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Reflexões ao Sábado

Resultado de imagem para sábadoMinha Mãe do Céu!

É costume – meu também – ter em cada Sábado uma “lembrança” especial sobre Nossa Senhora.
Nada de especial mas apetece-me chamar-lhe todos os nomes que a ternura no meu coração me sugere.
O primeiro de todos – não poderia deixar de ser – é Minha Mãe do Céu!
Bem sei que a minha querida Mãe também está no Céu e fica magoada – bem ao contrário – de que eu invoque a Santíssima Virgem como a Minha Mãe do Céu, até porque foi ela quem me ensinou a amá-la, a confiar, a ter absoluta esperança e confiança na sua protecção.

Ah! E, se preciso fosse, tenho tantas provas!!!

Mas não é, a Senhora sabe muito bem o lugar que ocupa no meu coração, a ternura que me invade a alma, o desejo de estar com ela, de a invocar a propósito de tudo e de nada, nas coisas grandes como nas de escasso relevo.

E nunca, nunca me deixa sem resposta.

(AMA, reflexões, Dez 2018)

Temas para reflectir e meditar


Tenho tempo

Porque se diz tal coisa?

Tempo para quê?

Qual tempo?

E, reflectindo um pouco, verificamos que esta afirmação é, pelo menos, uma patetice e prosápia.

O tempo não é algo que nós, pessoas, tenhamos, o tempo é Deus, sim, Ele é O TEMPO.
Talvez seja muito melhor dizer, gostaria de ter tempo para isto, aquilo… etc.

Nós, homens, não temos tempo nenhum, porque fomos criados para a eternidade que é, como sabemos, a ausência de tempo.

O que na verdade posso dizer é AGORA, NUNC COEPI!

O resto é ou um desejo ou uma ilusão.

(AMA, reflexões, Dez. 2018)

Evangelho e comentário


  
TEMPO COMUM




Evangelho: Lc 6, 39-45

39 Jesus disse-lhes ainda esta parábola: «Um cego pode guiar outro cego? Não cairão os dois nalguma cova? 40 Não está o discípulo acima do mestre, mas o discípulo bem formado será como o mestre. 41 Porque reparas no argueiro que está na vista do teu irmão, e não reparas na trave que está na tua própria vista? 42 Como podes dizer ao teu irmão: ‘Irmão, deixa-me tirar o argueiro da tua vista’, tu que não vês a trave que está na tua? Hipócrita, tira primeiro a trave da tua vista e, então, verás para tirar o argueiro da vista do teu irmão.» 43 «Não há árvore boa que dê mau fruto, nem árvore má que dê bom fruto. 44 Cada árvore conhece-se pelo seu fruto; não se colhem figos dos espinhos, nem uvas dos abrolhos. 45 O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o que é bom; e o mau, do mau tesouro tira o que é mau; pois a boca fala da abundância do coração.»

Comentário:

Jesus profere umas palavras que devemos reter com muita atenção:
«Não está o discípulo acima do mestre, mas o discípulo bem formado será como o mestre.»

Ninguém pode fazer as vezes de Cristo, mas quando nos dedicamos ao apostolado – que deve ser dever de todo o cristão – só o deveremos fazer se possuirmos conhecimentos correctos e, sobretudo, uma doutrina sólida e bem estruturada.

Afinal, o apostolado que fazemos é em nome de Cristo e não deverá ter absolutamente nada da nossa lavra.

(AMA, comentário sobre Lc 6, 39-45, 12.12.2018)



És filho de Deus


O baptismo faz-nos "fideles", fiéis, palavra que, como aquela outra "sancti", santos, empregavam os primeiros seguidores de Jesus para se designarem entre si, e que ainda hoje se usa: fala-se dos "fiéis" da Igreja. – Pensa nisto! (Forja, 622)

Então foi Jesus da Galileia ao Jordão ter com João, para ser baptizado por ele. E eis uma voz do Céu, que dizia: Este é o meu Filho, o amado, no qual pus as minhas complacências (Mt 3, 13.17).

No Baptismo o Nosso Pai, Deus, tomou posse das nossas vidas, incorporou-nos na vida de Cristo e enviou-nos o Espírito Santo.
A força e o poder de Deus iluminam a face da Terra.
Faremos arder o mundo nas chamas do fogo que vieste trazer à terra!…E a luz da Tua verdade, ó nosso Jesus, iluminará as inteligências por dia sem fim!

Ouço-Te clamar, ó meu Rei, com a forte voz, que vibra: ignem veni mittere in terram, et quid volo nisi ut accendatur? – E respondo, com todo o meu ser, comos meus sentidos e as minhas potências: ecce ego: quia vocasti me!
Nosso Senhor pôs-te na alma um selo indelével, por meio do Baptismo: és filho de Deus.
Criança, não ardes em desejos de fazer com que todos O amem? (Santo Rosário, Iº mistério luminoso)

Pequena agenda do cristão

SÁBADO



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Honrar a Santíssima Virgem.

A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.

Lembrar-me:

Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.

Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?





Leitura espiritual


Dom de lágrimas

«Es más triste no llorar que llorar demasiado, nuestras lágrimas forman parte de las de Dios»

Las lágrimas son, antes que nada, un signo de sufrimiento por el que se siente pudor y se esconde. Sin embargo, la espiritualidad medieval hablaba del "don de lágrimas", con lo que la percepción del llanto, incluso, recobra un nuevo sentido. De hecho, una de las bienaventuranzas hace referencia a las lágrimas, y Cristo, a los que lloran, les promete consuelo… De todo ello habla Anne Lécu, que además de religiosa es médico en una cárcel en Francia, la más grande de Europa Occidental, y autora del ensayo Des larmes, Las lágrimas, en la editorial francesa Cerf, y que recoge el diario francés La Croix.

- ¿Las lágrimas siempre tienen el mismo significado?

- Depende de la época. Hoy a veces se llora por tonterías, y hay quien llora de alegría. Las lágrimas van de la tristeza a la alegría y, como María Magdalena cuando Jesús la llamó por su nombre, se puede pasar en un mismo momento de un estado a otro. La risa tiene algo de mecánico, mientras que las lágrimas trazan una continuidad en la gama de los sentimientos.

- Usted dice en su libro que las lágrimas son una secreción del cuerpo. Entonces ¿hay que tratarlas, hay que curarlas?

- Ese es el asunto. Hoy se tiende a medicar todo, y se puede caer en la tentación de decir que hay que suprimir las lágrimas, que son un signo de sufrimiento. A veces es así, pero no siempre. Para mí, las lágrimas son ante todo un desbordamiento que manifiesta un exceso de algo. Lo que me interesa es lo que dicen de la persona que llora, lo que ella escucha en sus propias lágrimas. Muchas veces nos sentimos desbordados por las lágrimas. A veces nos pasa que estamos llorando cuando no queremos hacerlo.

- Nuestras lágrimas ¿están relacionadas con lo que nos pasa, con nuestra vida personal, psicológica?

- Con nuestra existencia, nuestra historia, nuestro pasado, nuestra manera de ser... Unos lloran más que otros, que no consiguen exteriorizar su sufrimiento, y hay otros que sufren y lo dicen. Recuerdo a una persona en la cárcel que estaba cubierta de grandes úlceras que supuraban, y que me dijo: “Mi cuerpo que supura, es mi alma que llora”. No conseguía llorar. Es más triste no conseguir llorar que llorar demasiado.

- En las Escrituras, y también en el Antiguo Testamento, se llora mucho.

- Eso es porque la Biblia cuenta nuestra historia. Un fraile dominico que conozco dijo que cuenta lo que nos pasa alrededor, en un radio de 5 metros... Habla de las emociones de la gente, sus conflictos, sus alegrías...

- ¿Las lágrimas de la Biblia dicen algo en particular?

- Dicen que Dios se encarna en nuestras vidas, nuestros fracasos, nuestras alegrías, nuestros encuentros...

- ¿Dios tiene una relación con nuestras lágrimas?

- Yo creo que sí. Y también creo que Dios llora. Cristo llora en el Evangelio. Jesús se hizo uno de nosotros; también tengo la impresión de que nuestras lágrimas forman parte de las suyas. Él las lleva consigo. Cuando llora, lo hace por las lágrimas de todo el mundo. Y si Dios llora, pues sí, hay una relación entre Dios y las lágrimas. Los autores de la Edad Media no se equivocaban cuando hablaban del “don” de las lágrimas.

- ¿Qué es este famoso “don de lágrimas”?

- Que ante todo debemos recibir las lágrimas como un regalo. Son un regalo porque significan la presencia de alguien. Yo creo que quien no llora es porque está verdaderamente solo. Si llora aunque esté solo, es que llora delante de alguien. Ese alguien puede ser Dios, puede ser también alguien en quien está pensando y que se ha ido o ha muerto, pero que está presente en su ausencia, se podría decir. El que está absolutamente abandonado por su gente no llora. Todos hemos vivido esa experiencia: cuando estamos delante de una persona de confianza, nos ponemos a llorar. Llega un amigo, se desmorona y se pone a llorar. Las lágrimas son la señal de una presencia, por eso son un regalo.

- ¿Esto significa que se llora por nada?

- No, no es eso. Cuando releemos los escritos de los autores medievales, encontramos lágrimas de contrición: de arrepentimiento por lo que se ha hecho.

- Los grandes santos lloran mucho por sus pecados.

- Sin ir a buscar a los grandes santos, sabemos muy bien por nosotros mismos que cuando hacemos algo que habríamos preferido no hacer y que hemos herido a alguien a quien queremos, las lágrimas, en el momento que las derramamos, son una forma de liberación.

- También en los relatos de conversiones se derraman muchas lágrimas.

- Yo creo que las lágrimas de conversión expresan algo más. Llegan cuando algo en nuestra vida es más grande que nosotros, cuando nuestra vida ha sido tocada por la trascendencia. Las lágrimas de conversión son lágrimas de alegría. Sin ser grandes santos, e incluso sin tener fe, todo el mundo puede vivir esta experiencia cuando, por ejemplo, se encuentra ante una obra de arte que le emociona. El que se siente lleno de amor y alegría por estar en los brazos de su compañera vive la misma experiencia, está tocado por algo más grande que él.

- ¿A esto también se le puede llamar “don de lágrimas”?

- ¡Por supuesto! ¡Es un regalo! Que lo vivamos o no en la fe, yo creo que todo lo que vivimos está relacionado con Dios. Si no, Dios no se ha encarnado en Jesucristo.

- ¿Es un don gratuito?

- Sí, yo creo que con las lágrimas estamos en lo contrario de lo útil. Las vertemos cuando no queremos hacerlo... Pueden ser de cólera, de cansancio, pueden correr abundantemente en momentos en los que no conseguimos retenerlas, incluso cuando no nos damos cuenta de que estamos llorando. Llegan sin que las podamos controlar, y cuando queremos llorar, ¡no podemos! Me gusta hablar de regalo, porque todos recibimos la presencia del otro como un regalo. Y eso es la presencia de Dios.
- Ignacio de Loyola, Francisco de Asís lloraron abundantemente...

- También santo Domingo, que lloraba por la noche porque le preocupaba mucho la suerte de los pecadores. Durante el día, procuraba estar alegre con los que estaban alegres, y llorar con los que lloraban. Lo que es una hermosa imagen de la calidad de la presencia que podemos tener los unos con los otros.

- Y también de la calidad de las lágrimas...

- ¡Es lo mismo!

- Cuando nos sentimos desbordados por las lágrimas, sin un motivo en concreto, ¿qué debemos hacer?

- Nada.

- Vemos a mucha gente que llora en misa. Por ejemplo, durante la consagración.

- Sí, y si se lo comenta, le dirán que están muy contentos de haber llorado.

- ¿Las lágrimas, entonces, tienen un beneficio?

- Estoy segura. Los autores medievales decían que limpiaban los ojos, que tenían un papel purificador. Yo creo que es verdad que las lágrimas limpian los ojos. Cuando nuestra vista está nublada por las lágrimas, vemos cosas que no veríamos con los ojos secos. Es un antídoto de la transparencia.

- ¿Aquí está hablando el médico?

- No, habla alguien exasperado por la transparencia reinante. Hoy en día creemos que tenemos que saber todo sobre todo el mundo, especialmente en el medio carcelario, y que, cuando sepamos todo, podremos hacer algo por la gente. Verlo todo, esto sería saber y, por tanto, poder. Creo que es una pura ilusión, y yo reivindico la opacidad. Aceptar que no se sabe, esto es lo primero para entablar una relación con alguien.

- ¿Se llora mucho en la cárcel?

- Se llora mucho y se esconden mucho para llorar, por pudor sobre todo. En la cárcel siempre están vigilados. Así que también se esconden por temor de que crean que se quieren suicidar, y de que los despierten de golpe a las dos horas para asegurarse de que están durmiendo. Una vez vino una mujer a mi despacho para llorar porque no podía hacerlo en el corredor. Las lágrimas nos permiten mantener un cierto misterio entre nosotros y los demás.

ReL