Páginas

13/05/2017

Nota pessoal de António Mexia Alves sobre Fátima

As emoções de ontem e hoje foram e são tão fortes que achei por bem não escrever nada que pudesse “pecar” por excesso de emoção ou, talvez, sentimentalismo.

De facto, conheço Fátima – estou “ligado” a Fátima -, desde criança.

O meu querido Pai – que esteve presente na Cova da Iria em 13 de Outubro de 1917 – Milagre do Sol - comprou uma casa a escassos 100 metros da “Capelinha”, e, eu e os meus nove irmãos, ali passávamos todos os meses de Setembro.

Como se calculará o que tenho a dizer sobre Fátima é “muito”, algo íntimo, sem dúvida, mas que gostaria de partilhar em NUNC COEPI.

Desde o “convívio” com os Pais dos Santos Francisco e Jacinta, e da Beata Lúcia e muitos – muitíssimos – episódios que gostaria de partilhar.

Fica prometido!


António Mexia Alves


Fátima: Centenário - Oração jubilar de consagração


Salve, Mãe do Senhor,
Virgem Maria, Rainha do Rosário de Fátima!
Bendita entre todas as mulheres,
és a imagem da Igreja vestida da luz pascal,
és a honra do nosso povo,
és o triunfo sobre a marca do mal.

Profecia do Amor misericordioso do Pai,
Mestra do Anúncio da Boa-Nova do Filho,
Sinal do Fogo ardente do Espírito Santo,
ensina-nos, neste vale de alegrias e dores,
as verdades eternas que o Pai revela aos pequeninos.

Mostra-nos a força do teu manto protector.
No teu Imaculado Coração,
sê o refúgio dos pecadores
e o caminho que conduz até Deus.

Unido/a aos meus irmãos,
na Fé, na Esperança e no Amor,
a ti me entrego.
Unido/a aos meus irmãos, por ti, a Deus me consagro,
ó Virgem do Rosário de Fátima.

E, enfim, envolvido/a na Luz que das tuas mãos nos vem,
darei glória ao Senhor pelos séculos dos séculos.


Ámen.

Fátima: Centenário - Oração diária


Senhora de Fátima:

Neste ano do Centenário da tua vinda ao nosso País, cheios de confiança vimos pedir-te que continues a olhar com maternal cuidado por todos os portugueses.
No íntimo dos nossos corações instala-se alguma apreensão e incerteza em relação a este nosso País.

Sabes bem que nos referimos às diferenças de opinião que se transformam em desavenças, desunião e afastamento; aos casais desfeitos com todas as graves consequências; à falta de fé e de prática da fé; ao excessivo apego a coisas passageiras deixando de lado o essencial; aos respeitos humanos que se traduzem em indiferença e falta de coragem para arrepiar caminho; às doenças graves que se arrastam e causam tanto sofrimento.
Faz com que todos, sem excepção, nos comportemos como autênticos filhos teus e com a sinceridade, o espírito de compreensão e a humildade necessárias para, com respeito de uns pelos outros, sermos, de facto, unidos na Fé, santos e exemplo para o mundo.

Que nenhum de nós se perca para a salvação eterna.

Como Paulo VI, aqui mesmo em 1967, te repetimos:

Monstra te esse Matrem”, Mostra que és Mãe.

Isto te pedimos, invocando, uma vez mais, ao teu Dulcíssimo Coração, a tua protecção e amparo.


AMA, Fevereiro, 2017

Jesus Cristo e a Igreja – 158

Celibato eclesiástico: História e fundamentos teológicos

V. FUNDAMENTOS TEOLÓGICOS DA DISCIPLINA DO CELIBATO

…/115

Fundamento histórico doutrinal

…/11

A segunda passagem da Escritura é encontrada em 1 Coríntios 9, 5, onde São Paulo diz que também ele tem o direito de levar consigo uma mulher, como fazem os outros apóstolos, os irmãos do Senhor e Cefas. Muitos interpretaram a expressão “mulher” como a “esposa” dos Apóstolos, que no caso de Pedro poderia ser verdade. Mas é preciso ter-se claramente presente o facto do texto original grego não falar simplesmente de “Ginaika”, que podia perfeitamente significar também esposa.
Certamente não sem intenção, São Paulo acrescenta a palavra “adelfén”, ou seja, mulher “irmã”, o que exclui qualquer confuso mal-entendido com esposa.

(cont)


(revisão da versão portuguesa por ama)

Epístolas de São Paulo – 74

2ª Carta aos Tessalonicenses - cap 2

II. A VINDA DO SENHOR (2,1-3,5)

Vinda do Senhor e seus sinais (Mt 24; Mc 13; Lc 21)

- 1Acerca da vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo e da nossa reunião junto dele, pedimos-vos, irmãos, 2que não percais tão depressa a presença de espírito, nem vos aterrorizeis com uma revelação profética, uma palavra ou uma carta atribuída a nós, como se o Dia do Senhor estivesse iminente. 3Ninguém, de modo algum, vos engane. Com efeito, antes deve vir a apostasia e manifestar-se o homem da iniquidade, o filho da perdição, 4o adversário, aquele que se ergue contra tudo o que se chama Deus ou é objecto de culto, até a ponto de ele próprio se sentar no templo de Deus e de se ostentar a si mesmo como Deus. 5Não vos lembrais de que, quando ainda estava convosco, vos dizia estas coisas? 6E agora sabeis o que o detém para que se manifeste no momento que lhe toca. 7Com efeito, o mistério da iniquidade já está em acção; basta que seja afastado aquele que agora o detém. 8Então é que se manifestará o iníquo que o Senhor destruirá com o sopro da sua boca e aniquilará com o fulgor da sua vinda. 9A vinda do iníquo dá-se por obra de Satanás, com toda a espécie de milagres, sinais e prodígios enganadores, 10com todo o tipo de seduções de injustiça para os que se perdem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos. 11Por isso, Deus manda-lhes uma força que leva ao erro para que acreditem na mentira, 12e sejam condenados todos os que não acreditaram na verdade, mas sentiram prazer na injustiça. 13Nós, porém, devemos dar continuamente graças a Deus por vós, irmãos amados do Senhor, pois Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação na santificação do Espírito e na fé da verdade. 14A isto Ele vos chamou por meio do nosso Evangelho: à posse da glória de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Encorajamento


- 15Portanto, irmãos, estai firmes e conservai as tradições nas quais fostes instruídos por nós, por palavra ou por carta. 16O próprio Senhor Nosso Jesus Cristo e Deus, nosso Pai, que nos amou e nos deu, pela sua graça, uma consolação eterna e uma boa esperança, 17consolem os vossos corações e os confirmem em toda a obra e palavra boa.

Doutrina – 298 13 Maio


CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA

Compêndio


PRIMEIRA PARTE: A PROFISSÃO DA FÉ

SEGUNDA SECÇÃO: A PROFISSÃO DA FÉ CRISTÃ

CAPÍTULO PRIMEIRO CREIO EM DEUS PAI

A queda

77. Que outras consequências provoca o pecado original?


Em consequência do pecado original, a natureza humana, sem ser totalmente corrompida, fica ferida nas suas forças naturais, submetida à ignorância, ao sofrimento, ao poder da morte, e inclinada ao pecado. Tal inclinação é chamada concupiscência.

Leitura espiritual

A CIDADE DE DEUS

Vol. 2

LIVRO XIII
CAPÍTULO XXIV

Com o se deve entender quer o sopro de Deus pelo qual o primeiro homem foi feito em alma vivente, quer aquele que o Senhor emitiu ao dizer aos seus discípulos: Recebei o Espírito Santo.

Têm também procedido sem consideração os que, na passagem em que se lê:

Deus soprou sobre a sua face um espírito de vida e foi feito o homem numa alma vivente,[i]

são de parecer que não foi dada então ao primeiro homem a alma, mas que foi vivificada pelo Espírito Santo a que ele já tinha. Impressiona-os o facto de o Senhor Jesus, depois de ter ressuscitado dos mortos, ter soprado sobre os seus discípulos, dizendo:

Recebei o Espírito Santo.[ii]

Julgam ter acontecido agora algo semelhante ao que aconteceu então, com o se o evangelista tivesse acrescentado: «E foram feitos em almas viventes». Se ele tivesse dito isto, tal significaria, na nossa opinião, que o Espírito de Deus é, de certa maneira, a vida das almas e que, sem Ele, as almas racionais devem ser tidas por mortas, mesmo quando a sua presença parece vivificar os corpos. Mas não foi o que aconteceu quando o homem foi criado. Atestam-no suficientemente as palavras do livro deste teor:

E formou Deus o homem do pó da terra3,[iii]

— o que alguns, para maior clareza, traduzem assim: «Deus formou o homem do barro da terra», porque, mais acima, fora dito:

Uma fonte jorrava da terra e regava-lhe toda a superfície,[iv]

— o que podia designar o barro feito duma mistura de terra e de água. De facto, depois de ter sido dito isto, segue-se logo:

E formou Deus o homem do pó da terra,[v]

como vem nos códices gregos dos quais foi a Escritura traduzida para a língua latina. Não interessa para o caso que se traduza a palavra grega por criou (formavit) ou por modelou (finxit), embora «modelou» seja o termo mais apropriado. Mas para evitar equívocos, houve quem preferisse «criou» (formavit) porque prevaleceu na língua latina o costume de utilizar fingere (modelar, fingir) na composição de ficções mentirosas. É, portanto, este homem, formado do pó da terra ou de barro (isto é, de pó molhado), este homem, digo eu, «pó tirado da terra», como expressamente relata a Escritura, é que foi feito corpo animal, como o ensinou o Apóstolo, quando recebeu uma alma:

E foi feito este homem numa alma vivente,[vi]

isto é, este pó assim modelado foi dotado de alma vivente.

Ele já tinha uma alma, dirão, sem o que não se chamaria homem — porque homem não é corpo só nem alma só, mas o com posto de corpo e alma. Realmente, a verdade é que a alma não é o homem todo, mas a sua parte melhor; nem o corpo é o homem todo, mas a sua parte inferior. É ao conjunto de ambos que se dá o nome de homem; mas as partes não perdem este nome mesmo quando se fala só de cada uma. Quem é que, realmente, se coíbe de dizer, conforme certa regra da conversação de todos os dias: «Aquele homem morreu e agora está em repouso ou no sofrimento» — embora isto só da alma se possa dizer? Ou então: «Este homem foi sepultado em tal ou tal lugar» — embora isto só do corpo se possa entender? Quererão eles dizer que não é assim que a Sagrada Escritura costuma falar? Bem ao contrário — também ela nisto está de acordo connosco pois, mesmo quando as duas partes estão unidas e o homem vive ainda, dá ela a cada uma das partes o nome de homem: chama à alma «homem interior» e ao corpo «homem exterior», como se fossem dois, embora o homem seja um a e outra parte ao mesmo tempo. Mas convém compreender em que sentido se diz que o homem é a «imagem de Deus», e que é «terra e à terra voltará». A primeira expressão refere-se à alma racional dada ao homem, isto é, ao corpo do homem pelo sopro de Deus ou, se se prefere expressão mais adequada, pela inspiração de Deus; a segunda refere-se ao corpo tal qual foi formado por Deus a partir do pó, ao qual se deu a alma para dele fazer um corpo animado, isto é, um homem dotado de alma vivente.


(cont)

(Revisão da versão portuguesa por ama)





[i] Gen., II, 7.
[ii] Jo XX, 22.
[iii] Gen., II, 7.
[iv] Gen., II, 7-6.
V I Corint., XV, 45.
[vi] I Corint., XV, 45.

Evangelho e comentário


Tempo de Páscoa

Nossa Senhora de Fátima

Evangelho: Lc 11, 27-28

27Enquanto Ele falava, uma mulher, levantando a voz do meio da multidão, disse: «Felizes as entranhas que te trouxeram e os seios que te amamentaram!» 28Ele, porém, retorquiu: «Felizes, antes, os que escutam a Palavra de Deus e a põem em prática.»

Comentário:

Ser da família de Cristo – Sua Mãe, Seu irmão – não traz por si a felicidade.

Esta, verdadeiramente, consiste em pôr em prática apalavra de Deus.

Parece lógico:

A Vontade de Deus é que sejamos felizes, logo, fazer a Sua Armabilíssima Vontade só nos pode tornar felizes.

(AMA, comentário sobre Lc 11, 27-28, 08.01.2017)







Bendita és tu, entre todas as mulheres!

Olha para a Virgem Santíssima, e observa como vive a virtude da lealdade: quando Isabel precisa d'Ela, diz o Evangelho que vai "cum festinatione", com pressa, com alegria. Aprende! (Sulco, 371)

Agora, menino amigo, espero que já saibas desembaraçar-te. Acompanha, alegremente, José e Santa Maria... e ficarás a par das tradições da Casa de David.

Ouvirás falar de Isabel e de Zacarias, enternecer-te-ás com o amor puríssimo de José e baterá com mais força o teu coração, cada vez que pronunciarem o nome do Menino que há-de nascer em Belém...

Caminhamos, apressadamente, em direcção às montanhas, até uma aldeia da tribo de Judá (Lc I, 39).

Chegamos. – É a casa onde vai nascer João Baptista. – Isabel aclama, agradecida, a Mãe do Redentor: Bendita és tu, entre todas as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre! – A que devo eu tamanho bem, que venha visitar-me a Mãe do meu Senhor? (Lc I, 42 e 43).


O Baptista, ainda por nascer, estremece... (Lc I, 41)... A humildade de Maria verte-se no Magnificat... E tu e eu, que somos – que éramos – uns soberbos, prometemos ser humildes. (Santo Rosário, 2º mistério gozoso)

Fátima: Centenário - Música


Centenário das aparições da Santíssima Virgem em Fátima

Louvando a Santíssima Virgem - Christina England Hale



Neste mês de Maio a ti excelsa Mãe de Deus e nossa Mãe, te repetiremos sem cessar:

Ave Maria, gratia plena, Dominus tecum, benedicta tu in mullieribus et benedictus fructis ventris tui, Jesus.

Santa Maria, Mater Dei, ora pro nobis pecatoribus, nunc et in hora mortis nostra. Ámen.









Pequena agenda do cristão


SÁBADO



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Honrar a Santíssima Virgem.

A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.

Lembrar-me:

Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.

Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?