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16/11/2017

Sentir-me filho de Deus enche-me de esperança

Talvez não exista nada mais trágico na vida dos homens do que os enganos padecidos pela corrupção ou pela falsificação da esperança, apresentada com uma perspectiva que não tem como objecto o amor que sacia sem saciar. (Amigos de Deus, 208)

Se transformarmos os projectos temporais em metas absolutas, suprimindo do horizonte a morada eterna e o fim para que fomos criados – amar e louvar o Senhor e possuí-lo depois no Céu – os intentos mais brilhantes transformam-se em traições e inclusive em instrumento para envilecer as criaturas. Recordai a sincera e famosa exclamação de Santo Agostinho, que tinha experimentado tantas amarguras enquanto não conhecia Deus e procurava fora d'Ele a felicidade: fizeste-nos, Senhor, para Ti, e o nosso coração está inquieto enquanto não descansa em Ti!. (…)


A mim, e desejo que a vós suceda o mesmo, a segurança de me sentir – de me saber – filho de Deus enche-me de verdadeira esperança que, por ser virtude sobrenatural, ao ser infundida nas criaturas, se acomoda à nossa natureza e é também virtude muito humana. Sou feliz com a certeza do Céu que alcançaremos, se permanecermos fiéis até ao fim; com a felicidade que nos chegará, quoniam bonus, porque o meu Deus é bom e é infinita a sua misericórdia. Esta convicção incita-me a compreender que só o que está marcado com o selo de Deus revela o sinal indelével da eternidade e tem um valor imperecível. Por isso, a esperança não me separa das coisas desta terra, antes me aproxima dessas realidades de um modo novo, cristão, que procura descobrir em tudo a relação da natureza, caída, com Deus Criador e com Deus Redentor. (Amigos de Deus, 208)

Temas para meditar

A força do Silêncio, 29

Hoje em dia, a palavra fácil e a imagem vulgar são as donas de muitas vidas. Tenho a impressão que o homem moderno não consegue travar o fluxo ininterrupto das palavras sentenciosas, falsamente morais e a necessidade bulímica de ícones adulterados.

O silêncio dos lábios parece ser algo impossível para os homens do Ocidente. (…)
Calar-se reveste-se da aparência de uma fraqueza, de uma ignorância ou de uma falta de vontade.
Modernamente o homem silencioso passa a ser aquele que não sabe defender-se. (…)

Contrariamente, o homem pretensamente forte é um ser de palavras, que esmaga e afoga o outro no fluxo dois seus discursos.



CARDEAL ROBERT SARAH

Evangelho e comentário

Tempo Comum


Evangelho: Lc 17, 20-25

20 Interrogado pelos fariseus sobre quando chegaria o Reino de Deus, Jesus respondeu-lhes: «O Reino de Deus não vem de maneira ostensiva. 21 Ninguém poderá afirmar: ‘Ei-lo aqui’ ou ‘Ei-lo ali’, pois o Reino de Deus está entre vós.» 22 Depois, disse aos discípulos: «Tempo virá em que desejareis ver um dos dias do Filho do Homem e não o vereis. 23 Vão dizer-vos: ‘Ei-lo ali’, ou então: ‘Ei-lo aqui.’ Não queirais ir lá nem os sigais. 24 Porque, como o relâmpago, ao faiscar, brilha de um extremo ao outro do céu, assim será o Filho do Homem no seu dia. 25 Mas, primeiramente, Ele tem de sofrer muito e ser rejeitado por esta geração.

Comentário:


Alguns… visionários com evidentes desvios de personalidade, outros com o fim declarado de arrastar outros numa aventura que eles próprios são os primeiros a beneficiar.

E, o que é de espantar, é que há quem os siga e contribua sem titubear para “a sua causa”, que mais não é, que a própria cupidez.

Vemos, pois, quanta gente digna de dó – como o Senhor terá sentido tantas vezes – que vão atrás de sonhos, quimeras, histórias bem urdidas destinadas a convencer os mais fracos.

Nós, cristãos, temos o dever de rezar – e muito – por esses muitos que seguem esses “lobos vestidos de pele de cordeiro”, para que encontrem alguém que os leve por um rumo certo e fiável.

(AMA, comentário sobre Lc 17,20-25, 27.07.2017)


Hoy el reto del amor es aclarar el lenguaje.

DIFICULTADES EN LA FARMACIA


Tos, mocos... en mi interior saltó la voz de alarma: se me había metido el frío en el cuerpo.


Hay unos sobrecitos de no sé qué medicamento (por fuera son naranjas) que son geniales. Estábamos en la capilla, quedaba poco para el desayuno. Vi que Lety se levantaba con intención de salir. Le hice una seña.


-Oye... -susurré- ¿podrías traerme un sobre naranja?


Su cara se transformó en una enorme interrogación.


-Ve tú -me respondió.


Extrañada por tan poco usual respuesta, salí de la capilla. Al poco, me encontré con Israel y Celia.


-¡Voy a por un sobre naranja!


-¿Para qué? -de nuevo, caras transformadas en interrogación.


"Qué raras se han levantado todas hoy...", pensé.


En el desayuno, después de tomarme el sobrecito de medicina, me encontré a todo el Novi riendo a más no poder.


-¡Era eso! -exclamó Lety aliviada- Pensábamos que querías mandar una carta metida en un sobre naranja... ¡y a ver de dónde lo sacamos! 


Fue muy gracioso... y el Señor me regaló experimentar algo en lo que Lety nos insiste mucho: la importancia de ponerse de acuerdo en el lenguaje.


Es verdad que las palabras son una herramienta maravillosa que el Señor nos ha dado. Con ellas podemos expresar muchas cosas: proyectos, sentimientos... pero, a veces, podemos provocar en el otro reacciones que no pretendíamos. ¡Cuántas veces hemos pronunciado o escuchado eso de "no, yo no quería decir eso..."!


Los malentendidos pueden ser motivo de risas... pero, si no se aclaran, pueden causar estragos. Saber expresarse, saber entender... ¡las palabras pueden llegar a ser una herramienta complicada!


Pero hay Alguien que ha salvado totalmente la pobreza del lenguaje, Alguien que sabe qué quieres decir, uses las palabras que uses: Jesucristo. Él te entiende, comprende todo lo que cruza tu mente, todo lo que ocupa tu corazón... porque lo ha vivido, lo vive contigo.


Hoy el reto del amor es aclarar el lenguaje. Si ves que esta herramienta empieza a funcionar un poco mal, si da lugar a confusiones o reacciones poco usuales, ¡frena! Para con Cristo y pídele que te regale descubrir el punto de vista del otro, entender sus palabras, y... ¡que ponga las adecuadas en tu boca! Hoy busca entender de verdad a quien tienes a tu lado. ¡Feliz día!



VIVE DE CRISTO

Pequena agenda do cristão

Quinta-Feira



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Participar na Santa Missa.


Senhor, vendo-me tal como sou, nada, absolutamente, tenho esta percepção da grandeza que me está reservada dentro de momentos: Receber o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade do Rei e Senhor do Universo.
O meu coração palpita de alegria, confiança e amor. Alegria por ser convidado, confiança em que saberei esforçar-me por merecer o convite e amor sem limites pela caridade que me fazes. Aqui me tens, tal como sou e não como gostaria e deveria ser.
Não sou digno, não sou digno, não sou digno! Sei porém, que a uma palavra Tua a minha dignidade de filho e irmão me dará o direito a receber-te tal como Tu mesmo quiseste que fosse. Aqui me tens, Senhor. Convidaste-me e eu vim.


Lembrar-me:
Comunhões espirituais.


Senhor, eu quisera receber-vos com aquela pureza, humildade e devoção com que Vos recebeu Vossa Santíssima Mãe, com o espírito e fervor dos Santos.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?