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Temas para reflectir e meditar


Formação humana e cristã - 6

O interessante, como consequência da ordem, é verificar que temos tempo para tudo sem necessidade de adaptações ou pressas.

A pessoa habituada a um Plano de vida tem, normalmente, uma vida calma sem grandes agitações nem distúrbios. Perante o imprevisto não perde o raciocínio nem se deixa arrastar pelas emoções.

Não há tarefas cuja urgência obriguem a alterar todo o estabelecido, porque, o conceito de urgência não pode depender do nosso querer, mas sim da avaliação da própria tarefa.

(AMA, reflexões)

Evangelho e comentário


Tempo comum


Evangelho: Mt 11, 28-30

28 «Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, que Eu hei-de aliviar-vos. 29 Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito. 30 Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.»

Comentário:

Um jugo suave e uma carga leve!
É com certeza o que desejamos.
Por vezes a vida traz-nos cargas difíceis de suportar sofrimento amargura e não sabemos o que fazer para ultrapassar esses momentos.

Outras vezes é o jugo dos nossos defeitos e vícios que nos mantém amarrados, incapazes de dar um passo em frente.
(O jugo era um colar, normalmente de ferro que os conquistadores colocavam ao pescoço dos conquistados não só para marcar a sua propriedade mas, também, para mais facilmente os poderem amarrar obrigando-os a ir para onde queriam.)
Rezar é a única solução.
Não pedir ao Senhor que nos poupe até porque Ele nunca consentirá que sejamos provados além das nossas forças, mas antes oferecer essa provação pedindo que nos ajude a superá-la.

(AMA, comentário sobre Mt 11, 28-30, 13.12.2017)


Tantos anos a lutar...


Surgiram nuvens negras de falta de vontade, de perda de entusiasmo. Caíram aguaceiros de tristeza, com a clara sensação de te encontrares atado. E, como remate, vieram os desânimos, que nascem de uma realidade mais ou menos objectiva: tantos anos a lutar... e ainda estás tão atrasado, tão longe! Tudo isso é necessário, e Deus conta com isso. Para conseguirmos o "gaudium cum pace" – a paz e a alegria verdadeiras – havemos de acrescentar à certeza da nossa filiação divina, que nos enche de optimismo, o reconhecimento da nossa própria fraqueza pessoal. (Sulco, 78)


Mesmo nos momentos em que percebemos mais profundamente a nossa limitação, podemos e devemos olhar para Deus Pai, Deus Filho, Deus Espírito Santo, sabendo-nos participantes da vida divina. Nunca existe razão suficiente para voltarmos atrás: o Senhor está ao nosso lado. Temos que ser fiéis, leais, encarar as nossas obrigações, encontrando em Jesus o amor e o estímulo para compreender os erros dos outros e superar os nossos próprios erros. Assim, todos esses desalentos – os teus, os meus, os de todos os homens – servem também de suporte ao reino de Cristo.

Reconheçamos as nossas fraquezas, mas confessemos o poder de Deus. O optimismo, a alegria, a convicção firme de que o Senhor quer servir-se de nós têm de informar a vida cristã. Se nos sentirmos parte dessa Igreja Santa, se nos considerarmos sustentados pela rocha firme de Pedro e pela acção do Espírito Santo, decidir-nos-emos a cumprir o pequeno dever de cada instante: semear todos os dias um pouco. E a colheita fará transbordar os celeiros. (Cristo que passa, 160)

Pequena agenda do cristão

Quinta-Feira



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Participar na Santa Missa.


Senhor, vendo-me tal como sou, nada, absolutamente, tenho esta percepção da grandeza que me está reservada dentro de momentos: Receber o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade do Rei e Senhor do Universo.
O meu coração palpita de alegria, confiança e amor. Alegria por ser convidado, confiança em que saberei esforçar-me por merecer o convite e amor sem limites pela caridade que me fazes. Aqui me tens, tal como sou e não como gostaria e deveria ser.
Não sou digno, não sou digno, não sou digno! Sei porém, que a uma palavra Tua a minha dignidade de filho e irmão me dará o direito a receber-te tal como Tu mesmo quiseste que fosse. Aqui me tens, Senhor. Convidaste-me e eu vim.


Lembrar-me:
Comunhões espirituais.


Senhor, eu quisera receber-vos com aquela pureza, humildade e devoção com que Vos recebeu Vossa Santíssima Mãe, com o espírito e fervor dos Santos.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?