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30/05/2017

Fátima: Centenário - Oração diária


Senhora de Fátima:

Neste ano do Centenário da tua vinda ao nosso País, cheios de confiança vimos pedir-te que continues a olhar com maternal cuidado por todos os portugueses.
No íntimo dos nossos corações instala-se alguma apreensão e incerteza em relação a este nosso País.

Sabes bem que nos referimos às diferenças de opinião que se transformam em desavenças, desunião e afastamento; aos casais desfeitos com todas as graves consequências; à falta de fé e de prática da fé; ao excessivo apego a coisas passageiras deixando de lado o essencial; aos respeitos humanos que se traduzem em indiferença e falta de coragem para arrepiar caminho; às doenças graves que se arrastam e causam tanto sofrimento.
Faz com que todos, sem excepção, nos comportemos como autênticos filhos teus e com a sinceridade, o espírito de compreensão e a humildade necessárias para, com respeito de uns pelos outros, sermos, de facto, unidos na Fé, santos e exemplo para o mundo.

Que nenhum de nós se perca para a salvação eterna.

Como Paulo VI, aqui mesmo em 1967, te repetimos:

Monstra te esse Matrem”, Mostra que és Mãe.

Isto te pedimos, invocando, uma vez mais, ao teu Dulcíssimo Coração, a tua protecção e amparo.


AMA, Fevereiro, 2017

Fátima: Centenário - Oração jubilar de consagração


Salve, Mãe do Senhor,
Virgem Maria, Rainha do Rosário de Fátima!
Bendita entre todas as mulheres,
és a imagem da Igreja vestida da luz pascal,
és a honra do nosso povo,
és o triunfo sobre a marca do mal.

Profecia do Amor misericordioso do Pai,
Mestra do Anúncio da Boa-Nova do Filho,
Sinal do Fogo ardente do Espírito Santo,
ensina-nos, neste vale de alegrias e dores,
as verdades eternas que o Pai revela aos pequeninos.

Mostra-nos a força do teu manto protector.
No teu Imaculado Coração,
sê o refúgio dos pecadores
e o caminho que conduz até Deus.

Unido/a aos meus irmãos,
na Fé, na Esperança e no Amor,
a ti me entrego.
Unido/a aos meus irmãos, por ti, a Deus me consagro,
ó Virgem do Rosário de Fátima.

E, enfim, envolvido/a na Luz que das tuas mãos nos vem,
darei glória ao Senhor pelos séculos dos séculos.


Ámen.

Leitura espiritual

A CIDADE DE DEUS 

Vol. 2

LIVRO XIV

CAPÍTULO XXII

Acerca da união conjugal desde as origens instituída e abençoada por Deus.

Nós é que não temos a menor dúvida de que, conforme a bênção de Deus, «crescer, multiplicar-se e encher a Terra» é um dom das núpcias que Deus instituiu desde o princípio, antes do pecado do homem, quando os criou homem e mulher, diferença de sexo que ficou bem patente na carne. Efectivamente, foi logo após esta obra de Deus que se seguiu a sua bênção.

Na verdade, quando a Escritura disse:

Fê-los homem e mulher [i],

acrescentou imediatamente:

E Deus abençoou-os dizendo: Crescei e multiplicai-vos, enchei a terra e dominai-a, etc.
[ii].

Tudo isto se poderia reportar sem inconveniente a um sentido espiritual, mas as palavras «homem» (masculus) e «mulher» (femina) não se podem entender como qualquer coisa de semelhante a um só homem, com o se nele uma fosse a parte que com anda e a outra a que é comandada.

Mostra-se com toda a evidência que foram criados «homem» e «mulher», com corpos de sexo diferente para que, gerando filhos, «crescessem, se multiplicassem e enchessem a Terra»: negá-lo seria um grande absurdo.

Não é de um espírito que com anda nem duma carne que obedece que se trata, nem dum a alma racional que governa e dum desejo irracional que é governado, nem duma virtude contemplativa que domina e duma virtude activa que se submete, nem do intelecto da mente e do  sentido do corpo: trata-se sim, e bem claramente, do vínculo conjugal pelo qual os dois sexos se unem um ao outro e a propósito do qual o Senhor foi interrogado se era permitido repudiar a mulher por qualquer causa

— pois que Moisés, por causa da dureza de coração dos Israelitas, permitiu que se passasse um bilhete (libellus) de repúdio.

Mas ele respondeu:

Não lestes que, quem no princípio os fez, homem e mulher os fez e disse: Por causa disso deixará o homem pai e mãe e unir-se-á à sua esposa, e serão dois numa só came? É que já não são dois, mas uma só carne. Pois então não separe o homem o que Deus uniu [iii].

E, portanto, certo que eles foram instituídos «homem e mulher» desde o princípio, com o vemos e reconhecemos agora os homens em dois sexos diferenciados. E quando se diz que são um só, isso se diz por causa da sua união ou então por causa da origem da mulher criada do «lado» do «homem» (masculus). Por isto o Apóstolo, devido a este primeiro exemplo que o próprio Deus propôs, exorta cada um em particular a que os varões amem as suas esposas.



(cont)

(Revisão da versão portuguesa por ama)




[i] Gén., I, 27.
[ii] Gen., I, 27-28.
[iii] Mt., X IX, 4-6.

Hoy el reto de amor es estar unos minutos con Cristo.

SITUACIÓN INESPERADA

Somos 6 adolescentes que hemos ido este fin de semana a las Jornadas Monásticas de las Dominicas de Lerma.

Muchas de nosotras pensábamos que íbamos a pasar hambre, por lo que a algunas se les pasó por la cabeza traer suministros: hamburguesas, chocolate...

Para nuestra sorpresa, cuando llegamos nos encontramos con el Mercadona en la cocina, y hasta el suelo tembló de nuestros saltos de alegría al ver toda la comida que el Señor nos habia proveído, y es que Él es el que nos conoce y sabe lo que nos gusta.

Cuando llegó la hora de comer seguíamos siendo 6, y había comida para 20. Nos daba mucha pena dejar tanta comida, así que acabamos desayunando, almorzando, merendando y de más, macarrones y pizza.

La verdad es que hubo un momento en que sentimos que no podíamos con tanto aunque quisiéramos. Y cuántas veces empezamos un montón de cosas, actividades... con mucha ilusión, pero, a medida que pasa el tiempo, sentimos que se nos agotan las fuerzas. Algunas situaciones en la vida son demasiada carga para nosotros, sentimos que nos sobrepasa. Es entonces cuando necesitamos que el Señor nos ayude y, si sentimos que hemos llenado a tope la mochila de nuestro corazón, Cristo nos enseñará a vaciarla en sus manos. Él nos irá sanando para que nada nos aplaste y podamos seguir disfrutando de todo con ilusión.

Hoy el reto de amor es estar unos minutos con Cristo. Abre tu interior a Él, preséntale tus heridas, lo que te pesa, aquello que se te hace cuesta arriba... ¡Verás que Él te sana y te vacía la mochila para que puedas seguir caminando!


VIVE DE CRISTO

Epístolas de São Paulo – 91

Carta a Filémon

Pelo tema e pelo tom afectuoso, esta é certamente uma Carta autêntica de Paulo (v.19). Filémon era um cristão de elevada posição social, convertido por Paulo, e tinha como escravo um outro cristão, Onésimo. Este, tendo fugido ao seu senhor, refugiou-se junto de Paulo (v.10), que o refere em Cl 4,9 como «irmão fiel e querido». Este facto era motivo de graves penas civis, tanto para o escravo como para quem o acolhia.
Paulo, prescindindo da questão legal, envia-o ao seu senhor com o presente “bilhete” e pede a Filémon que acolha de novo, não como escravo, mas «como irmão querido» (v.16), um irmão na fé. Mais: como se fosse o próprio Paulo (v.17).

LUGAR
Pelo que é dito no v.1, a Carta terá sido escrita num dos cativeiros de Paulo (Roma, Éfeso ou Cesareia), nos últimos anos da sua vida (ver v.9-10.13.18). Os companheiros referidos aqui (v.23-24) são os mencionados em Cl 4,7-17.

DIVISÃO E CONTEÚDO
Esta tem a estrutura normal das Cartas de Paulo:
Apresentação e saudação: v.1-3;
Acção de graças: v.4-7;
Corpo da Carta: v.8-22;
Saudação final: v.23-25.

TEOLOGIA
Como noutras ocasiões em que trata a questão da escravatura, Paulo não se preocupa em mudar a estrutura social em vigor (1 Cor 7,20-24; Ef 6,5-9; Cl 3,22-4,1). O que ele faz é prescindir disso e deslocar o problema para a questão do amor fraterno, mais profunda que a questão legal em vigor, pois, em Cristo, «não há escravo nem livre» (Gl 3,28).
Daí em diante, Filémon deve tratar o (antigo) escravo Onésimo como irmão, porque Paulo está disposto a recompensá-lo monetariamente, isto é, a resgatar Onésimo.

Com isto, Paulo, embora não se oponha frontalmente à escravatura, tão-pouco a aprova; e afirma que o amor fraterno, centro do Evangelho de Cristo, é que levará à eliminação da escravatura.

Evangelho e comentário


Tempo de Páscoa


Evangelho: Jo 17, 1-11

1Assim falou Jesus. Depois, levantando os olhos ao céu, exclamou: «Pai, chegou a hora! Manifesta a glória do teu Filho, de modo que o Filho manifeste a tua glória, 2segundo o poder que lhe deste sobre toda a Humanidade, a fim de que dê a vida eterna a todos os que lhe entregaste. 3Esta é a vida eterna: que te conheçam a ti, único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem Tu enviaste. 4Eu manifestei a tua glória na Terra, levando a cabo a obra que me deste a realizar. 5E agora Tu, ó Pai, manifesta a minha glória junto de ti, aquela glória que Eu tinha junto de ti, antes de o mundo existir. 6Dei-te a conhecer aos homens que, do meio do mundo, me deste. Eles eram teus e Tu mos entregaste e têm guardado a tua palavra. 7Agora ficaram a saber que tudo quanto me deste vem de ti, 8pois as palavras que me transmitiste Eu lhas tenho transmitido. Eles receberam-nas e reconheceram verdadeiramente que Eu vim de ti, e creram que Tu me enviaste. 9É por eles que Eu rogo. Não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me confiaste, porque são teus. 10Tudo o que é meu é teu e o que é teu é meu; e neles se manifesta a minha glória.11Doravante já não estou no mundo, mas eles estão no mundo, e Eu vou para ti. Pai santo, Tu que a mim te deste, guarda-os em ti, para serem um só, como Nós somos!

Comentário:

As palavras para comentar este trecho do discurso de Jesus pecam por exíguas e mal conseguem exprimir quanto nos vai na alma.

Poderíamos dizer que é um discurso poderoso, final, definitivo - e sem dúvida que é - mas podemos adivinhar perfeitamente o estado de alma do Senhor quando o pronunciou.

Desta forma estas palavras soam-nos como um testamento cuidadosamente elaborado onde a principal preocupação é a felicidade futura dos herdeiros e o amor entranhado que lhes tem.

(AMA, comentário sobre Jo 17, 1-11, 2015.05.19)





Temas para meditar - 713


Amor e sofrimento

Há uma relação muito precisa entre a capacidade de amar e a capacidade de sofrer.

Quem não é capaz de sofrer não é capaz de amar.

Se os santos desejaram profundamente o sofrimento, é porque o seu amor por Cristo os levava a padecer com Ele.

Se nós não desejamos o sofrimento, ou procuramos escapar-Lhe, é porque ainda nos amamos excessivamente.

E talvez fosse muito útil examinarmos, de vez em quando, o estado do nosso amor à Cruz, para podermos apreciar o grau de amor de Deus encerrado nas nossas almas.

(FEDERICO SUAREZ, A Virgem Nossa Senhora, Éfeso 4ª Ed. nr. 274)

Reflectindo - 255

Sensações e outras experiências

Como não sou nem psicólogo nem "vidente", só posso abordar esta questão sob ponto de vista de homem de fé cristã.

Aquilo que algumas vezes sentimos - por vezes de forma tão real - são, para mim, manifestações Espírito Santo.

Ocorrem, quase sempre, em situações de grande "pressão" interior que os sentimentos, como por exemplo as saudades ou a solidão se tornam, por assim dizer, mais prementes, condicionam o espírito e, até, o comportamento.

E vêm as lágrimas, o sentimento de perda, alguma angústia.

Pode e deve resolver-se o assunto pedindo ajuda ao Espírito Santo.
A experiência própria diz-me que Ele não deixa de corresponder da forma que Ele achar mais conveniente.

Um sentimento, uma sensação de carícia, - algo espiritual ou físico - e tudo fica resolvido com um resultado que se traduz em paz e tranquilidade.

Repito, tenho experiência pessoal e nem me assusto, nem tenho dúvidas, nem me interrogo sob se são fenómenos metafísicos ou "paranormais"

Acredito no Espírito Santo e, sobretudo, agradeço.


(ama, reflexões, Carvide, 2016.10.28)


Fátima: Centenário - Música


Centenário das aparições da Santíssima Virgem em Fátima

Louvando a Santíssima Virgem - Jackie Evancho




Neste mês de Maio a ti excelsa Mãe de Deus e nossa Mãe, te repetiremos sem cessar:

Ave Maria, gratia plena, Dominus tecum, benedicta tu in mullieribus et benedictus fructis ventris tui, Jesus.













Santa Maria, Mater Dei, ora pro nobis pecatoribus, nunc et in hora mortis nostra. Ámen.

Doutrina – 315


CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA

Compêndio


PRIMEIRA PARTE: A PROFISSÃO DA FÉ

SEGUNDA SECÇÃO: A PROFISSÃO DA FÉ CRISTÃ

CAPÍTULO SEGUNDO

CREIO EM JESUS CRISTO, O FILHO UNIGÉNITO DE DEUS
«E EM JESUS CRISTO, SEU ÚNICO FILHO, NOSSO SENHOR»
«JESUS CRISTO FOI CONCEBIDO PELO PODER DO ESPÍRITO SANTO, E NASCEU DA VIRGEM MARIA»

94. «Concebido por obra do Espírito Santo...»: o que significa esta expressão?

Significa que a Virgem Maria concebeu o Filho eterno no seu seio, por obra do Espírito Santo e sem a colaboração de homem: «O Espírito Santo descerá sobre ti» [i], disse-lhe o Anjo na Anunciação.




[i] Lc 1, 35

Pequena agenda do cristão




TeRÇa-Feira


(Coisas muito simples, curtas, objectivas)




Propósito:

Aplicação no trabalho.

Senhor, ajuda-me a fazer o que devo, quando devo, empenhando-me em fazê-lo bem feito para to poder oferecer.

Lembrar-me:
Os que estão sem trabalho.

Senhor, lembra-te de tantos e tantas que procuram trabalho e não o encontram, provê às suas necessidades, dá-lhes esperança e confiança.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?