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23/05/2017

Fátima: Centenário - Música


Centenário das aparições da Santíssima Virgem em Fátima

Louvando a Santíssima Virgem - Mario Lanza




Neste mês de Maio a ti excelsa Mãe de Deus e nossa Mãe, te repetiremos sem cessar:

Ave Maria, gratia plena, Dominus tecum, benedicta tu in mullieribus et benedictus fructis ventris tui, Jesus.













Santa Maria, Mater Dei, ora pro nobis pecatoribus, nunc et in hora mortis nostra. Ámen.

Fátima: Centenário - Oração diária


Senhora de Fátima:

Neste ano do Centenário da tua vinda ao nosso País, cheios de confiança vimos pedir-te que continues a olhar com maternal cuidado por todos os portugueses.
No íntimo dos nossos corações instala-se alguma apreensão e incerteza em relação a este nosso País.

Sabes bem que nos referimos às diferenças de opinião que se transformam em desavenças, desunião e afastamento; aos casais desfeitos com todas as graves consequências; à falta de fé e de prática da fé; ao excessivo apego a coisas passageiras deixando de lado o essencial; aos respeitos humanos que se traduzem em indiferença e falta de coragem para arrepiar caminho; às doenças graves que se arrastam e causam tanto sofrimento.
Faz com que todos, sem excepção, nos comportemos como autênticos filhos teus e com a sinceridade, o espírito de compreensão e a humildade necessárias para, com respeito de uns pelos outros, sermos, de facto, unidos na Fé, santos e exemplo para o mundo.

Que nenhum de nós se perca para a salvação eterna.

Como Paulo VI, aqui mesmo em 1967, te repetimos:

Monstra te esse Matrem”, Mostra que és Mãe.

Isto te pedimos, invocando, uma vez mais, ao teu Dulcíssimo Coração, a tua protecção e amparo.


AMA, Fevereiro, 2017

Fátima: Centenário - Oração jubilar de consagração


Salve, Mãe do Senhor,
Virgem Maria, Rainha do Rosário de Fátima!
Bendita entre todas as mulheres,
és a imagem da Igreja vestida da luz pascal,
és a honra do nosso povo,
és o triunfo sobre a marca do mal.

Profecia do Amor misericordioso do Pai,
Mestra do Anúncio da Boa-Nova do Filho,
Sinal do Fogo ardente do Espírito Santo,
ensina-nos, neste vale de alegrias e dores,
as verdades eternas que o Pai revela aos pequeninos.

Mostra-nos a força do teu manto protector.
No teu Imaculado Coração,
sê o refúgio dos pecadores
e o caminho que conduz até Deus.

Unido/a aos meus irmãos,
na Fé, na Esperança e no Amor,
a ti me entrego.
Unido/a aos meus irmãos, por ti, a Deus me consagro,
ó Virgem do Rosário de Fátima.

E, enfim, envolvido/a na Luz que das tuas mãos nos vem,
darei glória ao Senhor pelos séculos dos séculos.


Ámen.

Reflectindo - 253

Amor a Deus

Amamos Deus?
Como Ele nos ama?

Mas, esse foi o mandato claro de Jesus!

Ah! mas não podemos porque somos simples criaturas e, Ele, é o criador, ele é o Próprio Amor, infinito, total, sem medida.

Mas se Deus não tem medida infinitamente, nós que temos uma dimensão humana, podemos amar finitamente com toda a nossa capacidade.

Desde modo podemos amar Deus como Ele nos ama, isto é, retribuir o Seu amor infinito total com o nosso amor total e com a medida que temos.

Ou seja, recebemos tudo e damos tudo.

Cumprimos assim o mandato, satisfazemos o que nos é ordenado.

O amor é um pouco complicado, presumo, porque parece precisar de umas disposições de alma e coração que por vezes não temos.

Pode ser, mas o que é certo é que amar não tem que ver nem com "feito" ou maneira de ser, sensibilidade ou frieza. Amar tem que ver com a própria essência humana.

Somos fruto do amor, de Deus em primeiro lugar e, depois, dos nossos pais que nos trouxeram a este mundo.

O fruto só pode ter as características que recebeu da árvore e sendo assim somos os homens como que o produto vivo desse mesmo amor.

Alimentar o amor, amar e ser amado, é, pois, uma obrigação natural e consequente com a nossa origem e, mais, com o fim que nos espera: a vida eterna.

Esta não é mais que a sublimação do amor, é a suprema felicidade que tal nos trará.

Vale a pena amar.

Convém cultivar o amor.

É muito bom ser amado pelo que se é independentemente do que possa ter.


(ama, reflexões, 2016.11.08)


Temas para meditar - 711


Oração

Jamais Deus negou nem negará nada aos que Lhe pedem as Suas graças devidamente.

A oração é o grande recurso que nos resta para sair do pecado, para perseverar na graça, para mover o coração de Deus a atrair sobre nós toda a sorte de bênçãos do Céu, quer para a alma, quer no que se refere ás nossas necessidades temporais.

(SÃO JOÃO MARIA VIANNEY, Sermão para o 5º Dom. depois da Páscoa)

Evangelho e comentário


Tempo de Páscoa


Evangelho: Jo 16, 5-11

5«Agora vou para aquele que me enviou, e ninguém de vós me pergunta: ‘Para onde vais?’ 6Mas, por vos ter anunciado estas coisas, o vosso coração ficou cheio de tristeza. 7Contudo, digo-vos a verdade: é melhor para vós que Eu vá, pois, se Eu não for, o Paráclito não virá a vós; mas, se Eu for, Eu vo-lo enviarei. 8E, quando Ele vier, dará ao mundo provas irrefutáveis de uma culpa, de uma inocência e de um julgamento: 9de uma culpa, pois não creram em mim; 10de uma inocência, pois Eu vou para o Pai, e já não me vereis; 11de um julgamento, pois o dominador deste mundo ficou condenado.»

Comentário:

Jesus Cristo faz uma advertência muito séria que o Evangelista regista com detalhe:
Que o Paráclito revelará a culpa, a inocência, o julgamento.

Vencerá definitivamente o embuste do demónio que mascara a verdade, mentido – é o pai da mentira – confundindo os homens na tentativa de os afastar de Deus.

De facto, o demónio nunca revela a culpa, porque não convém aos seus desígnios, não reconhece a inocência porque a odeia, e não pode julgar ninguém porque não tem poder para tal.

(AMA, comentários sobre Jo 16, 5-11, 19.01.2017)





Leitura espiritual

A CIDADE DE DEUS

Vol. 2

LIVRO XIV

CAPITULO IX

Perturbações da alma cujos rectos movimentos se encontram na alma dos justos.

…/2

Mão experimentar a dor enquanto estamos neste lugar de miséria, obtém-se, como sentiu e disse um escritor deste século:

Obtém-se muito caro pelo preço da crueldade da alma e da insensibilidade do corpo.

Por isso o que os gregos lhe chamam (que, se pudesse ser, em latim se chamaria impossibilitas = impassibilidade) _ com a condição de termos de a considerar (na alma e não no corpo) como uma vida livre de todo o sentimento oposto à razão e perturbador do espírito — é, com certeza, um coisa boa e desejável, mas não é desta vida. É a voz, não de quaisquer homens, mas dos mais eminentes em piedade, em justiça e em santidade que diz:

Se dissermos que estamos sem pecado, iludimo-nos a nós próprios e a verdade não está em nós.[i]

Essa impassibilidade só deixará de existir, portanto, quando no homem deixar de haver pecado. Porém, agora já se vive bastante bem, vivendo sem pecado — e quem julgar que está sem pecado consegue, não viver sem pecado, mas viver sem perdão.

Mas se é ao estado de alma sem afecto algum que se chama impassibilidade quem não terá esta insensibilidade pelo pior dos vícios? Pode dizer-se com razão que a perfeita beatitude não conhecerá o aguilhão do temor nem o da tristeza. Mas quem ousaria afirmar, sem de todo se afastar da verdade, que o amor e a alegria serão dela banidos? E se a impassibilidade é o estado em que nenhum medo apavora e nenhum a dor nos oprime, com certeza que é preciso excluí-los desta vida se quisermos viver rectamente, isto é com o a Deus apraz; mas temos simplesmente que esperar pela vida eterna e bem -aventurada que nos foi prometida.

Esse temor de que fala o apóstolo João:

Não há temor na caridade a caridade afasta o temor porque o temor supõe um castigo e o que teme não é perfeito na caridade,[ii]

— esse temor não é do género daquele que fazia com que o apóstolo Paulo temesse que os Coríntios se deixassem seduzir pela astúcia da serpente. Este temor é próprio da caridade; mais ainda: só a caridade é que o tem. Mas aquele é um temor que não existe na caridade, do qual é o próprio apóstolo Paulo a dizer:

Não recebeste um espirito de escravidão para estardes ainda no temor.[iii]

Mas aquele temor casto que permanece no «século do século», se permanece mesmo no século futuro (realmente, com o é que se pode de outra m aneira «permanecer no século do século?»), não é o que treme perante o mal que pode surgir, mas o que se firma (tenens) num bem que se não pode perder. Quando o amor do bem obtido é imutável, sem sombra de dúvida que o receio de evitar o mal exclui, se assim se pode dizer, toda a inquietação. Com o nome de «temor casto» designa-se a vontade de que temos necessidade para repudiarmos o pecado, de maneira que o evitarem os, não com a inquietação da fraqueza exposta ao pecado, mas com a tranquilidade da caridade. Ou então, nenhum género de temor é possível na certíssima segurança das alegrias eternas e bem-aventuradas, o que se disse:

O casto temor do Senhor ficará para sempre (in saeculum saeculi), [iv]

equivale a isto que também foi dito:

A paciência do pobre jamais (in aeternum) perecerá.[v]

Não é que a própria paciência tenha de ser eterna, ela que não é necessária a não ser onde há males a suportar — mas será eterna a meta onde se chega pela paciência. Assim talvez se diga que o «amor casto» permanece no «século do século» porque permanecerá aquilo a que o próprio temor conduz.

Sendo assim, com o há que levar um a vida recta para se chegar à vida bem-aventurada, todos estes afectos são rectos numa vida recta e perversos numa vida perversa. Mas a vida bem-aventurada e eterna possuirá um amor e uma alegria, não apenas rectos, mas também certos: sem temor e sem dor. Assim já de certo modo aparece o que devem ser, nesta peregrinação, os cidadãos da Cidade de Deus, vivendo como ao espírito apraz, não como apraz à carne, isto é, com o apraz a Deus e não com o apraz ao homem — e o que serão um dia na imortalidade para que caminham.

Mas a cidade, isto é, a sociedade dos ímpios que vivem como aos homens apraz e não com o apraz a Deus, que professam doutrinas humanas e demoníacas no próprio culto das falsas divindades com desprezo da verdadeira divindade — essa cidade é atormentada por aqueles afectos como outras tantas doenças e paixões. E se alguns desses cidadãos parecem dominar e regrar, por assim dizer, tais afectos da alma, tornam-se tão soberbos e tão arrogantes na sua impiedade que se incham tanto mais quanto menos sofrem. E se outros na sua vaidade, tanto mais monstruosa quanto mais rara, se tomam de amores pela sua própria impassibilidade ao ponto de se não deixarem como ver nem excitar nem inclinar pelo menor sentimento, perdem toda a humanidade sem atingirem a verdadeira tranquilidade. Efectivamente, porque é duro, nem por isso é correcto, nem, porque é insensível, é por isso sadio.


(cont)

(Revisão da versão portuguesa por ama)





[i] Jo. I, 8.
[ii] I Jo., IV, 18.
[iii] Rom., VIII, 15.
[iv] Salmo X V III, 10.
[v] Salmo IX, 19.

Epístolas de São Paulo – 84

2ª Carta a Timóteo - cap 2

Dedicação e sofrimento no ministério

- 1Tu, pois, meu filho, sê forte na graça de Cristo Jesus. 2Quanto de mim ouviste, na presença de muitas testemunhas, transmite-o a pessoas de confiança, que sejam capazes de o ensinar também a outros. 3Compartilha as dificuldades, como bom soldado de Cristo Jesus. 4Nenhum soldado em campanha se deixa enredar pelos afazeres da vida, se quer agradar àquele que o alistou. 5E também aquele que participa numa competição não recebe o prémio, se não competir segundo as regras. 6O lavrador que se afadiga é o primeiro a receber os frutos. 7Reflecte sobre o que te digo, pois, o Senhor te dará a compreensão de tudo. 8Tem sempre bem presente Jesus Cristo, ressuscitado de entre os mortos e nascido da linhagem de David, segundo o meu evangelho, 9pelo qual sofro mesmo estas cadeias, como se fosse um malfeitor. Mas a palavra de Deus não pode ser acorrentada. 10Por isso, tudo suporto pelos eleitos, para que também eles alcancem a salvação em Cristo Jesus e a glória eterna. 11É digna de fé esta palavra: Se com Ele morrermos, também com Ele viveremos. 12Se nos mantivermos firmes, reinaremos com Ele. Se o negarmos, também Ele nos negará. 13Se formos infiéis, Ele permanecerá fiel, pois não pode negar-se a si mesmo.

Verdadeiro e falso ensinamento (1 Tm 1,3-7; Tt 1,10-16)


- 14Lembra-lhes estas coisas, advertindo seriamente em nome de Deus que não se envolvam em litígios de palavras. Isso não serve para nada e leva à ruína dos ouvintes. 15Esforça-te por te apresentares diante de Deus como trabalhador digno e irrepreensível, interpretando rectamente a palavra da verdade. 16Evita as vãs conversas profanas, pois só fazem prosperar a impiedade; 17e as palavras dessa gente proliferam como gangrena. Entre esses encontram-se Himeneu e Fileto, 18os quais se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição já se deu e perverteram a fé de alguns. 19Apesar de tudo, o sólido fundamento posto por Deus permanece firme e tem esta marca: O Senhor conhece os que são seus; e afaste-se da maldade todo o que invoca o nome do Senhor. 20Numa casa grande não existem somente vasos de ouro e prata, mas também há os que são de madeira e de barro. Uns servem para usos nobres e outros para uso ordinário. 21Se alguém, pois, se purifica destas coisas, será um vaso de nobre préstimo, consagrado, útil ao seu dono e apropriado para toda a obra boa. 22Foge das paixões juvenis. Procura a justiça, a fé, o amor e a paz com todos os que invocam o Senhor de coração puro. 23Abstém-te de discussões estúpidas e néscias, pois sabes que só levam a conflitos 24e aquele que está ao serviço do Senhor não deve ser conflituoso, mas tem de ser amável para com todos, ter uma boa pedagogia, ser tolerante, 25saber corrigir os adversários com suavidade, na esperança que Deus lhes conceda o arrependimento em ordem ao reconhecimento da verdade 26e escapem ao laço do diabo, que os mantém cativos e sujeitos à sua vontade.

Doutrina – 308


CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA

Compêndio


PRIMEIRA PARTE: A PROFISSÃO DA FÉ

SEGUNDA SECÇÃO: A PROFISSÃO DA FÉ CRISTÃ

CAPÍTULO SEGUNDO

CREIO EM JESUS CRISTO, O FILHO UNIGÉNITO DE DEUS
«E EM JESUS CRISTO, SEU ÚNICO FILHO, NOSSO SENHOR»
«JESUS CRISTO FOI CONCEBIDO PELO PODER DO ESPÍRITO SANTO, E NASCEU DA VIRGEM MARIA»

87. De que modo Jesus Cristo é verdadeiro Deus e verdadeiro homem?

Jesus é, inseparavelmente, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, na unidade da sua Pessoa divina.

Ele, o Filho de Deus, que é «gerado, não criado, consubstancial ao Pai», fez-se verdadeiramente homem, nosso irmão, sem com isto deixar de ser Deus, nosso Senhor.

Pequena agenda do cristão




TeRÇa-Feira


(Coisas muito simples, curtas, objectivas)




Propósito:

Aplicação no trabalho.

Senhor, ajuda-me a fazer o que devo, quando devo, empenhando-me em fazê-lo bem feito para to poder oferecer.

Lembrar-me:
Os que estão sem trabalho.

Senhor, lembra-te de tantos e tantas que procuram trabalho e não o encontram, provê às suas necessidades, dá-lhes esperança e confiança.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?