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16/08/2017

Faz tudo o que puderes para conheceres a Deus

Em cada dia faz tudo o que puderes para conheceres a Deus, para te dares com Ele, para te enamorares mais em cada instante e não pensares senão no seu Amor e na sua glória. – Cumprirás este plano, filho, se não deixares, por nada!, os teus tempos de oração, a tua presença de Deus (com jaculatórias e comunhões espirituais para te inflamarem), a tua Santa Missa pausada, o teu trabalho bem acabado por Ele. (Forja, 737)

Meus filhos, onde estiverem os homens, vossos irmãos; onde estiverem as vossas aspirações, o vosso trabalho, os vossos amores, é aí que está o sítio do vosso encontro quotidiano com Cristo. É no meio das coisas mais materiais da Terra que devemos santificar-nos, servindo Deus e todos os homens.

Tenho ensinado constantemente com palavras da Sagrada Escritura: o mundo não é mau porque saiu das mãos de Deus, porque é uma criatura Sua, porque Iavé olhou para ele e viu que era bom (Cfr. Gen. 1, 7 e ss.). Nós, os homens, é que o tornamos mau e feio, com os nossos pecados e as nossas infidelidades. Não duvideis, meus filhos: qualquer forma de evasão das honestas realidades diárias é, para vós, homens e mulheres do mundo, coisa oposta à vontade de Deus.


Pelo contrário, deveis compreender agora – com uma nova clareza – que Deus vos chama a servi-Lo em e a partir das ocupações civis, materiais, seculares da vida humana: Deus espera-nos todos os dias no laboratório, no bloco operatório, no quartel, na cátedra universitária, na fábrica, na oficina, no campo, no lar e em todo o imenso panorama do trabalho. Ficai a saber: escondido nas situações mais comuns há um quê de santo, de divino, que toca a cada um de vós descobrir. (Temas Actuais do Cristianismo, nn. 113–114)

Evangelho e comentário

Tempo Comum


Evangelho: Mt 18, 15-20

15 «Se o teu irmão pecar, vai ter com ele e repreende-o a sós. Se te der ouvidos, terás ganho o teu irmão. 16 Se não te der ouvidos, toma contigo mais uma ou duas pessoas, para que toda a questão fique resolvida pela palavra de duas ou três testemunhas. 17 Se ele se recusar a ouvi-las, comunica-o à Igreja; e, se ele se recusar a atender à própria Igreja, seja para ti como um pagão ou um cobrador de impostos. 18 Em verdade vos digo: Tudo o que ligardes na Terra será ligado no Céu, e tudo o que desligardes na Terra será desligado no Céu.» 19 «Digo-vos ainda: Se dois de entre vós se unirem, na Terra, para pedir qualquer coisa, hão-de obtê-la de meu Pai que está no Céu. 20 Pois, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, Eu estou no meio deles.»

Comentário:

Noutra ocasião Jesus dirá que se deve “rezar no segredo”.

Estão as duas recomendações em contradição?

Evidentemente, não. Porque se neste caso Cristo garante: «aí estou Eu no meio deles», no outro afirma que: «teu Pai, que vê o que se passa em segredo, te dará a recompensa» (Mt 6, 6)

Ambas as formas de rezar têm o seu tempo circunstancial. A oração em comum é necessária porque todos os cristãos pertencem a uma mesma família, têm um Pai comum, logo, resulta evidente a vantagem de em assembleia comunitária se pedirem coisas que interessam a todos.

A oração privada é um colóquio da pessoa com Deus, directamente.

Diria, uma conversa privada sobre assuntos pessoais, que nos dizem directamente respeito e que, Deus Nosso Senhor, escuta sempre com agrado.


(AMA, Comentário sobre Mt 18, 15-20, 2010.08.11)

Pequena agenda do cristão

Quarta-Feira



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)






Propósito:

Simplicidade e modéstia.


Senhor, ajuda-me a ser simples, a despir-me da minha “importância”, a ser contido no meu comportamento e nos meus desejos, deixando-me de quimeras e sonhos de grandeza e proeminência.


Lembrar-me:
Do meu Anjo da Guarda.


Senhor, ajuda-me a lembrar-me do meu Anjo da Guarda, que eu não despreze companhia tão excelente. Ele está sempre a meu lado, vela por mim, alegra-se com as minhas alegrias e entristece-se com as minhas faltas.

Anjo da minha Guarda, perdoa-me a falta de correspondência ao teu interesse e protecção, a tua disponibilidade permanente. Perdoa-me ser tão mesquinho na retribuição de tantos favores recebidos.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?









Fátima: Centenário - Vida de Maria - 58



Centenário das aparições da Santíssima 

Virgem em Fátima


Fuga para o Egipto


A voz dos Padres

«Que temes, Herodes, ao ouvir que nasceu um Rei? Ele não veio expulsar-te a ti, mas para vencer o Maligno. Mas tu não entendes estas coisas e por isso perturbaste e enfureces-te, e, para que não escape o que procuras, mostras-te cruel, dando a morte a tantas crianças. Nem a dor das mães que gemem, nem o lamento dos pais pela morte dos seus filhos, nem o choro e os gemidos das crianças te fazem desistir do teu propósito. Matas o corpo das crianças, porque o temor te matou em ti o coração (...).

As crianças sem o saber, morrem por Cristo; os pais fazem luto pelos mártires. Cristo fez Suas dignas testemunhas os que ainda não podiam falar. É esta a maneira com reina Aquele que veio para reinar. É assim que o Libertador concede liberdade e o Salvador dá a salvação... Oh! grande dom da graça! De quem são os merecimentos para que triunfem assim as crianças? Ainda não falam, e já confessam Cristo. Ainda não podem entabular batalha, valendo-se dos seus próprios membros, e já conseguem a palma da vitória».


São Quodvultdeus (século V), Sermão 2, sobre o Símbolo.