Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
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29/11/2017
Temas para meditar
Não há nada mais pequeno, mais doce e silencioso do que
Cristo presente na Hóstia consagrada.
Esse pequeno pedaço de pão encarna a humildade e o
silêncio perfeito do Deus, a sua ternura e o seu amor por nós.
Se queremos crescer e encher-nos do amor de Deus,
precisamos de alicerçar a nossa vida em três grandes realidades: a Cruz, a
hóstia consagrada e a Virgem: crux,
hostia et virgo…
São três mistérios que Deus deu ao mundo para estruturar,
fecundar, santificar a nossa vida e conduzir-nos a Jesus.
E são três mistérios a contemplar no silêncio.
CARDEAL
ROBERT SARAH
Reflectindo
Com especial fervor e devoção, falo com o meu Anjo da
Guarda, com uma intimidade respeitosa, de amigo antigo e verdadeiro.
Digo-lhe quanto me vai na alma, os meus desejos de
santidade, a fraqueza da minha vontade, a minha tendência para o protagonismo.
Tudo isto ele sabe e conhece, mas, não intervém sem que
eu lho peça, por isso, aqui me tens a urgir-te:
Faz-me Santo!
(AMA, reflexões, 26.07.2017)
Evangelho e comentário
Evangelho:
Lc 21, 12-19
12
«Mas, antes de tudo, vão deitar-vos as mãos e perseguir-vos, entregando-vos às
sinagogas e metendo-vos nas prisões; hão-de conduzir-vos perante reis e
governadores, por causa do meu nome. 13 Assim, tereis ocasião de dar
testemunho. 14 Gravai, pois, no vosso coração, que não vos deveis preocupar com
a vossa defesa, 15 porque Eu próprio vos darei palavras de sabedoria, a que não
poderão resistir ou contradizer os vossos adversários. 16 Sereis entregues até
pelos pais, irmãos, parentes e amigos. Hão-de causar a morte a alguns de vós 17
e sereis odiados por todos, por causa do meu nome. 18 Mas não se perderá um só
cabelo da vossa cabeça. 19 Pela vossa constância é que sereis salvos.»
Comentário:
Na sequência do Evangelho
que a Liturgia nos propôs ontem, continua o discurso de Jesus que se refere aos
últimos tempos.
O que revela sobre as
dissensões, lutas, perseguições e violências de toda a ordem, sabemos bem, são
uma triste realidade ainda nos dias de hoje um pouco por toda a parte.
Mas, a verdade também, é que
a semente regada com o sangue dos cristãos perseguidos e sacrificados, continua
a frutificar talvez com mais vigor e pujança e nunca têm faltado – nem faltarão
– esses ”heróis da cristandade” sobre os quais se vai construindo a Igreja
Santa que o Nosso Senhor fundou e é a Cabeça.
(AMA, comentário sobre Lc 21, 12-19, 31.07.2017)
Leitura espiritual
CRISTO QUE PASSA
128
O renascimento baptismal
Esta realidade profunda
que o texto da Sagrada Escritura nos dá a conhecer não é uma simples recordação
do passado, de uma espécie de idade de ouro da Igreja, perdida na História.
Por cima das misérias e
dos pecados de cada um de nós, continua a ser a realidade da Igreja de hoje e
da Igreja de todos os tempos.
Eu rogarei ao Pai -
anunciou o Senhor aos seus discípulos - e Ele vos dará outro Consolador, para
que fique convosco eternamente.
Jesus cumpriu as suas
promessas: ressuscitou, subiu aos Céus e, em união com o Eterno Pai, envia-nos
o Espírito Santo para nos santificar e nos dar a vida.
A força e o poder de Deus
iluminam a face da Terra.
O Espírito Santo continua
a assistir à Igreja de Cristo, para que ela seja - sempre e em tudo - sinal
erguido diante das nações, anunciando à Humanidade a benevolência e o amor de
Deus.
Por maiores que sejam as
nossas limitações, nós, homens, podemos olhar com confiança para os Céus e
sentir-nos cheios de alegria: Deus ama-nos e liberta-nos dos nossos pecados.
A presença e a acção do
Espírito Santo na Igreja são o penhor e a antecipação da felicidade eterna,
dessa alegria e dessa paz que Deus nos prepara.
Também nós, tal como
aqueles primeiros que se aproximaram de S. Pedro no dia de Pentecostes, fomos
baptizados.
No baptismo, o Nosso Pai, Deus, tomou posse
das nossas vidas, incorporou-nos na vida de Cristo e enviou-nos o Espírito
Santo.
O Senhor, diz-nos a
Sagrada Escritura, salvou-nos fazendo-nos renascer pelo baptismo, renovando-nos
pelo Espírito Santo, que Ele difundiu sobre nós abundantemente por Jesus
Cristo, nosso Salvador, a fim de que, justificados pela sua graça, sejamos
herdeiros da vida eterna, segundo a esperança.
A experiência da nossa
debilidade e das nossas faltas, a desedificação que pode produzir o espectáculo
doloroso da pequenez ou mesmo mesquinhez de alguns que se chamam cristãos, o
aparente fracasso ou a desorientação de algumas iniciativas apostólicas, tudo
isso - a comprovação da realidade do pecado e das limitações humanas - pode
constituir, no entanto, uma provação para a nossa fé e fazer com que se insinuem
em nós a tentação e a dúvida: onde estão a força e o poder de Deus?
É o momento de reagirmos,
de pormos em prática da maneira mais pura e firme a nossa esperança e,
portanto, de procurarmos ser mais firme na nossa fidelidade.
129
Permiti-me narrar um facto
da minha vida pessoal, ocorrido já há muitos anos.
Certo dia, um amigo de bom
coração, mas que não tinha fé, disse-me, indicando um mapa-mundi:
- Ora veja, de norte a sul
e de leste a oeste.
- Que queres que eu veja?
- O fracasso de Cristo.
Tantos séculos a procurar
meter na vida dos homens a sua doutrina, e veja os resultados.
Num primeiro momento,
enchi-me de tristeza: é uma grande dor, efectivamente, considerar que são
muitos os que ainda não conhecem o Senhor e que, entre aqueles que O conhecem,
são muitos também os que vivem como se O não conhecessem.
Mas essa impressão durou
apenas um instante, para logo dar lugar ao amor e à acção de graças, porque
Jesus quis que cada um dos homens fosse cooperador livre da sua obra redentora.
Cristo não fracassou: a
sua doutrina está continuamente a fecundar o Mundo.
A redenção realizada por
Ele é suficiente e superabundante.
Deus não quer escravos,
mas sim filhos e, portanto, respeita a nossa liberdade.
A salvação continua e nós participamos
dela: é vontade de Cristo que - segundo as palavras fortes de S. Paulo -
cumpramos na nossa carne, na nossa vida, o que falta à sua Paixão, pro Corpore eius, quod est Ecclesia, em
benefício do seu corpo, que é a Igreja.
Vale a pena jogar a vida,
entregar-se por inteiro, para corresponder ao amor e à confiança que Deus
deposita em nós.
Vale a pena, acima de
tudo, que nos decidamos a tomar a sério a nossa fé cristã.
Quando recitamos o Credo,
professamos crer em Deus Pai Todo-Poderoso, em seu Filho Jesus Cristo que
morreu e foi ressuscitado, no Espírito Santo, Senhor que dá a vida.
Confessamos que a Igreja
una, santa, católica e apostólica, é o corpo de Cristo, animado pelo Espírito
Santo.
Alegramo-nos com a
remissão dos nossos pecados e com a esperança da futura ressurreição.
Mas, essas verdades
penetrarão até ao fundo do coração ou ficarão apenas nos lábios?
A mensagem divina de
vitória, alegria e paz do Pentecostes deve ser o fundamento inquebrantável do
modo de pensar, de reagir e de viver de todo o cristão.
130
Força de Deus e fraqueza
humana
Non est abbreviata manus Domini, a mão de Deus não diminuiu; Deus não é
menos poderoso hoje do que em outras épocas, nem é menos verdadeiro o seu amor
pelos homens.
A nossa fé ensina-nos que
a criação inteira, o movimento da Terra e dos astros, as acções rectas das
criaturas e tudo quando há de positivo no decurso da História, tudo, numa
palavra, veio de Deus e a Deus se ordena.
A acção do Espírito Santo
pode passar-nos despercebida, porque Deus não nos dá a conhecer os seus planos
e porque o pecado do Homem turva e obscurece os dons divinos.
Mas a Fé recorda-nos que o
Senhor age constantemente:
Ele é que nos criou e nos
conserva no ser; Ele, com a sua graça, conduz a criação inteira para a
liberdade da glória dos filhos de Deus.
Por isso, a Tradição
cristã resumiu a atitude que devemos adoptar para com o Espírito Santo num só
conceito: docilidade.
Sermos sensíveis àquilo
que o Espírito divino promove à nossa volta e em nós mesmos: aos carismas que
distribui, aos movimentos e instituições que suscita, aos efeitos e decisões
que faz nascer nos nossos corações...
O Espírito Santo realiza
no Mundo as obras de Deus. Como diz o hino litúrgico, é dador das graças, luz
dos corações, hóspede da alma, descanso no trabalho, consolo no pranto.
Sem a sua ajuda nada há no
homem que seja inocente e valioso, pois é Ele que lava o que está sujo, que
cura o que está doente, que aquece o que está frio, que corrige o extraviado,
que conduz os homens ao porto da salvação e do gozo eterno.
Mas esta nossa fé no
Espírito Santo deve ser plena e completa. Não é uma crença vaga na sua presença
no mundo; é uma aceitação agradecida dos sinais e realidades a que quis
vincular a sua força de um modo especial.
Quando vier o Espírito de Verdade - anunciou Jesus - Ele Me glorificará, porque receberá do que é
meu e vo-lo anunciará.
O Espírito Santo é o
Espírito enviado por Cristo, para operar em nós a santificação que Ele nos
mereceu para nós na Terra.
É por isso que não pode
haver fé no Espírito Santo, se não houver fé em Cristo, na doutrina de Cristo,
nos sacramentos de Cristo, na Igreja de Cristo.
Não é coerente com a fé
cristã, não crê verdadeiramente no Espírito Santo, quem não ama a Igreja, quem
não tem confiança nela, quem se compraz apenas em mostrar as deficiências e
limitações dos que a representam, quem a julga por fora e é incapaz de se
sentir seu filho.
E sou levado a considerar
até que ponto será extraordinariamente importante e abundantíssima a acção do
Divino Paráclito enquanto o sacerdote renova o sacrifício do Calvário, quando
celebra a Santa Missa nos nossos altares.
(cont)
Tratado da vida de Cristo 184
Art.
2 — Se o poder judiciário convém a Cristo enquanto homem.
O segundo discute-se assim. — Parece que
o poder judiciário não convém a Cristo enquanto homem.
1. — Pois, diz Agostinho, que o juízo é atribuído ao Filho, enquanto a
lei primeira da verdade. Ora, isto é próprio de Cristo, como Deus. Logo, o
poder judiciário não convém a Cristo, enquanto homem, mas enquanto Deus.
2. Demais. — Ao poder judiciário pertence
premiar os que procedem bem, assim como punir os maus. Ora, o prémio das boas
obras é a beatitude eterna, só dada por Deus. Assim, diz Agostinho, que
pela participação de Deus, e não pela de nenhuma alma santa, é que a alma se
torna feliz. Logo, parece que o poder judiciário não compete a Cristo,
enquanto homem, mas enquanto Deus.
3. Demais. — Ao poder judiciário de
Cristo pertence o poder de julgar as cogitações ocultas dos corações, segundo o
Apóstolo: Não julgueis antes do tempo,
até que venha o Senhor, o qual não só porá às claras o que se acha escondido
nas mais profundas trevas, mas descobrirá ainda o que há de mais secreto nos
corações. Ora, isso só ao poder divino pertence, conforme a Escritura: Depravado é o coração de todos e
impenetrável: quem o conhecerá? Eu sou o Senhor, que esquadrinha o coração e
que sondo os afectos, que dou a cada um segundo o seu caminho. Logo, o
poder judiciário não convém a Cristo, enquanto homem, mas enquanto Deus.
Mas, em contrário: o Evangelho: Deu-lhe o poder de exercitar o juízo porque
é Filho do homem.
Crisóstomo parece ser de
opinião que o poder judiciário não convém a Cristo enquanto homem, mas só
enquanto Deus. E por isso expõe assim o lugar citado de João: Deu-lhe o poder de exercitar o juízo, Nem
vos admireis disso, pois, é o Filho de Deus. Assim, não recebeu o exercício do
juízo por ser homem; mas por ser o Filho do Deus inefável, por isso é juiz.
Como, porém, exceda tudo o que dizia à capacidade humana, por isso o Evangelho
resolve a dificuldade dizendo: Não vos
admireis, ser Filho do homem, pois esse mesmo é também Filho de Deus. E
isso o prova pelo efeito da ressurreição, e acrescenta: Porque veio à hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a
voz de Deus.
Devemos, porém, notar que, embora em
Deus resida a autoridade primeira de julgar, contudo comete aos homens o poder
judiciário relativamente dos que lhes estão sujeitos à jurisdição. Donde o
dizer a Escritura: Julgai o que for justo;
acrescentando depois - Porque é o juízo
de Deus, isto é, pela autoridade dele é que julgais. Ora, como dissemos,
Cristo, mesmo na sua natureza humana, é a cabeça de toda a Igreja, pois debaixo
de seus pés Deus sujeitou todas as coisas. Por isso lhe pertence, mesmo
enquanto homem exercer o poder judiciário. Donde o dizer Agostinho, que o lugar
citado do Evangelho deve ser entendido como significando: Deu-lhe o poder de proferir juízo, por ser o Filho do Homem. Não certamente
pela condição da natureza humana, porque então todos os homens teriam tal poder
como objecta Crisóstomo, mas por lhe
pertencer como graça de chefe que Cristo como homem recebeu.
Deste modo cabe, pois, a Cristo,
enquanto homem, o poder judiciário, por três razões. — Primeiro, pela sua união
e afinidade com os homens. Pois, assim como Deus obra, por causas mediatárias,
como as mais próximas dos efeitos, assim julga os homens por meio de Cristo
homem, para se lhes tornar o juízo mais suave. Donde o dizer o Apóstolo: Não temos um pontífice que não possa
compadecer-se das nossas enfermidades, mas que foi tentado em todas as coisas à
nossa semelhança, exceto o pecado. Cheguemo-nos, pois, confiadamente ao trono
da graça. — Segundo, porque no juízo
final, como ensina Agostinho, haverá
a ressurreição dos corpos dos mortos, que Deus ressuscitará mediante o Filho do
Homem; assim como peio mesmo Cristo ressuscita as almas, enquanto Filho de Deus.
— Terceiro, porque, como ensina Agostinho, era
justo que os que iam ser julgados vissem o juiz. Ora, iam ser julgados os
bons e os maus. Restava, pois, que no juízo a forma de servo se manifestasse
aos bons e aos maus, mas a forma de Deus fosse reservada só para os bons.
DONDE A RESPOSTA À PRIMEIRA OBJECÇÃO. —
O juízo deve ter na verdade a sua regra; mas ao homem conformado com a verdade
pertence julgar enquanto fazendo com ela uma só realidade, quase como a lei e a
justiça animada. Por isso, no mesmo lugar Agostinho aduz o passo do Apóstolo: O espiritual julga de todas as coisas.
Ora, a alma de Cristo, mais que as outras
criaturas, estava unida à verdade e dela cheia, segundo o Evangelho: Vimo-lo cheio de graça e de verdade. E,
assim sendo, à alma de Cristo sobretudo pertence julgar de todas as coisas.
RESPOSTA À SEGUNDA. — Só Deus pode
tornar, pela sua participação; as almas bem-aventuradas. Mas, levar o homem à
bem-aventurança pode-o Cristo enquanto cabeça e autor da salvação deles,
segundo o Apóstolo: Havendo de levar
muitos filhos à glória, convinha consumasse pela paixão o autor da salvação
deles.
RESPOSTA À TERCEIRA. — Conhecer as
cogitações ocultas dos corações e julgar delas essencialmente só Deus o pode;
mas pela refluência da divindade na alma de Cristo, pode também ele conter e
julgar os segredos do coração, como dissemos quando tratamos da ciência de
Cristo. Por isso diz o Apóstolo: No dia
em que Deus há de julgar as coisas ocultas dos homens por Jesus Cristo.
Nota: Revisão da versão portuguesa por ama.
Um Casamento não se mantém pelo Desejo, mas pela Vontade
A sede
de outras mulheres não desaparece, mas aumenta com o tempo.
Contudo, o
respeito, o amor e o medo de arriscar uma relação preciosa mantêm uma pessoa
afastada do adultério.
Muitos homens escondem o seu desejo por outras mulheres
tão profundamente dentro de si que ficam horrorizados quando ainda vêem as suas
cintilações.
Outros olham isso com desprendimento, como para um animal numa
jaula, uma jaula da sua vontade. Mas até que ponto esta jaula é de confiança?
Alexander
Puschkine, in 'Diário Secreto'
Pequena agenda do cristão
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Simplicidade e modéstia.
Senhor, ajuda-me a ser simples, a despir-me da minha “importância”, a ser contido no meu comportamento e nos meus desejos, deixando-me de quimeras e sonhos de grandeza e proeminência.
Lembrar-me:
Do meu Anjo da Guarda.
Senhor, ajuda-me a lembrar-me do meu Anjo da Guarda, que eu não despreze companhia tão excelente. Ele está sempre a meu lado, vela por mim, alegra-se com as minhas alegrias e entristece-se com as minhas faltas.
Anjo da minha Guarda, perdoa-me a falta de correspondência ao teu interesse e protecção, a tua disponibilidade permanente. Perdoa-me ser tão mesquinho na retribuição de tantos favores recebidos.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?
Perguntas e respostas
7.
Como confessar-se bem?
Para confessar-se procura-se
um sacerdote e pede-se a sua ajuda para fazer bem a confissão.
Começa-se
dizendo o tempo aproximado desde a última confissão.
Depois indicam-se os todos
os pecados, tendo em conta que devem dizer-se todos os pecados mortais,
distinguindo-os uns dos outros e expondo o número de vezes aproximado que se
cometeram; por exemplo: faltei cinco domingos à missa, emborrachei-me duas
vezes, etc.
Dos pecados veniais não é necessário precisar o número; basta
dizer, por exemplo, tive preguiça, aborreci-me…