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18/05/2017

Fátima: Centenário - Oração jubilar de consagração


Salve, Mãe do Senhor,
Virgem Maria, Rainha do Rosário de Fátima!
Bendita entre todas as mulheres,
és a imagem da Igreja vestida da luz pascal,
és a honra do nosso povo,
és o triunfo sobre a marca do mal.

Profecia do Amor misericordioso do Pai,
Mestra do Anúncio da Boa-Nova do Filho,
Sinal do Fogo ardente do Espírito Santo,
ensina-nos, neste vale de alegrias e dores,
as verdades eternas que o Pai revela aos pequeninos.

Mostra-nos a força do teu manto protector.
No teu Imaculado Coração,
sê o refúgio dos pecadores
e o caminho que conduz até Deus.

Unido/a aos meus irmãos,
na Fé, na Esperança e no Amor,
a ti me entrego.
Unido/a aos meus irmãos, por ti, a Deus me consagro,
ó Virgem do Rosário de Fátima.

E, enfim, envolvido/a na Luz que das tuas mãos nos vem,
darei glória ao Senhor pelos séculos dos séculos.


Ámen.

Fátima: Centenário - Oração diária


Senhora de Fátima:

Neste ano do Centenário da tua vinda ao nosso País, cheios de confiança vimos pedir-te que continues a olhar com maternal cuidado por todos os portugueses.
No íntimo dos nossos corações instala-se alguma apreensão e incerteza em relação a este nosso País.

Sabes bem que nos referimos às diferenças de opinião que se transformam em desavenças, desunião e afastamento; aos casais desfeitos com todas as graves consequências; à falta de fé e de prática da fé; ao excessivo apego a coisas passageiras deixando de lado o essencial; aos respeitos humanos que se traduzem em indiferença e falta de coragem para arrepiar caminho; às doenças graves que se arrastam e causam tanto sofrimento.
Faz com que todos, sem excepção, nos comportemos como autênticos filhos teus e com a sinceridade, o espírito de compreensão e a humildade necessárias para, com respeito de uns pelos outros, sermos, de facto, unidos na Fé, santos e exemplo para o mundo.

Que nenhum de nós se perca para a salvação eterna.

Como Paulo VI, aqui mesmo em 1967, te repetimos:

Monstra te esse Matrem”, Mostra que és Mãe.

Isto te pedimos, invocando, uma vez mais, ao teu Dulcíssimo Coração, a tua protecção e amparo.


AMA, Fevereiro, 2017

Maria, Mestra de entrega sem limites

A Virgem Santa Maria, Mestra da entrega sem limites! Lembras-te? Com um louvor dirigido a Ela, Cristo afirmou: "Quem cumpre a vontade de Meu Pai, esse – essa – é Minha mãe!...". Pede a esta boa Mãe que na tua alma ganhe força – força de amor e de libertação – a sua resposta de generosidade exemplar: "Ecce ancilla Domini!", eis aqui a escrava do Senhor! (Sulco, 33)

Queres pensar – pela minha parte também farei o meu exame – se manténs imutável e firme a tua escolha da Vida? Se, ao ouvires essa voz de Deus, amabilíssima, que te estimula à santidade, respondes livremente que sim? Dirijamos o olhar para o nosso Jesus, quando falava às multidões pelas cidades e campos da Palestina. Não pretende impor-se. Se queres ser perfeito..., diz ao jovem rico. Aquele rapaz rejeitou o convite e o Evangelho conta que abiit tristis, que se retirou entristecido. Por isso, alguma vez lhe chamei a ave triste: perdeu a alegria, porque se negou a entregar a liberdade a Deus.


Consideremos agora o momento sublime em que o Arcanjo São Gabriel anuncia a Santa Maria o desígnio do Altíssimo. A nossa Mãe ouve e interroga para compreender melhor aquilo que Nosso Senhor lhe pede; depois, surge a resposta firme: Fiat! – faça-se em mim segundo a tua palavra! –, o fruto da melhor liberdade: a de se decidir por Deus. (Amigos de Deus, nn 24–25)

Temas para meditar - 710


Instrumentos

É grande a responsabilidade do que sabe que é instrumento de Deus: estar em bom estado! (…)

Se somos fiéis, o Senhor conceder-nos-á ver, na outra vida, todo o bem que a nossa oração produziu, as horas de trabalho que oferecemos por outros, as conversas que mantivemos com os nossos amigos, as horas de doença oferecidas, o resultado daquele encontro do qual nunca mais tivemos notícias, os frutos de tudo quanto aqui nos pareceu um fracasso, a que alcançou aquela oração do Santo Rosário quando vínhamos da faculdade ou do escritório... Nada ficou sem fruto: uma parte cem, outra sessenta e outra trinta por cento. (…)

Todos, por conseguinte, os que semeiam e os que colhem, os que plantam e os que regam, hão-de ser necessariamente uma só coisa, a fim de que “procurando unidos o mesmo fim, livre e ordenadamente”, dediquem os seus esforços com unanimidade à edificação da Igreja.

(CV II Exort. Apost. Ad gentes 28)

Evangelho e comentário


Tempo de Páscoa


Evangelho: Jo 15, 9-11

9«Assim como o Pai me tem amor, assim Eu vos amo a vós. Permanecei no meu amor. 10Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como Eu, que tenho guardado os mandamentos do meu Pai, também permaneço no seu amor. 11Manifestei-vos estas coisas, para que esteja em vós a minha alegria, e a vossa alegria seja completa.

Comentário:

Alegria, alegria...

É principal característica dos filhos de Deus porque a alegria nasce do amor e os filhos de Deus são reconhecidos exactamente pelo amor que os une entre si, a todos os homens, a Deus.

Tudo começa na extraordinária noite do nascimento de Cristo em que os Anjos do Céu anunciam aos pastores de Belém "uma grande alegria".

Esta alegria incomensurável perdurará para sempre até ao final dos tempos e, depois, continua no Céu no gozo da presença de Deus.


(AMA, comentário sobre Jo 15, 9-11 Malta 28.04.2016)





Leitura espiritual

A CIDADE DE DEUS 

Vol. 2

LIVRQ XIV

CAPÍTULO IV

Que é viver em conformidade com o homem e que é viver em conformidade com Deus?

Portanto, quando vive em conformidade com o homem e não em conformidade com Deus, o homem é semelhante ao Diabo. O próprio anjo tem que viver, não em conformidade com o anjo, mas em conformidade com Deus para se manter na verdade e falar da verdade que vem de Deus e não da mentira que vem de si mesmo. Aliás, o mesmo Apóstolo diz do homem noutra passagem:

Se é que a verdade de Deus se manifestou na minha mentira.[i]

Diz que a mentira é nossa e que a verdade é de Deus. É porque, vivendo em conformidade com a verdade, o homem não vive em conformidade consigo mesmo, mas em conformidade com Deus. N a verdade, foi Deus quem disse:

Eu sou a verdade.[ii]

Quando o homem vive em conformidade consigo mesmo, isto é, com o homem e não com Deus, com certeza que vive em conformidade com a mentira. Não porque ele próprio seja a mentira pois tem a Deus por autor e criador, e Deus não faz a mentira. Mas foi criado «recto», para viver em conformidade com o seu autor e não em conformidade consigo mesmo, isto é, para fazer antes a d’Ele do que a sua própria vontade. Não viver o modo devida para que fora feito — isso é mentira. Querer ser feliz mesmo quando não vive de forma a poder sê-lo — que é que há de mais mentiroso do que esta vontade? Daí que se possa dizer, não sem motivo, que todo o pecado é uma mentira. De facto, só se comete o pecado querendo que as coisas nos corram bem ou não querendo que as coisas nos corram mal. Há, pois, mentira quando fazemos para nosso bem o que é para nós um mal — ou quando fazemos para um bem melhor o que para nós é um mal maior. Donde resulta isto senão de o bem ao homem vir de Deus a quem o homem, ao pecar, abandona? Não lhe vem de si próprio pois, se vive em conformidade consigo próprio, peca.

É por isso que dissemos que existem duas cidades diferentes e contrárias — porque uns vivem em conformidade com a carne e outros em conformidade com o espí­rito; ou ainda do mesmo modo se pode dizer que uns vivem em conformidade com o homem, e outros em conformidade com Deus. Paulo diz com toda a clareza aos Coríntios:

Pois que entre vós há emulações e disputas não sois vós carnais e não caminhais em conformidade com o homem?[iii]

Caminhar em conformidade com o homem é, portanto, ser carnal, porque pela carne, isto é, por uma parte do homem, se entende o homem. Aliás, àqueles a quem mais acima chama animais, chama ele carnais quando diz:

Quem dentre os homens sabe o que está dentro do homem senão o espírito do homem que nele está? Da mesma forma ninguém sabe o que está em Deus senão o Espírito de Deus. Ora nós não recebemos o espírito deste mundo, mas o espírito que vem de Deus para conhecermos os dons que Deus nos concede. E falamos numa linguagem aprendida não da sabedoria dos homens, mas do Espírito, exprimindo e termos espirituais as coisas espirituais. Mas o homem animal não percebe o que vem do Espirito de Deus porque é loucura para ele.[iv]

É a tais homens «animais» que ele se dirige um pouco depois:


E eu, irmãos, não pude falar-vos como a espirituais, mas como a carnais;
[v]

e por isso deve entender-se, conforme a mesma maneira de dizer, a parte pelo todo. De facto, quer pela alma quer pela carne, que são partes do homem, pode designar-se o todo que é o homem. Desta forma, o homem animal não é uma coisa e outra o homem carnal, mas um e outro designam o mesmo homem, aquele que vive em conformidade com o homem. E quando se lê:

Nenhuma carne será justificada pelas obras da lei,[vi]

e ainda o que está escrito:

Setenta e cinco almas desceram ao Egipto com Jacob,[vii]

— não se pretende significar outra coisa que não seja o homem. Aí, na verdade, «nenhuma carne» significa «nenhum homem» e «setenta e cinco almas» significa setenta e cinco homens. E quando diz:

Não falamos uma linguagem aprendida da sabedoria
humana,
[viii]

poderia dizer «não aprendida da sabedoria carnal». Da mesma forma quando diz:

Caminhais em conformidade com o homem,[ix]

poderia dizer «em conformidade com a carne». E ainda é mais claro no que se segue:

Quando um de vós diz: «Eu sou de Paulo», e outro:
«Eu, de Apoio» não sois homens?
[x]

As afirmações:

Sois animais

e
Sois carnais

disse-as mais expressivamente assim:

Sois homens

ou seja, «vós viveis em conformidade com o homem e não em conformidade com Deus. Se vivêsseis em conformidade com Deus, deuses seríeis».


(cont)

(Revisão da versão portuguesa por ama)





[i] Rom., III, 7.
[ii] Jo, XIV, 6.
[iii] I Corint., III, 3.
[iv] I Corínt., II, 11-15.
[v] I Corínt., Ill, 1.
[vi] Rom., Ill, 20.
[vii] Gen., XLVI, 27.
[viii] I Corínt., Ill, 3. 4.
[ix] Ibid.
[x] Ibid.

Epístolas de São Paulo – 79


1ª Carta a Timóteo - cap 4

Os falsos mestres (1,3-11; 2 Tm 2,14-18; Tt 1,10-16) –

 1O Espírito diz abertamente que, nos últimos tempos, alguns hão-de apostatar da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas diabólicas, 2seduzidos pela hipocrisia de mentirosos, cuja consciência foi marcada com ferro em brasa. 3Proibirão o casamento e o uso de alimentos, que Deus criou para serem consumidos em acção de graças, pelos que têm fé e conhecem a verdade. 4Pois tudo o que Deus criou é bom e nada deve ser rejeitado, quando tomado com acção de graças. 5Com efeito, tudo é santificado pela palavra de Deus e pela oração.

Modelo dos fiéis


- 6Expondo estas coisas aos irmãos, serás um bom servo de Cristo Jesus, alimentado com as palavras da fé e da boa doutrina que tão diligentemente tens seguido. 7Mas rejeita as fábulas ímpias, coisa de comadres. Exercita-te na piedade. 8O exercício físico de pouco serve, mas a piedade é útil para tudo, pois tem a promessa da vida presente e da futura. 9É digna de fé e de toda a aceitação esta palavra. 10Pois se nós trabalhamos e lutamos, é porque pomos a nossa esperança no Deus vivo, que é o Salvador de todos os homens, sobretudo dos que crêem. 11Eis o que deves proclamar e ensinar. 12Ninguém escarneça da tua juventude; antes, sê modelo dos fiéis, na palavra, na conduta, no amor, na fé, na castidade. 13Enquanto aguardas a minha chegada, aplica-te à leitura, à exortação, ao ensino. 14Não descures o carisma que está em ti, e que te foi dado através de uma profecia, com a imposição das mãos dos presbíteros. 15Toma a peito estas coisas e persevera nelas, a fim de que o teu progresso seja manifesto a todos. 16Cuida de ti mesmo e da doutrina, persevera nestas coisas, porque, agindo assim, salvar-te-ás a ti mesmo e aos que te ouvirem.

Doutrina – 303


CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA

Compêndio


PRIMEIRA PARTE: A PROFISSÃO DA FÉ

SEGUNDA SECÇÃO: A PROFISSÃO DA FÉ CRISTÃ

CAPÍTULO SEGUNDO

CREIO EM JESUS CRISTO, O FILHO UNIGÉNITO DE DEUS
«E EM JESUS CRISTO, SEU ÚNICO FILHO, NOSSO SENHOR»

82. Porque é que Jesus é chamado «Cristo»?

«Cristo» em grego, «Messias» em hebraico, significa «ungido».
Jesus é o Cristo porque é consagrado por Deus, ungido pelo Espírito Santo para a missão redentora.
Ele é o Messias esperado por Israel, enviado ao mundo pelo Pai. Jesus aceitou o título de Messias, precisando, porém, o seu sentido: «descido do céu» [i], crucificado e depois ressuscitado, Ele é o Servo Sofredor «que dá a sua vida em resgate pela multidão» [ii].
Do nome Cristo é que veio para nós o nome de cristãos.




[i] Jo 3,13
[ii] Mt 20,28

Pequena agenda do cristão


Quinta-Feira



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Participar na Santa Missa.


Senhor, vendo-me tal como sou, nada, absolutamente, tenho esta percepção da grandeza que me está reservada dentro de momentos: Receber o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade do Rei e Senhor do Universo.
O meu coração palpita de alegria, confiança e amor. Alegria por ser convidado, confiança em que saberei esforçar-me por merecer o convite e amor sem limites pela caridade que me fazes. Aqui me tens, tal como sou e não como gostaria e deveria ser.
Não sou digno, não sou digno, não sou digno! Sei porém, que a uma palavra Tua a minha dignidade de filho e irmão me dará o direito a receber-te tal como Tu mesmo quiseste que fosse. Aqui me tens, Senhor. Convidaste-me e eu vim.


Lembrar-me:
Comunhões espirituais.


Senhor, eu quisera receber-vos com aquela pureza, humildade e devoção com que Vos recebeu Vossa Santíssima Mãe, com o espírito e fervor dos Santos.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?