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26/06/2018

Evangelho


Tempo comum


Evangelho: Mt 7, 6 12-4

6«Não deis as coisas santas aos cães nem lanceis as vossas pérolas aos porcos, para não acontecer que as pisem aos pés e, acometendo-vos, vos despedacem.»
12 Tudo quanto quiserdes que os homens vos façam fazei-o também a eles, pois nisto consiste a Lei e os Profetas. 13 Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso o caminho que leva à perdição e muitos são os que seguem por eles. 14 Como é estreita a porta e apertado o caminho que conduz à vida e como são poucos aqueles que os encontram!»

Comentário:

O são critério deve estar sempre presente quando se trata de falar de Deus aos outros.

É contraproducente falar Deus e de coisas santas - «as vossas pérolas» - a pessoas que ou não sabem ou não têm qualquer interesse em saber e, nalguns casos – bastantes infelizmente – as perguntas que possa fazer têm como intenção encontrar argumentos de discussão e desafio.

Porque que, de facto quer ouvir para entender e saber deve estar disposto desde logo a assumir as dificuldades, obstáculos e eventuais renúncias que o seguimento de Cristo implica.

Transportar a cruz de cada dia será sempre difícil pela «porta estreita» por isso mesmo muitos preferem usar o caminho largo e fácil onde não são necessários nem esforços ou sacrifícios.

(AMA, comentário sobre Mt 7, 6 12-4, 28.03.2018)

Leitura espiritual



Amar a Igreja

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Esta Igreja Católica é romana.

Eu saboreio esta palavra: romana!

Sinto-me romano, porque romano quer dizer universal, católico; porque me leva a amar carinhosamente o Papa, il dolce Cristo in terra, como gostava de repetir Santa Catarina de Sena, a quem tenho como amiga amadíssima.

Desde este centro católico romano - sublinhou Paulo VI no discurso de encerramento do Concílio Vaticano II - ninguém é, em teoria, inalcançável; todos podem e devem ser alcançados.

Para a Igreja Católica ninguém é estranho, ninguém está excluído, ninguém se considera afastado.

Venero com todas as minhas forças a Roma de Pedro e de Paulo, banhada pelo sangue dos mártires, centro donde tantos saíram para propagar por todo o mundo a palavra salvadora de Cristo.

Ser romano não implica nenhum particularismo, mas ecumenismo autêntico.

Representa o desejo de dilatar o coração, de abri-lo a todos com as ânsias redentoras de Cristo, que a todos procura e a todos acolhe, porque a todos amou primeiro.

Santo Ambrósio escreveu umas breves palavras, que compõem uma espécie de cântico de alegria: onde está Pedro, aí está a Igreja, e onde está a Igreja não reina a morte, mas a vida eterna.

Porque onde estão Pedro e a Igreja está Cristo, e Ele é a salvação, o único caminho.

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A Igreja é Apostólica

Nosso Senhor funda a sua Igreja sobre a debilidade - mas também sobre a fidelidade - de alguns homens, os Apóstolos, aos quais promete a assistência constante do Espírito Santo.

Leiamos outra vez o texto conhecido, que é sempre novo e actual: Foi-me dado todo o poder no céu e na terra.

Ide, pois, ensinai todas as gentes, baptizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, ensinando-as a observar todas as coisas que vos mandei, e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos.

A pregação do Evangelho não surge na Palestina pela iniciativa pessoal de umas tantas pessoas fervorosas.

Que podiam fazer os Apóstolos?

Não valiam absolutamente nada no seu tempo; não eram ricos, nem cultos, nem heróis do ponto de vista humano.

Jesus lança sobre os ombros deste punhado de discípulos uma tarefa imensa, divina.

Não fostes vós que me escolhesses, mas fui eu que vos escolhi a vós, e que vos destinei para que vades e deis fruto, e para que o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo o que pedirdes a meu Pai em meu nome, ele vo-lo conceda.

Através de dois mil anos de história, conserva-se na Igreja a sucessão apostólica.

Os bispos, declara o Concilio de Trento, sucederam no lugar dos Apóstolos e estão colocados, como diz o próprio Apóstolo (Paulo), pelo Espírito Santo para reger a Igreja de Deus [i].

E, entre os Apóstolos, o próprio Cristo tornou Simão objecto duma escolha especial:

Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja. Eu roguei por ti, também acrescenta, para que a tua fé não pereça; e tu, uma vez convertido, confirma os teus irmãos.

Pedro muda-se para Roma e fixa ali a sede do primado, do Vigário de Cristo.

Por isso, é em Roma onde melhor se adverte a sucessão apostólica, e por isso é chamada a Sé apostólica por excelência.

 Proclamou o Concilio Vaticano II, com palavras de um Concilio anterior, o de Florença, que todos os fiéis de Cristo devem crer que a Santa Sé Apostólica e o Romano Pontífice possuem o primado sobre todo o orbe, e que o próprio Romano Pontífice é sucessor do bem-aventurado Pedro, príncipe dos Apóstolos, verdadeiro vigário de Jesus Cristo, cabeça de toda a Igreja e pai e mestre de todos os cristãos.

A ele foi entregue por Nosso Senhor Jesus Cristo, na pessoa do bem-aventurado Pedro, plena potestade de apascentar, reger e governar a Igreja universal.

13
               
A suprema potestade do Romano Pontífice e a sua infalibilidade, quando fala ex cathedra, não são uma invenção humana, pois baseiam-se na explícita vontade fundacional de Cristo.

Que pouco sentido tem enfrentar o governo do Papa com o dos bispos, ou reduzir a validade do Magistério pontifício ao consentimento dos fiéis!

Nada mais alheio à Igreja do que o equilíbrio de poderes; não nos servem esquemas humanos, por mais atractivos ou funcionais que sejam.
Ninguém na Igreja goza por si mesmo de potestade absoluta, enquanto homem; na Igreja não há outro chefe além de Cristo; e Cristo quis constituir um Vigário seu - o Romano Pontífice - para a sua Esposa peregrina nesta terra.

A Igreja é Apostólica por constituição: a que verdadeiramente é e se chama Católica, deve ao mesmo tempo brilhar pela prerrogativa da unidade, santidade e sucessão apostólica.
Assim, a Igreja é Una, com unidade esclarecida e perfeita de toda a terra e de todas as nações, com aquela unidade da qual é princípio, raiz e origem indefectível a suprema autoridade e mais excelente primazia do bem-aventurado Pedro, príncipe dos Apóstolos, e dos seus sucessores na cátedra romana.

E não existe outra Igreja Católica, senão aquela que, edificada sobre o único Pedro, se levanta pela unidade da fé e pela caridade num único corpo conexo e compacto.

Contribuímos para tornar mais evidente essa apostolicidade aos olhos de todos, manifestando com requintada fidelidade a união com o Papa, que é união com Pedro.

O amor ao Romano Pontífice há-de ser em nós uma formosa paixão, porque nele vemos a Cristo.

Se tivermos intimidade com o Senhor na nossa oração, caminharemos com um olhar desanuviado que nos permitirá distinguir, mesmo nos acontecimentos que às vezes não compreendemos ou que nos causam pranto ou dor, a acção do Espírito Santo.


SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ

(cont)




[i] Act. XX, 28

Doutrina – 436


CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA
Compêndio


PRIMEIRA PARTE: A PROFISSÃO DA FÉ
SEGUNDA SECÇÃO: A PROFISSÃO DA FÉ CRISTÃ
CAPÍTULO TERCEIRO


«CREIO NA VIDA ETERNA»

215. Quando terá lugar este juízo final?


O juízo final terá lugar no fim do mundo, do qual só Deus conhece o dia e a hora.

Temas para reflectir e meditar

Critério


Há alguns que querem ser humildes, mas sem serem desprezados, sem padecer necessidades; ser castos, mas sem mortificar o seu corpo; ser pacientes, mas sem que ninguém os ultraje. 

Quando tratam de adquirir virtudes, e ao mesmo tempo rejeitam os sacrifícios que as virtudes trazem consigo, parecem-se com os que fugindo do campo de batalha, quereriam ganhar a guerra vivendo comodamente na cidade.

(S. Gregório MagnoMoralia, 7, 28, 34.) 

Dóceis ao Espírito Santo

É Jesus Nosso Senhor que o quer: é preciso segui-lo de perto. Não há outro caminho. Esta é a obra do Espírito Santo em cada alma – na tua – e tens de ser dócil, para não pôr obstáculos ao teu Deus. (Forja, 860)

Para pôr em prática, ainda que seja de um modo muito genérico, um estilo de vida que nos anime a conviver com o Espírito Santo – e, ao mesmo tempo com o Pai e o Filho – numa verdadeira intimidade com o Paráclito, devemos firmar-nos em três realidades fundamentais: docilidade – digo-o mais uma vez – vida de oração, união com a Cruz.

Em primeiro lugar, docilidade – porque é o Espírito Santo que, com as suas inspirações, vai dando tom sobrenatural aos nossos pensamentos, desejos e obras. É Ele que nos impele a aderir à doutrina de Cristo e a assimilá-la em profundidade; que nos dá luz para tomar consciência da nossa vocação pessoal e força para realizar tudo o que Deus espera de nós. Se formos dóceis ao Espírito Santo, a imagem de Cristo ir-se-á formando, cada vez mais nítida, em nós e assim nos iremos aproximando cada vez mais de Deus Pai. Os que são conduzidos pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.

Se nos deixarmos guiar por esse princípio de vida, presente em nós, que é o Espírito Santo, a nossa vitalidade espiritual irá crescendo e abandonar-nos-emos nas mãos do nosso Pai Deus, com a mesma espontaneidade e confiança com que um menino se lança nos braços do pai. Se não vos tornardes como meninos, não entrareis no Reino dos Céus, disse o Senhor. É este o antigo e sempre actual caminho da infância espiritual, que não é sentimentalismo nem falta de maturidade humana, mas sim maioridade sobrenatural, que nos leva a aprofundar as maravilhas do amor divino, reconhecer a nossa pequenez e a identificar plenamente a nossa vontade com a de Deus. (Cristo que passa, 135)

Tratado das virtudes


Questão 64: Do meio-termo das virtudes.

Art. 2 — Se o meio-termo da virtude moral é o meio-termo da razão ou o da coisa. [1]

O segundo discute-se assim. — Parece que o meio-termo da virtude moral não é o meio-termo da razão, mas o da coisa.

1. — Pois, o bem da virtude moral consiste em ser um meio-termo. Ora, o bem, como se disse [2], existe nas próprias coisas. Logo, o meio-termo da virtude moral é o da própria realidade.

2. Demais. — A razão é uma faculdade apreensiva. Ora, a virtude moral não consiste no meio-termo das apreensões, mas antes, no das obras e das paixões. Logo, o meio-termo da virtude moral não é o racional mas, o real.

3. Demais. — O meio-termo de urna proporção aritmética ou geométrica é o da realidade. Ora, tal é o meio-termo da justiça, corno se disse [3]. Logo, o meio-termo da virtude moral não é o racional, mas o real.

Mas, em contrário, diz o Filósofo, que a virtude moral consiste num meio-termo relativo a nós, conforme a razão o determina [4].


O meio-termo racional pode ser entendido em duplo sentido. — Num primeiro sentido, consiste no próprio acto da razão, este sendo como reduzido a um termo médio. E assim, como a virtude moral não aperfeiçoa o acto da razão, mas o da virtude apetitiva, o meio-termo da virtude moral não é o da razão. — Noutro sentido, pode chamar-se meio-termo da razão, aquilo que ela estabelece numa determinada matéria. E assim, todo meio-termo da virtude moral é meio-termo da razão, porque, como já dissemos [5], a virtude moral consiste num meio-termo por conformidade com a razão recta.

Umas vezes porém sucede que o meio-termo da razão é também o real; e então necessariamente o meio-termo da virtude moral é o mesmo da realidade; e tal é o caso da justiça. Outras vezes contudo o meio-termo da razão não é o da realidade, mas é relativo a nós, e tal é o caso de todas as outras virtudes morais. E isso porque a justiça versa sobre os actos relativos a coisas exteriores, e cuja rectidão deve ser estabelecida absolutamente e em si mesma considerada, como já dissemos [6]. E portanto, o meio-termo racional da justiça coincide com o da causa, a saber enquanto ela dá a cada um o que lhe é devido, nem mais nem menos. Ao passo que as demais virtudes morais versam sobre as paixões internas, cuja rectidão não pode ser estabelecida do mesmo modo, porque as paixões humanas se manifestam de modos diversos. Donde é necessário que a rectidão da razão, no concernente às paixões, seja estabelecida por uma relação connosco, que somos afectados pelas paixões.

E daqui se deduzem as RESPOSTAS ÀS OBJECÇÕES
— Pois, as duas primeiras fundam-se no meio-termo da razão existente no próprio acto desta.
— E a terceira funda-se no meio-termo da justiça.

Revisão da versão portuguesa por AMA



[1] (IIª-IIªe, q. 58. a. 10; III Sent., dist. XXXIII, q. 1, a. 3. qª 2; De Virtut., q. 1, a.13).
[2] VI Metaph. (lect. IV).
[3] V Ethic., lect. V, VII.
[4] Q. 64, a. 1.
[5] II Ethic., lect. VII.
[6] Q. 60, a. 2.

El reto del amor

Hoy el reto del amor es que, si estás pasando por una tormenta, salgas de tu escondite.






VIVE DE CRISTO®Dominicas de Lerma

Pequena agenda do cristão


TeRÇa-Feira


(Coisas muito simples, curtas, objectivas)




Propósito:

Aplicação no trabalho.

Senhor, ajuda-me a fazer o que devo, quando devo, empenhando-me em fazê-lo bem feito para to poder oferecer.

Lembrar-me:
Os que estão sem trabalho.

Senhor, lembra-te de tantos e tantas que procuram trabalho e não o encontram, provê às suas necessidades, dá-lhes esperança e confiança.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?