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19/04/2017

Fátima: Centenário - Poemas

VASO HONORÍFICO


O mundo reverente a face inclina
perante o Vaso de honra que é Maria,
porque contém Jesus, a Flor Divina
que da haste de Jessé brotou um dia.

Vaso de luz e graça peregrina
que purifica as almas e alumia,
fulgente estrela que aos mortais ensina
da virtude o bem a excelsa via!

Eva brilhante e bela… dignidade
cheia de doce e augusta majestade…
- Graal de inocência, puro e sem labéu!

‘Scrínio de fé e amor… não perde o brilho
nem o perfume que lhe dá o seu Filho…
- Vaso imenso, maior que a terra e o Céu!...

Visconde de Montelo, Paráfrase da Ladainha Lauretana, 1956 [i]



[i] Cónego Manuel Nunes Formigão
1883 - Manuel Nunes Formigão nasce em Tomar, a 1 de Janeiro. 1908 - É ordenado presbítero a 4 de Abril em Roma. 1909 - É laureado em Teologia e Direito Canónico pela Universidade Gregoriana de Roma. 1909 - No Santuário de Lourdes, compromete-se a divulgar a devoção mariana em Portugal. 1917 - Nossa Senhora aceita o seu compromisso e ele entrega-se à causa de Fátima. 1917 / 1919 - Interroga, acompanha e apoia com carinho os Pastorinhos. - Jacinta deixa-lhe uma mensagem de Nossa senhora, ao morrer. 1921 - Escreve o livro: "Os Episódios Maravilhosos de Fátima". 1922 - Integra a comissão do processo canónico de investigação às aparições. 1922 - Colabora e põe de pé o periódico "Voz de Fátima". 1924 - A sua experiência de servita de Nossa Senhora em Lurdes, leva-o a implementar idêntica actividade em Fátima. 1928 - Escreve a obra mais importante: "As Grandes Maravilhas de Fátima". 1928 - Assiste à primeira profissão religiosa da Irmã Lúcia, em Tuy. Ela comunica-lhe a devoção dos primeiros sábados e pede-lhe que a divulgue. 1930 - Escreve "Fátima, o Paraíso na Terra". 1931 - Escreve "A Pérola de Portugal". 1936 - Escreve " Fé e Pátria". 1937 - Funda a revista "Stella". 1940 - Funda o jornal "Mensageiro de Bragança". 1943 - Funda o Almanaque de Nossa Senhora de Fátima. 1954 – Muda-se para Fátima a pedido do bispo de Leiria-Fátima 1956 - Escreve sonetos compilados na "Ladainha Lauretana". 1958 – Morre em Fátima. 06/01/1926 - Funda a congregação das Religiosas Reparadoras de Nossa Senhora das Dores de Fátima. 11/04/1949 – A congregação por ele fundada é reconhecida por direito diocesano. 22/08/1949 – Primeiras profissões canónicas das Religiosas. 16/11/2000 - A Conferência Episcopal Portuguesa concede a anuência por unanimidade, para a introdução da causa de beatificação e canonização deste apóstolo de Fátima. 15/09/2001 - Festa de Nossa Senhora das Dores, padroeira da congregação - É oficialmente aberto o processo de canonização do padre Formigão. 16/04/2005 – É oficialmente encerrado e lacrado o processso de canonização do padre Formigão.
Fátima, 28 Jan 2017 (Ecclesia) – Decorreu hoje a cerimónia de trasladação dos restos mortais do padre Manuel Nunes Formigão, conhecido como 'o apóstolo de Fátima, do cemitério local para um mausoléu construído na Casa de Nossa Senhora das Dores.
A celebração de trasladação deste sacerdote e servo de Deus começou com uma concentração, rua Francisco Marto, 203, com centenas de pessoas, seguida de saída para o cemitério da Freguesia de Fátima.
Na eucaristia inserida neste evento, na Basílica da Santíssima Trindade, do Santuário de Fátima, D. António Marto destacou uma figura que "se rendeu ao mistério e à revelação do amor de Deus, da beleza da sua santidade tal como brilhou aos pastorinhos de Fátima".
O bispo de Leiria-Fátima recordou ainda o padre Manuel Formigão como alguém que "captou de uma maneira admirável para o seu tempo, a dimensão reparadora da vivência da fé tão sublinhada na mensagem de Fátima".

Nota de AMA:
Este livro de Sonetos foi por sua expressa vontade, depois da sua morte, devidamente autografado, entregue a meu Pai. Guardo o exemplar como autêntica relíquia.

Fátima: Centenário - Oração diária


Senhora de Fátima:

Neste ano do Centenário da tua vinda ao nosso País, cheios de confiança vimos pedir-te que continues a olhar com maternal cuidado por todos os portugueses.
No íntimo dos nossos corações instala-se alguma apreensão e incerteza em relação a este nosso País.

Sabes bem que nos referimos às diferenças de opinião que se transformam em desavenças, desunião e afastamento; aos casais desfeitos com todas as graves consequências; à falta de fé e de prática da fé; ao excessivo apego a coisas passageiras deixando de lado o essencial; aos respeitos humanos que se traduzem em indiferença e falta de coragem para arrepiar caminho; às doenças graves que se arrastam e causam tanto sofrimento.
Faz com que todos, sem excepção, nos comportemos como autênticos filhos teus e com a sinceridade, o espírito de compreensão e a humildade necessárias para, com respeito de uns pelos outros, sermos, de facto, unidos na Fé, santos e exemplo para o mundo.

Que nenhum de nós se perca para a salvação eterna.

Como Paulo VI, aqui mesmo em 1967, te repetimos:

Monstra te esse Matrem”, Mostra que és Mãe.

Isto te pedimos, invocando, uma vez mais, ao teu Dulcíssimo Coração, a tua protecção e amparo.


AMA, Fevereiro, 2017

Portadores de Deus em todos os ambientes

Quando tiveres o Senhor no teu peito e saboreares os delírios do seu Amor, promete-lhe que te esforçarás por mudar o rumo da tua vida em tudo o que for necessário, para o levar à multidão que o não conhece, que anda vazia de ideias; que, infelizmente, caminha animalizada. (Forja, 939)

Para que este nosso mundo vá por um caminho cristão – o único que vale a pena –, temos de viver uma amizade leal com os homens, baseada numa prévia amizade leal com Deus. (Forja, 943)

Com frequência, sinto vontade de gritar ao ouvido de tantas e de tantos que, no escritório e no comércio, no jornal e na tribuna, na escola, na oficina e nas minas e no campo, amparados pela vida interior e pela Comunhão dos Santos, têm de ser portadores de Deus em todos os ambientes, segundo o ensinamento do Apóstolo: "glorificai a Deus com a vossa vida e levai-o sempre convosco". (Forja, 945)

Os que temos a verdade de Cristo no coração, temos de meter esta verdade no coração, na cabeça e na vida dos outros. O contrário seria comodismo, táctica falsa.
Pensa de novo: Cristo pediu-te licença, a ti, para se meter na tua alma? Deixou-te a liberdade de o seguir, mas procurou-te Ele, porque quis. (Forja, 946)


Com obras de serviço, podemos preparar a Nosso Senhor um triunfo maior que o da sua entrada em Jerusalém... Porque não se repetirão as cenas de Judas, nem a do Jardim das Oliveiras, nem aquela noite cerrada... Conseguiremos que o mundo arda nas chamas do fogo que veio trazer à terra!... E a luz da verdade – o nosso Jesus – iluminará as inteligências num dia sem fim. (Forja, 947)

Evangelho e comentário

Tempo de Páscoa


Evangelho: Lc 24, 13-35

13 No mesmo dia, caminhavam dois deles para uma aldeia, chamada Emaús, distante de Jerusalém sessenta estádios.14 Iam falando sobre tudo o que se tinha passado.15 Sucedeu que, quando eles iam conversando e discorrendo entre si, aproximou-Se deles o próprio Jesus e caminhou com eles.16 Os seus olhos, porém, estavam como que fechados, de modo que não O reconheceram.17 Ele disse-lhes: «Que palavras são essas que trocais entre vós pelo caminho?». Eles pararam cheios de tristeza.18 Um deles, chamado Cléofas, respondeu: «Serás tu o único forasteiro em Jerusalém que não sabe o que ali se passou nestes dias?».19 Ele disse-lhes: «Que foi?». Responderam: «Sobre Jesus Nazareno, que foi um profeta, poderoso em obras e em palavras diante de Deus e de todo o povo;20 e de que maneira os príncipes dos sacerdotes e os nossos chefes O entregaram para ser condenado à morte, e O crucificaram.21 Ora nós esperávamos que Ele fosse o que havia de libertar Israel; depois de tudo isto, é já hoje o terceiro dia, depois que estas coisas sucederam.22 É verdade que algumas mulheres, das que estavam entre nós, nos sobressaltaram porque, ao amanhecer, foram ao sepulcro23 e, não tendo encontrado o Seu corpo, voltaram dizendo que tinham tido a aparição de anjos que disseram que Ele está vivo.24 Alguns dos nossos foram ao sepulcro e acharam que era assim como as mulheres tinham dito; mas a Ele não O encontraram».25 Então Jesus disse-lhes: «Ó estultos e lentos do coração para crer tudo o que anunciaram os profetas!26 Porventura não era necessário que o Cristo sofresse tais coisas, para entrar na Sua glória?».27 Em seguida, começando por Moisés e discorrendo por todos os profetas, explicava-lhes o que d'Ele se encontrava dito em todas as Escrituras.28 Aproximaram-se da aldeia para onde caminhavam. Jesus fez menção de ir para mais longe.29 Mas os outros insistiram com Ele, dizendo: «Fica connosco, porque faz-se tarde e o dia já declina». Entrou para ficar com eles.30 Estando com eles à mesa, tomou o pão, abençoou-o, partiu-o, e lho deu.31 Abriram-se os seus olhos e reconheceram-n'O; mas Ele desapareceu da vista deles.32 Disseram então um para o outro: «Não é verdade que nós sentíamos abrasar-se-nos o coração, quando Ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?».33 Levantando-se no mesmo instante, voltaram para Jerusalém. Encontraram juntos os onze e os que estavam com eles,34 que diziam: «Na verdade o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão». 35 E eles contaram também o que lhes tinha acontecido no caminho, e como O tinham reconhecido ao partir o pão.

Comentário:

Caminhamos, muitas vezes, pela vida como que fechados no que nos respeita não deixando lugar a dar-nos conta do que se passa à nossa volta daqueles que vamos encontrando pelo caminho.

Assim, não nos apercebemos que talvez alguns desses com quem nos cruzamos tenham algo a dizer-nos ou, ao contrário, esperem de nós uma palavra, uma atenção.

É sempre uma pena perder oportunidades de receber e dar só por­que estamos como que fechados e impermeáveis.


(ama, comentário sobre Lc 24 13-35 2015.04.08) 

Leitura espiritual

A Cidade Deus
A CIDADE DE DEUS 


Vol. 2

LIVRO X

CAPÍTULO XXXI

Sétimo dia — em que se põem em destaque o repouso e a perfeição.

No sétimo dia, isto é, no mesmo dia sete vezes repetido, Há também um número perfeito, mas por outra razão: ele anuncia o repouso de Deus em que, pela primeira vez, se fala de santificação. Não quis Deus santificar esse dia com a alguma das suas obras, mas com o seu repouso que não tem tarde. Não há criatura alguma que, conhecida de uma maneira no Verbo e de outra maneira em si mesma, subministre um conhecimento diurno e um conhecimento vespertino.

Certam ente que acerca da perfeição do número sete muitas considerações poderiam ser aventadas. Mas este livro já se vai alongando e receio, ao apresentar-se a oportunidade, parecer desejoso de alardear a minha cienciazinha (scientiola) com mais vaidade do que proveito. Deve, pois, ter-se em conta a regra da moderação e da gravidade para se evitar que, falando muito do número, me surpreenda a desprezar o peso e a medida. Basta, pois, recordar que três é o primeiro número ímpar completo, que quatro é o primeiro número par completo e que dos dois resulta o sete. Por isso muitas vezes se toma o sete pela universalidade, como nas frases:

Sete vezes o justo cairá e se levantará,[i]

isto é, por muitas vezes que caia, não perecerá; estas quedas não se referem à iniquidade, mas às tribulações que conduzem à humildade. E

louvar-te-ei sete vezes por dia,[ii]

que exprime o pensamento, já exposto, noutra passagem, nestes termos:

O seu louvor estará sempre na minha boca.[iii]

Há nos autores sagrados muitas passagens semelhantes em que o número sete é, como disse, usado para exprimir a universalidade de qualquer coisa. Por isso com o mesmo número se significa por vezes o Espírito Santo do qual disse o Senhor:

Ensinar-vos-á toda a verdade.[iv]

Aí está o repouso de Deus, graças ao qual se repousa em Deus. Na verdade, é no todo, isto é, na perfeição plena, que está o repouso: o trabalho está na parte. Por isso nos esforçamos enquanto conhecemos em parte; quando chega o que é perfeito, desvanecer-se-á o que é em parte. E por isso, também , que tão trabalhosamente examinamos estas Escrituras.

Mas os santos anjos (a cuja sociedade e congregação, neste tão laborioso peregrinar, aspiramos) esses têm eternidade de permanência, facilidade de conhecimento e felicidade de repouso — e por isso é que nos ajudam sem dificuldade porque não têm que se esforçar na simplicidade e liberdade dos seus movimentos espirituais.

CAPÍTULO XXXII

Opiniões dos que julgam que a criação dos anjos precedeu a do Mundo.

Que ninguém venha suscitar contendas dizendo que a frase:

Faça-se a luz e a luz fez-se ,[v]

não se refere aos santos anjos mas se refere à criação, desde os primórdios, de certa luz corpórea, e os anjos não só não foram criados antes do firmamento posto entre as águas e chamado céu, mas foram criados mesmo antes do facto a que se refere a frase:

No princípio fez Deus o céu e a terra,[vi]

e a frase:

No princípio [vii]

não designa o começo da criação (pois os anjos foram feitos antes) mas quer dizer que Deus tudo fez na sua Sabedoria, isto é, no seu Verbo, designado pela Escritura por «Princípio» (Ele próprio o declarou no Evangelho quando, à pergunta dos Judeus «quem era», respondeu que «era o Princípio»).

Nenhuma resposta darei em contrário, sobretudo porque me apraz ver no livro sagrado do Génesis, logo desde o exórdio, que a Trindade é evocada. Quando se diz:

No princípio fez Deus o céu e a terra2 [viii]

dá-se a entender que o Pai criou o Filho, como o testemunha o Salmo em que se lê:

Como são magníficas as tuas obras, Senhor!
A todas fizeste na Sabedoria,
[ix]

— pois, muito a propósito, o Espírito Santo é também mencionado pouco depois. Efectivamente, a Escritura — depois de declarar que a Terra tinha Deus feito no princípio, ou a que massa de matéria destinada à construção do Mundo tinha chamado céu e T erra, e depois de ter acrescentado:

A terra era invisível e desorganizada e as trevas estavam sobre o abismo,[x]

— então é que acrescenta, para completar a menção da Trindade:

E o Espírito de Deus pairava sobre a água.

Portanto, cada um escolha o sentido que quiser dar a estas palavras tão profundas que se pode, para exercício dos leitores, interpretá-las de diversas maneiras que não colidem com a regra de fé. Do que ninguém pode, porém, duvidar é de que os santos anjos estão nas moradas sublimes e, em bora não coeternos com Deus, estão, todavia, seguros e certos da sua verdadeira e eterna felicidade. Que é a esta sociedade que pertencem os pequeninos, ensinou-o o Senhor não só quando disse:

Serão iguais aos anjos de Deus [xi]

mas também mostrou de que contemplação gozam os mesmos anjos quando diz:

Cuidado! Não desprezeis um só destes pequeninos, pois eu vo-lo digo: os seus anjos nos Céus vêem sempre a face de meu Pai que está nos Céus.[xii]



(cont)

(Revisão da versão portuguesa por ama)





[i] Prov., XXIV, 16.
[ii] Salmo CXVIII, 164.
[iii] Salmo XXXIII, 1.
[iv] Jo XVI, 13.
[v] Gen I, 3.
[vi] Salmo XXXIII, 1.
[vii] Gen I, 1.
[viii] Gen I, 1.
[ix] Salmo CIII, 24.
[x] Gen I, 1-2.
[xi] Mt XVII, 10.
[xii] Mt XVII, 10.

Doutrina – 274

CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA

Compêndio


PRIMEIRA PARTE: A PROFISSÃO DA FÉ

SEGUNDA SECÇÃO: A PROFISSÃO DA FÉ CRISTÃ

CAPÍTULO PRIMEIRO CREIO EM DEUS PAI

OS SÍMBOLOS DA FÉ

53. Para que foi criado o mundo?

O mundo foi criado para a glória de Deus, que quis manifestar e comunicar a sua bondade, verdade e beleza. O fim último da criação é que Deus, em Cristo, possa ser «tudo em todos» [1], para a sua glória e para a nossa felicidade.

«A Glória de Deus é o homem vivo e a vida do homem é a visão de Deus» [2].








[1] 1 Cor 15,28
[2] Santo Ireneu

Hoy el reto del amor es que dejes de correr en otra dirección.

ABRE VENTANAS Y A PASEAR!

Estos días tenemos la alergia a flor de piel: picor de ojos, congestión... pañuelos por todos los sitios. Y por las ventanas vemos cómo las nubes de polen van de un lado para otro. Evitamos salir a la huerta, dejar abiertas las ventanas... pero... seguimos igual.

Cuando tienes alergia tiendes a huir de todo aquello que tu cuerpo rechaza, a protegerte, a meterte en una burbuja.

Muchas veces los miedos son como la alergia. Hablar en público nos da dolor de tripa, pensar en el futuro nos quita el sueño, imaginar lo que puede pasar supone un tremendo dolor de cabeza, el temor a ser juzgados nos bloquea.

Vemos tantas amenazas, que nos hacen correr en otra dirección para protegernos. Sin embargo, el temor crece en la medida en que lo intentamos evitar. Procuramos evitar las experiencias dolorosas, nos escondemos en lugar de correr riesgos, incluso llegando a no mostramos como somos antes que permitir que tengan la oportunidad de rechazarnos, de traicionarnos...

¿Cómo hacer que el miedo desaparezca? No esperes que desaparezca para actuar. No lo hará. Pero, a base de enfrentarte a situaciones, irá disminuyendo poco a poco. ¡Pero no a fuerza de puños...! Vencerás el miedo con la confianza.

¿Qué miedos tienes? ¿Qué te surge en este momento? Es momento de afrontar tus miedos, de ver si te dicen la verdad o te están engañando. Pero no lo hagas para ser fuerte, te harás más daño. Cristo te tiende la mano para que te sientes con Él, para que le muestres tus alergias, tus miedos, todo aquello que te paraliza y después, antes de afrontarlos, quiere reconstruirte a ti: que te sientas amado como eres y te vuelvas a querer; que descubras aquellos sentimientos que tienes que poner en sus manos y confiar... Cristo te reconstruye, te vacuna contra esos miedos que tanto te bloquean, y después... ¡a abrir ventanas, a salir a la huerta!

Hoy el reto del amor es que dejes de correr en otra dirección. Para con el Señor y deja que sea Él el que te vacune desde su Amor, y, de su mano, tendrás esa conversación pendiente, esa decisión que retrasabas, esa visita a tu familiar enfermo, el cambio que necesitas de vida... No sigas corriendo: podrás volver a pasear y a abrir las ventanas de tu interior.


VIVE DE CRISTO

Epístolas de São Paulo – 50

Carta aos Gálatas

Capítulo 1

INTRODUÇÃO (1,1-10)

Apresentação e saudação

1Paulo, apóstolo - não da parte dos homens, nem por meio de homem algum, mas por meio de Jesus Cristo e de Deus Pai, que o ressuscitou dos mortos - 2e todos os irmãos que estão comigo, às igrejas da Galácia: 3Graça e paz a vós, da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo, 4que a si mesmo se entregou pelos nossos pecados, para nos libertar deste mundo mau, segundo a vontade de Deus nosso Pai. 5A Ele a glória pelos séculos dos séculos! Ámen.

Repreensão aos gálatas

6Estou admirado de que tão depressa vos afasteis daquele que vos chamou pela graça de Cristo, para seguirdes outro Evangelho. 7Que outro não há; o que há é certa gente que vos perturba e quer perverter o Evangelho de Cristo. 8Mas, até mesmo se nós ou um anjo do céu vos anunciar como Evangelho o contrário daquilo que vos anunciámos, seja anátema. 9Como anteriormente dissemos, digo agora mais uma vez: se alguém vos anuncia como Evangelho o contrário daquilo que recebestes, seja anátema. 10Estarei eu agora a tentar persuadir homens ou a Deus? Ou será que estou a procurar agradar aos homens? Se ainda pretendesse agradar aos homens, não seria servo de Cristo.

I. ORIGEM DIVINA DO EVANGELHO (1,11-2,21)

Revelação divina do Evangelho (Act 9,1-22; 22,6-16; 26,12-23; 1 Cor 9,1; 15,9-10) - 11Com efeito, faço-vos saber, irmãos, que o Evangelho por mim anunciado, não o conheci à maneira humana; 12pois eu não o recebi nem aprendi de homem algum, mas por uma revelação de Jesus Cristo. 13Ouvistes falar do meu procedimento outrora no judaísmo: com que excesso perseguia a Igreja de Deus e procurava devastá-la; 14e no judaísmo ultrapassava a muitos dos compatriotas da minha idade, tão zeloso eu era das tradições dos meus pais. 15Mas, quando aprouve a Deus - que me escolheu desde o seio de minha mãe e me chamou pela sua graça - 16revelar o seu Filho em mim, para que o anuncie como Evangelho entre os gentios, não fui logo consultar criatura humana alguma, 17nem subi a Jerusalém para ir ter com os que se tornaram Apóstolos antes de mim. Parti, sim, para a Arábia e voltei outra vez a Damasco. 18A seguir, passados três anos, subi a Jerusalém, para conhecer a Cefas, e fiquei com ele durante quinze dias. 19Mas não vi nenhum outro Apóstolo, a não ser Tiago, o irmão do Senhor. 20O que vos escrevo, digo-o diante de Deus: não estou a mentir. 21Seguidamente, fui para as regiões da Síria e da Cilícia. 22Mas não era pessoalmente conhecido das igrejas de Cristo que estão na Judeia. 23Apenas tinham ouvido dizer: «Aquele que nos perseguia outrora, anuncia agora, como Evangelho, a fé que então devastava.» 24E, por causa de mim, glorificavam a Deus.

Pequena agenda do cristão

Quarta-Feira



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)





Propósito:

Simplicidade e modéstia.


Senhor, ajuda-me a ser simples, a despir-me da minha “importância”, a ser contido no meu comportamento e nos meus desejos, deixando-me de quimeras e sonhos de grandeza e proeminência.


Lembrar-me:
Do meu Anjo da Guarda.


Senhor, ajuda-me a lembrar-me do meu Anjo da Guarda, que eu não despreze companhia tão excelente. Ele está sempre a meu lado, vela por mim, alegra-se com as minhas alegrias e entristece-se com as minhas faltas.

Anjo da minha Guarda, perdoa-me a falta de correspondência ao teu interesse e protecção, a tua disponibilidade permanente. Perdoa-me ser tão mesquinho na retribuição de tantos favores recebidos.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?