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12/12/2017

Nunca amarás bastante

Os verdadeiros obstáculos que te separam de Cristo – a soberba, a sensualidade... – superam-se com oração e penitência. E rezar e mortificar-se é também ocupar-se dos outros e esquecer-se de si próprio. Se viveres assim, verás como a maior parte dos contratempos que tens, desaparecem. (Via Sacra, Estação X. n. 4)


Falas e não te escutam. E, se te escutam, não te entendem. És um incompreendido!... De acordo. De qualquer forma para que a tua cruz tenha todo o relevo da Cruz de Cristo, é preciso que trabalhes agora assim, sem te ligarem importância. Outros te entenderão. (Via Sacra, Estação III. n. 4)

Quantos, com a soberba e a imaginação, se metem nuns calvários que não são de Cristo!

A Cruz que deves levar é divina. Não queiras levar nenhuma cruz humana. Se alguma vez caíres nessa armadilha, rectifica imediatamente: bastar-se-á pensar que Ele sofreu infinitamente mais por nosso amor. (Via Sacra, Estação III. n. 5)

Por muito que ames, nunca amarás bastante.

O coração humano tem um coeficiente de dilatação enorme. Quando ama, dilata-se num crescendo de carinho que supera todas as barreiras.


Se amas o Senhor, não haverá criatura que não encontre lugar no teu coração. (Via Sacra, Estação VIII. n. 5)

Temas para meditar

A força do Silêncio, 100


O amor silencioso pode crescer na humildade.
Há uma ligação fundamental entre a humildade e o amor silencioso.
Essa ligação é visível e auspiciosa em Deus.
O Pai em quem cremos é infinitamente humilde, silencioso, despojado de qualquer preocupação de prestígio. (…)
O Amor é sempre humilde, silencioso, contemplativo, ajoelhando-se diante de quem ama.
Jesus ilustra esta realidade quando O vemos, na tarde de Quinta Feira Santa, ajoelhado a lavar os pés aos seus apóstolos.
O lava-pés é uma revelação daquilo que Deus é.
Ele é Amor.
Amor humilde, sacerdotal e sacrificial.
A humildade de Deus é a própria profundidade de Deus.


CARDEAL ROBERT SARAH

Evangelho e comentário

Tempo do Advento


Evangelho: Mt 18, 12-14

12 Que vos parece? Se um homem tiver cem ovelhas e uma delas se tresmalhar, não deixará as noventa e nove no monte, para ir à procura da tresmalhada? 13 E, se chegar a encontrá-la, em verdade vos digo: alegra-se mais com ela do que com as noventa e nove que não se tresmalharam. 14 Assim também é da vontade de vosso Pai que está no Céu que não se perca um só destes pequeninos.»

Comentário:


Na Confissão Sacramental temos garantido esse reencontro quando, em nome de Deus, o sacerdote nos manda em paz com a absolvição das nossas faltas.

Mas, a alegria do Pai é também a alegria do filho porque não há maior tristeza que estar de “relações cortadas”, perdido a esmo pelos caminhos da vida, entregue a si mesmo rejeitada a assistência e o amor do Pai por nossa exclusiva culpa!

(AMA, comentário sobre Mt 18, 12-14. 11.09.2017)







Leitura espiritual

São Josemaria Escrivá

CRISTO QUE PASSA

Oposição a Cristo

Muitos não suportam que Cristo reine.
Opõem-se-lhe de mil maneiras, quer nos planos gerais de governo do mundo e da convivência humana, quer nos costumes, quer na arte ou na ciência.
Até na própria Igreja!
Eu não falo - escreve Santo Agostinho - dos malvados que blasfemam de Cristo.
São raros, efectivamente, os que O blasfemam com a língua, mas são muitos os que O blasfemam com a própria conduta.

Para alguns é molesta a própria expressão Cristo Rei, talvez por uma superficial questão de palavras como se o reinado de Cristo pudesse confundir-se com fórmulas políticas, ou porque a confissão da realeza do Senhor os levaria a admitir uma lei.
E não toleram a lei, mesmo a do amável preceito da caridade, visto que não querem aproximar-se do amor de Deus. São os que só ambicionam servir o seu próprio egoísmo.

O Senhor levou-me a repetir, desde há muito tempo, um grito calado: serviam! servirei.
Que Ele nos aumente essas ânsias de entrega, de fidelidade ao seu chamamento divino - com naturalidade, sem aparato, sem barulho - no meio da rua.
Demos-lhe graças do fundo do coração. Dirijamos-lhe uma oração de súbditos, de filhos! - e a língua e o paladar encher-se-nos-ão de doçura com tal intensidade, que tratar do Reino de Deus nos saberá como a favo de mel, porque se trata dum Reino de liberdade, da liberdade que Ele ganhou para nós.

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Cristo, Senhor do mundo

Gostaria de considerar convosco como esses Cristo, que - terna criança - vimos nascer em Belém, é o Senhor do mundo.
Eis as razões: por Ele foram criados todos os seres nos céus e na Terra; Ele reconciliou com o Pai todas as coisas, restabelecendo a paz entre o Céu e a Terra, por meio do sangue que derramou na Cruz. Hoje Cristo reina, à direita do Pai; aqueles dois anjos de vestes brancas declararam aos discípulos que, atónitos, estavam a contemplar as nuvens, depois da Ascensão do Senhor: Homens da Galileia, porque estais assim a olhar para o Céu? Esse Jesus, que vos foi arrebatado para o Céu, virá da mesma maneira, como agora O vistes partir para o Céu.

Por Ele reinam os reis, com a diferença de que os reis, as autoridades humanas, passam e o reino de Cristo permanecerá por toda a eternidade, o seu reino é um reino eterno e o seu domínio perdurará de geração em geração.

O reino de Cristo não é um modo de dizer, nem uma imagem de retórica. Cristo vive, também como homem, com aquele mesmo corpo que assumiu na Encarnação, que ressuscitou depois da Cruz e subsiste glorificado na Pessoa do Verbo juntamente com a sua alma humana. Cristo, Deus e Homem verdadeiro, vive e reina e é o Senhor do mundo.
Só por Ele se mantém na vida tudo o que vive.

Mas então porque é que não aparece agora em toda a sua glória? Porque o seu reino não é deste mundo, ainda que esteja no mundo. Replicou Jesus a Pilatos: Eu sou Rei! Para isto nasci, e para isso vim ao mundo, para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz.
Aqueles que esperavam do Messias um poderio temporal visível, enganavam-se: porque o Reino de Deus não consiste em comer e beber, mas em paz, justiça e alegria no Espírito Santo.

Verdade e justiça, paz e júbilo no Espírito Santo.
Esse é o reino de Cristo.
A acção divina que salva os homens culminará com o fim da história, quando o Senhor, que Se senta no mais alto do paraíso, vier julgar definitivamente os homens.

Quando Cristo inicia a sua pregação na Terra, não oferece um programa político, mas diz: fazei penitência, porque está perto o reino dos Céus.
Encarrega os seus discípulos de anunciar esta boa nova e ensina a pedir, na oração, a chegada do reino, isto é o reino dos Céus e a sua justiça, uma vida santa, aquilo que temos de procurar em primeiro lugar, a única coisa verdadeiramente necessária.

A salvação pregada por Nosso Senhor Jesus Cristo é um convite dirigido a todos: o reino dos céus é semelhante a um rei, que fez as núpcias de seu filho.
E mandou os seus servos chamar convidados para as núpcias.
Por isso, o Senhor revela que o reino dos Céus está no meio de vós.

Ninguém se encontra excluído da salvação se adere livremente às exigências amorosas de Cristo: nascer de novo fazer-se como menino, na simplicidade de espírito; afastar o coração de tudo aquilo que aparte de Deus.
Jesus quer factos; não só palavras; e um esforço, denodado, porque apenas aqueles que lutam serão merecedores da herança eterna.

A perfeição do reino - o juízo definitivo de salvação ou de condenação - não se dará na Terra.
Agora o reino é como uma semente, como o crescimento do grão de mostarda.
O seu fim será como a rede que apanhava toda a espécie de peixes, donde - depois de trazida para a areia - serão extraídos, para destinos diferentes, os que praticaram a justiça e os que fizeram a iniquidade.
Mas, enquanto aqui vivemos, o reino assemelha-se à levedura que uma mulher tomou e misturou com três medidas de farinha, até que toda a massa ficou fermentada.

Quem compreender o reino que Cristo propõe, reconhece que vale a pena jogar tudo para o conseguir: é a pérola que o mercador adquire à custa de vender tudo o que possui, é o tesoiro encontrado no campo.
O reino dos céus é uma conquista difícil e ninguém tem a certeza de o alcançar, embora o clamor humilde do homem arrependido consiga que se abram as suas portas de par em par.
Um dos ladrões que foram crucificados com Jesus suplica-Lhe: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino.
E Jesus disse-lhe: Em verdade te digo: Hoje estarás comigo no paraíso.

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O reino da alma

Como, és grande, Senhor, Nosso Deus!
Tu és quem dá à nossa vida sentido sobrenatural e eficácia divina.
Tu és a causa de que, por amor de teu filho, com todas as forças do nosso ser, com a alma e com o corpo, possamos repetir: oportet illum regnare!, enquanto ressoa o eco da nossa debilidade, porque sabes que somos criaturas - e que criaturas! - feitas de barro, dos pés à cabeça, sem esquecer o coração. Perante o divino, vibraremos exclusivamente por Ti.

Cristo deve reinar, em primeiro lugar, na nossa alma.
Mas como Lhe responderíamos, se Ele nos perguntasse: como é que tu Me deixas reinar em ti?
Eu responder-lhe-ia que para que Ele reine em mim, preciso da sua graça abundante, pois só assim é que o mais imperceptível pulsar do meu coração, a menor respiração, o olhar menos intenso, a palavra mais corrente, a sensação mais elementar se traduzirão num hossana ao meu Cristo Rei.

Se pretendemos que Cristo reine, temos de ser coerentes, começando por Lhe entregar o nosso coração.
Se não o fizéssemos, falar do reino de Cristo seria vozearia sem substância cristã, manifestação exterior de uma fé inexistente, utilização fraudulenta do nome de Deus para compromissos humanos.

Se a condição para que Jesus reinasse na minha alma, na tua alma, fosse contar previamente em nós com um lugar perfeito, teríamos razão para desesperar.
Mas não temas, filha de Sião; eis que o teu Rei vem montado num jumentinho.
Vedes?
Jesus contenta-se com um pobre animal por trono.
Não sei o que se passa convosco, mas a mim não me humilha reconhecer-me aos olhos do Senhor como um jumento: fui diante de ti como um jumento.
Porém, estarei sempre contigo: tomaste-me pela minha mão direita, tu és quem me leva pela arreata.

Pensai nas características dum jumento, agora que vão ficando tão poucos.
Não falo dum burro velho e teimoso, rancoroso, que se vinga com um coice traiçoeiro, mas dum burriquito jovem, com as orelhas tesas como antenas, austero na comida, duro no trabalho, com o trote decidido e alegre.
Há centenas de animais mais formosos, mais hábeis e mais cruéis. Mas Cristo preferiu este para se apresentar como rei diante do povo que O aclamava, porque Jesus não sabe que fazer da astúcia calculadora, da crueldade dos corações frios, da formosura vistosa, mas vã. Nosso Senhor ama a alegria dum coração moço, o passo simples, a voz sem falsete, os olhos limpos, o ouvido atento à sua palavra de carinho.
E é assim que reina na alma.

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Reinar servindo

Se deixarmos que Cristo reine na nossa alma, não nos tornaremos dominadores; seremos servidores de todos os homens.
Serviço.
Como gosto desta palavra! Servir o meu Rei e, por Ele, todos os que foram redimidos com o seu sangue.
Se os cristãos soubessem servir! Vamos confiar ao Senhor a nossa decisão de aprender a realizar esta tarefa de serviço, porque só servindo é que poderemos conhecer e amar Cristo e dá-Lo a conhecer e conseguir que os outros O amem mais.

Como o mostraremos às almas?
Com o exemplo: que sejamos testemunho seu, com a nossa voluntária servidão a Jesus Cristo em todas as nossas actividades, porque é o Senhor de todas as realidades da nossa vida, porque é a única e a última razão da nossa existência.
 Depois, quando já tivermos prestado esse testemunho do exemplo, seremos capazes de instruir com a palavra, com a doutrina.
Assim procedeu Cristo: coepit facere et docere, primeiro ensinou com obras, e só depois com a sua pregação divina.

Servir os outros, por Cristo, exige que sejamos muito humanos.
Se a nossa vida é desumana, Deus nada edificará nela, porque habitualmente não constrói sobre a desordem, sobre o egoísmo, sobre a prepotência.
Precisamos de compreender todas as pessoas, temos de conviver com todos, temos de desculpar todos, temos de perdoar a todos. Não diremos que o injusto é o justo, que a ofensa a Deus não é ofensa a Deus, que o mau é bom.
Todavia, perante o mal, não responderemos com outro mal, mas com a doutrina clara e com a boa acção; afogando o mal em abundância de bem. Assim Cristo reinará na nossa alma e nas almas dos que nos rodeiam.

Alguns procuram construir a paz no mundo sem porem amor de Deus nos seus corações, sem servirem por amor de Deus as criaturas. Como será possível realizar desse modo uma missão de paz?
A paz de Cristo é a paz do reino de Cristo; e o reino de Nosso Senhor há-de alicerçar-se no desejo de santidade, na disposição humilde para receber a graça, numa esforçada acção de justiça, num divino derramamento de amor.

(cont)


Doutrina – 383

CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA

Compêndio


PRIMEIRA PARTE: A PROFISSÃO DA FÉ
SEGUNDA SECÇÃO: A PROFISSÃO DA FÉ CRISTÃ
CAPÍTULO TERCEIRO

CREIO NA SANTA IGREJA CATÓLICA

A Igreja é una, santa, católica e apostólica



161. Porque é que a Igreja é una?



A Igreja é una porque tem como origem e modelo a unidade na Trindade das Pessoas de um só Deus; porque tem como fundador e cabeça Jesus Cristo, que restabelece a unidade de todos os povos num só corpo; e porque tem como alma o Espírito Santo, que une todos os fiéis na comunhão em Cristo. Ela tem uma só fé, uma só vida sacramental, uma única sucessão apostólica, uma comum esperança e a mesma caridade.

Hoy el reto del amor es descubrir pequeños detalles de amor.

ARREGLOS DE "ÚLTIMA HORA"


Dos viernes al mes tenemos Exposición del Santísimo. Nos organizamos en turnos de vela de media hora cada una para estar disfrutando de Jesús.

Me pidieron que hiciese nuevos los papeles de los horarios de vela. Mi vena artística salió a flote: símbolos eucarísticos de fondo, a diferentes colores... ¡estaba contentísima!

Pero, hace poco, encontré dos monjas de las mayores totalmente enfrascadas mirando el corcho.

-Entonces ¿a mí a qué hora me toca la vela?

-A ver... -y, echando la cuenta con los dedos, la otra exclamó- ¡Sí, las 15 son las 3!

¡Qué desastre! Había puesto las horas en "formato digital"... ¡sin caer en la cuenta de que es mucho más fácil el "formato analógico"!

Ayer mismo puse nuevos papeles, ¡con qué detalles tan sencillos podemos ayudar a los demás! Y, precisamente por ser pequeños, se nos pueden pasar desapercibidos.

Hace poco leí una frase: "Morir por ti fue mi razón para vivir. Firmado: Cristo."

Realmente, la vida de Cristo es "una vida para los demás". Él se entrega totalmente, cuida de ti, de mí, nos manifiesta su amor a lo largo del día en mil pequeños regalos,  ¡Él sí que es un especialista en los detalles! Así pues, ¡Él también es el mejor Maestro para aprender este arte! Estoy segura: fue el Señor quien me regaló descubrir a estas dos hermanas estudiando el horario. Si no, ¡no me habría dado cuenta!

Hoy el reto del amor es descubrir pequeños detalles de amor. En tu oración, pídele a Cristo que te regale ver todos los gestos de cariño que Él va a tener hoy contigo. Y, también, pídele unos ojos como los Suyos, capaces de descubrir las ocasiones que tendrás para mostrar tu cariño a los de tu alrededor: vaciar la papelera (poniendo una bolsa nueva después 😉), poner o quitar la mesa...

Recuerda, santos no son los que hicieron grandes cosas, sino los que hicieron cosas pequeñas... con un gran Amor: el amor que viene de Cristo. ¡Hoy ama con detalles! ¡Feliz día!


VIVE DE CRISTO

Perguntas e respostas

A CONFISSÃO



11. Que fazer depois de se confessar?

Convém dar muitas graças a Deus por nos perdoar uma vez mais.
Sem o sacramento da confissão, a vida seria triste e desesperada.

Pequena agenda do cristão


TeRÇa-Feira


(Coisas muito simples, curtas, objectivas)




Propósito:

Aplicação no trabalho.

Senhor, ajuda-me a fazer o que devo, quando devo, empenhando-me em fazê-lo bem feito para to poder oferecer.

Lembrar-me:
Os que estão sem trabalho.

Senhor, lembra-te de tantos e tantas que procuram trabalho e não o encontram, provê às suas necessidades, dá-lhes esperança e confiança.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?