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20/05/2017

Fátima: Centenário - Música


Centenário das aparições da Santíssima Virgem em Fátima

Louvando a Santíssima Virgem - Il Divo




Neste mês de Maio a ti excelsa Mãe de Deus e nossa Mãe, te repetiremos sem cessar:

Ave Maria, gratia plena, Dominus tecum, benedicta tu in mullieribus et benedictus fructis ventris tui, Jesus.













Santa Maria, Mater Dei, ora pro nobis pecatoribus, nunc et in hora mortis nostra. Ámen.

Fátima: Centenário - Oração jubilar de consagração


Salve, Mãe do Senhor,
Virgem Maria, Rainha do Rosário de Fátima!
Bendita entre todas as mulheres,
és a imagem da Igreja vestida da luz pascal,
és a honra do nosso povo,
és o triunfo sobre a marca do mal.

Profecia do Amor misericordioso do Pai,
Mestra do Anúncio da Boa-Nova do Filho,
Sinal do Fogo ardente do Espírito Santo,
ensina-nos, neste vale de alegrias e dores,
as verdades eternas que o Pai revela aos pequeninos.

Mostra-nos a força do teu manto protector.
No teu Imaculado Coração,
sê o refúgio dos pecadores
e o caminho que conduz até Deus.

Unido/a aos meus irmãos,
na Fé, na Esperança e no Amor,
a ti me entrego.
Unido/a aos meus irmãos, por ti, a Deus me consagro,
ó Virgem do Rosário de Fátima.

E, enfim, envolvido/a na Luz que das tuas mãos nos vem,
darei glória ao Senhor pelos séculos dos séculos.


Ámen.

Fátima: Centenário - Oração diária


Senhora de Fátima:

Neste ano do Centenário da tua vinda ao nosso País, cheios de confiança vimos pedir-te que continues a olhar com maternal cuidado por todos os portugueses.
No íntimo dos nossos corações instala-se alguma apreensão e incerteza em relação a este nosso País.

Sabes bem que nos referimos às diferenças de opinião que se transformam em desavenças, desunião e afastamento; aos casais desfeitos com todas as graves consequências; à falta de fé e de prática da fé; ao excessivo apego a coisas passageiras deixando de lado o essencial; aos respeitos humanos que se traduzem em indiferença e falta de coragem para arrepiar caminho; às doenças graves que se arrastam e causam tanto sofrimento.
Faz com que todos, sem excepção, nos comportemos como autênticos filhos teus e com a sinceridade, o espírito de compreensão e a humildade necessárias para, com respeito de uns pelos outros, sermos, de facto, unidos na Fé, santos e exemplo para o mundo.

Que nenhum de nós se perca para a salvação eterna.

Como Paulo VI, aqui mesmo em 1967, te repetimos:

Monstra te esse Matrem”, Mostra que és Mãe.

Isto te pedimos, invocando, uma vez mais, ao teu Dulcíssimo Coração, a tua protecção e amparo.


AMA, Fevereiro, 2017

Maria procura o Filho que se perdeu

Três dias e três noites procura Maria o Filho que se perdeu... Oxalá possamos dizer, tu e eu, que a nossa vontade de encontrar Jesus também não conhece descanso. (Sulco, 794)

Que dor a de sua Mãe e a de S. José, porque – no regresso de Jerusalém – não vinha entre os parentes e amigos! E que alegria a sua, quando o veem, já de longe, doutrinando os mestres de Israel! Mas reparai nas palavras, aparentemente duras, que saem da boca do Filho, ao responder a sua Mãe: por que me buscáveis?

Não era razoável que o procurassem? As almas que sabem o que é perder Cristo e encontrá-lo podem compreender isto... Por que me buscáveis? Não sabíeis que devo ocupar-me nas coisas de meu Pai? Não sabíeis, porventura, que eu devo dedicar totalmente o meu tempo ao meu Pai celestial?


Este é o fruto da oração de hoje: que nos persuadamos de que o nosso caminhar na terra – em todas as circunstâncias e em todos os momentos – é para Deus; que é um tesouro de glória, uma imagem do Céu; que é, nas nossas mãos, uma maravilha que temos de administrar, com sentido de responsabilidade perante os homens e perante Deus, sem necessidade de mudar de estado, no meio da rua, santificando a nossa profissão ou o nosso ofício, a vida de família, as relações sociais e todas as actividades que parecem à primeira vista só terrenas. (Amigos de Deus, 53–54)

Evangelho e comentário


Tempo de Páscoa


Evangelho: Jo 15, 18-21

18«Se o mundo vos odeia, reparai que, antes que a vós, me odiou a mim. 19Se viésseis do mundo, o mundo amaria o que é seu; mas, como não vindes do mundo, pois fui Eu que vos escolhi do meio do mundo, por isso é que o mundo vos odeia. 20Lembrai-vos da palavra que vos disse: o servo não é mais que o seu senhor. Se me perseguiram a mim, também vos hão-de perseguir a vós. Se cumpriram a minha palavra, também hão-de cumprir a vossa. 21Mas tudo isto vos farão por causa de mim, porque não reconhecem aquele que me enviou.

Comentário:

Talvez que o maior bem que nos foi alcançado por Jesus Cristo seja o ter-nos retirado do mundo, isto é, pertencendo ao mundo sem ser mundanos.

Isto significa que a podemos viver perfeitamente a nossa vida espiritual que é, no fim e ao cabo, a nossa íntima relação com Deus, vivendo onde temos de viver nos ambientes e circunstâncias que cabem a cada um.

Não precisamos retirar-nos para viver uma intensa vida de piedade, de amorosa " ligação " com a prática da nossa fé, ser santos.

Santos no meio do mundo!

Esta maravilhosa realidade foi-nos dada por Jesus que, sem qualquer mérito da nossa parte, nos proporciona quanto precisamos para a atingir.


(AMA, comentário sobre Jo 15, 18-21, Malta, 30.04.2016)





Leitura espiritual

A CIDADE DE DEUS 

Vol. 2

LIVRQ XIV

CAPÍTULO VII

Amor (amor) e afeição (dilectio) são indiferentemente tomados em bom e em mau sentido nas Sagradas Escrituras.

Daquele que tem o propósito de amar a Deus e também de amar o próximo como a si mesmo, não em conformidade com o homem, mas em conformidade com Deus, por causa desse amor se diz correctamente que ele é de boa vontade. Esta, nas Sagradas Escrituras, é geralmente denominada caridade (caritas). Mas, nas mesmas Sagradas Escrituras, também se lhe chama amor (amor). O Apóstolo diz que deve ser «amante» do bem quem seja eleito para governar o povo. E o próprio Senhor, ao interrogar Pedro, dizia:

Tens-me mais afeição do que estes?[i]

e ele respondeu:

Senhor, tu sabes que te amo.[ii]

De novo o Senhor lhe preguntou, não se lhe tinha «amor» (amaret) mas se Pedro lhe tinha «afeição» (diligeret) — e este respondeu:

Senhor, tu sabes que te amo.[iii]

A terceira pergunta foi o próprio Jesus que em vez de dizer «tens-me afeição?», diz antes:

Amas-me?[iv]

Prossegue o Evangelista:

Pedro entristeceu-se porque lhe perguntou pela terceira vez: amas-me?[v]

quando o Senhor tinha dito, não três vezes, mas um a só:

Amas-me?[vi]

e duas vezes:

Tens-me afeição?[vii]

Dai concluímos que, mesmo quando o Senhor dizia «tens-me afeição?» nada mais quis dizer que «amas-me?». Pedro, porém, não mudou a palavra que exprimia esta única coisa: à terceira vez diz ainda:

Senhor, tu sabes tudo, sabes que te amo.

Julguei que devia recordar isto porque alguns pensam que há diferença entre a «afeição», a «caridade» e o «amor». Dizem eles que a afeição se deve tom ar no bom sentido e amor no mau sentido. Mas é absolutamente certo que nem os próprios autores das letras profanas falaram nesse sentido. Vejam, porém, os filósofos se podem fazer essa distinção e com que fundamento. Os seus livros, de resto, são bastante claros ao proclamarem o amor entre as coisas boas, mesmo em relação a Deus. E as Escrituras da nossa religião, cuja autoridade antepomos à de todos os outros escritos, é preciso notar que elas não fazem nenhuma distinção entre amor, afeição e caridade. Já mostrámos que o amor se pode tomar em bom sentido. Mas, para que ninguém julgue que «amor» se pode tom ar em bom ou mau sentido, ao passo que «afeição» só se pode tomar em bom sentido, atente-se no que está escrito no Salmo:

Aquele que tem afeição à iniquidade odeia a sua alma,[viii]

e no que diz o Apóstolo João:

Se alguém tiver afeição ao mundo, a afeição do Pai não está nele.[ix]

Eis numa única frase a palavra «afeição» (dilectio) tomada em bom e em mau sentido. quanto ao amor (já mostrá­mos que se tom a em bom sentido), para que se não pergunte se se tom a também em mau sentido, leia-se o que está escrito:

Haverá homens que se amam a si próprios, que amam o dinheiro.[x]

Por conseguinte, a vontade recta é um amor bom e a vontade perversa um amor mau. O amor que aspira a possuir o que ama — é desejo; quando o possui e dele goza — é alegria; quando foge do que lhe repugna — é temor; se a seu pezar o experimenta — é tristeza. Estes sentimentos são, portanto, maus, quando é mau o amor; bons, quando o amor é bom. O que dizemos com as Escrituras o provamos. O Apóstolo deseja dissolver-se e estar com Cristo. Diz-se:

Ardentemente desejou a minha alma os teus juízos;

ou de forma mais apropriada:

A minha alma desejou ardentemente os teus juízos; [xi]

e ainda:

O desejo de sabedoria conduz ao reino.[xii]

Estabeleceu-se, porém, o costume de tomar em mau sentido a «cupidez» ou a «concupiscência» se não se disser a que se refere. A alegria toma-se em bom sentido:

Alegrai-vos no Senhor e exultai ó justos;[xiii]

e:

Puseste alegria no meu coração;[xiv]

e:

Encheste-me de alegria diante da tua face.[xv]

O temor é tom ado por bom pelo Apóstolo quando diz:

Operai a vossa salvação com temor e tremor; [xvi]

e:
Não te envaideças, mas teme;[xvii]

e:
Assim como a serpente seduziu Eva pela astúcia, temo que os vossos pensamentos se corrompam e percam a fidelidade (castitas) em relação a Cristo.[xviii]

Acerca da tristeza, porém, a que Cícero prefere chamar «doença» e Vergílio «dor» quando diz:

... Estão na dor e na alegria...[xix]

(mas eu prefiro chamar-lhe «tristeza» porque «doença» (aegritudo) e «dor» em pregam-se mais frequentemente a respeito do corpo), surge um a questão delicada: se se pode tom ar também em bom sentido.


(cont)

(Revisão da versão portuguesa por ama)





[i] Jo, XXI, 15 e segs.
[ii] Ibid.
[iii] Ibid.
[iv] Ibid.
[v] Ibid.
[vi] Ibid.
[vii] Ibid.
[viii] Salmo X, 6.
[ix] I Jo, II, 15.
[x] II Timót., III, 2.
[xi] Salmo CXVIII, 20.
[xii] Sab Salomão, VI, 21.
[xiii] Salmo XXX I, 11.
[xiv] Salmo IV, 7.
[xv] Salmo XV, 10.
[xvi] Filip., II, 12.
[xvii] Rom., XI, 20.
[xviii] II Corínt., XI, 3.
[xix] Vergílio, Eneida, VI, 734.

Epístolas de São Paulo – 81

1ª Carta a Timóteo - cap 6

Os escravos (Tt 2,9-10)

- 1Todos os que se encontram sob o jugo da escravidão considerem os seus senhores dignos de toda a honra, para que o nome de Deus e a doutrina não sejam blasfemados. 2E os que têm senhores crentes não os desprezem, por serem irmãos; antes, devem servi-los melhor, porque os que beneficiam do seu trabalho são fiéis e amados de Deus.

Falsas doutrinas e verdadeira piedade

- Isto é o que deves ensinar e recomendar. 3Se alguém ensinar outra doutrina e não aderir às sãs palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo e ao ensinamento conforme à piedade, 4é um obcecado pelo orgulho, um ignorante, um espírito doentio dado a querelas e contendas de palavras. Daí nascem invejas, rixas, injúrias, suspeitas maldosas, 5altercações entre homens de espírito corrompido e desprovidos de verdade, que julgam ser a piedade uma fonte de lucro. 6A piedade é, realmente, uma grande fonte de lucro para quem se contenta com o que tem. 7Pois nada trouxemos ao mundo e nada podemos levar dele. 8Tendo alimento e vestuário, contentemo-nos com isso. 9Mas os que querem enriquecer caem na tentação, na armadilha e em múltiplos desejos insensatos e nocivos que precipitam os homens na ruína e na perdição. 10Porque a raiz de todos os males é a ganância do dinheiro. Arrastados por ele, muitos se desviaram da fé e se enredaram em muitas aflições. 11Mas tu, ó homem de Deus, foge dessas coisas. Procura antes a justiça, a piedade, a fé, o amor, a perseverança, a mansidão. 12Combate o bom combate da fé, conquista a vida eterna, para a qual foste chamado e da qual fizeste uma bela profissão na presença de muitas testemunhas. 13Na presença de Deus, que dá a vida a todas as coisas, e de Jesus Cristo, que deu testemunho perante Pôncio Pilatos numa bela profissão de fé, 14recomendo-te que guardes o mandato, sem mancha nem culpa, até à manifestação de Nosso Senhor Jesus Cristo. 15Esta manifestação será feita nos tempos estabelecidos, pelo bem-aventurado e único Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores, 16o único que possui a imortalidade, que habita numa luz inacessível, que nenhum homem viu nem pode ver. A Ele, honra e poder eterno!
Ámen!

Recomendação aos ricos

- 17Aos ricos deste mundo recomenda que não sejam orgulhosos, nem ponham a sua esperança na riqueza incerta, mas em Deus que nos dá tudo com abundância para nosso usufruto; 18que pratiquem o bem, se enriqueçam de boas obras, sejam generosos, capazes de partilhar. 19Deste modo, acumularão um bom tesouro para o futuro, a fim de conquistarem a verdadeira vida.

Saudação final


- 20Ó Timóteo, guarda o depósito da fé, evita as vãs conversas profanas e as contradições da falsa ciência, 21que alguns professam e desviaram-se da fé. A graça esteja convosco!

Doutrina – 305


CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA

Compêndio


PRIMEIRA PARTE: A PROFISSÃO DA FÉ

SEGUNDA SECÇÃO: A PROFISSÃO DA FÉ CRISTÃ

CAPÍTULO SEGUNDO

CREIO EM JESUS CRISTO, O FILHO UNIGÉNITO DE DEUS
«E EM JESUS CRISTO, SEU ÚNICO FILHO, NOSSO SENHOR»

84. O que significa o título «Senhor»?

Na Bíblia, este título designa habitualmente Deus Soberano.
Jesus atribui-o a si mesmo e revela a sua soberania divina através do poder sobre a natureza, sobre os demónios, sobre o pecado e sobre a morte, sobretudo com a sua Ressurreição. As primeiras confissões cristãs proclamam que o poder, a honra e a glória devidas a Deus Pai são também devidas a Jesus: Deus «deu-Lhe o Nome que está acima de todos os nomes» [i].
Ele é o Senhor do mundo e da história, o único a quem o homem deve submeter completamente a própria liberdade pessoal.




[i] Fil 2,9

Jesus Cristo e a Igreja – 159

Celibato eclesiástico: História e fundamentos teológicos

V. FUNDAMENTOS TEOLÓGICOS DA DISCIPLINA DO CELIBATO

…/116

Fundamento histórico doutrinal

…/12

Somos convencidos facilmente deste sentido retificador que, de aqui em adiante, os testemunhos mais importantes da continência dos ministros sagrados mostram que ao falar da esposa de tais ministros, no contexto da posterior continência sexual, sempre se usa a palavra “sóror”, irmã.
Do mesmo modo, a relação entre marido e mulher depois da Ordenação do marido é visto como o de um irmão com sua irmã. São Gregório Magno, por exemplo, diz: “Desde sua Ordenação, o sacerdote amará a sua sacerdotisa (ou seja, sua esposa) como a uma irmã”. O Concílio de Gerona (ano 517) decidiu que “se tiverem sido ordenados aqueles que antes estiveram casados, não devem viver junto com a que de esposa se tornou irmã”. E o Concílio de Auvergne (ano 535), por sua vez, dispôs que “quando um sacerdote ou um diácono recebeu a Ordenação ao serviço divino, passa imediatamente de ser marido a ser irmão da sua esposa”. Este uso das palavras é encontrado em muitos textos patrísticos e conciliares.

(cont)


(revisão da versão portuguesa por ama)

Pequena agenda do cristão


SÁBADO



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Honrar a Santíssima Virgem.

A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.

Lembrar-me:

Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.

Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?