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14/06/2017

Fátima: Centenário - Oração diária


Senhora de Fátima:

Neste ano do Centenário da tua vinda ao nosso País, cheios de confiança vimos pedir-te que continues a olhar com maternal cuidado por todos os portugueses.
No íntimo dos nossos corações instala-se alguma apreensão e incerteza em relação a este nosso País.

Sabes bem que nos referimos às diferenças de opinião que se transformam em desavenças, desunião e afastamento; aos casais desfeitos com todas as graves consequências; à falta de fé e de prática da fé; ao excessivo apego a coisas passageiras deixando de lado o essencial; aos respeitos humanos que se traduzem em indiferença e falta de coragem para arrepiar caminho; às doenças graves que se arrastam e causam tanto sofrimento.
Faz com que todos, sem excepção, nos comportemos como autênticos filhos teus e com a sinceridade, o espírito de compreensão e a humildade necessárias para, com respeito de uns pelos outros, sermos, de facto, unidos na Fé, santos e exemplo para o mundo.

Que nenhum de nós se perca para a salvação eterna.

Como Paulo VI, aqui mesmo em 1967, te repetimos:

Monstra te esse Matrem”, Mostra que és Mãe.

Isto te pedimos, invocando, uma vez mais, ao teu Dulcíssimo Coração, a tua protecção e amparo.


AMA, Fevereiro, 2017

Diálogos com o Diabo (12)

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Diz ele: Estas conversas não têm sentido! Vês que dizem que eu não existo, que sou apenas um símbolo!

Digo eu: Pois, essa seria uma grande vitória para ti. A negação da tua existência.

Diz ele: Mas olha que não fui eu que o afirmei, por isso, deve ser verdade!

Digo eu: É curioso, que agora reconheces-te mentiroso! Dizes que: «Se não fui eu que o afirmei deve ser verdade». Ou seja, tu afinal só dizes mentiras!

Diz ele: Mas se eu não existo, não posso mentir!

Digo eu: Existes sim, e eu já te senti muitas vezes na minha vida, e infelizmente muitas vezes me deixei levar por ti, quase até à perdição.

Diz ele: Isso são coisas da tua imaginação! Não te preocupes e vive a tua vida segundo a tua vontade, porque afinal ninguém te tenta.

Digo eu: Tudo em ti é tentação, mentira, manipulação, erro e sobretudo, ódio. Eu é que te digo a ti que não te preocupes comigo, porque te conheço, sei do que és capaz, e a minha vontade, assim Deus me ajude, há-de ser sempre a vontade de Deus.


Marinha Grande, 7 de Junho de 2017
Joaquim Mexia Alves 
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Fátima: Centenário - Oração jubilar de consagração


Salve, Mãe do Senhor,
Virgem Maria, Rainha do Rosário de Fátima!
Bendita entre todas as mulheres,
és a imagem da Igreja vestida da luz pascal,
és a honra do nosso povo,
és o triunfo sobre a marca do mal.

Profecia do Amor misericordioso do Pai,
Mestra do Anúncio da Boa-Nova do Filho,
Sinal do Fogo ardente do Espírito Santo,
ensina-nos, neste vale de alegrias e dores,
as verdades eternas que o Pai revela aos pequeninos.

Mostra-nos a força do teu manto protector.
No teu Imaculado Coração,
sê o refúgio dos pecadores
e o caminho que conduz até Deus.

Unido/a aos meus irmãos,
na Fé, na Esperança e no Amor,
a ti me entrego.
Unido/a aos meus irmãos, por ti, a Deus me consagro,
ó Virgem do Rosário de Fátima.

E, enfim, envolvido/a na Luz que das tuas mãos nos vem,
darei glória ao Senhor pelos séculos dos séculos.


Ámen.

Leitura espiritual

A CIDADE DE DEUS 

Vol. 2

LIVRO XV

CAPÍTULO XIII

Se no cálculo dos anos é de seguir a autoridade dos Hebreus de preferência à dos Setenta Intérpretes.

Mas quando isto afirmo, logo me replicarão que se trata de uma mentira dos Judeus, como acima já foi suficientemente relatado — pois os Setenta Intérpretes, varões celebrados com tantos louvores, não podiam ter mentido.

Se eu perguntar o que será mais de acreditar: 

que o povo dos Judeus, por toda a parte espalhado, tenha podido conspirar de com um acordo para consignar esta mentira e, por inveja aos outros, privar-se ele próprio da verdade,

ou que setenta homens, eles próprios judeus também, reunidos no mesmo lugar, porque Ptolom eu, rei do Egipto, os convocara para esse trabalho, tenham sentido inveja de comunicarem aos povos estrangeiros a própria verdade, e tenham procedido assim de com um acordo

— quem não verá o que se é levado a crer com mais facilidade? Longe de nós o pensamento de que um homem sensato admita que os Judeus tenham podido ter tal perversidade e tal malícia nos seus livros tão numerosos e tão difundidos por toda a parte, — ou que os setenta memoráveis varões tenham tido o mesmo desígnio de privar, por inveja, os povos da verdade.

Portanto, o que se poderá dizer com bastante credibilidade é que, quando se começaram a copiar os Setenta na biblioteca de Ptolomeu, se pôde cometer um erro deste género num único códice mas transcrito em primeiro lugar e, a partir daí, largam ente espalhado; podia, de facto, ter havido um erro de copista. E não é absurdo que isto se suspeite em relação à questão da vida de Matusalém; e o mesmo se diga naquele outro caso (de Lamech), em que, pela diferença de vinte e quatro anos, não concorda a soma.

Mas nos outros casos, em que se repete o que parece um erro, tais como:

antes do nascimento do filho que é intercalado na ordem, numa parte sobram cem anos e na outra faltam;

mas depois de nascer, onde faltavam, sobram, e onde sobravam, faltam, de maneira que as somas são iguais (e isto acontece na primeira, segunda, terceira, quarta, quinta e sétima geração):

— com o que parece que o erro seguiu um a constante, o que, mais do que casualidade, parece mostrar uma certa premeditação.

Portanto, estas divergências de números que se verificam nos códices hebreus por um lado, e nos códices gregos e latinos por outro lado, respeitantes aos cem anos acrescentados e depois tirados através de tantas gerações, não podem ser atribuídas nem à malícia dos Judeus nem à prudência e cálculo dos Setenta, mas a erro do primeiro copista que transcreveu o códice da biblioteca real. Mesmo agora, quando os números não reclamam uma atenção especial para algo que possa facilmente ser compreendido ou que se apresente com o de útil aprendizagem, pouco cuidado se põe na sua transcrição e menos ainda na sua
correcção. Quem, de facto, se pode julgar obrigado a saber quantos milhares de homens poderia ter cada tribo de Israel? Julgará alguém que isso não tem interesse — mas quantos haverá capazes de lhes ver a profunda utilidade?

Aqui, porém, — onde, através de tantas e emaranhadas gerações, ora se juntam ora se tiram cem anos, e depois do nascimento do citado filho faltam onde estavam e estão onde faltavam, de modo que a soma concorde quem isto escreveu parece querer persuadir-nos de que os antigos viveram tantos anos porque eles eram muito curtos. E tenta prová-lo pela maturidade da puberdade já capaz de gerar filhos. E naqueles cento e dez anos julgou insinuar aos incrédulos os nossos anos com receio de que não aceitassem que os homens tinham vivido tanto tempo:

acrescentou cem quando não encontrou idade apta para a geração;

e, para que a soma concordasse, tirou-os depois do nascimento dos filhos.

Desta maneira quis tornar aceitável a referência das idades aptas para a geração da prole, mas de forma que no número não falsificasse a idade total de cada um dos que existiam.

Mas o facto de não ter feito isto na sexta geração mostra bem que, quando o fez, foi pela razão indicada, não se verificando essa razão onde nada alterou. Efectivamente, encontrou nessa geração, segundo os Hebreus, que Jared, antes de gerar Henoc, viveu cento e sessenta e dois anos que, segundo o cômputo dos anos curtos, se reduzem a dezasseis anos e um pouco menos de dois meses. Esta idade já é apta para gerar e por isso é inútil acrescentar cem anos curtos para se perfazerem vinte e seis dos nossos, nem tirar depois de nascido Henoc os que não tinha acrescentado antes dele nascer. Assim, acontece que nenhuma divergência se encontra aqui entre os dois códices.

Mas surge de novo a questão: porque é que na oitava geração, antes de Lamech nascer de Matusalém, ao passo que nos Hebreus se lêem cento e oitenta e dois anos, se encontram menos vinte e dois nos nossos códices, onde habitualmente há cem a mais, e depois de nascido Lamech se restituem para completarem a soma que nos códices de uns e de outros não discorda? Se se tinha querido designar por cento e setenta anos os dezassete por causa da maturidade da puberdade, nada era preciso tirar nem acrescentar  pois se encontrara a idade apta para a geração de filhos: para a obter onde faltava é que se acrescentavam cem anos. Poder-se-ia ver nisto dos vinte anos um erro acidental se aquele que antes os tinha tirado não tivesse tido o cuidado de os acrescentar de novo a seguir para encontrar uma soma perfeita. Terem os, acaso, de pensar que foi com astúcia que assim se procedeu para encobrir a costumada habilidade de primeiro se juntarem cem e depois se retirarem, quando se fazia algo de semelhante onde não era preciso, não certam ente com cem anos mas com qualquer número tirado primeiro e acrescentado depois?

Entenda-se isto com o se quiser, acredite-se ou não que assim aconteceu, quer seja assim definitivamente quer não seja — quanto a mim, quando se encontra nos dois códices algum a divergência e não podem, um e outro, conformar-se com a verdade dos factos, não tenho a menor dúvida de que se procede rectamente se se der a preferência à língua donde a versão foi realizada por tradutores para outra língua. Mesmo em alguns códices — três gregos, um latino e um sírio, todos concordantes — verifica-se que Matusalém morreu seis anos antes do Dilúvio.


(cont)


(Revisão da versão portuguesa por ama)

El Papa explica qué «es la docilidad al Espíritu Santo» y habla de los frutos de esta acogida

El Papa centró su homilía en la "docilidad al Espíritu Santo"


El Papa Francisco habló este martes en su homilía en la Casa Santa Marta sobre la “docilidad al Espíritu Santo” y pidió a los católicos “no oponerle resistencia” para así llevar una verdadera vida cristiana.

Francisco explicó que tras la muerte de San Esteban se desató una gran persecución contra los cristianos en Jerusalén. Entonces, los discípulos laicos se dispersaron por distintos lugares y comenzaron a anunciar el Evangelio “a los paganos” dejándose llevar por lo que el Espíritu les sugería: “eran dóciles”, observó el Pontífice.

Tal y como recoge Aciprensa, el Santo Padre también citó la Carta del Apóstol Santiago para resaltar cómo enfatizaba a “acoger con docilidad la Palabra”. Para conseguirlo –añadió el Papa- es necesario “permanecer abiertos, sin rigideces” para “conocer a Jesús”.

En este sentido, alentó a familiarizarse con el Evangelio: “Llevar siempre con nosotros la Palabra, leerla, abrir el corazón a ella, abrir el corazón al Espíritu que es aquel que nos hace entenderla”.

De este modo, el Pontífice agregaba que “el fruto de este recibir y conocer la Palabra, de llevarla con nosotros, de esta familiaridad con la Palabra, es un fruto grande. La actitud de una persona que hace esto es bondad, alegría, paz, perdón, perdón de uno mismo, ternura”.

Para el Papa Francisco, en eso consiste la docilidad al Espíritu Santo. “Debo recibir el Espíritu que me lleva a la Palabra con docilidad, y esta docilidad, no poner resistencia al Espíritu, me llevará a un estilo de vida, a un determinado modo de actuar”.

“Recibir con docilidad, la Palabra, conocer la Palabra y pedir al Espíritu la gracia de hacerla conocer y después ofrecer el espacio necesario para que germine y crezca en aquellas actitudes de bondad, ternura, generosidad, paz, caridad y perdón: todo eso es lo que caracteriza el estilo cristiano” de vida.

El Obispo de Roma finalizó la homilía insistiendo en la idea de que hay que mostrarse dóciles al Espíritu para que realmente pueda actuar en las almas de los hombres: “Es el espíritu el que nos guía para que no erremos. Debemos acogerle con docilidad, conocer el Espíritu en la Palabra y vivir según el Espíritu”.

Esta actitud “es la contraria a la resistencia que Esteban echa en cara a los jefes, a los doctores de la Ley: ‘Vosotros siempre os habéis resistido al Espíritu Santo’. ¿Nos resistimos también nosotros al Espíritu? ¿O lo acogemos? Con docilidad: esta es la palabra de Santiago. ‘Acogerlo con docilidad’. Resistencia contra docilidad. Pidamos esa gracia”, concluyó Francisco.


REL

Doutrina – 330

CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA

Compêndio


PRIMEIRA PARTE: A PROFISSÃO DA FÉ

SEGUNDA SECÇÃO: A PROFISSÃO DA FÉ CRISTÃ

CAPÍTULO SEGUNDO

CREIO EM JESUS CRISTO, O FILHO UNIGÉNITO DE DEUS
«E EM JESUS CRISTO, SEU ÚNICO FILHO, NOSSO SENHOR»
«JESUS CRISTO FOI CONCEBIDO PELO PODER DO ESPÍRITO SANTO, E NASCEU DA VIRGEM MARIA»

109. Que autoridade confere Jesus aos seus Apóstolos, no Reino?

Jesus escolhe os Doze, futuras testemunhas da sua Ressurreição, e torna-os participantes da sua missão e da sua autoridade para ensinar, absolver os pecados, edificar e governar a Igreja.
Neste colégio, Pedro recebe «as chaves do Reino» [i] e ocupa o primeiro lugar, com a missão de guardar a fé na sua integridade e de confirmar os seus irmãos.




[i] Mt 16, 19

Fátima: Centenário - Poemas


Centenário das aparições da Santíssima Virgem em Fátima

POEMAS





MÃE ADMIRÁVEL


Ó Filha, Irmã e Mãe da humanidade,
do Sol divino augusto resplendor,
nada no tempo nem na eternidade
tua glória excede, iguala o teu primor!

No Céu, na terra, quem jamais não há-de
teus dons cantar, louvando O Criador,
- prodígio que arrebatas a Trindade
e os Anjos pões em êxtases de amor?!

Teu nome em gozo alaga o Paraíso,
a terra encanta e faz tremer o Inferno,
MÃE ADMIRÁVEL – poema do Universo!

Se a nós volverdes divinal sorriso,
raio de luz do teu olhar materno,
têm calma as ondas neste mar adverso…


Visconde de Montelo, Paráfrase da Ladainha Lauretana, 1956 [i]




[i] Cónego Manuel Nunes Formigão
1883 - Manuel Nunes Formigão nasce em Tomar, a 1 de Janeiro. 1908 - É ordenado presbítero a 4 de Abril em Roma. 1909 - É laureado em Teologia e Direito Canónico pela Universidade Gregoriana de Roma. 1909 - No Santuário de Lourdes, compromete-se a divulgar a devoção mariana em Portugal. 1917 - Nossa Senhora aceita o seu compromisso e ele entrega-se à causa de Fátima. 1917 / 1919 - Interroga, acompanha e apoia com carinho os Pastorinhos. - Jacinta deixa-lhe uma mensagem de Nossa senhora, ao morrer. 1921 - Escreve o livro: "Os Episódios Maravilhosos de Fátima". 1922 - Integra a comissão do processo canónico de investigação às aparições. 1922 - Colabora e põe de pé o periódico "Voz de Fátima". 1924 - A sua experiência de servita de Nossa Senhora em Lurdes, leva-o a implementar idêntica actividade em Fátima. 1928 - Escreve a obra mais importante: "As Grandes Maravilhas de Fátima". 1928 - Assiste à primeira profissão religiosa da Irmã Lúcia, em Tuy. Ela comunica-lhe a devoção dos primeiros sábados e pede-lhe que a divulgue. 1930 - Escreve "Fátima, o Paraíso na Terra". 1931 - Escreve "A Pérola de Portugal". 1936 - Escreve " Fé e Pátria". 1937 - Funda a revista "Stella". 1940 - Funda o jornal "Mensageiro de Bragança". 1943 - Funda o Almanaque de Nossa Senhora de Fátima. 1954 – Muda-se para Fátima a pedido do bispo de Leiria-Fátima 1956 - Escreve sonetos compilados na "Ladainha Lauretana". 1958 – Morre em Fátima. 06/01/1926 - Funda a congregação das Religiosas Reparadoras de Nossa Senhora das Dores de Fátima. 11/04/1949 – A congregação por ele fundada é reconhecida por direito diocesano. 22/08/1949 – Primeiras profissões canónicas das Religiosas. 16/11/2000 - A Conferência Episcopal Portuguesa concede a anuência por unanimidade, para a introdução da causa de beatificação e canonização deste apóstolo de Fátima. 15/09/2001 - Festa de Nossa Senhora das Dores, padroeira da congregação - É oficialmente aberto o processo de canonização do padre Formigão. 16/04/2005 – É oficialmente encerrado e lacrado o processso de canonização do padre Formigão.
Fátima, 28 Jan 2017 (Ecclesia) – Decorreu hoje a cerimónia de trasladação dos restos mortais do padre Manuel Nunes Formigão, conhecido como 'o apóstolo de Fátima, do cemitério local para um mausoléu construído na Casa de Nossa Senhora das Dores.
A celebração de trasladação deste sacerdote e servo de Deus começou com uma concentração, rua Francisco Marto, 203, com centenas de pessoas, seguida de saída para o cemitério da Freguesia de Fátima.
Na eucaristia inserida neste evento, na Basílica da Santíssima Trindade, do Santuário de Fátima, D. António Marto destacou uma figura que "se rendeu ao mistério e à revelação do amor de Deus, da beleza da sua santidade tal como brilhou aos pastorinhos de Fátima".
O bispo de Leiria-Fátima recordou ainda o padre Manuel Formigão como alguém que "captou de uma maneira admirável para o seu tempo, a dimensão reparadora da vivência da fé tão sublinhada na mensagem de Fátima".

Nota de AMA:
Este livro de Sonetos foi por sua expressa vontade, depois da sua morte, devidamente autografado, entregue a meu Pai. Guardo o exemplar como autêntica relíquia.

Evangelho e comentário

Tempo Comum


Evangelho: Mt 5, 17-19

17«Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas. Não vim revogá-los, mas levá-los à perfeição. 18Porque em verdade vos digo: Até que passem o céu e a terra, não passará um só jota ou um só ápice da Lei, sem que tudo se cumpra. 19Portanto, se alguém violar um destes preceitos mais pequenos, e ensinar assim aos homens, será o menor no Reino do Céu. Mas aquele que os praticar e ensinar, esse será grande no Reino do Céu.

Comentário:

Parece algo estranho – ou controverso – que Jesus diga expressamente:
«se alguém violar um destes preceitos mais pequenos, e ensinar assim aos homens, será o menor no Reino do Céu»

Porque pode parecer-nos que quem pratica estas faltas não será digno do Reino dos Céus.

Mas temos de considerar que o Senhor não condena ninguém pelas faltas que comete – pequenas ou grandes – porque deixa sempre “a porta aberta” ao arrependimento, sendo que – e aqui Jesus foi muito claro – a falta deste (os pecados contra o Espírito Santo) condenam irreversivelmente o homem.

Ou seja, mais uma vez se refere que Deus Nosso Senhor não condena mas é o homem que é responsável pela sua própria condenação.


(AMA, comentário sobre Mt 5, 17-19, 02.02.2017)

Um encontro pessoal com Deus

Quando o receberes, diz-lhe: – Senhor, espero em Ti; adoro-te, amo-te, aumenta-me a fé. Sê o apoio da minha debilidade, Tu, que ficaste na Eucaristia, inerme, para remediar a fraqueza das criaturas. (Forja, 832)

Creio que não vou dizer nada de novo, se afirmar que alguns cristãos têm uma visão muito pobre da Santa Missa e que ela é para muitos um mero rito exterior, quando não um convencionalismo social. Isto acontece, porque os nossos corações, de si tão mesquinhos, são capazes de viver com rotina a maior doação de Deus aos homens. Na Santa Missa, nesta Missa que agora celebramos, intervém de um modo especial, repito, a Trindade Santíssima. Para corresponder a tanto amor, é preciso que haja da nossa parte uma entrega total do corpo e da alma, pois vamos ouvir Deus, falar com Ele, vê-Lo, saboreá-Lo. E se as palavras não forem suficientes, poderemos cantar, incitando a nossa língua – Pange, lingua! – a que proclame, na presença de toda a Humanidade, as grandezas do Senhor.


Viver a Santa Missa é manter-se em oração contínua, convencermo-nos de que, para cada um de nós, este é um encontro pessoal com Deus, em que O adoramos, O louvamos, Lhe pedimos, Lhe damos graças, reparamos os nossos pecados, nos purificamos e nos sentimos uma só coisa em Cristo com todos os cristãos. (Cristo que passa, nn. 87–88)

Pequena agenda do cristão


Quarta-Feira



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)






Propósito:

Simplicidade e modéstia.


Senhor, ajuda-me a ser simples, a despir-me da minha “importância”, a ser contido no meu comportamento e nos meus desejos, deixando-me de quimeras e sonhos de grandeza e proeminência.


Lembrar-me:
Do meu Anjo da Guarda.


Senhor, ajuda-me a lembrar-me do meu Anjo da Guarda, que eu não despreze companhia tão excelente. Ele está sempre a meu lado, vela por mim, alegra-se com as minhas alegrias e entristece-se com as minhas faltas.

Anjo da minha Guarda, perdoa-me a falta de correspondência ao teu interesse e protecção, a tua disponibilidade permanente. Perdoa-me ser tão mesquinho na retribuição de tantos favores recebidos.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?