por El Reto del amor
Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
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13/02/2019
Confissões – 10
Confissões
Talentos
…/3
As omissões!
Algo que refiro sempre quando rezo a "confissão",
mas que, talvez, não absorva bem o seu significado.
De facto, deixar de fazer algo que deveria e poderia
fazer é um pecado.
Tenho que ter bem presente que o que deixo de fazer
pode constituir prejuízo para alguém - para mim próprio - e que é irrecuperável
porque mesmo que venha a ser feito por outrem, nunca será como se tivesse sido
eu a fazê-lo.
Desperdício de oportunidade e de aplicar um talento
que o Senhor expressamente me concedeu para tal.
(AMA, reflexões, 2017)
[i] Resolvi passar à escrita um conjunto
de reflexões que têm como sub-título: Confissões
Se se quiser, poderia chamar-se reflexões sobre mim ou, talvez exame
pessoal.
Não sei qual será a utilidade para os eventuais leitores - nem isso me
preocupa - mas dada a minha condição de viúvo vivendo sozinho, talvez que
alguém encontre alguma "pista" de como lidar com situações
peculiares.
Exponho-me, é verdade, mas tenho bem presente que 'não há nada escondido
que não acabe por se saber ', e, assim, decidi.
Quero entregar-me a Ti sem reservas!
Pedro diz-Lhe: "Senhor,
Tu lavares-me os pés, a mim?!". Responde Jesus: "O que Eu faço, não o compreendes agora;
entendê-lo-ás depois". Insiste Pedro: "Tu nunca me lavarás os pés!". Replicou Jesus: "Se Eu não te lavar, não terás parte coMigo".
Simão Pedro rende-se: "Senhor, não
só os pés, mas também as mãos e a cabeça!". Ao chamamento a uma
entrega total, completa, sem vacilações, muitas vezes opomos uma falsa modéstia
como a de Pedro... Oxalá fôssemos também homens de coração, como o Apóstolo!
Pedro não admite que ninguém ame Jesus mais do que ele. Esse amor leva-o a
reagir assim: – Aqui estou! Lava-me as mãos, a cabeça, os pés! Purifica-me de
todo, que eu quero entregar-me a Ti sem reservas! (Sulco, 266)
– Está completo o tempo, e aproxima-se o Reino de Deus; fazei
penitência, e crede no Evangelho (Mc 1, 15).
– E vinha a Ele todo o povo, e ensinava-o (Mc 2, 13).
Jesus vê aquelas barcas na margem, e sobe para uma delas. Com que
naturalidade se mete Jesus na barca de cada um de nós!
Quando te aproximares do Senhor, lembra-te de que Ele está sempre
muito perto de ti, dentro de ti: Regnum
Dei intra vos est (Lc 17, 21). No
teu coração O encontrarás.
Cristo deve reinar, em primeiro lugar, na nossa alma. Para que Ele
reine em mim, preciso da sua graça abundante, pois só assim é que o mais
imperceptível pulsar do meu coração, a menor respiração, o olhar menos intenso,
a palavra mais corrente, a sensação mais elementar se traduzirão num hossana ao
meu Cristo Rei.
Duc in altum – Ao largo! – Repele o pessimismo que te torna cobarde. Et laxate retia vestra in capturam – e
lança as redes para pescar.
Devemos, confiar nessas palavras do Senhor: meter-se na barca,
pegar nos remos, içar as velas e lançar-nos a esse mar do mundo que Cristo nos
deixa em herança.
Et regni ejus non erit finis. – O Seu Reino não terá fim!
Não te dá alegria trabalhar por um reinado assim? (Santo Rosário, mistérios Luminosos: ‘O
anúncio do Reino de Deus’).
Leitura espiritual
Rm 10
Israel
rejeita Cristo, o fim da Lei
1Irmãos, o que eu desejo de todo o coração e o que para eles eu peço a
Deus é isto: que eles se salvem. 2Posso testemunhar em seu abono que eles têm
zelo por Deus. Só que o não têm devidamente esclarecido. 3De facto, por não
terem reconhecido a justiça que vem de Deus, e terem procurado estabelecer a
sua própria justiça, não se submeteram à justiça de Deus. 4É que o fim da Lei é
Cristo, para que, deste modo, a justiça seja concedida a todo o que tem fé.
5De facto, é assim que Moisés escreve acerca da justiça que vem da Lei: O homem que põe em prática essas coisas,
esse viverá por elas. 6Mas a justiça que vem da fé exprime-se assim: Não digas no teu coração: Quem subirá ao
céu? Seria para fazer com que Cristo descesse. 7Nem digas: Quem descerá ao
abismo? Seria para fazer com que Cristo subisse de entre os mortos. 8Que diz a
Escritura, afinal?
É junto de ti
que está a palavra:
na tua boca e
no teu coração.
Esta palavra é a da fé que anunciamos. 9Porque, se confessares com a tua
boca: «Jesus é o Senhor», e acreditares no teu coração que Deus o ressuscitou
de entre os mortos, serás salvo. 10É que acreditar de coração leva a obter a
justiça, e confessar com a boca leva a obter a salvação.
11É a Escritura que o diz: Todo o
que nele acreditar não ficará frustrado. 12Assim, não há diferença entre
judeu e grego, pois todos têm o mesmo Senhor, rico para com todos os que o
invocam. 13De facto, todo o que invocar o
nome do Senhor será salvo.
Culpa de
Israel: a falta de fé
14Ora, como hão-de invocar aquele em quem não acreditaram? E como hão-de
acreditar naquele de quem não ouviram falar? E como hão-de ouvir falar, sem
alguém que o anuncie? 15E como hão-de anunciar, se não forem enviados? Por isso
está escrito: Que bem-vindos são os pés
dos que anunciam as boas-novas!
16Porém, nem todos obedeceram à Boa-Nova. É Isaías quem o diz: Senhor, quem acreditou na nossa pregação?
17Portanto, a fé surge da pregação, e a pregação surge pela palavra de Cristo.
18Mas, pergunto eu, será que não a ouviram? Pelo contrário:
A voz deles
ressoou por toda a terra
e até aos
confins do mundo as suas palavras.
19Mas, pergunto eu, será que Israel não a entendeu? Em primeiro lugar é
Moisés que diz:
Vou fazer-vos
ciumentos de quem não é um povo,
provocar a
vossa ira contra um povo insensato.
20E Isaías atreve-se, mesmo, a dizer:
Deixei-me
encontrar pelos que não me procuravam,
manifestei-me
aos que não perguntavam por mim.
21Mas a respeito de Israel diz:
Todo o dia
estendi as minhas mãos
a um povo
desobediente e rebelde.
Rm 11
Um resto de
Israel já é cristão
1Pergunto então: terá Deus rejeitado o seu povo? De maneira nenhuma! Pois
também eu sou israelita, da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim. 2Deus
não rejeitou o seu povo, que de antemão escolheu. Não sabeis, porventura, o que
diz a Escritura na passagem onde Elias apresenta a Deus esta queixa contra
Israel: 3Senhor, mataram os teus
profetas, derrubaram os teus altares; só eu fiquei e andam a procurar tirar-me
a vida! 4Mas, qual foi a resposta divina? Reservei para mim sete mil homens,
aqueles que não dobraram o joelho diante de Baal. 5Pois bem, assim também
no tempo presente existe um resto, cuja eleição se deve à graça de Deus. 6Mas
se o é pela graça, deixa de ser pelas obras; caso contrário a graça deixaria de
ser graça.
7Que conclusão tirar daí? Aquilo que Israel procura, não o conseguiu; só
os eleitos o conseguiram. Quanto aos restantes, ficaram endurecidos, 8foram de
acordo com o que está escrito:
Deus lhes deu
um espírito entorpecido,
olhos para não
verem
e ouvidos para
não ouvirem,
até ao dia de
hoje.
9E David diz:
Que a sua mesa
lhes sirva de laço e de rede,
de ocasião
para caírem e para serem castigados.
10Que se
obscureçam os seus olhos, de modo a não verem;
e faz que as
suas costas se curvem para sempre.
Papel dos
cristãos na salvação de Israel
11Agora eu pergunto: terão eles tropeçado só para cair? De modo nenhum!
Pelo contrário, foi devido à sua queda que a salvação chegou aos gentios, e
isso aconteceu para que Israel sentisse ciúme deles. 12Ora, se a sua queda
reverteu em riqueza para o mundo e a sua perda em riqueza para os gentios,
quanto mais não será na plenitude da sua conversão!
13É a vós, os gentios, que eu digo isto: exactamente como Apóstolo dos
gentios que sou, enalteço este meu ministério, 14para ver se provoco o ciúme
dos que são da minha carne e salvo alguns deles. 15Porque, se a sua rejeição
serviu para a reconciliação do mundo, que irá ser a sua admissão senão uma
passagem da morte à vida?
16Ora bem, se as primícias são santas, também o é toda a massa; e se a
raiz é santa, também o são os ramos. 17Mas, se alguns ramos foram cortados,
enquanto tu, que eras de oliveira brava, foste enxertado entre os outros, para
com eles ficares a participar da raiz donde vem a seiva da oliveira, 18não te
faças arrogante perante aqueles ramos. E se te quiseres orgulhar, lembra-te que
não és tu quem sustenta a raiz, mas a raiz é que te sustenta a ti.
19Dir-me-ás: "Foram cortados ramos, para que eu fosse
enxertado". 20Muito bem. Foi por falta de fé que eles foram cortados; mas
tu, é pela fé que estás seguro. Não sejas soberbo, mas toma cuidado. 21Porque,
se Deus não poupou os ramos naturais, também não te poupará a ti.
22Portanto, olha bem para a bondade e a severidade de Deus: para com os
que caíram, severidade; para contigo, bondade, desde que permaneças fiel à sua
bondade. De contrário, também tu serás cortado.
23Quanto a eles, se não permanecerem na incredulidade, também hão-de ser
enxertados. Pois Deus tem poder para os enxertar de novo. 24Se tu foste cortado
de uma oliveira brava, a que pertencias por natureza, e foste, contrariamente à
tua natureza, enxertado numa oliveira boa, quanto mais eles hão-de ser
enxertados na sua própria oliveira, a que pertencem por natureza.
Todo o Israel
será salvo
25Eu não quero, irmãos, que ignoreis este mistério, para que vos não
julgueis sábios: deu-se o endurecimento de uma parte de Israel, até que a
totalidade dos gentios tenha entrado. 26E é assim que todo o Israel será salvo,
de acordo com o que está escrito:
Virá de Sião o
libertador,
que afastará
as impiedades do meio de Jacob.
27Esta é a
aliança que Eu farei com eles,
quando lhes
tiver tirado os seus pecados.
28No que diz respeito ao Evangelho, eles são inimigos, para proveito
vosso; mas em relação à eleição, são amados, devido aos seus antepassados. 29É
que os dons e o chamamento de Deus são irrevogáveis.
30Outrora vós desobedecestes a Deus, mas agora alcançastes misericórdia,
devido à desobediência deles; 31do mesmo modo, também eles desobedeceram agora,
em favor da misericórdia que alcançastes, para que também eles venham agora a
alcançar misericórdia. 32Porque Deus encerrou a todos na desobediência, para
com todos usar de misericórdia.
Glória a Deus
para sempre!
33Oh, que
profundidade de riqueza,
de sabedoria e
de ciência é a de Deus!
Como são
insondáveis as suas decisões
e
impenetráveis os seus caminhos!
34Quem
conheceu o pensamento do Senhor?
Quem lhe
serviu de conselheiro?
35Quem antes
lhe deu a Ele,
para que lhe
seja retribuído?
36Porque é
dele, por Ele
e para Ele que
tudo existe.
Glória a Ele
pelos séculos! Ámen
Rm 12
II. CULTO DE ACORDO COM O EVANGELHO (12,1-15,13)
O culto espiritual
1Por isso, vos exorto, irmãos, pela misericórdia
de Deus, a que ofereçais os vossos corpos como sacrifício vivo, santo,
agradável a Deus. Seja este o vosso verdadeiro culto, o espiritual.
2Não vos acomodeis a este mundo. Pelo contrário,
deixai-vos transformar, adquirindo uma nova mentalidade, para poderdes
discernir qual é a vontade de Deus: o que é bom, o que lhe é agradável, o que é
perfeito.
Ao serviço da comunidade
3Assim, em virtude da graça que me foi dada, digo
a todos e a cada um de vós que não se sinta acima do que deve sentir-se; mas
sinta-se preocupado em ser sensato, de acordo com a medida de fé que Deus
distribuiu a cada um. 4É que, como num só corpo, temos muitos membros, mas os
membros não têm todos a mesma função, 5assim acontece connosco: os muitos que
somos formamos um só corpo em Cristo, mas, individualmente, somos membros que
pertencem uns aos outros.
6Temos dons que, consoante a graça que nos foi
dada, são diferentes: se é o da profecia, que seja usado em sintonia com a fé;
7se é o do serviço, que seja usado a servir; se um tem o de ensinar, que o use
no ensino; 8se outro tem o de exortar, que o use na exortação; quem reparte,
faça-o com generosidade; quem preside, faça-o com dedicação; quem pratica a
misericórdia, faça-o com alegria.
O amor faz o bem
9Que o vosso amor seja sincero. Detestai o mal e
apegai-vos ao bem. 10Sede afectuosos uns para com os outros no amor fraterno;
adiantai-vos uns aos outros na estima mútua. 11Não sejais preguiçosos na vossa
dedicação; deixai-vos inflamar pelo Espírito; entregai-vos ao serviço do
Senhor. 12Sede alegres na esperança, pacientes na tribulação, perseverantes na
oração. 13Partilhai com os santos que passam necessidade; aproveitai todas as
ocasiões para serdes hospitaleiros.
14Bendizei os que vos perseguem; bendizei, não
amaldiçoeis. 15Alegrai-vos com os que se alegram, chorai com os que choram.
16Preocupai-vos em andar de acordo uns com os outros; não vos preocupeis com as
grandezas, mas entregai-vos ao que é humilde; não vos julgueis sábios por vós
próprios. 17Não pagueis a ninguém o mal com o mal; interessai-vos pelo que é
bom diante de todos os homens. 18Tanto quanto for possível e de vós dependa,
vivei em paz com todos os homens. 19Não vos vingueis por vós próprios, caríssimos;
mas deixai que seja Deus a castigar, pois está escrito:
É a mim
que compete punir,
Eu é que
hei-de retribuir,
diz o
Senhor.
Evangelho e comentário
Evangelho: Mc 7, 14-23
14 Chamando de novo a multidão, dizia:
«Ouvi-me todos e procurai entender. 15 Nada há fora do homem que, entrando
nele, o possa tornar impuro. Mas o que sai do homem, isso é que o torna impuro.
16 Se alguém tem ouvidos para ouvir, oiça.» 17 Quando, ao deixar a multidão,
regressou a casa, os discípulos interrogaram-no acerca da parábola. 18 Ele
respondeu: «Também vós não compreendeis? Não percebeis que nada do que, de
fora, entra no homem o pode tornar impuro, 19 porque não penetra no coração mas
sim no ventre, e depois é expelido em lugar próprio?» Assim, declarava puros
todos os alimentos. 20 E disse: «O que sai do homem, isso é que torna o homem
impuro. 21 Porque é do interior do coração dos homens que saem os maus
pensamentos, as prostituições, roubos, assassínios, 22 adultérios, ambições,
perversidade, má fé, devassidão, inveja, maledicência, orgulho, desvarios. 23 Todas
estas maldades saem de dentro e tornam o homem impuro.»
Comentário:
Como se sabe os Judeus
consideravam – e ainda assim é – que alguns alimentos eram impróprios – impuros
– e que Deus não desejava que os tomassem para não ficarem eles próprios
contaminados.
Jesus Cristo vem explicar
claramente que a Lei é, assim, mal interpretada porque se de facto antigamente
se recomendava a abstinência de alguns alimentos tal se devia a evitar excessos
de comida e bebida daí também se recomendasse o jejum frequente.
Uma “medida profiláctica”
dada a um povo rude e violento transformou-se numa lei de observância rigorosa
e talvez caricata.
A pureza ou impureza não
tem a ver com a limpeza do corpo mas com a brancura da alma e do coração.
O que se pensa e deseja no
íntimo, só o próprio e Deus o sabem e só a Este haverá que dar contas.
(ama, comentário sobre Mc 7, 14-23, 15.11.2016)
Temas para reflectir e meditar
Sinceridade
A pessoa cuja vida não esteja regulada pela sinceridade, por uma disposição habitual em se enfrentar com a verdade ou com as exigências da consciência – por incómodas ou duras que sejam -, afasta-se rotundamente de toda a possibilidade de comunicação divina.
O que tem medo de enfrentar a sua consciência tem medo de enfrentar Deus, e só os que enfrentam estar face a face com Deus podem ter um verdadeiro trato com Ele.
O que tem medo de enfrentar a sua consciência tem medo de enfrentar Deus, e só os que enfrentam estar face a face com Deus podem ter um verdadeiro trato com Ele.
(c. burke, Conciencia y libertad, Rialp, Madrid 1976, pg. 51, nota 7, trad ama)
Pequena agenda do cristão
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Simplicidade e modéstia.
Senhor, ajuda-me a ser simples, a despir-me da minha “importância”, a ser contido no meu comportamento e nos meus desejos, deixando-me de quimeras e sonhos de grandeza e proeminência.
Lembrar-me:
Do meu Anjo da Guarda.
Senhor, ajuda-me a lembrar-me do meu Anjo da Guarda, que eu não despreze companhia tão excelente. Ele está sempre a meu lado, vela por mim, alegra-se com as minhas alegrias e entristece-se com as minhas faltas.
Anjo da minha Guarda, perdoa-me a falta de correspondência ao teu interesse e protecção, a tua disponibilidade permanente. Perdoa-me ser tão mesquinho na retribuição de tantos favores recebidos.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?