Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
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04/07/2017
Senhor, socorre-me.
Sinais inequívocos da verdadeira Cruz de Cristo: a serenidade, um
profundo sentimento de paz, um amor disposto a qualquer sacrifício, uma
eficácia grande, que dimana do próprio Lado de Jesus, e sempre – de modo
evidente – a alegria: uma alegria que procede de saber que, quem se entrega de
verdade, está junto da Cruz e, por conseguinte, junto de Nosso Senhor. (Forja, 772)
Aconselharei a quem quiser aprender com a experiência de um pobre
sacerdote que não pretende falar senão de Deus, que, quando a carne tentar
recobrar os seus foros perdidos, ou a soberba – que é pior – se revoltar e se
encabritar, correr a abrigar-se nessas divinas fendas abertas no Corpo de
Cristo pelos cravos que O seguraram à Cruz e pela lança que atravessou o Seu
peito. Vamos como nos comover mais; derramemos nas Chagas de Nosso Senhor todo
esse amor humano... e esse amor divino. Que isto é desejar a união, sentir-se
irmão de Cristo, ser seu consanguíneo, filho da mesma Mãe, porque foi Ela que
nos levou até Jesus.
Afã de adoração, ânsias de desagravo com sossegada suavidade e com
sofrimento. Far-se-á vida na nossa vida a afirmação de Jesus: aquele que não
toma a sua cruz para me seguir, não é digno de mim. E Nosso Senhor
manifesta-se-nos cada vez mais exigente, pede-nos reparação e penitência, até
nos fazer experimentar o fervoroso desejo de querer viver para Deus, pregado na
cruz juntamente com Cristo. Mas guardamos este tesouro em vasos de barro frágil
e quebradiço, para que se reconheça que a grandeza do poder que se vê em nós é
de Deus e não nossa.
Vemo-nos acossados por toda a espécie de atribulações e nem por
isso perdemos o ânimo; encontramo-nos em grandes apuros, mas não desesperados,
ou sem recursos; somos perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não
inteiramente perdidos: trazemos sempre no nosso corpo por toda a parte a
mortificação de Jesus.
Parece-nos, além disso, que Nosso Senhor não nos escuta, que
andamos enganados, que só se ouve o monólogo da nossa voz. Encontramo-nos como
se não tivéssemos apoio na terra e fossemos abandonados pelo Céu. No entanto, é
verdadeiro e prático o nosso horror ao pecado, mesmo ao pecado venial. Com a
obstinação da Cananeia, prostramo-nos rendidamente como ela, que O adorou,
implorando: Senhor, socorre-me. E desaparece a obscuridade, superada pela luz
do Amor. (Amigos de Deus, nn. 303–304)
Fátima: Centenário - Oração Jubilar de Consagração
Salve, Mãe do Senhor,
Virgem Maria, Rainha do Rosário de Fátima!
Bendita entre todas as mulheres,
és a imagem da Igreja vestida da luz pascal,
és a honra do nosso povo,
és o triunfo sobre a marca do mal.
Profecia do Amor misericordioso do Pai,
Mestra do Anúncio da Boa-Nova do Filho,
Sinal do Fogo ardente do Espírito Santo,
ensina-nos, neste vale de alegrias e dores,
as verdades eternas que o Pai revela aos pequeninos.
Mostra-nos a força do teu manto protector.
No teu Imaculado Coração,
sê o refúgio dos pecadores
e o caminho que conduz até Deus.
Unido/a aos meus irmãos,
na Fé, na Esperança e no Amor,
a ti me entrego.
Unido/a aos meus irmãos, por ti, a Deus me consagro,
ó Virgem do Rosário de Fátima.
E, enfim, envolvido/a na Luz que das tuas mãos nos vem,
darei glória ao Senhor pelos séculos dos séculos.
Ámen.
Evangelho e Comentário
Santa Isabel – Rainha de Portugal
Evangelho:
Mt 8, 23-27
23 Depois
subiu para o barco e os discípulos seguiram-no. 24 Levantou-se, então, no mar,
uma tempestade tão violenta, que as ondas cobriam o barco; entretanto, Jesus
dormia. 25 Aproximando-se dele, os discípulos despertaram-no, dizendo-lhe:
«Senhor, salva-nos, que perecemos!» 26 Disse-lhes Ele: «Porque temeis, homens de
pouca fé?» Então, levantando-se, falou imperiosamente aos ventos e ao mar, e
sobreveio uma grande calma. 27 Os homens, admirados, diziam: «Quem é este, a
quem até o vento e o mar obedecem?»
Comentário:
A resposta de Jesus aos
discípulos aterrados com a procela tem toda a razão de ser.
Talvez pudesse acrescentar:
‘Eu não estou aqui convosco?
Como podeis temer?’
Mas, como se vê pelo texto
eles não tinham, ainda fé suficiente no Senhor.
Por isso ficam admirados com
o poder do Senhor.
Nós, também, não temos nada
a temer porque se o Senhor está connosco, na nossa alma em graça, nada –
absolutamente – nos poderá fazer mal.
Confiar na Sua Infinita
Misericórdia SEMPRE, mesmo quando parece que está ausente, desinteressado ou a
dormir.
(AMA,
comentário sobre Mt 8, 23-27, 13.03.2017)
Temas para meditar - 714
Só depois da morte é que saberemos quantos pecadores ajudamos a salvar-se com o oferecimento do nosso cansaço.
Só então compreenderemos que a nossa inactividade forçada e os nossos sofrimentos podem ser mais úteis ao próximo do que os nossos serviços efectivos.
Só então compreenderemos que a nossa inactividade forçada e os nossos sofrimentos podem ser mais úteis ao próximo do que os nossos serviços efectivos.
G. CHEVROT, Jesus e a samaritana, Aster, Lisboa, 1956, pág. 25;
Leitura espiritual
Amar a Igreja
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Temos
de ser compreensivos, cobrir tudo com o manto afectuoso da caridade.
Uma
caridade que nos confirme na fé, aumente a nossa esperança e nos faça fortes,
para dizer bem alto que a Igreja não é essa imagem que alguns propõem.
A
Igreja é de Deus, e pretende um único fim: a salvação das almas. Aproximemo-nos
de Nosso Senhor, falemos com Ele na oração face a face, peçamos-Lhe perdão
pelas nossas misérias pessoais e reparemos pelos nossos pecados e pelos dos
outros homens que - neste clima de confusão - talvez não consigam descobrir a
gravidade com que estão a ofender a Deus.
Na
Santa Missa, neste Domingo, na renovação incruenta do sacrifício cruento do
Calvário, Jesus imolar-Se-á - Sacerdote e Vítima - pelos pecados dos homens.
Não
O deixemos só, que surja no nosso peito um desejo ardente de estar com Ele, ao
pé da Cruz; que aumente o nosso clamor ao Pai, Deus misericordioso, para que
volte a dar a paz ao mundo, a paz à Igreja, a paz às consciências!
Se
nos comportarmos assim, encontraremos - ao pé da Cruz - Maria Santíssima, Mãe
de Deus e nossa Mãe. Pela sua mão bendita, chegaremos a Jesus e, por Ele, ao
Pai, no Espírito Santo.
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Há
dias, ao celebrar a Santa Missa, detive-me um breve momento para considerar as
palavras de um salmo que a liturgia punha na antífona da Comunhão:
O Senhor é o meu pastor,
nada me poderá faltar.
Esta
invocação trouxe-me à memória os versículos de outro salmo, que se recitava na
cerimónia da Primeira Tonsura:
O Senhor é a parte da minha
herança.
O
próprio Cristo põe-se nas mãos dos sacerdotes, que se fazem assim dispensadores
dos mistérios - das maravilhas - do Senhor.
No
próximo Verão receberá as Sagradas Ordens meia centena de membros do Opus Dei.
Desde
1944 sucedem-se, como uma realidade de graça e de serviço à Igreja, estas
ordenações sacerdotais de alguns membros da Obra.
Apesar
disso, todos os anos há gente que se espanta.
Como
é possível, interrogam-se, que trinta, quarenta, cinquenta homens, com uma vida
cheia de afirmações e de promessas, estejam dispostos a ser sacerdotes?
Queria
expor hoje algumas considerações, mesmo correndo o risco de aumentar nessas
pessoas os motivos de perplexidade.
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Porquê ser Sacerdote?
O
santo sacramento da Ordem Sacerdotal será ministrado a este grupo de membros da
Obra, que contam com uma valiosa experiência - talvez de muito tempo - como
médicos, advogados, engenheiros, arquitectos ou de outras diversíssimas
actividades profissionais.
São
homens que, como fruto do seu trabalho, estariam capacitados para aspirar a
postos mais ou menos relevantes na sua esfera social.
Vão
ordenar-se para servir.
Não
para mandar, não para brilhar, mas para se entregarem, num silêncio incessante
e divino ao serviço de todas as almas.
Quando
forem sacerdotes não se deixarão arrastar pela tentação de imitar as ocupações
e o trabalho, dos leigos, mesmo que se trate de tarefas que conheçam bem por as
terem realizado até agora, o que lhes conferiu uma mentalidade laical que não
perderão nunca.
A
sua competência nos diversos ramos do saber humano - da história, das ciências
naturais, da psicologia, do direito, da sociologia -, embora faça parte
necessariamente dessa mentalidade laical, não os levará a quererem
apresentar-se como sacerdotes-psicólogos, sacerdotes-biólogos ou
sacerdotes-sociólogos.
Receberam
o sacramento da Ordem para serem, nem mais nem menos, sacerdotes-sacerdotes,
sacerdotes cem por cento.
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É
provável que sobre muitos assuntos temporais e humanos, entendam mais do que
muitos leigos.
Mas,
desde que são sacerdotes, calam com alegria essa competência para continuarem a
fortalecer-se espiritualmente através da oração constante, para falarem só de
Deus, para pregarem o Evangelho e administrarem os sacramentos.
Este
é, se assim se pode dizer, o seu novo TRABALHO profissional, ao qual dedicam
todas as horas do dia, que sempre serão poucas, porque é preciso estudar
constantemente a ciência de Deus, orientar espiritualmente tantas almas, ouvir
muitas confissões, pregar incansavelmente e rezar muito, muito, com o coração
sempre posto no Sacrário, onde está realmente presente Aquele que nos escolheu
para sermos seus, numa maravilhosa entrega cheia de alegria, inclusivamente no
meio de contrariedades, que a nenhuma criatura faltam.
Todas
estas considerações podem aumentar, como vos dizia, os motivos de admiração.
Alguns
continuarão talvez a perguntar a si mesmos: mas porquê esta renúncia a tantas
coisas boas e nobres da terra, a uma profissão mais ou menos brilhante, a
influir cristãmente, com o exemplo, no âmbito da cultura profana, do ensino, da
economia, ou de qualquer outra actividade social?
Outros
ficarão admirados lembrando-se de que hoje, em não poucos sítios, grassa uma
desorientação notável sobre a figura do sacerdote; apregoa-se que é preciso
procurar a sua identidade e põe-se em dúvida o significado que, nas
circunstâncias actuais, possa ter a entrega a Deus no sacerdócio.
Finalmente,
também poderá surpreender alguns que, numa época em que escasseiam as vocações
sacerdotais, estas surjam entre cristãos que já tinham resolvido - graças a um
trabalho pessoal exigente - os problemas de colocação e trabalho no mundo.
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Sacerdotes e leigos
Compreendo
essa estranheza, mas não seria sincero se afirmasse que a compartilho.
Estes
homens que, livremente, porque assim o quiseram - e isto é uma razão muito
sobrenatural - abraçam o sacerdócio, sabem que não fazem nenhuma renúncia, no
sentido em que vulgarmente se emprega esta palavra.
Já
se dedicavam - pela sua vocação ao Opus Dei - ao serviço da Igreja e de todas
as almas, com uma vocação plena, divina, que os levava a santificar o trabalho
e a procurar, por meio dessa ocupação profissional, a santificação dos outros.
Como
todos os cristãos, os membros do Opus Dei, sacerdotes e leigos, sempre cristãos
correntes, encontram-se entre os destinatários destas palavras de S. Pedro:
Vós sois raça eleita,
sacerdócio real, nação santa, povo adquirido, afim de anunciantes as virtudes
d'Aquele que vos chamou das trevas para a Sua luz admirável. Vós que outrora
não éreis o Seu povo, mas que agora sois o povo de Deus; vós que antes não
tínheis alcançado misericórdia e agora a alcançastes.
Uma
única e a mesma é a condição de fiéis cristãos nos sacerdotes e nos leigos,
porque Deus Nosso Senhor nos chamou a todos à plenitude da caridade, à
santidade: bendito seja Deus e Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que nos
abençoou com toda a espécie de bênçãos espirituais em Cristo.
Foi
assim que n'Ele nos escolheu antes da constituição do mundo, para sermos santos
e imaculados diante dos Seus olhos.
Não
há santidade de segunda categoria: ou existe uma luta constante por estar na
graça de Deus e ser conformes a Cristo, nosso Modelo, ou desertamos dessas
batalhas divinas.
O
Senhor convida todos para que cada um se santifique no seu próprio estado.
No
Opus Dei esta paixão pela santidade - apesar dos erros e misérias individuais -
não se diferencia pelo facto de se ser sacerdote ou leigo; e, além disso, os
sacerdotes são apenas uma pequeníssima parte, em comparação com o total de
membros.
Olhando
com olhos de fé, a chegada ao sacerdócio não constitui, portanto, nenhuma
renúncia; e chegar ao sacerdócio também não significa um passo mais na vocação
ao Opus Dei.
A
santidade não depende do estado - solteiro, casado, viúvo, sacerdote -, mas sim
da correspondência pessoal à graça, que a todos é concedida, para aprendermos a
afastar de nós as obras das trevas e para nos revestirmos das armas da luz, da
serenidade, da paz, do serviço sacrificado e alegre à humanidade inteira.
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Dignidade do Sacerdócio
O
sacerdócio leva a servir a Deus num estado que, em si mesmo, não é melhor nem
pior do que os outros; é diferente.
Mas
a vocação de sacerdote aparece revestida duma dignidade e duma grandeza que
nada na terra supera.
Santa
Catarina de Sena põe na boca de Jesus Cristo estas palavras:
Não quero que diminua a
reverência que se deve professar aos sacerdotes, porque a reverência e o
respeito que se lhes manifesta, não se dirige a eles, mas a Mim, em virtude do
Sangue que lhes dei para que o administrem. Se não fosse isso, deveríeis
dedicar-lhes a mesma reverência que aos leigos e não mais...
Não devem ser ofendidos:
ofendendo-os ofende-se a Mim e não a eles.
Por isso o proibi e
estabeleci que não admito que toqueis nos meus Cristos.
Alguns
afadigam-se à procura, como dizem, da identidade do sacerdote.
Que
claras resultam estas palavras da Santa de Sena!
Qual
é a identidade do sacerdote?
A
de Cristo.
Todos
os cristãos podem e devem ser, não já alter
Christus, mas ipse Christus:
outros Cristos, o próprio Cristo!
Mas
no sacerdote isto dá-se imediatamente, de forma sacramental.
SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
(cont)
Doutrina – 347
Compêndio
PRIMEIRA PARTE: A PROFISSÃO
DA FÉ
SEGUNDA SECÇÃO: A PROFISSÃO
DA FÉ CRISTÃ
CAPÍTULO SEGUNDO
CREIO EM JESUS CRISTO, O
FILHO UNIGÉNITO DE DEUS
«JESUS
CRISTO DESCEU AOS INFERNOS, RESSUSCITOU DOS MORTOS AO TERCEIRO DIA»
125.
O que são «os infernos», aos quais Jesus
desceu?
Os
«infernos» (não confundir com o
inferno da condenação) ou mansão dos mortos, designam o estado de todos aqueles
que, justos ou maus, morreram antes de Cristo.
Com
a alma unida à sua Pessoa divina, Jesus alcançou, nos infernos, os justos que
esperavam o seu Redentor para acederem finalmente à visão de Deus.
Depois
de com a sua morte, ter vencido a morte e o diabo «que da morte tem o poder» (Heb 2,14), libertou os justos
que esperavam o Redentor, e abriu-lhes as portas do Céu.
Fátima: Centenário - Oração diária
Senhora de Fátima:
Neste ano do Centenário da tua vinda ao nosso País, cheios de confiança vimos pedir-te que continues a olhar com maternal cuidado por todos os portugueses.
No íntimo dos nossos corações instala-se alguma apreensão e incerteza em relação a este nosso País.
Sabes bem que nos referimos às diferenças de opinião que se transformam em desavenças, desunião e afastamento; aos casais desfeitos com todas as graves consequências; à falta de fé e de prática da fé; ao excessivo apego a coisas passageiras deixando de lado o essencial; aos respeitos humanos que se traduzem em indiferença e falta de coragem para arrepiar caminho; às doenças graves que se arrastam e causam tanto sofrimento.
Faz com que todos, sem excepção, nos comportemos como autênticos filhos teus e com a sinceridade, o espírito de compreensão e a humildade necessárias para, com respeito de uns pelos outros, sermos, de facto, unidos na Fé, santos e exemplo para o mundo.
Que nenhum de nós se perca para a salvação eterna.
Como Paulo VI, aqui mesmo em 1967, te repetimos:
“Monstra te esse Matrem”, Mostra que és Mãe.
Isto te pedimos, invocando, uma vez mais, ao teu Dulcíssimo Coração, a tua protecção e amparo.
AMA, Fevereiro, 2017
Pequena agenda do cristão
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Aplicação no trabalho.
Senhor, ajuda-me a fazer o que devo, quando devo, empenhando-me em fazê-lo bem feito para to poder oferecer.
Lembrar-me:
Os que estão sem trabalho.
Senhor, lembra-te de tantos e tantas que procuram trabalho e não o encontram, provê às suas necessidades, dá-lhes esperança e confiança.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?
Fátima: Centenário - Vida de Maria - 15
Centenário das aparições da Santíssima
Virgem em Fátima
Virgem em Fátima
A
VOZ DOS POETAS
À Conceição da Virgem Nossa
Senhora
Para
se namorar do que criou,
te
fez Deus, santa Fénix, Virgem pura.
Vede
que tal seria esta feitura
que
a fez quem para si só a guardou.
No
seu santo conceito te formou
primeiro
que a primeira criatura,
para
que única fosse a compostura
que
de tão longo tempo se estudou.
Não
sei se direi nisto tudo quanto baste
para
exprimir as santas qualidades,
que
quis criar em ti quem tu criaste.
És
filha, mãe e esposa. E se alcançaste,
uma
só, três tão altas dignidades,
foi
porque a três e um só tanto agradaste.
Luís de Camões