por El Reto del amor
Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
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22/04/2019
Temas para reflectir e meditar
Ansiedade
Se não existe uma convicção, uma certeza profunda da realidade próxima, íntima, de um Deus Criador, de um Deus Salvador, vencedor da morte e perpetuador da vida, o homem sente no mais profundo da alma que é simplesmente um projecto de existência absurdo, destinado à desintegração total.
E o instinto de conservação – que é o instinto de eternidade – revolta-se em forma de ansiedade ou angústia.
Se não existe uma convicção, uma certeza profunda da realidade próxima, íntima, de um Deus Criador, de um Deus Salvador, vencedor da morte e perpetuador da vida, o homem sente no mais profundo da alma que é simplesmente um projecto de existência absurdo, destinado à desintegração total.
E o instinto de conservação – que é o instinto de eternidade – revolta-se em forma de ansiedade ou angústia.
rafael llano cifuentes Fortaleza Quadrante S. Paulo 1991 pg. 50,
Evangelho e comentário
TEMPO DE PÁSCOA
Evangelho: Mt 28, 8-15
8 Afastando-se rapidamente do
sepulcro, cheias de temor e de grande alegria, as mulheres correram a dar a
notícia aos discípulos. 9 Jesus saiu ao seu encontro e disse-lhes: «Salve!»
Elas aproximaram-se, estreitaram-lhe os pés e prostraram-se diante dele. 10 Jesus
disse-lhes: «Não temais. Ide anunciar aos meus irmãos que partam para a
Galileia. Lá me verão.» 11 Enquanto elas iam a caminho, alguns dos guardas
foram à cidade participar aos sumos-sacerdotes tudo o que tinha acontecido! 12 Eles
reuniram-se com os anciãos; e, depois de terem deliberado, deram muito dinheiro
aos soldados, 13 recomendando-lhes: «Dizei isto: ‘De noite, enquanto dormíamos,
os seus discípulos vieram e roubaram-no.’ 14 E, se o caso chegar aos ouvidos do
governador, nós o convenceremos e faremos com que vos deixe tranquilos.» 15 Recebendo
o dinheiro, eles fizeram como lhes tinham ensinado. E esta mentira divulgou-se
entre os judeus até ao dia de hoje.
Comentário:
O que os judeus disseram e propagaram sobre a Ressurreição
de Cristo só nos deve “importar” na medida em que, nós cristãos, temos
obrigação de pedir ao Ressuscitado que os ilumine porque, quanto à “pretensa”
polémica sobre o assunto, para nós, não se põe, já que estamos seguros e, sem
qualquer reserva, acreditamos que Jesus Cristo ressuscitou e, com a Sua
Ressurreição nos mereceu a Filiação Divina.
Trata-se,
nem mais, do fundamento da nossa Fé!
(ama, comentário sobre Mt
28, 8-15, 09.04.2012)
Tu e eu procedemos como filhos de Deus?
Um filho de Deus não tem medo da vida nem medo
da morte, porque o fundamento da sua vida espiritual é o sentido da filiação
divina: Deus é meu Pai, pensa, e é o Autor de todo o bem, é toda a Bondade. –
Mas tu e eu procedemos, de verdade, como filhos de Deus? (Forja, 987)
A nossa condição de filhos de Deus levar-nos-á – insisto – a ter
espírito contemplativo no meio de todas as actividades humanas – luz, sal e
levedura, pela oração, pela mortificação, pela cultura religiosa e profissional
–, fazendo realidade este programa: quanto mais dentro do mundo estivermos,
tanto mais temos de ser de Deus. (Forja, 740)
Leitura espiritual
- 1 Pode-se
falar com os espíritos?
Convém falar
frequentemente com os espíritos bons (as almas do purgatório, os anjos e os
santos do céu).
Para falar com
eles, basta dirigir-lhes sem mais as palavras ou o pensamento.
Interessa muito
solicitar a sua ajuda, o seu conselho e pedir-lhes que intercedam por nós
diante de Deus.
Por seu lado, com
os demónios e condenados não convém ter nenhum tipo de contacto.
– 2 Nas reuniões
espiritistas fala-se com alguém?
Em muitos casos só se trata da imaginação humana e
habilidade do promotor.
Em ocasiões mais perigosas podem intervir os demónios
procurando o mal dos homens.
– 3 Os espíritos bons falam nessas reuniões?
Os anjos e os santos não
se prestam a este tipo de práticas opostas à fé.
São seres livres e não
estão obrigados a falar ainda que se usem palavras ou gestos estranhos.
– 4 O espiritismo é uma
ofensa a Deus?
O espiritismo realizado
levado a sério é um tipo de pecado por vários motivos mais ou menos presentes:
Pretende-se possuir
poderes sobre-humanos de domínio sobre os espíritos.
Assemelha-se ao pecado
orgulhoso de Adão e Eva que desobedeceram a Deus porque quiseram ser "como
deuses".
Há desconfiança de Deus e
da sua Providência, desejando adivinhar o futuro.
Duvida-se da Bondade
divina.
Procura-se a protecção de
poderes ocultos, desprezando na ajuda divina, como se outros poderes fossem
superiores a Deus ou melhores.
E ninguém é melhor que Deus.
A CONSCIÊNCIA
1.
O que é a consciência?
- A
consciência é um juízo da razão pelo qual o homem reconhece a bondade ou
maldade de um acto. Por exemplo, diz: "sou consciente de que este pormenor
com os meus pais é bom".
2.
O que é preciso para ter consciência?
- Para
emitir um juízo de consciência sobre o bem ou o mal de um acto, necessita-se de
uma inteligência que julgue e um conhecimento prévio que seja a base na qual se
apoia esse juízo moral. Algo similar sucede quando o entendimento opina sobre a
verdade de algo. Por exemplo, ao escutar: "as vacas voam", a razão
emite um juízo imediato que diz: "falso". Este juízo está baseado no
conhecimento prévio de vacas e de voo.
3.
Qual é a base de apoio para a consciência?
- O
juízo de consciência baseia-se no conhecimento da natureza humana e do que lhe
convém. Esta sabedoria adquire-se através de duas fontes:
Por
um lado, a própria natureza humana reclama um modo de actuar que costuma
chamar-se lei natural. O Criador fez-nos de uma determinada maneira e está
gravado no homem um conhecimento básico do que está bem ou mal.
Além
disso, o Senhor quis manifestar claramente o que nos convém e dispomos dos dez
mandamentos e os ensinamentos de Jesus Cristo, que ajudam a formar a consciência.
4.
Como formar bem a consciência?
- O
juízo moral da inteligência torna-se mais certeiro se o homem obtém mais
conhecimento pelas duas fontes anteriores.
Para
conhecer melhor a natureza humana é bom fomentar o desejo de procurar a verdade
e fazer o bem. Pois que, também sobre este último, ao fazer o mal, a
inteligência acostuma-se e perde claridade de juízo.
Para
aprender ou recordar os ensinamentos de Jesus Cristo, terá de recorrer aos
meios de formação cristã: palestras, homilias, cursilhos, livros, etc.
Para
a aplicação prática desses conhecimentos, será bom escutar o conselho de
pessoas boas e entendidas.
5.
Convém ter uma consciência bem formada?
- É
importante distinguir o bem do mal, para acertar no que convém fazer. Os
grandes criminosos, têm a consciência deformada e se diz que eles são homens
sem consciência.
6.
Qualidades da consciência?
A
consciência não cria a lei, mas aplica a lei de Deus ao caso concreto.
-
O homem não inventa o bem e o mal, mas julga baseado na lei natural gravada na
sua natureza. Um carteirista pode auto-convencer-se de que roubar é bom, mas
não o é. Simplesmente engana-se.
7.
A consciência é inseparável dos actos humanos.
-
Chamam-se actos humanos aos actos voluntários e livres e, portanto,
conscientes. Actos conscientes da sua bondade sensível - eu gosto - e da sua
bondade moral - convém-me -.
8.
A consciência instrui sobre o bem e move a praticá-lo.
-
O Juízo de consciência é prático: isto posso ou devo fazer, isto devo evitar. E
adquire-se experiência.
9.
A consciência aprova ou repreende.
-
O juízo de consciência é principalmente anterior à acção, de forma a agir ou
não. Mas uma pessoa continua a reflectir depois de actuar, com um ditame de
aprovação e paz, se agiu bem, ou de inquieta resistência se fez mal. Por isto o
homem tem responsabilidade diante de si mesmo.
10.
Liberdade das consciências?
- Deve-se
respeitar a liberdade das consciências, mas isso não significa que a
consciência seja independente da lei divina. Neste campo, a liberdade consiste
na ausência de coacção ao procurar a verdade, mas não de independência face à
verdade. Uma pessoa pode convencer-se de que roubar é bom, ou que não existe
Pequim. Em ambos os casos, actua livremente, mas não acerta com a verdade
-moral o geográfica- (relativismo).
11.
Um terrorista assassina de acordo com a sua consciência.
- Porque
faz mal? Não faz mal por seguir a sua consciência, mas sim por tê-la deformado
até esse ponto. (Na realidade, diante de casos tão anti-naturais, a consciência
continua a protestar e o terrorista deve persuadir o seu próprio pensamento
cada vez que actua).