Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
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19/07/2018
Temas para reflectir e meditar
O interessante, como
consequência da ordem, é verificar que temos tempo para tudo sem necessidade de
adaptações ou pressas.
A pessoa habituada a um
Plano de vida tem, normalmente, uma vida calma sem grandes agitações nem
distúrbios. Perante o imprevisto não perde o raciocínio nem se deixa arrastar
pelas emoções.
Não há tarefas cuja
urgência obriguem a alterar todo o estabelecido, porque, o conceito de urgência
não pode depender do nosso querer, mas sim da avaliação da própria tarefa.
(AMA,
reflexões)
Evangelho e comentário
Evangelho: Mt 11, 28-30
28
«Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, que Eu hei-de
aliviar-vos. 29 Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso
e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito. 30 Pois o
meu jugo é suave e o meu fardo é leve.»
Comentário:
Um jugo suave e uma carga
leve!
É com certeza o que
desejamos.
Por vezes a vida traz-nos
cargas difíceis de suportar sofrimento amargura e não sabemos o que fazer para ultrapassar
esses momentos.
Outras vezes é o jugo dos
nossos defeitos e vícios que nos mantém amarrados, incapazes de dar um passo em
frente.
(O jugo era um colar,
normalmente de ferro que os conquistadores colocavam ao pescoço dos
conquistados não só para marcar a sua propriedade mas, também, para mais
facilmente os poderem amarrar obrigando-os a ir para onde queriam.)
Rezar é a única solução.
Não pedir ao Senhor que
nos poupe até porque Ele nunca consentirá que sejamos provados além das nossas
forças, mas antes oferecer essa provação pedindo que nos ajude a superá-la.
(AMA,
comentário sobre Mt 11, 28-30, 13.12.2017)
Tantos anos a lutar...
Surgiram nuvens negras de falta de vontade, de perda de
entusiasmo. Caíram aguaceiros de tristeza, com a clara sensação de te
encontrares atado. E, como remate, vieram os desânimos, que nascem de uma
realidade mais ou menos objectiva: tantos anos a lutar... e ainda estás tão
atrasado, tão longe! Tudo isso é necessário, e Deus conta com isso. Para
conseguirmos o "gaudium cum pace"
– a paz e a alegria verdadeiras – havemos de acrescentar à certeza da nossa
filiação divina, que nos enche de optimismo, o reconhecimento da nossa própria
fraqueza pessoal. (Sulco,
78)
Mesmo nos momentos em que percebemos mais profundamente a nossa
limitação, podemos e devemos olhar para Deus Pai, Deus Filho, Deus Espírito
Santo, sabendo-nos participantes da vida divina. Nunca existe razão suficiente
para voltarmos atrás: o Senhor está ao nosso lado. Temos que ser fiéis, leais,
encarar as nossas obrigações, encontrando em Jesus o amor e o estímulo para
compreender os erros dos outros e superar os nossos próprios erros. Assim,
todos esses desalentos – os teus, os meus, os de todos os homens – servem
também de suporte ao reino de Cristo.
Reconheçamos as nossas fraquezas, mas confessemos o poder de Deus.
O optimismo, a alegria, a convicção firme de que o Senhor quer servir-se de nós
têm de informar a vida cristã. Se nos sentirmos parte dessa Igreja Santa, se
nos considerarmos sustentados pela rocha firme de Pedro e pela acção do
Espírito Santo, decidir-nos-emos a cumprir o pequeno dever de cada instante:
semear todos os dias um pouco. E a colheita fará transbordar os celeiros. (Cristo que passa, 160)
Pequena agenda do cristão
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Participar na Santa Missa.
Senhor, vendo-me tal como sou, nada, absolutamente, tenho esta percepção da grandeza que me está reservada dentro de momentos: Receber o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade do Rei e Senhor do Universo.
O meu coração palpita de alegria, confiança e amor. Alegria por ser convidado, confiança em que saberei esforçar-me por merecer o convite e amor sem limites pela caridade que me fazes. Aqui me tens, tal como sou e não como gostaria e deveria ser.
Não sou digno, não sou digno, não sou digno! Sei porém, que a uma palavra Tua a minha dignidade de filho e irmão me dará o direito a receber-te tal como Tu mesmo quiseste que fosse. Aqui me tens, Senhor. Convidaste-me e eu vim.
Lembrar-me:
Comunhões espirituais.
Senhor, eu quisera receber-vos com aquela pureza, humildade e devoção com que Vos recebeu Vossa Santíssima Mãe, com o espírito e fervor dos Santos.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?