés do Senhor, porque é sua, para que aprendamos que as almas são de Deus, que ninguém nesta terra pode atribuir a si mesmo essa propriedade, que o apostolado da Igreja – a palavra e a realidade da salvação – não se baseia no prestígio de algumas pessoas, mas na graça divina. (Amigos de Deus, nn. 264–267)

Leitura espiritual


EVOLUCIONISMO

A. EVOLUCIONISMO E A EXISTÊNCIA DE DEUS

1. O evolucionismo ajuda a conhecer a existência de Deus?

- Em síntese, o evolucionismo afirma que algumas espécies vêm de outras através de diversos processos que originam mudanças genéticas. Essa teoria fornece um bom argumento para mostrar a existência de Deus, porque é impossível que tais modificações esplêndidas sejam produto do acaso. Deve haver uma inteligência muito poderosa que tenha previsto e organizado esse processo.

2. Tudo não virá do assunto? 

– Se um processo inteligente é observado, alguém inteligente o projectou. Confrontado com um navio fenício ninguém pensa que é coincidentemente unida argila. Esse navio fala por si da existência de seres inteligentes que o construíram.

3. E a chance de milhões de anos?

- Há coisas impossíveis para muitos anos para passar: há reis nas cartas, você não pode obter um trio de reis por muitos milhões de cartões e anos empregadas. Uma caneta ou teclado não é auto-construída com base em milhões de anos. A existência de um teclado fala de um ser inteligente que o projectou. Se uma caneta estiver em um planeta, será um sinal claro de que há pessoas lá. O evolucionismo é um processo de fabricação muito mais complexo de uma caneta e manifesta a existência de um pensamento ser muito inteligente. Muito mais sábio e mais poderoso que o homem.

4. Poderia ser que a matéria é inteligente e natural?

- Não, não A matéria certamente não é inteligente e não pode ser o projectista do evolucionismo. Se um avião aparece em um planeta, todo mundo procura pelos habitantes do planeta. Ninguém pensa que o avião tenha surgido por coincidência da auto-modificação das rochas. E um avião pequeno é muito mais fácil de projectar do que um dedo ou um coelho. Entre os seres materiais só há razões de homem. O homem é o ser mais inteligente da natureza e o homem não organizou o evolucionismo.

5. E as grandes leis que observamos na natureza?

- Quem pensou na fotossíntese das plantas?
- Quem organizou o ciclo da água e a irrigação através das nuvens? –
- Quem projectou a própria água?
As criaturas seguem leis físicas e biológicas organizadas por um ser inteligente que pensa assim. Uma dessas leis é o evolucionismo, e assim o evolucionismo nos fala sobre Deus.

B. EVOLUCIONISMO E ORIGEM DO HOMEM

1. O homem vem do macaco?
- As ciências naturais chamam o homem moderno de homo sapiens sapiens, e o colocam dentro do género homo que tem parentesco antigo com primatas.

2. Como foi a evolução dos primatas?
- Há cerca de 15 milhões de anos, grandes primatas vêm se diversificando. Primeiro a linha separa o orangotango, depois o gorila e depois o chimpanzé há cerca de 5 milhões de anos. Finalmente, a separação entre homo e australopithecus (primata ereta que se tornou extinta) ocorre.

3. Como o género homo evoluiu?

- Várias espécies do género homo são conhecidas. Tudo extinto, excepto o actual. A ciência não é totalmente precisa nessas questões. Um esboço da evolução humana poderia ser este:

homo habilis.
- Ele viveu na África há 2 milhões de anos. Ele fez ferramentas de pedra.
homo ergaster.-
Ele viveu 1,5 milhões de anos atrás. Ele foi o primeiro a deixar a África para a Europa e a Ásia. Homo erectus (Java) e antecessor vêm disso.
homo antecessor.
- Ele viveu um milhão de anos atrás na África e na Europa. Na Europa, dá origem ao homo heidelbergensis do qual vem o Neanderthal. Na África, evolui para o atual homo sapiens sapiens.
homo neanderthalensis.
- Ele viveu na Europa há 150.000 anos. Eles usaram fogo e enterraram os mortos. Eles foram extintos com as glaciações de 35.000 anos atrás.
Homo sapiens sapiens.
- Surge na África há 200.000 anos e se espalhou pelo mundo. 20.000 anos atrás não há outras espécies de homo.

4. O que mais é a razão da origem do homem?

- A razão nos dá algumas ideias importantes:

O homem realiza acções espirituais, então - além do material - é um ser espiritual (ver alma ).
O conteúdo corporal do homem pode vir da evolução de outros seres corpóreos, uma vez que uma matéria treinada pode originar matéria mais aperfeiçoada. Mas nunca espírito, que por definição é ausência de matéria. A criação da alma humana requer um Criador espiritual.

5. A fé católica aceita que o homem vem do macaco?

- A fé não se pronuncia neste ponto. O que Deus revelou é que o homem foi criado por Ele. Mas nada é dito sobre o animal que o Senhor levou para respirar em seu espírito. A bíblia fala de lama, uma lama simbólica que poderia ter sido um australopiteco, um homo antecessor... ou simplesmente lama. Em todo caso, o Senhor tomou um ser material, modelou-o para que pudesse receber uma alma espiritual, criar a alma e uni-la a esse corpo.

Pequena agenda do cristão

SÁBADO



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Honrar a Santíssima Virgem.

A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.

Lembrar-me:

Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.

Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?





Doutrina


CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA
Compêndio



SEGUNDA SECÇÃO

OS SETE SACRAMENTOS DA IGREJA


CAPÍTULO PRIMEIRO

OS SACRAMENTOS DA INICIAÇÃO CRISTÃ

O SACRAMENTO DO BAPTISMO


Pergunta:

264. Que significado assume o nome cristão recebido no Baptismo?

Resposta:

O nome é importante, porque Deus conhece cada um pelo nome, isto é, na sua unicidade. Com o Baptismo, o cristão recebe na Igreja o próprio nome, de preferência o de um santo, de maneira que este ofereça ao baptizado um modelo de santidade e lhe assegure a sua intercessão junto de Deus.