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06/05/2017

Fátima: Centenário - Música


Centenário das aparições da Santíssima Virgem em Fátima

Louvando a Santíssima Virgem - Angel Voices 





Neste mês de Maio a ti excelsa Mãe de Deus e nossa Mãe, te repetiremos sem cessar:

Ave Maria, gratia plena, Dominus tecum, benedicta tu in mullieribus et benedictus fructis ventris tui, Jesus.

Santa Maria, Mater Dei, ora pro nobis pecatoribus, nunc et in hora mortis nostra. Ámen.





Fátima: Centenário - Oração diária


Senhora de Fátima:

Neste ano do Centenário da tua vinda ao nosso País, cheios de confiança vimos pedir-te que continues a olhar com maternal cuidado por todos os portugueses.
No íntimo dos nossos corações instala-se alguma apreensão e incerteza em relação a este nosso País.

Sabes bem que nos referimos às diferenças de opinião que se transformam em desavenças, desunião e afastamento; aos casais desfeitos com todas as graves consequências; à falta de fé e de prática da fé; ao excessivo apego a coisas passageiras deixando de lado o essencial; aos respeitos humanos que se traduzem em indiferença e falta de coragem para arrepiar caminho; às doenças graves que se arrastam e causam tanto sofrimento.
Faz com que todos, sem excepção, nos comportemos como autênticos filhos teus e com a sinceridade, o espírito de compreensão e a humildade necessárias para, com respeito de uns pelos outros, sermos, de facto, unidos na Fé, santos e exemplo para o mundo.

Que nenhum de nós se perca para a salvação eterna.

Como Paulo VI, aqui mesmo em 1967, te repetimos:

Monstra te esse Matrem”, Mostra que és Mãe.

Isto te pedimos, invocando, uma vez mais, ao teu Dulcíssimo Coração, a tua protecção e amparo.


AMA, Fevereiro, 2017

Evangelho e comentário


Tempo de Páscoa


Evangelho: Jo 6, 60-69

60 Depois de o ouvirem, muitos dos seus discípulos disseram: «Que palavras insuportáveis! Quem pode entender isto?» 61 Mas Jesus, sabendo no seu íntimo que os seus discípulos murmuravam a respeito disto, disse-lhes: «Isto escandaliza-vos? 62 E se virdes o Filho do Homem subir para onde estava antes? 63 É o Espírito quem dá a vida; a carne não serve de nada: as palavras que vos disse são espírito e são vida. 64 Mas há alguns de vós que não crêem.» De facto, Jesus sabia, desde o princípio, quem eram os que não criam e também quem era aquele que o havia de entregar. 65 E dizia: «Por isso é que Eu vos declarei que ninguém pode vir a mim, se isso não lhe for concedido pelo Pai.» 66 A partir daí, muitos dos seus discípulos voltaram para trás e já não andavam com Ele. 67 Então, Jesus disse aos Doze: «Também vós quereis ir embora?» 68 Respondeu-lhe Simão Pedro: «A quem iremos nós, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna! 69 Por isso nós cremos e sabemos que Tu é que és o Santo de Deus.»

Comentário:

Filipe é o discípulo que faz as perguntas cruciais quando não entende pergunta.

E os outros?
Entenderiam tudo?
Não teriam dúvidas?

Seguramente que sim só que não mostram a sua necessidade de esclarecimento.

Filipe demonstra além disso que de facto ouve quanto o Mestre diz com extrema atenção não perdendo, por assim dizer, nada dos discursos - por vezes longos - de Jesus.

Tem a intuição que quanto ouve lhe será necessário sobretudo no futuro quando tiver de transmitir a outros ã palavras de Cristo.

É no fim e ao cabo, aprender a Doutrina de modo consciente e seguro.


(AMA, comentário sobre Jo 6, 60-69, Malta, 2016.04.16)






Reflectindo - O amor pode doer?

O amor pode doer?

Mas, o amor não é algo bom, agradável?

Como pode doer?

Responderia que há, pelo menos, uma situação em que realmente pode doer... e muito!

Quando não é correspondido!

Porque o amor tem sempre um destinatário (se não é amor próprio, o que é péssimo).

Se Deus nos ama imensa e permanentemente como não corresponder amando-o como Ele nos ama?

Oh! isso, é impossível porque o Amor de Deus é divino e, o nosso é humano.

Mas o Senhor sabe isso muito bem, logo, o que Ele espera de nós é o nosso amor de criaturas humanas, talvez com uma condição:

quer todo o amor que sejamos capazes de dar, quere-o sempre, constante, vivo, concreto.

Em Fátima o Anjo de Portugal trouxe essa mesma mensagem aos Pastorinhos, mensagem confirmada pela Senhora repetidas vezes.

Sem o Amor de Deus não viveríamos esta vida terrena, sem correspondência da nossa parte não viveremos a vida eterna que almejamos:

na presença de Deus, dos Seus Anjos e dos Seus Santos.


AMA, reflexões, 2016.10.24


Participaremos na sua maternidade espiritual

Recorre constantemente à Virgem Santíssima, Mãe de Deus e Mãe da humanidade: e Ela atrairá, com suavidade de Mãe, ao amor de Deus as almas com quem fazes apostolado, para que se decidam a ser – no seu trabalho corrente, na sua profissão – testemunhas de Jesus Cristo. (Forja, 911)


Se nos identificarmos com Maria, se imitarmos as suas virtudes, poderemos conseguir que Cristo nasça, pela graça, na alma de muitos que se identificarão com Ele pela acção do Espírito Santo. Se imitarmos Maria, participaremos de algum modo na sua maternidade espiritual: em silêncio, como Nossa Senhora, sem que se note, quase sem palavras, com o testemunho íntegro e coerente de uma conduta cristã, com a generosidade de repetir sem cessar um fiat que se renova como algo íntimo entre Deus e nós. (Amigos de Deus, 281)

Leitura espiritual

A CIDADE DE DEUS 

Vol. 2

LIVRO XIII

CAPÍTULO VII

Da morte que alguns, ainda não regenerados pelo baptismo, aceitam por confessarem a Cristo.

De facto, para aqueles que, mesmo sem terem recebido ainda o banho da regeneração, morrem por confessarem a Cristo, a sua morte tem tanto poder para lhes remir os pecados como se fossem lavados pela fonte sagrada do baptismo. Realmente, aquele que disse:

Ninguém entrará no reino dos céus se não renascer da
água e do Espírito.
[i]

abre uma excepção por este preceito não menos genérico:

Aquele que me confessar perante os homens, confessá-lo-ei eu também perante meu Pai que está nos céus;[ii]

e em outra passagem:

O que por mim perder a sua alma, encontrá-la-á. [iii]

E por isso que está escrito:

A morte dos santos é preciosa aos olhos do Senhor.[iv]

Haverá, efectivamente, algo de mais precioso do que uma morte pela qual todos os pecados são perdoados e os méritos são elevados ao máximo? Na verdade, os que, por não poderem protelar a morte, recebem o baptismo e partem desta vida com todos os seus pecados apagados, não têm mais méritos do que os que, podendo fazê-lo, não protelaram a morte porque preferiram acabar com a vida confessando a Cristo a chegarem ao baptismo depois de O terem renegado. Se tivessem renegado a Cristo por medo da morte, teriam encontrado a remissão neste banho salutar no qual foram lavados de tão monstruoso crime os que entregaram Cristo à morte. Mas, sem a abundância da graça daquele Espírito que sopra onde quer, com o poderiam amar a Cristo até ao ponto de não O poderem renegar em perigo tão iminente da sua vida e com um a tão grande esperança de perdão? Por conseguinte, é preciosa a morte dos santos, a quem a morte de Cristo precedeu e enriqueceu com tal abundância de graça que eles não hesitaram em dar a sua vida para d’Ele gozarem. Essa morte demonstrou que, o que tinha sido anteriormente estabelecido como pena do pecado, se tornara fonte de um fruto mais abundante de justiça. A morte não deve, portanto, ser encarada com o um bem porque é o favor divino, e não a sua própria virtude, que lhe granjeou tão grande utilidade. Outrora apresentada como coisa que devia ser temida para nos desviar do pecado, deve agora ser aceite para não cometermos o pecado, para apagarmos o pecado que tenhamos cometido, para oferecermos à justiça a devida palma de tamanha vitória.

CAPÍTULO VIII

Nos santos a aceitação da primeira morte pela verdade constitui a abolição da segunda morte.

Se bem repararmos, até mesmo aquele que fiel e louvavelmente morre pela verdade toma as suas cautelas perante a morte. Com efeito, aceita um a parte dela para não ter que a sofrer por inteiro, sobretudo a segunda que jamais acabará. Aceita-se, na realidade, a separação da alma e do corpo com receio de que Deus se separe da alma e de que o homem todo, após a primeira morte, caia na segunda, que é eterna. A morte que, como disse, faz sofrer os moribundos e lhes tira a vida para ninguém é boa, mas é louvável suportá-la para se conseguir ou adquirir um bem. Para aqueles que já estão mortos não é absurdo dizer que ela é má para os maus e boa para os bons. Realmente, separadas dos seus corpos, as almas dos justos ficam no repouso, mas as dos ímpios expiam as suas penas até que revivam os corpos de uns para a vida eterna e os dos outros para a eterna morte, também chamada
segunda morte.

CAPÍTULO IX

Deve-se dizer que o momento da morte, em que desaparece o sentimento da vida, se verifica num moribundo ou num morto?

Que é que se deve dizer do momento em que as almas se separam dos corpos, tanto nos bons como nos maus — ele verifica-se após a morte ou na morte? Se se verifica após a morte, então da morte, que já se verificou e já passou, não se pode dizer que é boa ou má, mas que será boa ou má a vida da alma depois da morte. A morte era um mal quando estava presente, isto é, quando os moribundos a suportavam, pois experimentavam então pesadas e dolorosas sensações; e deste mal fazem bom uso os bons. Mas, terminada ela, com o pode a morte ser boa ou má se já não existe? Se prestarmos melhor atenção veremos que não é morte aquela pesada e dolorosa sensação que dissemos verificar-se nos moribundos. Efectivamente, enquanto sentem ainda vivem; e se ainda vivem deve-se antes afirmar que estão perante a morte em vez de se afirmar que estão na morte: realmente, a sua presença apaga todas as sensações do corpo, as quais só são dolorosas quando a morte se aproxima. Por isso é que é difícil explicar como é que chamamos moribundos aos que ainda não estão mortos, mas apenas se debatem na suprema angústia da morte iminente — embora correctamente se lhes possa chamar moribundos porque, quando a morte próxima se torna presente, na realidade, já lhes não chamamos moribundos, mas mortos. Ninguém, portanto, está a morrer senão quem vive; realmente, se se encontram em extremo tal da vida com o aquele em que estão os que dissemos que entregam a alma, mas dela ainda não estão privados, é porque vivem. E assim, a mesma pessoa está ao mesmo tempo a viver, a morrer, a aproximar-se da morte, a afastar-se da vida — mas sempre na vida, pois a alma ainda está presente no corpo, e não na morte porque a alma não abandonou o corpo. Com o, quando ela o tiver abandonado, já se não estará então na morte, mas depois da morte, — quando será então que se estará na morte? Quem o dirá? De facto, ninguém estará a morrer se não estiver ao mesmo tempo moribundo e vivo, porque, enquanto a alma estiver presente, não se pode negar que se vive. O u então, se tem que se chamar moribundo àquele que já sente no seu corpo a acção da morte — não podendo ninguém ser ao mesmo tempo vivo e moribundo — não sei quando se pode dizer que alguém está vivo.


(cont)

(Revisão da versão portuguesa por ama)





[i] Jo III, 5.
[ii] Mt X, 32,
[iii] Mt XVI, 25.
[iv] Salmo CXV, 15.

Epístolas de São Paulo – 67

Carta aos Colossenses - cap 4

1Senhores, dai aos escravos o que for justo e equitativo, sabendo que também vós tendes um Senhor no Céu.

Oração e testemunho cristão

- 2Perseverai na oração e mantende-vos, por ela, em vigilante acção de graças. 3Ao mesmo tempo, orai também por nós, para que Deus abra uma porta à nossa pregação, a fim de que eu anuncie o mistério de Cristo - é por ele que estou preso - 4para que o dê a conhecer, falando como devo. 5Procedei com sabedoria para com os que estão de fora, aproveitando as ocasiões. 6Que a vossa palavra seja sempre amável, temperada de sal, para que saibais responder a cada um como deveis.

CONCLUSÃO (4,7-18)

Os enviados do Apóstolo

- 7De tudo o que me diz respeito informar-vos-á Tíquico, o irmão querido, servidor fiel e meu companheiro no serviço do Senhor. 8Foi para isso mesmo que eu vo-lo enviei: para que saibais o que se passa connosco e consolar os vossos corações. 9Vai juntamente com Onésimo, o irmão fiel e querido, que é um dos vossos. Eles informar-vos-ão de tudo o que aqui se passa.

Saudações


- 10Saúda-vos Aristarco, meu companheiro de prisão, bem como Marcos, primo de Barnabé. Recebestes instruções a respeito dele; se for ter convosco, recebei-o bem. 11Também Jesus, chamado Justo, vos saúda. São os únicos judeus circuncisos que colaboram comigo no reino de Deus; têm sido uma consolação para mim. 12Saúda-vos Epafras, que é um dos vossos, um servo de Cristo Jesus, que conti-nuamente luta por vós nas suas orações, para que vos mantenhais no aperfeiçoamento e no pleno cumprimento da vontade de Deus. 13Com efeito, dele posso testemunhar que trabalha muito por vós, assim como pelos que estão em Laodiceia e em Hierápoles. 14Saúda-vos Lucas, o caríssimo médico, bem como Demas. 15Saudai os irmãos de Laodiceia, assim como Ninfa e a igreja que se reúne em casa dela. 16E quando esta carta tiver sido lida entre vós, fazei com que seja lida também na igreja de Laodiceia. Lede também a que receberdes da igreja de Laodiceia. 17E dizei a Arquipo: «Presta atenção ao serviço que recebeste do Senhor, a fim de o realizares bem.» 18A saudação é da minha mão, Paulo. Lembrai-vos das minhas cadeias. A graça esteja convosco!

Jesus Cristo e a Igreja – 157

Celibato eclesiástico: História e fundamentos teológicos

V. FUNDAMENTOS TEOLÓGICOS DA DISCIPLINA DO CELIBATO

…/114

Fundamento histórico doutrinal

…/10

Deve mencionar-se neste contexto de duas outras passagens das Escrituras que não se encontram explicitamente nos testemunhos antigos, a segunda das quais vem hoje invocada contra a continência dos mesmos Apóstolos.

Entre as qualidades que São Paulo exigia ao ministro da Igreja encontra-se também a de ser “Encratés”, ou seja, continente. Este termo significa a continência sexual, como se deduz do texto paralelo no qual São Paulo exorta os fiéis casados continência, a necessária abstinência para dedicar-se à oração, e também dos posteriores textos gregos sobre o celibato, reunidos, por exemplo, na coleção oficial do Pedalion.

(cont)


(revisão da versão portuguesa por ama)

Doutrina – 291

Doutrina
CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA



Compêndio





PRIMEIRA PARTE: A PROFISSÃO DA FÉ



SEGUNDA SECÇÃO: A PROFISSÃO DA FÉ CRISTÃ



CAPÍTULO PRIMEIRO CREIO EM DEUS PAI



O homem



70. Quem dá a alma ao ser humano?



A alma espiritual não vem dos pais, mas é criada directamente por Deus e é imortal.

Separando-se do corpo no momento da morte, ela não perece; voltará a unir-se novamente ao corpo, no momento da ressurreição final.

Pequena agenda do cristão


SÁBADO



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Honrar a Santíssima Virgem.

A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.

Lembrar-me:

Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.

Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?