por El Reto del amor
Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
Páginas
▼
04/04/2019
Evangelho e comentário
TEMPO
DA QUARESMA
Evangelho: Jo 5, 31-47
31 «Se Eu testemunhasse a favor de mim
próprio, o meu testemunho não teria valor; 32 há outro que testemunha em favor
de mim, e Eu sei que o seu testemunho, favorável a mim, é verdadeiro. 33 Vós enviastes
mensageiros a João, e ele deu testemunho da verdade. 34 Não é, porém, de um
homem que Eu recebo testemunho, mas digo-vos isto para vos salvardes. 35 João
era uma lâmpada ardente e luminosa, e vós, por um instante, quisestes
alegrar-vos com a sua luz. 36 Mas tenho a meu favor um testemunho maior que o
de João, pois as obras que o Pai me confiou para levar a cabo, essas mesmas
obras que Eu faço, dão testemunho de que o Pai me enviou. 37 E o Pai que me
enviou mantém o seu testemunho a meu favor. Nunca ouvistes a sua voz, nem
vistes o seu rosto, 38 nem a sua palavra permanece em vós, visto não crerdes
neste que Ele enviou. 39 Investigai as Escrituras, dado que julgais ter nelas a
vida eterna: são elas que dão testemunho a meu favor. 40 Vós, porém, não
quereis vir a mim, para terdes a vida! 41 Eu não ando à procura de receber
glória dos homens; 42 a vós já vos conheço, e sei que não há em vós o amor de
Deus. 43 Eu vim em nome de meu Pai, e vós não me recebeis; se outro viesse em
seu próprio nome, a esse já o receberíeis. 44 Como vos é possível acreditar, se
andais à procura da glória uns dos outros, e não procurais a glória que vem do
Deus único? 45 Não penseis que Eu vos vou acusar diante do Pai; há quem vos
acuse: é Moisés, em quem continuais a pôr a vossa esperança. 46 De facto, se
acreditásseis em Moisés, talvez acreditásseis em mim, porque ele escreveu a meu
respeito. 47 Mas, se vós não acreditais nos seus escritos, como haveis de
acreditar nas minhas palavras?»
Comentário:
Jesus
não deixa sem resposta as questões levantadas pelos Seus opositores e,
naturalmente que o faz para esclarecer os muitos que O ouvem.
Sabe
de sobejo que para os fariseus e escribas não lhes interessam para nada as Suas
respostas, estão de tal forma aferrados aos seus próprios conceitos que nem
sequer as ouvem.
Aliás,
talvez, até, preferissem que o Senhor não respondesse.
Mas
O senhor não pode perder o ensejo para esclarecer e doutrinar com segurança e
radicalidade absolutas expondo a verdade tal qual é.
(AMA, comentário sobre Jo 5, 31-47, 08.01.2019)
Temas para reflectir e meditar
Sofrimento
Acredito que o sofrimento é uma componente importante da vida humana, e que sem ele nunca faríamos nada.
Procuramos sempre fugir ao sofrimento. Fazemo-lo de milhões de maneiras diferentes, mas tal nunca funciona plenamente.
Assim cheguei à conclusão que, se as circunstâncias o permitirem, devemos, pelo menos, tentar encontrar um caminho que permita ao ser humano suportar o sofrimento inevitável, que é o destino de qualquer existência humana.
Quando alguém consegue, pelo menos, suportar o sofrimento, realizou já uma tarefa quase sobre-humana. Tal pode proporcionar-lhe um determinado grau de sorte ou satisfação.
Acredito que o sofrimento é uma componente importante da vida humana, e que sem ele nunca faríamos nada.
Procuramos sempre fugir ao sofrimento. Fazemo-lo de milhões de maneiras diferentes, mas tal nunca funciona plenamente.
Assim cheguei à conclusão que, se as circunstâncias o permitirem, devemos, pelo menos, tentar encontrar um caminho que permita ao ser humano suportar o sofrimento inevitável, que é o destino de qualquer existência humana.
Quando alguém consegue, pelo menos, suportar o sofrimento, realizou já uma tarefa quase sobre-humana. Tal pode proporcionar-lhe um determinado grau de sorte ou satisfação.
(Carl G. Jung, Cartas I, Olten, 1972, Petrópolis, Vozes, 2003, p. 299)
Reflexão - O que posso fazer?
Por
vezes debato-me com esta pergunta que me surge a propósito de algo que, à
primeira vista, será algo estranho, insólito ou, pelo menos, fora do âmbito
onde me movo.
Sim…
o que posso fazer?
Que
conhecimentos, habilitações, ou autoridade, tenho, para me “meter num assunto”
que parece não me dizer respeito directamente?
E
porque sinto que tenho de fazer alguma coisa, intervir seja de que modo for,
para sossegar o meu espírito e a minha vontade de ser útil, solidário,
interessado?
Será
que a minha missão neste mundo passa por aí, quer dizer, intervir sem mais, sem
esperar convite ou desafio, mas apenas porque entendo que é minha obrigação
fazê-lo?
Será
que os outros, nomeadamente a quem o assunto diz respeito, esperam isso de mim?
Terão
alguma expectativa sobre o que penso ou faço para resolver – ou pelo menos
ajudar a resolver – essa questão?
Mereço
essa confiança?
Existe
da parte dos outros essa expectativa?
Na
verdade penso que tenho de responder positivamente a todas essas questões mesmo
sem me preocupar se tenho ou não aptidões para tal.
Talvez
espere por um convite que poderá surgir de forma “muda”, sem formalidade nem
uma solicitação expressa.
Mas,
tal, não tem de acontecer dessa forma tão clara e evidente.
Se
alguém me conta algo, um problema, me revela uma dificuldade, me expõe uma
dúvida, seguramente que o faz não para me informar mas, para que eu possa dar o
meu contributo – seja conselho ou opinião – sobre o que me revela.
Se
não porque o faria?
Se
alguém me diz simplesmente: ‘Estou triste’ sem acrescentar o que for, não
esperará de mim uma pergunta simples: ‘Porquê?’
É
evidente que sim, ninguém anuncia a outro um estado de alma sem ser para tentar
obter uma resposta que revele interesse e, possivelmente, ajuda.
O
que posso fazer?
Muito!
Posso – e devo – fazer muito.
(AMA,
reflexão, 20.10.2018)
Se vês claramente o teu caminho, segue-o
Se vês claramente o teu caminho, segue-o. –
Por que não repeles a cobardia que te detém? (Caminho, 903)
"Ide, pregai o Evangelho... Eu estarei
convosco...". – Isto disse Jesus... e disse-to a ti. (Caminho, 904)
"Et
regni ejus non erit finis". – O seu Reino não terá fim!
Não te dá alegria trabalhar por um reinado
assim? (Caminho, 906)
"Nesciebatis
quia his quae Patris mei sunt oportet me esse?". – Não sabíeis que Eu
devo ocupar-Me das coisas que dizem respeito ao serviço de meu Pai?
Resposta de Jesus adolescente. E resposta a
uma mãe com a sua Mãe, que há três dias anda à sua procura julgando-O perdido.
– Resposta que tem por complemento aquelas palavras de Cristo que São Mateus
transcreve: "Quem ama o pai ou a mãe
mais do que a Mim, não é digno de Mim". (Caminho, 907)
Pequena agenda do cristão
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Participar na Santa Missa.
Senhor, vendo-me tal como sou, nada, absolutamente, tenho esta percepção da grandeza que me está reservada dentro de momentos: Receber o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade do Rei e Senhor do Universo.
O meu coração palpita de alegria, confiança e amor. Alegria por ser convidado, confiança em que saberei esforçar-me por merecer o convite e amor sem limites pela caridade que me fazes. Aqui me tens, tal como sou e não como gostaria e deveria ser.
Não sou digno, não sou digno, não sou digno! Sei porém, que a uma palavra Tua a minha dignidade de filho e irmão me dará o direito a receber-te tal como Tu mesmo quiseste que fosse. Aqui me tens, Senhor. Convidaste-me e eu vim.
Lembrar-me:
Comunhões espirituais.
Senhor, eu quisera receber-vos com aquela pureza, humildade e devoção com que Vos recebeu Vossa Santíssima Mãe, com o espírito e fervor dos Santos.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?