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02/08/2017

Ser Paróquia - Ser Paroquiano

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Ontem, em certo momento da Eucaristia Dominical, vieram ao meu coração estas palavras: ser paróquia, ser paroquiano. Deixei-as na memória para reflexão futura, o que agora faço.

Obviamente que para se ser paróquia, (entenda-se como ser Igreja), tem que se ser paroquiano, mas nem todos os paroquianos são, seguramente, paróquia.

Poderá parecer estranha a afirmação, mas realmente pode-se ser paroquiano por se pertencer a uma paróquia, mas também se pode e deve ser paroquiano, por ser paróquia.

Com efeito, aquele que se serve da paróquia para “ir” à Missa, para as celebrações normais da vida, baptismo, matrimónio, funeral, etc., mas nada mais faz pela/na paróquia, é apenas um pertencente à paróquia, mas não é paróquia, ou seja, não é Igreja, não é paróquia, enquanto porção da Igreja.
Tal como aquele que apenas critica, aponta defeitos, que usufrui dos serviços da paróquia, mas nada faz para ajudar a melhorar, para ajudar a construir a paróquia, seja de que modo for, ajudando como o seu tempo, ou até mesmo, com o seu muito ou pouco ter material.

Todos conhecemos as mais diversas desculpas do tipo, “não tenho tempo”, “não tenho conhecimentos”, “ninguém me pediu nada”, até mesmo, “não gosto do prior”, que servem apenas para não se ser paróquia, chegando mesmo a, “eu cá tenho a minha fé e eu é que sei o que Deus me pede”.

Estarei a ser duro, exigente, a “meter-me onde não sou chamado”, mas a verdade é que a paróquia tem sentido quando está aos serviço dos paroquianos, não apenas como uma instituição dispensadora de serviços religiosos, mas sobretudo como Igreja, (assembleia convocada por Deus), e como tal, onde todos devem ser parte activa, construtora, testemunhante.

Ser paroquiano, ser paróquia, é dar de si a todos os outros, em tempo, (e Deus arranja-nos sempre tempo se O quisermos servir), em talento, (seja o talento qual for, desde varrer a igreja, até ensinar e ajudar à formação dos outros), materialmente, (com o pouco ou muito, que com o nosso trabalho e a ajuda de Deus, possuímos).

Ser paroquiano, ser paróquia, é estar disponível para integrar os conselhos, os serviços da paróquia, porque ao fazê-lo, estamos a servir a Deus, servindo os outros, ou seja, estamos ser Igreja, estamos a ser paróquia.

Claro que é muito mais fácil pertencer à paróquia, do que ser paróquia, mas se realmente queremos fazer a vontade de Deus, temos muito mais que ser, do que pertencer, sobretudo em Igreja, e como tal, em paróquia.


Marinha Grande, 24 de Julho de 2017
Joaquim Mexia Alves
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A única medida é amar sem medida

Cumpres um plano de vida exigente: madrugas, fazes oração, frequentas os Sacramentos, trabalhas ou estudas muito, és sóbrio, mortificas-te..., mas notas que te falta alguma coisa! Leva ao teu diálogo com Deus esta consideração: como a santidade (a luta por atingi-la) é a plenitude da caridade, tens de rever o teu amor a Deus e, por Ele, aos outros. Talvez descubras então, escondidos na tua alma, grandes defeitos contra os quais nem sequer lutavas: não és bom filho, bom irmão, bom companheiro, bom amigo, bom colega; e, como amas desordenadamente "a tua santidade", és invejoso. "Sacrificas-te" em muitos pormenores "pessoais"; e por isso estás apegado ao teu eu, à tua pessoa e, no fundo, não vives para Deus nem para os outros; só para ti. (Sulco, 739)

A todos os que estamos dispostos a abrir-lhe os ouvidos da alma, Jesus Cristo ensina no Sermão da Montanha o mandato divino da caridade. E, ao terminar, como resumo, explica: amai os vossos inimigos, fazei bem e emprestai sem esperardes nada em troca, e será grande a vossa recompensa e sereis filhos do Altíssimo, porque Ele é bom, mesmo com os ingratos e os maus. Sede, pois, misericordiosos como também o vosso Pai é misericordioso.


A misericórdia não se limita a uma simples atitude de compaixão; a misericórdia identifica-se com a superabundância da caridade que, ao mesmo tempo, traz consigo a superabundância da justiça. Misericórdia significa manter o coração em carne viva, humana e divinamente repassado por um amor rijo, sacrificado e generoso. Assim glosa S. Paulo a caridade no seu canto a esta virtude: A caridade é paciente, é benéfica; a caridade não é invejosa, não actua precipitadamente; não se ensoberbece, não é ambiciosa, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não pensa mal dos outros, não folga com a injustiça, mas compraz-se na verdade; tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo sofre. (Amigos de Deus, 232)

Evangelho e comentário

Tempo Comum


Evangelho: Mt 13, 44-46

44 «O Reino do Céu é semelhante a um tesouro escondido num campo, que um homem encontra. Volta a escondê-lo e, cheio de alegria, vai, vende tudo o que possui e compra o campo. 45 O Reino do Céu é também semelhante a um negociante que busca boas pérolas. 46 Tendo encontrado uma pérola de grande valor, vende tudo quanto possui e compra a pérola.»

Comentário:

O Reino do Céu tem um valor que não é comparável com nenhum tesouro por mais valioso que possa ser.

Por isso mesmo, o cristão o procura com afã, sem descanso e, sendo necessário, desprende-se de tudo para o conseguir.

Aliás, não lhe convém proceder de outra forma já que, o Reino de Deus preenche todas as suas necessidades e anseios.

(AMA, comentário sobre Mt 13, 44-46, 04.05.2017)








¿Cómo debe ser el cristiano según el Papa? Humilde, pobre, astuto, prudente, manso y hasta mártir...

Última catequesis del Papa antes de las vacaciones de verano

El Papa Francisco pronunció este miércoles su última catequesis en la Audiencia de los Miércoles antes de las vacaciones de verano y quiso hablar de las virtudes de humildad y pobreza que deben caracterizar a los cristianos.

De este modo, el Santo Padre indicó que “un cristiano que no sea humilde y pobre, despegado de las riquezas y del poder y sobre todo despegado de sí, no se asemeja a Jesús”.

Tal y como recoge Aciprensa, Francisco explicó que “los cristianos aman, pero no siempre son amados” por lo que recordó “desde el principio Jesús nos pone delante esta realidad. En una medida más o menos fuerte la confesión de la fe viene dada en un clima de hostilidad”.

La importancia de la "esperanza cristiana"
Y por ello, el Papa habló sobre que “la esperanza cristiana es la fuerza de los mártires”.

 “Los cristianos son hombres y mujeres ‘contracorriente’. Es normal: porque el mundo está marcado por el pecado, que se manifiesta en varias formas de egoísmo y de injusticia. Quien sigue a Cristo camina en dirección contraria, no por un espíritu polémico, sino por fidelidad a la lógica del Reino de Dios, que es una lógica de esperanza, y se traduce en el estilo de vida basado en las indicaciones de Jesús”, agregó.

En este sentido, el Pontífice explicó “el cristiano recorre su camino en este mundo con lo esencial del camino, pero con el corazón lleno de amor. La verdadera derrota para él o para ella es caer en la tentación de la venganza y de la violencia, respondiendo al mal con el mal”.

Prudente pero también astuto
“El cristiano –añadió Francisco- sobre todo deberá ser prudente, a veces también astuto: estas son virtudes aceptadas de la lógica evangélica. Pero la violencia nunca. Para vencer al mal, no se pueden compartir los métodos del mal. La única fuerza del cristiano es el Evangelio”, afirmó.

Por otro lado, destacó que “en los tiempos de dificultad se debe creer que Jesús está delante nuestro, y no deja de acompañar a sus discípulos”. “La persecución no es una contradicción al Evangelio, sino que forma parte: si han perseguido a nuestro Maestro, ¿cómo podemos esperar que se nos ahorre la lucha?”.

Y en medio “de las tribulaciones, el cristiano no debe perder la esperanza, pensando haber sido abandonado”, añadió. “En medio de nosotros hay uno que es más fuerte que el mal, más fuerte que las mafias, que las tramas oscuras, más fuerte que quien se lucra de los que están desesperados, de quien aplasta a los otros con prepotencia”.

"No arrogantes sino mansos"
En definitiva, el Papa en su catequesis señaló que los cristianos “deben hacerse encontrar siempre en el otro lado del mundo, el elegido por Dios: no perseguidores, sino perseguidos; no arrogantes, sino mansos; no vendedores de humo, sino sometidos a la verdad; no impostores, sino honestos”.

Y “esta fidelidad al estilo de Jesús –estilo de esperanza– hasta la muerte, vendrá llamada por los primeros cristianos con un nombre precioso: ‘martirio’, que significa ‘testimonio’”.

El Papa reconoció que se podía haber llamado de otra manera como “heroísmo, abnegación, sacrificio de sí” pero “los cristianos de los inicios lo han llamado con un nombre que perfuma el discipulado”.

El Papa y los mártires
“Los mártires no viven para sí, no combaten para afirmar las propias ideas, y aceptan tener que morir solo por fidelidad al Evangelio”. Y agregaba que “el martirio no es el ideal supremo de la vida cristiana, porque más allá de él está la caridad, es decir, el amor hacia Dios y hacia el prójimo”.

El Papa también dijo que “repugna a los cristianos la idea de que los terroristas suicidas sean llamados ‘mártires’” porque “no hay nada en su fin que pueda parecerse a la actitud de hijos de Dios”.

“A veces, leyendo las historias de tantos mártires de ayer y de hoy, permanecemos sorprendidos frente a la fortaleza con la que han afrontado la prueba. Esta fortaleza es signo de la gran esperanza que los animaba: la esperanza cierta de que nada y ninguno los podía separar del amor de Dios que nos ha sido donado en Jesucristo”.

El Papa pidió al terminar que “Dios nos done siempre la fuerza de ser sus testimonios. Nos done el vivir la esperanza cristiana sobre todo en el martirio escondido de hacer el bien y con amor nuestros deberes de cada día”.


REL

Pequena agenda do cristão

Quarta-Feira



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)






Propósito:

Simplicidade e modéstia.


Senhor, ajuda-me a ser simples, a despir-me da minha “importância”, a ser contido no meu comportamento e nos meus desejos, deixando-me de quimeras e sonhos de grandeza e proeminência.


Lembrar-me:
Do meu Anjo da Guarda.


Senhor, ajuda-me a lembrar-me do meu Anjo da Guarda, que eu não despreze companhia tão excelente. Ele está sempre a meu lado, vela por mim, alegra-se com as minhas alegrias e entristece-se com as minhas faltas.

Anjo da minha Guarda, perdoa-me a falta de correspondência ao teu interesse e protecção, a tua disponibilidade permanente. Perdoa-me ser tão mesquinho na retribuição de tantos favores recebidos.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?








Fátima: Centenário - Vida de Maria - 44



Centenário das aparições da Santíssima 

Virgem em Fátima


A adoração dos magos



A VOZ DOS PADRES


«Talvez alguém se maravilhe e se pergunte: Como é que os Magos puderam reconhecer o nascimento do Salvador apenas pelo sinal de uma estrela? Em primeiro lugar, há que dizer que se trata de um dom que lhes concedeu o Senhor. Em segundo lugar, lê-se nos livros de Moisés que já Balaão foi uma espécie de profeta dos pagãos. Com efeito, ele profetizou — na medida em que era capaz de o fazer — a vinda de Cristo e a Sua encarnação por intermédio de uma virgem. Profetizou (...) nestes termos: uma estrela avança de Jacob, um ceptro levanta-se de Israel[i]. Por esta razão parece que os Magos procedem da descendência de Balaão (...). Ao ver o sinal da nova estrela, os Magos acreditaram imediatamente, pois compreenderam que tinham sido chamados a dar cumprimento à profecia do seu antepassado (...). O profeta Balaão viu em espírito aquela estrela que estes puderam ver com os seus olhos e deste modo chegaram à fé. Aquele profetizou a vinda de Cristo; estes, quando veio, olharam-no com os olhos da fé».

São Cromácio de Aquileia (séc. IV). Comentário ao Evangelho de São Mateus, IV, 1.




[i] Nm 24, 17