Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
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07/08/2017
A messe é grande e poucos os operários
A messe é grande e poucos os operários.
– "Rogate ergo!". – Rogai,
pois, ao Senhor da messe que envie operários para o seu campo. A oração é o
meio mais eficaz do proselitismo. (Caminho, 800)
Ainda ressoa no mundo aquele clamor
divino: "Vim trazer fogo à Terra, e que quero senão que se ateie?". –
E bem vês: quase tudo está apagado...
Não te animas a propagar o incêndio? (Caminho,
801)
Querias atrair ao teu apostolado aquele
homem sábio, aquele poderoso, e aquele cheio de prudência e virtudes.
Pede por eles, oferece sacrifícios e
prepara-os com o teu exemplo e com a tua palavra. – Não: vêm? – Não percas a
paz; é que não são precisos.
Julgas que não havia contemporâneos de
Pedro sábios e poderosos, e prudentes, e virtuosos, fora do apostolado dos
primeiros doze? (Caminho, 802)
Corta o coração aquele clamor – sempre
actual! – do Filho de Deus, que se lamenta porque a messe é grande e os
operários são poucos.
- Esse grito saiu da boca de Cristo,
para que também tu o ouvisses: como lhe respondeste até agora? Rezas, pelo
menos diariamente, por essa intenção? (Forja, 906)
Para seguir o Senhor, é preciso dar-se
de uma vez, sem reservas e com fortaleza: queimar as naves com decisão, para
que não haja possibilidades de retroceder. (Forja, 907)
Evangelho e comentário
Evangelho:
Mt 14, 13-21
Naquele
tempo, quando Jesus ouviu dizer que João Baptista tinha sido morto, retirou-Se
num barco para um local deserto e afastado. Mas logo que as multidões o
souberam, deixando as suas cidades, seguiram-n’O por terra. Ao desembarcar,
Jesus viu uma grande multidão e, cheio de compaixão, curou os seus doentes. Ao
cair da tarde, os discípulos aproximaram-se de Jesus e disseram-Lhe: «Este
local é deserto e a hora avançada. Manda embora toda esta gente, para que vá às
aldeias comprar alimento». Mas Jesus respondeu-lhes: «Não precisam de se ir
embora; dai-lhes vós de comer». Disseram-Lhe eles: «Não temos aqui senão cinco
pães e dois peixes». Disse Jesus: «Trazei-mos cá». Ordenou então à multidão que
se sentasse na relva. Tomou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos ao
Céu e recitou a bênção. Depois partiu os pães e deu-os aos discípulos e os
discípulos deram-nos à multidão. Todos comeram e ficaram saciados. E, dos
pedaços que sobraram, encheram doze cestos. Ora, os que comeram eram cerca de
cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.
Comentário:
Desta vez é São Mateus quem nos relata este portentoso milagre deJesus.
Não
poderia deixar de o fazer já que – embora não haja milagres menores e outros
maiores – as consequências e o ambiente têm uma importância enorme.
Uma
multidão de gente saciada com uns poucos de pães e de peixes!
Os
doze cestos que sobraram depois de todos terem comido!
Mas,
talvez, o mais relevante foi a surpreendente “ordem” de Cristo:
«dai-lhes vós de comer»
Esta
“ordem” é-nos dada também a nós, cristãos sem distinção de categorias ou
importância; como se dissesse:
‘Tu,
não deixes ninguém afastar-se porque tem fome e sede, dá-lhes o que precisam
realmente: o alimento para o corpo e para a alma. Dá o que tens, não importa se
muito ou pouco, porque, se o fizeres em Meu Nome, Eu providenciarei o que te
possa faltar’.
(AMA, comentário sobre Mt 14, 13-21, 05.05.2017)
Hoy el reto del amor es hacer un reto con aquello que tienes entre manos.
Últimamente estamos saliendo
muchos ratos a la huerta. Salimos a cuidarla, a cultivarla y... ¡a disfrutarla!
Todas hemos comentado que cómo
entendemos que el Señor utilizara en sus parábolas la semilla de mostaza, las
higueras, las ovejas... De hecho, surgen un montón de retos tras un día de
huerta, porque sale tan espontáneo ver al Señor detrás de cada cosa...
Muchas veces se ha explicado
que las parábolas eran como cuentecillos que contaba Jesús para explicar el
mensaje de manera fácil y sencilla a sus seguidores. Y, sin embargo, hace no
mucho escuché a un gran predicador rebatir esta teoría, explicando que, en
realidad, Jesús, en las parábolas, nos quería mostrar cómo es el Amor de Dios y
cómo detrás de cada cosa que hacemos podemos encontrar su Presencia y su Amor.
Jesús hablaba de lo que conocía, de lo que había trabajado, observado y en lo
que había visto la huella de su Padre.
Y es cierto: detrás de todo lo
que hacemos, de cada tarea, de cada persona, hay un mensaje del Señor para
nosotros, un mensaje de Amor, y la tarea de la vida es aprender a descubrirle a
Él y su Palabra detrás de cada momento de nuestro día.
Hoy el reto del amor es hacer
un reto con aquello que tienes entre manos. Hoy tu reto está en pedirle unos
ojos nuevos al Señor para que te regale descubrirle vivo y real junto a ti en
las tareas de la casa, en el trabajo... Ponlo por escrito y compártelo con
algún amigo. Deja que el Señor te sorprenda mostrándote su Amor donde jamás
pensaste encontrártelo.
VIVE DE CRISTO
Fátima: Centenário - Vida de Maria - 49
A
voz do Magistério
«A primeira pessoa que se
une a Cristo no caminho da obediência, da fé provada e do sofrimento partilhado
é a sua mãe, Maria. O texto evangélico mostra-no-la no gesto de oferecer o
Filho: uma oferenda incondicional que a envolve em primeira pessoa: Maria é a
Mãe d’Aquele que é «glória do seu povo, Israel» e «luz que ilumina as nações» [i]. E
ela mesma, na sua alma imaculada, deverá ser trespassada pela espada do
sofrimento, mostrando assim que o seu papel na história da salvação não termina
no mistério da Encarnação, mas se completa na amorosa e dolorosa participação
na morte e na ressurreição do seu Filho. Levando o Filho a Jerusalém, a Virgem
Mãe oferece-o a Deus como verdadeiro Cordeiro que tira os pecados do mundo:
apresenta-o a Simeão e a Ana como anúncio de redenção; apresenta-o a todos como
luz para um caminho seguro pela via da verdade e do amor.
As palavras que neste
encontro vêm aos lábios do idoso Simeão – Os meus olhos viram a tua salvação [ii] –
encontraram eco no coração da profetiza Ana. Estas pessoas justas e piedosas,
envolvidas pela luz de Cristo, podem contemplar no Menino Jesus «a consolação
de Israel» [iii]. A
sua expectativa transforma-se assim em luz que ilumina a história. Simeão é
portador de uma antiga esperança e o Espírito do Senhor fala ao seu coração:
por isso pode contemplar aquele que muitos profetas e reis tinham desejado ver,
Cristo, luz que ilumina as nações. Reconhece naquele Menino o Salvador, mas
intui no espírito que em seu redor se jogará o destino da humanidade, e que
deverá sofrer muito por parte de quantos o rejeitarão; proclama a sua
identidade e a missão de Messias com as palavras que formam um dos hinos da
Igreja nascente, do qual irradia toda a exultação comunitária e escatológica da
expectativa salvífica realizada. O entusiasmo é tão grande que viver e morrer
são a mesma coisa, e a «luz» e a «glória» tornam-se uma revelação universal».
Bento
XVI (séc. XXI), Homilia na festa da Apresentação do Senhor, 2-II-2006.