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25/05/2017

Fátima: Centenário - Música


Centenário das aparições da Santíssima Virgem em Fátima

Louvando a Santíssima Virgem - Tanaka Midori




Neste mês de Maio a ti excelsa Mãe de Deus e nossa Mãe, te repetiremos sem cessar:

Ave Maria, gratia plena, Dominus tecum, benedicta tu in mullieribus et benedictus fructis ventris tui, Jesus.













Santa Maria, Mater Dei, ora pro nobis pecatoribus, nunc et in hora mortis nostra. Ámen.

Fátima: Centenário - Oração jubilar de consagração


Salve, Mãe do Senhor,
Virgem Maria, Rainha do Rosário de Fátima!
Bendita entre todas as mulheres,
és a imagem da Igreja vestida da luz pascal,
és a honra do nosso povo,
és o triunfo sobre a marca do mal.

Profecia do Amor misericordioso do Pai,
Mestra do Anúncio da Boa-Nova do Filho,
Sinal do Fogo ardente do Espírito Santo,
ensina-nos, neste vale de alegrias e dores,
as verdades eternas que o Pai revela aos pequeninos.

Mostra-nos a força do teu manto protector.
No teu Imaculado Coração,
sê o refúgio dos pecadores
e o caminho que conduz até Deus.

Unido/a aos meus irmãos,
na Fé, na Esperança e no Amor,
a ti me entrego.
Unido/a aos meus irmãos, por ti, a Deus me consagro,
ó Virgem do Rosário de Fátima.

E, enfim, envolvido/a na Luz que das tuas mãos nos vem,
darei glória ao Senhor pelos séculos dos séculos.


Ámen.

Temas para meditar - 712


Virtudes mães

Humildade e caridade são as virtudes mães, as outras seguem-nas como os pintainhos a sua chocadeira.



SÃO FRANCISCO DE SALES, Epistolário fragm. 17 em obras selectas. BAC Madrid 1953 nr. 651 trad AMA)

Evangelho e comentário


Tempo de Páscoa


Evangelho: Jo 16, 16-20

16«Ainda um pouco, e deixareis de me ver; e um pouco mais, e por fim me vereis.» 17Disseram entre si alguns dos discípulos: «Que é isso que Ele nos diz: ‘Ainda um pouco, e deixareis de me ver, e um pouco mais, e por fim me vereis’? E também: ‘Eu vou para o Pai’?» 18Diziam, pois: «Que quer Ele dizer com isto: ‘Ainda um pouco’? Não sabemos o que Ele está a anunciar!» 19Jesus, percebendo que o queriam interrogar, disse-lhes: «Estais entre vós a inquirir acerca disto que Eu disse: ‘Ainda um pouco, e deixareis de me ver, e um pouco mais, e por fim me vereis’? 20Em verdade, em verdade vos digo: haveis de chorar e lamentar-vos, ao passo que o mundo há-de gozar. Vós haveis de estar tristes, mas a vossa tristeza há-de converter-se em alegria!

Comentário:

Na sequência do discurso do capítulo 16, os discípulos continuam sem perceber exactamente a ausência que Cristo anuncia.

Talvez, no íntimo, não quisessem compreender, aceitar essa ausência e é absolutamente natural que assim reajam.

Adivinham tempos difíceis em que serão postos à prova e receiam não ter capacidade para os ultrapassar.

Quando se avizinha a perda de alguém que nos é muito querido, que fez parte integrante da nossa vida, que connosco repartiu alegrias e tristezas a nossa alma inquieta-se numa interrogação de "como será".

E, quando assim sucede, agarramo-nos ao que podemos e sabemos nos pode servir de lenitivo, auxílio, ajuda.


(AMA, comentário sobre Jo 16, 16-20, Malta, 05.05.2016)





Fátima: Centenário - Oração diária


Senhora de Fátima:

Neste ano do Centenário da tua vinda ao nosso País, cheios de confiança vimos pedir-te que continues a olhar com maternal cuidado por todos os portugueses.
No íntimo dos nossos corações instala-se alguma apreensão e incerteza em relação a este nosso País.

Sabes bem que nos referimos às diferenças de opinião que se transformam em desavenças, desunião e afastamento; aos casais desfeitos com todas as graves consequências; à falta de fé e de prática da fé; ao excessivo apego a coisas passageiras deixando de lado o essencial; aos respeitos humanos que se traduzem em indiferença e falta de coragem para arrepiar caminho; às doenças graves que se arrastam e causam tanto sofrimento.
Faz com que todos, sem excepção, nos comportemos como autênticos filhos teus e com a sinceridade, o espírito de compreensão e a humildade necessárias para, com respeito de uns pelos outros, sermos, de facto, unidos na Fé, santos e exemplo para o mundo.

Que nenhum de nós se perca para a salvação eterna.

Como Paulo VI, aqui mesmo em 1967, te repetimos:

Monstra te esse Matrem”, Mostra que és Mãe.

Isto te pedimos, invocando, uma vez mais, ao teu Dulcíssimo Coração, a tua protecção e amparo.


AMA, Fevereiro, 2017

Leitura espiritual

A CIDADE DE DEUS 

Vol. 2

LIVRO XIV

CAPÍTULO XII

Gravidade do pecado cometido pelos primeiros homens.

Alguém poderá ficar impressionado por a natureza humana não sofrer pelos outros pecados uma alteração como a que sofreu com a prevaricação dos primeiros homens ao ponto de ficar sujeita à corrupção que verificamos e sentimos. Por essa prevaricação ficou ela sujeita à morte e submetida a tantas e tão grandes perturbações contraditórias. Com certeza que não era assim no Paraíso antes do pecado, embora existisse em um corpo animal. Se alguém, repito, ficar com isso impressionado, nem por isso se deve considerar com o leve e pequena a falta, lá porque apenas foi cometida em questão de com ida e que nem sequer era má e nociva a não ser por ser proibida. De facto, Deus não iria criar nem plantar em lugar de tão grande felicidade o que quer que fosse de mau. O que no preceito se recomendou foi a obediência — virtude que é como que a mãe e guardiã de todas as virtudes na criatura racional. A criatura racional foi criada de tal feição que lhe é útil estar sujeita à obediência e é-lhe prejudicial fazer a sua própria vontade e não a d’Aquele por quem foi criada. Assim, este preceito de não comer de certo género e comida onde tão grande abundância de outras havia — tão fácil de cumprir, tão breve para ser retido na memó­ria, sobretudo quando a concupiscência ainda não resistia à vontade, o que aconteceu logo depois do castigo — violado com tanta maior injustiça quanto mais facilmente podia ser observado.


CAPÍTULO XIII

Na prevaricação de Adão a vontade má foi anterior à má acção.

Foi no seu íntimo que começaram a ser maus para logo caírem em ostensiva desobediência. De facto, não se chega ao acto mau sem que a vontade má o tenha precedido. Ora qual pode ser o começo da vontade má senão a soberba? Efectivamente,

o orgulho é o começo de todo o pecado.[i]

Mas que é a soberba senão o desejo de uma falsa grandeza? A grandeza perversa está, na verdade, em abandonar o princípio ao qual a alma se deve unir para se tornar de certo modo seu próprio princípio. Isso realiza-se quando ela se compraz demasiadamente em si própria. E, de facto, com praz-se em si própria quando se afasta daquele imutável bem que devia agradar-lhe mais do que ela própria a si mesma. Mas este defeito é espontâneo — porque se a vontade se mantivesse no amor do bem superior e imutável que, para fazer ver, ilumina, e, para fazer amar, inflama, a mulher dele não se teria desviado para se
comprazer em si própria nem por sua causa se teria obscurecido e arrefecido. A mulher não teria acreditado nas palavras da serpente nem o homem teria preferido a vontade da esposa ao preceito de Deus; ele não teria pensado que cometeria uma simples transgressão venial do preceito ao violá-lo para se conservar fiel à companheira da sua a mesmo na cumplicidade do pecado. Portanto, o mal, a transgressão em comer do alimento proibido, não se realizou senão por comerem-no quando já eram maus. Realmente, aquele mau fruto não poderia provir senão de urna árvore má. Mas o que tornou a árvore má foi o acto contrário à natureza, pois sem o vício da vontade oposto à natureza, ela em tal se não teria tornado. Todavia, só pode tornar-se depravada pelo vício uma natureza tirada do nada. E o ser natureza advém-lhe de ter sido feita por Deus: mas decair do que é advém-lhe de ter sido tirada do nada. O homem não decaiu ao ponto de se tornar mesmo nada, mas, inclinando-se para si próprio, tornou-se menos do que era quando estava unido ao que é plenamente. Abandonar a Deus para ficar em si próprio, isto é, para em si próprio se com prazer, ainda não é o nada, mas é já aproximar-se do nada.
Daí que os soberbos, segundo as Sagradas Escrituras, sejam chamados por outro nome — «os que em si se comprazem» [ii]. De certo que é bom ter «o coração ao alto», mas não para si próprio — o que é soberba —mas «para o Senhor» — o que é próprio de uma obediência que só dos humildes pode ser [iii]. Assim é próprio da humildade levantar «o coração ao alto» de forma maravilhosa e é próprio da soberba baixá-lo. Parece haver nisto uma certa contradição: a altivez rebaixa e a humildade eleva. Mas uma piedosa humildade torna-nos submissos a quem está acima de nós — e nada está mais acima de nós do que Deus; a humildade que nos torna submissos a Deus exalta-nos, portanto. A altivez, porém, é um vício precisamente nos recusar a submissão, afastando-se d’Aquele acima do qual nada existe, e por isso mais se rebaixa, cumprindo-se o que está escrito:

Abateste-los quando se levantavam.[iv]

E não diz «quando se tinham levantado», como se primeiro se levantassem e em seguida fossem rebaixados, mas diz «quando se levantavam» são então rebaixados, porque levantar-se desse modo é já rebaixar-se.

É por isso que agora, na Cidade de Deus e à Cidade de Deus, a peregrinar neste século, muito se recomenda a humildade, altamente exaltada no seu rei que é Cristo. Nas Sagradas Escrituras ensina-se que o. vício da soberba, contrário a essa virtude, domina sobretudo no seu adversário que é o Diabo. Sem dúvida que é grande a diferença que opõe as duas cidades: um a, a sociedade dos homens piedosos, a outra, a dos ímpios, cada um a com os seus anjos próprios em que prevaleceu o amor de Deus ou o amor de si mesmo.

O Diabo não teria, portanto, surpreendido o homem em evidente e manifesto pecado de fazer o que Deus tinha proibido, se ele não tivesse começado já a comprazer-se em si mesmo. Já se deleitava com o dito:

Sereis como deuses.[v]

Tê-lo-iam sido melhor se se conservassem unidos pela obediência ao verdadeiro e supremo princípio, em vez de se fazerem, por soberba, seu próprio princípio. Porque deuses criados não são na verdade deuses por si mesmos, mas pela participação do verdadeiro Deus. Mas encontra menos de ser, ao procurar mais de ser, aquele que, ao - escolher bastar-se a si, se afasta d’Aquele que, na verdade, e basta. Portanto, esse mal — em que o homem, comprazendo-se em si mesmo com o se tosse luz, se afasta dessa luz que o teria tornado luz se ele nela pusesse as suas complacências — esse mal, digo eu, precedeu secretamente o da desobediência, de forma que se seguiu o mal cometido às claras. É, de tacto, verdade o que está escrito:

O coração exalta-se antes da queda e humilha-se antes da glória.[vi]

Essa ruína que se produz às ocultas precede a ruína que se produz às claras, embora a primeira se não tom e por ruína. Quem é que, de tacto, tomaria a exaltação por ruína? Quando se abandona o Altíssimo não haverá já queda? Quem é que não verá a ruína na transgressão evidente e indubitável do mandamento? Por isso é que Deus proibiu o que, uma vez cometido, não poderia encontrar pretexto algum que o justificasse. E eu ate ouso dizer que é útil aos soberbos que caiam em pecado evidente e manifesto, para que sintam desgosto consigo mesmos, eles que, ao cair, já tinham sentido prazer. Realmente, foi mais salutar para Pedro o seu desgosto quando chorou do que o seu prazer quando se gabou. E o que diz o salmo sagrado:


Enche-lhes, Senhor, a cara de ignomínia que eles procurarão o teu nome, [vii]


isto é, para que se comprazam em procurar o teu nome os que se tinham comprazido em procurarem o seu.




(cont)

(Revisão da versão portuguesa por ama)





[i] Écles., X, 15.
[ii] II Pd, II, 10.
[iii] Há aqui uma clara alusão ao diálogo que, na liturgia eucarística, entre celebrante e assembleia dos fiéis se travava momentos antes do «prefácio». Ao convite do Sacerdote para que se elevem os corações ao alto — sursum corda (ou sursum cor — coração ao alto — como dizia, no singular, na liturgia africana) respondia a assembleia habemus ad Dominum (temo-los elevados para o Senhor). Ainda soam ao nosso ouvido estas expressões latinas que só toram substituídas pela linguagem comum depois do Vaticano II.
[iv] Salmo LXXII, 18.
[v] Gén., III, 5.
[vi] Prov., XVII, 13.
[vii] Salmo LXXX II, 17.

Diálogos com o Senhor Deus (14)

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Senhor, porque é que de vez em quando me vem uma tristeza, um vazio, um sentir-me sem caminho, nem objectivo?

Porque, meu filho, ainda colocas a esperança da tua felicidade em muitas coisas do mundo, em muitas coisas materiais.

Mas, Senhor, é errado desejar que os trabalhos que faço, é errado desejar ter uma vida mais desafogada, ou seja, não ter preocupações materiais com o futuro?

Não, meu filho, não é errado! Errado é colocares nessas coisas a tua esperança de felicidade.

Porquê, Senhor, se Te amo e em Ti confio e espero.

Mas, meu filho, na pergunta e afirmação que fazes antes, de alguma forma negas essa confiança e essa esperança em mim, na minha vontade e poder para te dar a felicidade.

Explica-me, Senhor! Ensina o meu coração!

Repara, meu filho, que a felicidade quando é colocada nas coisas do mundo é sempre inalcançável, porque nunca te preenche tudo aquilo que consigas obter. Quererás sempre mais!
O amor, o meu amor, o amor com que te amo não tem dimensão, em tamanho, espaço ou tempo. É desde sempre e para sempre!
Se nele te deixas envolver totalmente, então toda a tua confiança, toda a tua esperança reside nesse meu amor, reside em Mim.
Alguma vez te faltei com algo que verdadeiramente necessitasses?
Em que momentos da tua vida encontraste mais felicidade, mas paz, mais certeza de sentido de vida? Junto a Mim e comigo, ou fora de Mim, no mundo?

Oh, Senhor, disso não tenho dúvidas! Foi junto a Ti e contigo!

Então, meu filho, vive o mundo e no mundo, em comunhão comigo, e então confiarás e esperarás em Mim, e os desaires, as provações, os obstáculos da vida, não só serão ultrapassados, mas serão caminho para cada vez mais Me amares, com o Meu amor amares os outros, e assim cada vez mais te sentires amado.

Obrigado, Senhor!
Realmente a felicidade, e a paz que Tu nos dás, não são como a felicidade e a paz que o mundo dá, mas sim a eternidade do amor.



Marinha Grande, 18 de Maio de 2017 
Joaquim Mexia Alves
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Epístolas de São Paulo – 86

2ª Carta a Timóteo - cap 4

Exortação solene

- 1Diante de Deus e de Cristo Jesus, que há-de julgar os vivos e os mortos, peço-te encarecidamente, pela sua vinda e pelo seu Reino: 2proclama a palavra, insiste em tempo propício e fora dele, convence, repreende, exorta com toda a compreensão e competência. 3Virão tempos em que o ensinamento salutar não será aceite, mas as pessoas acumularão mestres que lhes encham os ouvidos, de acordo com os próprios desejos. 4Desviarão os ouvidos da verdade e divagarão ao sabor de fábulas. 5Tu, porém, controla-te em tudo, suporta as adversidades, dedica-te ao trabalho do Evangelho e desempenha com esmero o teu ministério.

Paulo no crepúsculo da vida

- 6Quanto a mim, já estou pronto para oferecer-me como sacrifício; avizinha-se o tempo da minha libertação. 7Combati o bom combate, terminei a corrida, permaneci fiel. 8A partir de agora, já me aguarda a merecida coroa, que me entregará, naquele dia, o Senhor, justo juiz, e não somente a mim, mas a todos os que anseiam pela sua vinda.

Últimas recomendações

- 9Vem ter comigo quanto antes, 10pois Demas abandonou-me. Pre-feriu o mundo presente e foi para Tessalónica. Crescente foi para a Galácia, e Tito para a Dalmácia. 11Apenas Lucas está comigo. Traz contigo Marcos, pois me será de grande ajuda no ministério. 12Quanto a Tíquico, enviei-o a Éfeso. 13Quando vieres, traz o manto que deixei em Tróade, em casa de Carpo, bem como os livros, especialmente os pergaminhos. 14Alexandre, o fundidor de cobre, causou-me muitos danos. O Senhor lhe retribuirá segundo as suas obras. 15Toma tu também cuidado com ele, pois muito se tem oposto ao nosso ensinamento. 16Na minha primeira defesa, ninguém esteve ao meu lado. Todos me abandonaram. Que não lhes seja levado em conta. 17O Senhor, porém, esteve comigo e deu-me forças, a fim de que, por meu intermédio, o anúncio fosse plenamente proclamado e todos os gentios o escutassem. Assim fui arrebatado da boca do leão. 18O Senhor me livrará de todo o mal e me levará a salvo para o seu Reino celeste. A Ele, a glória, pelos séculos dos séculos. Ámen!

Saudação final


- 19Saúda Priscila e Áquila, bem como a família de Onesíforo. 20Erasto ficou em Corinto. Deixei Trófimo doente em Mileto. 21Faz o possível por vir antes do Inverno. Cumprimentos de Êubulo, Pudente, Lino, Claúdia, e todos os irmãos. 22O Senhor esteja contigo e a graça vos acompanhe.

Doutrina – 310



CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA

Compêndio


PRIMEIRA PARTE: A PROFISSÃO DA FÉ

SEGUNDA SECÇÃO: A PROFISSÃO DA FÉ CRISTÃ

CAPÍTULO SEGUNDO

CREIO EM JESUS CRISTO, O FILHO UNIGÉNITO DE DEUS
«E EM JESUS CRISTO, SEU ÚNICO FILHO, NOSSO SENHOR»
«JESUS CRISTO FOI CONCEBIDO PELO PODER DO ESPÍRITO SANTO, E NASCEU DA VIRGEM MARIA»

89. Como é que a Igreja exprime do mistério da Encarnação?

Exprime-o afirmando que Jesus Cristo é verdadeiro Deus e verdadeiro homem, com duas naturezas, a divina e a humana, que se não confundem, mas estão unidas na Pessoa do Verbo.
Portanto, na humanidade de Jesus, tudo – milagres, sofrimento, morte – deve ser atribuído à sua Pessoa divina, que age através da natureza humana assumida.

«Ó Filho Unigénito e Verbo de Deus, Tu que és imortal, para a nossa salvação dignaste-Te encarnar no seio da santa Mãe de Deus e sempre Virgem Maria (...). Tu que és Um da Santa Trindade, glorificado com o Pai e o Espírito Santo, salva-nos!» [i].




[i] Liturgia Bizantina de S. João Crisóstomo

Pequena agenda do cristão


Quinta-Feira



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Participar na Santa Missa.


Senhor, vendo-me tal como sou, nada, absolutamente, tenho esta percepção da grandeza que me está reservada dentro de momentos: Receber o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade do Rei e Senhor do Universo.
O meu coração palpita de alegria, confiança e amor. Alegria por ser convidado, confiança em que saberei esforçar-me por merecer o convite e amor sem limites pela caridade que me fazes. Aqui me tens, tal como sou e não como gostaria e deveria ser.
Não sou digno, não sou digno, não sou digno! Sei porém, que a uma palavra Tua a minha dignidade de filho e irmão me dará o direito a receber-te tal como Tu mesmo quiseste que fosse. Aqui me tens, Senhor. Convidaste-me e eu vim.


Lembrar-me:
Comunhões espirituais.


Senhor, eu quisera receber-vos com aquela pureza, humildade e devoção com que Vos recebeu Vossa Santíssima Mãe, com o espírito e fervor dos Santos.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?