Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
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22/09/2018
Pequena agenda do cristão
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Honrar a Santíssima Virgem.
A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.
Lembrar-me:
Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.
Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?
Temas para reflectir e meditar
Ele disse
que a nossa alegria será completa. Jo 15, 11.
Neste mundo
em que vivemos constantemente nos cruzamos com pessoas sem sorriso, não
diria tristes, embora também as encontremos, mas com o semblante fechado como
que num hermetismo interior que se alheia do que se passa à sua volta e nem
repara nos outros que se cruzam com ele.
Se for
verdade, a um semblante carregado corresponde um coração fechado, talvez a uma
solidão interior, a um somatório enorme de preocupações e
problemas.
Todos, mais
ou menos, temos preocupações e problemas, será um facto.
Mas um
problema não se resolve - ou sequer dilui - com a preocupação. Ao contrário, a
preocupação escurece o raciocínio, condiciona o espírito, afasta a
esperança e amortece a confiança.
Só com uma
absoluta tranquilidade de espírito se pode encarar um problema com rigor, sem
desvios ou hipóteses que, por vezes, não passam de sonhos, desejos.
Mas, que
fazer?
Ignorar o
assunto?
Isso
nunca!
Tentar com
calma e raciocínio lógico, qualificar exactamente do que se trata, qual a
sua tal importância e, mais importante ainda, encontrar a raiz, a origem
desse problema.
Descobriremos
que, quase sempre, esse problema é a consequência de algo que poderia ter
sido evitado.
Sendo assim,
parece que a solução estará, exactamente em voltar atrás,
ao princípio, à origem e, deste modo, tentar corrigir refazendo o que
eventualmente puder ser refeito.
O problema
pode não ficar solucionado mas ganha-se tranquilidade e experiência.
(AMA, reflexões)
Evangelho e comentário
Evangelho: Lc 8, 4-15
4
Como estivesse reunida uma grande multidão, e de todas as cidades viessem ter
com Ele, disse esta parábola: 5 «Saiu o semeador para semear a sua semente.
Enquanto semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho, foi pisada e as
aves do céu comeram-na. 6 Outra caiu sobre a rocha e, depois de ter germinado,
secou por falta de humidade. 7 Outra caiu no meio de espinhos, e os espinhos,
crescendo com ela, sufocaram-na. 8 Uma outra caiu em boa terra e, uma vez nascida,
deu fruto centuplicado.» Dizendo isto, clamava: «Quem tem ouvidos para ouvir,
oiça!» 9 Os discípulos perguntaram-lhe o significado desta parábola. 10 Disse-lhes:
«A vós foi dado conhecer os mistérios do Reino de Deus; mas aos outros fala-se-lhes
em parábolas, a fim de que, vendo, não vejam e, ouvindo, não entendam.» 11 «O
significado da parábola é este: a semente é a Palavra de Deus. 12 Os que estão
à beira do caminho são aqueles que ouvem, mas em seguida vem o diabo e
tira-lhes a palavra do coração, para não se salvarem, acreditando. 13 Os que
estão sobre a rocha são os que, ao ouvirem, recebem a palavra com alegria; mas,
como não têm raiz, acreditam por algum tempo e afastam-se na hora da provação.
14 A que caiu entre espinhos são aqueles que ouviram, mas, indo pelo seu
caminho, são sufocados pelos cuidados, pela riqueza, pelos prazeres da vida e
não chegam a dar fruto. 15 E a que caiu em terra boa são aqueles que, tendo
ouvido a palavra, com um coração bom e virtuoso, conservam-na e dão fruto com a
sua perseverança.»
Comentário:
Pela segunda vez no ano a
Liturgia propõe-nos este trecho do Evangelho escrito por São Lucas.
Evidentemente que o faz
pela importância que tem para a nossa reflexão de cristãos.
Qualquer um de nós é um
pouco desse terreno bom, pedregoso, ou cheio de espinhos, consoante a nossa
disposição, a força da nossa fé, a vontade de seguir Jesus Cristo.
Somo como somos, fracos,
com defeitos e fraquezas, mas, mesmo assim, o Senhor não deixa de semear em nós
a semente da Sua Palavra sempre na esperança que ela arreigue no nosso coração
e se transforme em fruto abundante.
O Senhor semeia, não
escolhe onde nem em quem, a semente que espalha às mãos largas chega a todos, a
cada um de nós.
Estejamos atentos a essa
sementeira porque – como Ele próprio diz – da forma como acolhermos essa
semente, dependerá a nossa vida presente e, sobretudo, a futura, na eternidade.
(AMA,
comentário sobre Lc 8, 4-15, 22.09.2017)
Devemos também contar com quedas e derrotas
Se fores fiel, poderás chamar-te
vencedor. Na tua vida, mesmo que percas alguns combates, não conhecerás
derrotas. Não existem fracassos – convence-te –, se actuares com rectidão de
intenção e com desejo de cumprir a Vontade de Deus. Nesse caso, com êxito ou
sem ele, triunfarás sempre, porque terás feito o trabalho com Amor. (Forja, 199)
Somos criaturas e estamos repletos de
defeitos. Eu diria até que tem de os haver sempre, pois são a sombra que faz
com que se destaquem mais, por contraste, na nossa alma, a graça de Deus e o
esforço por correspondermos ao favor divino. E esse claro-escuro tornar-nos-á
humanos, humildes, compreensivos, generosos.
Não nos enganemos: na nossa vida, se
contamos com brio e com vitórias, devemos também contar com quedas e derrotas.
Essa foi sempre a peregrinação terrena do cristão, incluindo a daqueles que
veneramos nos altares. Recordais-vos de Pedro, de Agostinho, de Francisco?
Nunca me agradaram as biografias dos santos em que, com ingenuidade, mas também
com falta de doutrina, nos apresentam as façanhas desses homens, como se
estivessem confirmados na graça desde o seio materno. Não. As verdadeiras
biografias dos heróis cristãos são como as nossas vidas: lutavam e ganhavam,
lutavam e perdiam. E então, contritos, voltavam à luta.
Não nos cause estranheza o facto de
sermos derrotados com relativa frequência, habitualmente ou até talvez sempre,
em matérias de pouca importância, que nos ferem como se tivessem muita. Se há
amor de Deus, se há humildade, se há perseverança e tenacidade na nossa
milícia, essas derrotas não terão demasiada importância, porque virão as
vitórias a seu tempo, que serão glórias aos olhos de Deus. Não existem os
fracassos, se agimos com rectidão de intenção e queremos cumprir a vontade de
saber vencer-se todos os dias”
Não é espírito de penitência fazer uns
dias grandes mortificações e abandoná-las noutros. Espírito de penitência
significa saber vencer-se todos os dias, oferecendo coisas – grandes e pequenas
– por amor e sem espectáculo. (Forja, 784)
Mas ronda à nossa volta um potente
inimigo, que se opõe ao nosso desejo de encarnar dum modo acabado a doutrina de
Cristo: o orgulho que cresce quando não procuramos descobrir, depois dos
fracassos e das derrotas, a mão benfeitora e misericordiosa do Senhor. Então a
alma enche-se de penumbra – de triste obscuridade – crendo-se perdida. E a
imaginação inventa obstáculos que não são reais, que desapareceriam se os
encarássemos com um pouco de humildade. Com o orgulho e a imaginação, a alma
mete-se por vezes em tortuosos calvários; mas nesses calvários não está Cristo,
porque onde está o Senhor goza-se de paz e de alegria, mesmo que a alma esteja
em carne viva e rodeada de trevas.
Outro inimigo hipócrita da nossa
santificação: pensar que esta batalha interior tem de dirigir-se contra
obstáculos extraordinários, contra dragões que respiram fogo. É outra
manifestação de orgulho. Queremos lutar, mas estrondosamente, com clamores de
trombetas e tremular de estandartes.
Temos de nos convencer de que o maior
inimigo da pedra não é o picão ou o machado, nem o golpe de qualquer outro
instrumento, por mais contundente que seja: é essa água miúda, que se mete,
gota a gota, entre as gretas da fraga, até arruinar a sua estrutura. (Cristo que passa, 77)
Leitura espiritual
São Josemaria Escrivá
Cristo que passa
106
O cristão sabe que está
enxertado em Cristo pelo Baptismo; habilitado a lutar por Cristo pela
Confirmação; chamado a actuar no mundo pela participação que tem na função
real, profética e sacerdotal de Cristo; feito uma só coisa com Cristo pela
Eucaristia, Sacramento da unidade e do amor.
Por isso, tal como Cristo,
há-de viver voltado para os outros homens, olhando com amor para todos e cada
um dos que o rodeiam, para a Humanidade inteira.
A fé leva-nos a reconhecer
Cristo como Deus, a vê-Lo como nosso Salvador, a identificarmo-nos com Ele,
actuando como Ele actuou.
O Ressuscitado, depois de
arrancar das suas dúvidas o Apóstolo Tomé, mostrando-lhe as chagas, exclama:
Bem-aventurados os que, sem me verem, acreditaram.
Aqui - comenta S. Gregório
Magno - fala-se de nós de um modo particular, porque nós possuímos
espiritualmente Aquele a Quem corporalmente não vimos.
Fala-se de nós, mas com a
condição de que as nossas acções se conformem à nossa fé.
Não crê verdadeiramente
senão quem, no seu actuar, põe em prática o que crê.
Por isso, a propósito
daqueles que da fé não possuem mais do que as palavras, diz S. Paulo: professam
conhecer Deus mas negam-no com as obras.
Não é possível separar em
Cristo o ser de Deus-Homem e a sua função de Redentor.
O Verbo fez-se carne e veio à Terra ut omnes
homines salvi fiant, para salvar todos os homens. Com todas as nossas misérias
e limitações pessoais, nós somos outros Cristos, o próprio Cristo, e somos
também chamados a servir todos os homens.
É necessário que ressoe
uma e outra vez aquele mandamento que continuará a ser novo através dos séculos:
Caríssimos - escreve S. João - não vos escrevo um mandamento novo, mas um
mandamento antigo, que recebestes desde o princípio.
Este mandamento antigo é a
palavra divina que ouvistes.
E, no entanto, falo-vos de
um mandamento novo, que é verdadeiro n'Ele mesmo e em vós porque as trevas já
passaram e já resplandece a verdadeira luz.
Quem diz que está na luz e
aborrece o seu irmão, ainda está nas trevas.
Quem ama o seu irmão
permanece na luz e nele não há ocasião de queda.
Nosso Senhor veio trazer a
paz, a boa nova, a vida a todos os homens.
Não só aos ricos, nem só
aos pobres; não só aos sábios, nem só à gente simples; a todos; aos irmãos,
pois somos irmãos, já que somos filhos de um mesmo Pai, Deus.
Não há, portanto, mais do
que uma raça: a raça dos filhos de Deus. Não há mais que uma cor: a cor dos
filhos de Deus.
E não há senão uma língua:
a que nos fala ao coração e à inteligência, sem ruído de palavras, mas
dando-nos a conhecer Deus e fazendo que nos amemos uns aos outros.
107
Contemplação da vida de
Cristo
É esse amor de Cristo que
cada um de nós deve se esforçar por realizar na sua vida.
Mas para ser ipse Christus
é preciso mirar-se Nele. Não basta ter-se uma ideia geral do espírito que Jesus
viveu; é preciso aprender com Ele pormenores e atitudes.
É preciso contemplar a sua
vida, sobretudo para daí tirar força, luz, serenidade, paz.
Quando se ama alguém,
deseja-se conhecer toda a sua vida, o seu carácter, para nos identificarmos com
essa pessoa.
Por isso temos de meditar
na vida de Jesus, desde o Seu nascimento num presépio até à Sua morte e à Sua
Ressurreição.
Nos primeiros anos do meu
labor sacerdotal costumava oferecer exemplares do Evangelho ou livros onde se
narra a vida de Jesus, porque é necessário que a conheçamos bem, que a tenhamos
inteira na mente e no coração, de modo que, em qualquer momento, sem
necessidade de nenhum livro, cerrando os olhos, possamos contemplá-la como um
filme; de forma que, nas mais diversas situações da nossa vida, acudam à
memória as palavras e os actos do Senhor.
Sentir-nos-emos assim
metidos na sua vida.
Na verdade, não se trata
apenas de pensar em Jesus e de imaginar aqueles episódios; temos de meter-nos
em cheio neles, como actores; temos de seguir Cristo tão de perto como Santa
Maria, sua Mãe; como os primeiros Doze; como as santas mulheres; como aquelas
multidões que se apertavam ao Seu redor.
Se fizermos assim, se não
criarmos obstáculos, as palavras de Cristo penetrarão até ao fundo da nossa
alma e transformar-nos-ão. Porque a palavra de Deus é viva, eficaz e mais
penetrante que uma espada de dois gumes; introduz-se até à divisão da alma e do
espírito, até às junturas e medulas; e discerne os pensamentos e intenções do
coração.
Se queremos levar os
outros homens ao Senhor, é necessário abrir o Evangelho e contemplar o amor de
Cristo.
Podíamos fixar as
cenas-cume da Paixão, porque, como Ele mesmo disse, ninguém tem maior amor do
que aquele que dá a vida pelos seus amigos. Mas também podemos considerar o
resto da sua vida, o seu modo habitual de tratar com quem se cruzava com Ele.
Cristo, perfeito Deus e
perfeito Homem, procedeu de um modo humano e divino para fazer chegar aos
homens a Sua doutrina de salvação e para lhes manifestar o amor de Deus.
Deus condescende com o
homem, assume a nossa natureza sem reservas, excepto no pecado.
Dá-me uma grande alegria
considerar que Cristo quis ser plenamente homem, com carne como a nossa.
Emociona-me contemplar a
maravilha de um Deus que ama com coração de homem.
108
Entre tantas cenas narradas
pelos Evangelistas, detenhamo-nos a considerar algumas, começando pelos relatos
do convívio de Jesus com os Doze.
O Apóstolo João, que verte
no seu Evangelho a experiência de uma vida inteira, narra a primeira conversa
com o encanto daquilo que nunca mais se pode esquecer: - Mestre, onde moras?
Disse-lhe Jesus: Vinde e
vede. Foram, pois, e viram onde morava e ficaram com Ele aquele dia.
Diálogo divino e humano,
que transformou a vida de João e de André, de Pedro, de Tiago e de tantos
outros; que preparou os seus corações para escutarem a palavra imperiosa que
Jesus lhes dirigiu junto ao mar da Galileia: Caminhando Jesus junto ao mar da
Galileia, viu dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão, lançando
as redes ao mar, porque eram pescadores.
E disse-lhes: Segui-Me, e
Eu farei de vós pescadores de homens. Deixando as redes, imediatamente O
seguiram.
Nos três anos seguintes
Jesus convive com os seus discípulos, conhece-os, responde às suas perguntas,
resolve as suas dúvidas.
Sim, é o Rabi, o Mestre
que fala com autoridade, o Messias enviado por Deus; mas, ao mesmo tempo, é
acessível, próximo.
Um dia Jesus retira-se
para orar.
Os discípulos estavam
perto, olhando talvez para Ele e tentando adivinhar as suas palavras.
Quando regressa, um deles
roga-Lhe: - Domine, doce nos orare, sicut docuit et Ioannes discipulos suos;
ensina-nos a orar, como João ensinou aos seus discípulos.
E Jesus responde-lhes:
Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o Teu nome...
Também com autoridade de
Deus e com carinho humano recebe o Senhor os Apóstolos, quando, assombrados
pelos frutos da sua primeira missão, Lhe comentavam as primícias do seu
apostolado: Vinde, retiremo-nos a um lugar deserto e repousai um pouco.
Uma cena muito similar se
repete quase no final da vida de Jesus na Terra, pouco antes da Ascensão: Ao
surgir a manhã, apresentou-Se Jesus na praia, mas os discípulos não sabiam que
era Ele.
Disse-lhes então Jesus:
Rapazes, tendes alguma coisa de comer? Aquele que tinha perguntado como homem,
fala depois como Deus: Lançai a rede à direita do barco e encontrareis.
Lançaram-na, pois, e mal a
podiam arrastar., devido à grande quantidade de peixe.
Então o discípulo
predilecto de Jesus disse a Pedro: É o Senhor.
E Deus espera-os na
margem: Logo que saltaram para terra viram ali umas brasas com peixe em cima, e
pão.
Disse-lhes Jesus: Trazei
dos peixes que apanhastes agora. Simão Pedro subiu à barca e puxou a rede para
terra, cheia de cento e cinquenta e três grandes peixe; e, sendo tantos, não se
rompeu a rede. Disse-lhes, Jesus: Vinde comer.
E nenhum dos discípulos se
atrevia a perguntar-Lhe: Quem és Tu?, sabendo que era o Senhor.
Então Jesus aproximou-Se,
tomou o pão e deu-lho, fazendo o mesmo com o peixe.
Esta delicadeza e carinho,
manifesta-os Jesus, não só com um pequeno grupo de discípulos, mas com todos:
com as santas mulheres, com representantes do Sinédrio, com Nicodemos e com
publicamos, como Zaqueu, com doentes e com sãos, com doutores da Lei e com
pagãos, com pessoas, individualmente, e com multidões inteiras.
Narram-nos os Evangelhos
que Jesus não tinha onde reclinar a cabeça, mas contam-nos também que tinha
amigos queridos e de confiança, ansiosos por recebê-Lo em sua casa.
E falam-nos da sua
compaixão pelos enfermos, da sua mágoa pelos que ignoram e erram, da sua
indignação perante a hipocrisia.
Jesus chora pela morte de
Lázaro, ira-se com os mercadores que profanam o Templo, deixa que se enterneça
o seu coração com a dor da viúva de Naim.
(cont)