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18/10/2017

Quantos comerciantes terão sido santos?

Está a ajudar-te muito, dizes-me, este pensamento: desde os primeiros cristãos, quantos comerciantes terão sido santos? E queres demonstrar que também agora isso é possível... O Senhor não te abandonará nesse empenho. (Sulco, 490)

O único objectivo do Opus Dei sempre foi este: contribuir para que, no meio do mundo, das realidades e afãs seculares, homens e mulheres de todas as raças e de todas as condições sociais procurem amar e servir a Deus e a todos os outros, no seu trabalho ordinário e através dele. (...).


Se alguma comparação se quer fazer, a maneira mais fácil de entender o Opus Dei é pensar na vida dos primeiros cristãos. Eles viviam profundamente a sua vocação cristã; procuravam muito a sério a perfeição a que eram chamados, pelo facto, ao mesmo tempo simples e sublime, do Baptismo. Não se distinguem exteriormente dos outros cidadãos. Os membros do Opus Dei são como toda a gente: realizam um trabalho corrente; vivem no meio do mundo conforme aquilo que são – cidadãos cristãos que querem responder inteiramente às exigências da sua fé. (Temas Actuais do Cristianismo, 10 e 24)

Evangelho e comentário

Tempo Comum

São Lucas - Evangelista

Evangelho: Lc 10, 1-9

1 Depois disto, o Senhor designou outros setenta e dois discípulos e enviou-os dois a dois, à sua frente, a todas as cidades e lugares aonde Ele havia de ir. 2 Disse-lhes: «A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, portanto, ao dono da messe que mande trabalhadores para a sua messe. 3 Ide! Envio-vos como cordeiros para o meio de lobos. 4 Não leveis bolsa, nem alforge, nem sandálias; e não vos detenhais a saudar ninguém pelo caminho. 5 Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: ‘A paz esteja nesta casa!’ 6 E, se lá houver um homem de paz, sobre ele repousará a vossa paz; se não, voltará para vós. 7 Ficai nessa casa, comendo e bebendo do que lá houver, pois o trabalhador merece o seu salário. Não andeis de casa em casa. 8 Em qualquer cidade em que entrardes e vos receberem, comei do que vos for servido, 9 curai os doentes que nela houver e dizei-lhes: ‘O Reino de Deus já está próximo de vós.’

Comentário:

A estes setenta e dois hão-de seguir-se, ao longo dos tempos, muitos milhares que irão a todos os recantos do mundo levar a palavra de Deus.

Ainda neste último Natal - 2016 - numa pequena povoação perdida nos desertos da Mongólia se celebrou a Santa Missa quer na véspera quer no próprio dia.

O celebrante - para uma escassa assistência de umas dezenas de pessoas - foi um sacerdote oriundo Nigéria!

Sim, um missionário que veio de milhares de quilómetros de distância para alimentar com a palavra a celebração a fé desses cristãos.

E ficamos nós, todos os cristãos, algo envergonhados pela resistência que muitas vezes manifestemos quando se trata de fazer apostolado quase pé da nossa porta!


(AMA, comentário sobre Lc 10 1-9, Carvide, 24.01.2017) 







Tratado da vida de Cristo 178

Questão 57: Da Ascensão de Cristo

Art. 6 — Se a ascensão de Cristo é a causa da nossa salvação.

O sexto discute-se assim. — Parece que a ascensão de Cristo não é a causa da nossa salvação.

1. — Pois, Cristo foi à causa da nossa salvação, por a ter merecido. Ora, com a sua ascensão nada nos mereceu; porque ela foi um prémio da sua exaltação, e não se identifica o mérito com o prémio como não é a via idêntica ao seu termo. Logo, parece que a ascensão de Cristo não é a causa da nossa salvação.

2. Demais. — Se a ascensão de Cristo fosse a causa da nossa salvação, sê-lo-ia sobretudo porque a sua ascensão teria sido a causa da nossa. Ora, a nossa ascensão mereceu-a com a sua Paixão, conforme o Apóstolo: Temos confiança de entrar no santuário pelo sangue de Cristo. Logo, parece que a ascensão de Cristo não foi a causa da nossa salvação.

3. Demais. — Cristo conferiu-nos uma salvação sempiterna conforme à Escritura: A minha salvação será para sempre. Ora, Cristo não subiu ao céu a fim de nele permanecer para sempre; pois, diz a Escritura: Assim como o vistes assunto ao céu, assim virá. E também refere que apareceu a muitos santos, em vários lugares, depois da sua ascensão; assim, a Paulo. Logo, parece que a sua ascensão não é a causa da nossa salvação.

Mas, em contrário, o Evangelho: A vós convém-vos que eu vá, isto é que me separe de vós pela ascensão.

A ascensão de Cristo é a causa da nossa salvação, de dois modos: por nosso lado e por parte de Cristo. Por nosso lado, porque a ascensão de Cristo eleva-nos o espírito para ele. Pois, a sua ascensão, como dissemos, anima-nos, primeiro, a fé: depois, a esperança; enfim, a caridade. Em quarto lugar, aumenta-nos a reverência para com ele, por já não o considerarmos homem da terra, mas o Deus do céu, conforme o diz o Apóstolo: Se houve tempo em que conhecemos a Cristo segundo a carne - isto é, como mortal, tendo-o somente na conta de homem, conforme o expõe a Glosa - já agora o não conhecemos deste modo.

Por parte de Cristo, relativamente ao que fez, subindo ao céu em bem da nossa salvação. Assim, primeiro, preparou-nos o caminho para subirmos ao céu, conforme ele próprio o disse: Vou aparelhar-vos o lugar. E noutro passo diz a Escritura: Subiu abrindo o caminho adiante deles. Pois, sendo a nossa cabeça, hão de os membros acompanhá-la para onde for. Daí o seu dito: Onde eu estou estejais vós também. E como sinal disso, levou para o céu as almas dos santos, que livrou do inferno, segundo a Escritura: Subindo Cristo ao alto, fez escrava a escravidão; porque os que foram escravizados pelo diabo conduziu-os consigo ao céu, como para um lugar estranho à natureza humana — felizes captivos, pois ganhou-os para si com a sua vitória. — Segundo, porque assim como o pontífice do Antigo Testamento entrava no santuário para interceder junto de Deus pelo povo, assim também Cristo entrou no céu para interceder por nós, na frase do Apóstolo. Pois a sua própria figura, de natureza humana, com que entrou no céu, é de certo modo uma intercessão por nós; porquanto, o ter Deus exaltado a natureza humana em Cristo leva-o também a ter misericórdia daqueles por quem o Filho de Deus assumiu a natureza humana. - Terceiro para que, constituído quase Deus e Senhor no trono celeste, nos conferisse assim aos homens os seus dons divinos, segundo o Apóstolo: Subiu acima de todos os céus para encher todas as causas - dos seus dons, segundo a Glosa.

DONDE A RESPOSTA À PRIMEIRA OBJECÇÃO. — A ascensão de Cristo é a causa da nossa salvação, não a modo de mérito, mas a modo de eficiência, como dissemos acima a propósito da ressurreição.

RESPOSTA À SEGUNDA. — A Paixão de Cristo é a causa da nossa ascensão ao céu, propriamente falando, por nos livrar do pecado que no-la impedia; e a modo de mérito. Mas a ascensão de Cristo é directamente a causa da nossa ascensão, quase fazendo-a começar no nosso chefe, ao qual hão-de os membros estar unidos.

RESPOSTA À TERCEIRA. — Cristo, uma vez subido ao céu, ganhou para si e para nós e perpétuamente o direito e a dignidade à mansão celeste. E a essa dignidade não derroga o facto de às vezes e excepcionalmente descer em corpo à terra, quer para mostrar-se a todos, como o fará no juízo, quer para se mostrar a alguém especialmente, como a Paulo, segundo o refere a Escritura. E para não crer ninguém que isso se deu, não, estando Cristo presente corporalmente, mas apenas alguma aparência sua, o contrário resulta do que diz o Apóstolo para confirmar a fé na ressurreição: ultimamente foi também visto de mim como de um abortivo. Visão essa que não provaria a verdade da ressurreição, se não fosse o seu verdadeiro corpo o visto por ele.

Nota: Revisão da versão portuguesa por ama.



Pedir o Espírito Santo

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Pedir o Espírito Santo
não é pedir pão,
nem peixe,
nem coisas do dia-a-dia,
para a vida que se quiser.

Pedir o Espírito Santo
é pedir coração,
e alimento divino,
é pedir paz e alegria,
vindas no amor,
para a vida,
em que Deus nos quer.

Pedir o Espírito Santo
é pedir Deus,
é pedir o Pai,
e o Filho,
com Maria ao nosso lado,
é pedir para saber amar,
sendo constantemente,
amado!

Pedir o Espírito Santo
é pedir a vida,
que nasce,
sem  nunca acabar,
é pedir o tudo,
o saber rezar,
é pedir o perdão,
que acalma o coração,
é pedir a aceitação,
que alivia a dor,
é pedir o Amor,
muito Amor,
sempre Amor!


Monte Real, 12 de Outubro de 2017
Joaquim Mexia Alves
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Perguntas e respostas

O CÉU

A. COMO É O CÉU?

5. No céu continuaremos a amar os nossos seres queridos?

Todas as pessoas do céu serão seres queridos, especialmente os que agora são apreciados e os que nos tenham feito algum bem.


Ali, será conhecido esse bem.

Hoy el reto del amor es que ores con alma y cuerpo.

CONDICIONAMIENTO EXTERNO


No conseguía centrarme en la oración. Tampoco me decía nada la Liturgia. Todas las alarmas se me encendieron de golpe.

-Señor, por favor, -le dije en la oración de la mañana- no sé qué me pasa, pero no podemos estar así... sálvame...

Ya por la tarde, Lety nos preguntó que qué tal estábamos. Hablaron Joane e Israel y, cuando llegó mi turno, comencé a decir que me encontraba mal... ¡y rápidamente lo organizaron todo para que pudiese irme pronto a dormir!

Por la noche, mientras me ponía el pijama, no dejaba de dar gracias al Señor: ¡mis hermanas me conocen mejor que yo misma! Y el Señor realmente había venido a rescatarme: después de esta semana tan intensa, ¡lo único que me pasaba es que tenía sueño!

Esta mañana me he despertado... ¡deseando comenzar un día nuevo! Es impresionante: el Señor nos ha creado con alma y cuerpo, pero, tan unidos entre sí, ¡que es imposible separarlos!

Si tu interior rebosa de felicidad, el cuerpo lo expresa con una sonrisa. Si tu alma está triste, llora... Del mismo modo, aunque el alma permanezca intacta, no es igual la oración que se hace en la salud que en la enfermedad...

Dios Padre, al crearnos, vio que "era muy bueno". Cristo en la Resurrección no se olvidó su cuerpo en el sepulcro, y san Pablo asegura que nuestro cuerpo es templo del Espíritu Santo... ¡el Señor nos ama por completo, alma y cuerpo!

Hoy el reto del amor es que ores con alma y cuerpo. Te invito a que hoy te arregles de forma especial: ¡siendo consciente de que eres hijo de Dios! Para ello, antes de empezar la jornada, dedica unos minutos al Señor. ¡Siéntete querido, amado, esperado por Él! Si Cristo te dibuja una sonrisa, ¡todo te quedará estupendo! Y, al sentirte a gusto en tu piel... ¡vive el día en acción de gracias! ¡Feliz día!


VIVE DE CRISTO

Pequena agenda do cristão

Quarta-Feira



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)






Propósito:

Simplicidade e modéstia.


Senhor, ajuda-me a ser simples, a despir-me da minha “importância”, a ser contido no meu comportamento e nos meus desejos, deixando-me de quimeras e sonhos de grandeza e proeminência.


Lembrar-me:
Do meu Anjo da Guarda.


Senhor, ajuda-me a lembrar-me do meu Anjo da Guarda, que eu não despreze companhia tão excelente. Ele está sempre a meu lado, vela por mim, alegra-se com as minhas alegrias e entristece-se com as minhas faltas.

Anjo da minha Guarda, perdoa-me a falta de correspondência ao teu interesse e protecção, a tua disponibilidade permanente. Perdoa-me ser tão mesquinho na retribuição de tantos favores recebidos.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?