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02/03/2017

Fátima: Centenário - Oração diária


Senhora de Fátima:

Neste ano do Centenário da tua vinda ao nosso País, cheios de confiança vimos pedir-te que continues a olhar com maternal cuidado por todos os portugueses.
No íntimo dos nossos corações instala-se alguma apreensão e incerteza em relação a este nosso País.

Sabes bem que nos referimos às diferenças de opinião que se transformam em desavenças, desunião e afastamento; aos casais desfeitos com todas as graves consequências; à falta de fé e de prática da fé; ao excessivo apego a coisas passageiras deixando de lado o essencial; aos respeitos humanos que se traduzem em indiferença e falta de coragem para arrepiar caminho; às doenças graves que se arrastam e causam tanto sofrimento.
Faz com que todos, sem excepção, nos comportemos como autênticos filhos teus e com a sinceridade, o espírito de compreensão e a humildade necessárias para, com respeito de uns pelos outros, sermos, de facto, unidos na Fé, santos e exemplo para o mundo.

Que nenhum de nós se perca para a salvação eterna.

Como Paulo VI, aqui mesmo em 1967, te repetimos:

Monstra te esse Matrem”, Mostra que és Mãe.

Isto te pedimos, invocando, uma vez mais, ao teu Dulcíssimo Coração, a tua protecção e amparo.


AMA, Fevereiro, 2017

Epístolas de São Paulo – 2

Epístola de São Paulo aos Romanos

Capítulo 1

INTRODUÇÃO (1,1-17)

Apresentação e saudação

1Paulo, servo de Cristo Jesus, chamado a ser Apóstolo, escolhido para anunciar o Evangelho de Deus, 2que Ele de antemão prometera por meio dos seus profetas, nas santas Escrituras, 3acerca do seu Filho, nascido da descendência de David segundo a carne, 4constituído Filho de Deus em poder, segundo o Espírito santificador pela ressurreição de entre os mortos, Jesus Cristo Senhor nosso; 5por Ele recebemos a graça de sermos Apóstolos, a fim de, em honra do seu nome, levarmos à obediência da fé todos os gentios, 6entre os quais estais também vós, chamados a ser de Cristo Jesus; 7a todos os amados de Deus que estão em Roma, chamados a ser santos: graça e paz a vós, da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo!

Oração pelos cristãos de Roma

8Antes de mais, dou graças ao meu Deus por todos vós, por meio de Jesus Cristo, pois a vossa fé é proclamada em todo o mundo. 9Pois Deus - a quem presto culto no meu espírito, anunciando o Evangelho do seu Filho - me é testemunha de como constantemente me lembro de vós, 10pedindo sempre nas minhas orações que tenha, finalmente, ocasião de ir ter convosco; assim Deus o queira.
11É que eu anseio por vos ver, para vos comunicar algum dom espiritual e assim vos fortalecer, 12ou antes, para, estando convosco, ser reconfortado pela fé que nos é comum, a vós e a mim.
13Não quero que ignoreis, irmãos, que muitas vezes me propus ir ter convosco - do que tenho sido impedido até agora - a fim de também entre vós obter algum fruto, do mesmo modo que entre os restantes gentios. 14Tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes eu sou devedor. 15Daí o propósito que tenho de também vos anunciar o Evangelho, a vós que estais em Roma.

O Evangelho, tema da Carta

16Eu não me envergonho do Evangelho, pois ele é poder de Deus para a salvação de todo o crente, primeiro o judeu e depois o grego. 17Pois nele a justiça de Deus revela-se através da fé, para a fé, conforme está escrito: O justo viverá da fé.

I. O EVANGELHO QUE NOS DÁ A SALVAÇÃO (1,18-11,36)

Pecado dos pagãos

18De facto, a ira de Deus, vinda do céu, revela-se contra toda a impiedade e injustiça dos homens que, com a injustiça, reprimem a verdade. 19Porquanto, o que de Deus se pode conhecer está à vista deles, já que Deus lho manifestou. 20Com efeito, o que é invisível nele - o seu eterno poder e divindade - tornou-se visível à inteligência, desde a criação do mundo, nas suas obras.
Por isso, não se podem desculpar. 21Pois, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram nem lhe deram graças, como a Deus é devido. Pelo contrário: tornaram-se vazios nos seus pensamentos e obscureceu-se o seu coração insensato. 22Afirmando-se como sábios, tornaram-se loucos 23e trocaram a glória do Deus incorruptível por figuras representativas do homem corruptível, de aves, de quadrúpedes e de répteis.
24Por isso é que Deus, de acordo com os apetites dos seus corações, os entregou à impureza, de tal modo que os seus próprios corpos se degradaram. 25Foram esses que trocaram a verdade de Deus pela mentira, e que veneraram as criaturas e lhes prestaram culto, em vez de o fazerem ao Criador, que é bendito pelos séculos! Ámen.
26Foi por isso que Deus os entregou a paixões degradantes. Assim, as suas mulheres trocaram as relações naturais por outras que são contra a natureza. 27E o mesmo acontece com os homens: deixando as relações naturais com a mulher, inflamaram-se em desejos de uns pelos outros, praticando, homens com homens, o que é vergonhoso, e recebendo em si mesmos a paga devida ao seu desregramento.
28E como não julgaram por bem manter o conhecimento de Deus, entregou-os Deus a uma inteligência sem discernimento. E é assim que fazem o que não devem: 29estão repletos de toda a espécie de injustiça, perversidade, ambição, maldade; cheios de inveja, homicídios, discórdia, falsidade, malícia; são difamadores, 30maldizentes, inimigos de Deus, insolentes, orgulhosos, arrogantes, engenhosos para o mal, rebeldes para com os pais, 31estúpidos, desleais, inclementes, impiedosos.

32Esses, muito embora conheçam o veredicto de Deus - de que são dignos de morte os que tais coisas praticam - não só as fazem, como até aprovam os que as praticam.

Leitura espiritual

Civita Dei
A CIDADE DE DEUS 

Vol. 1

LIVRO VIII

CAPÍTULO XXIII

O que pensava Hermes Trismegisto da idolatria e como pôde ele saber que seriam abolidas as superstições do Egipto.

Acerca deles pensou e escreveu coisas mui diferentes o egípcio Hermes a quem chamam Trismegisto. É certo que Apuleio nega que sejam deuses. Mas como lhes atribui uma certa mediação entre os deuses e os homens, considera-os indispensáveis aos homens devido às suas relações com os deuses e não separa o seu culto da religião dos deuses superiores. Porém, segundo aquele egípcio, os deuses foram criados, uns pelo Deus supremo e os outros pelos homens.

Quem isto ouve, tal como o estou a contar, julgará que é dos ídolos que se está a falar, pois estes é que são obra da mão do homem. Mas ele assegura que os ídolos visíveis" e tangíveis são de certo modo os corpos dos deuses. Alguns espíritos convidados a instalarem-se neles, tomaram deles posse com um certo poder, quer de prejudicarem, quer de satisfazerem os desejos dos que lhes prestam honras divinas e homenagens rituais. Possuir a arte de unir estes espíritos invisíveis a objectos visíveis feitos de matéria corporal, para os transformar como que em corpos animados, em ídolos dedicados e submissos a esses espíritos — é a isso que Hermes chama «fazer deuses». Alguns homens teriam recebido esse grande e estranho poder de fazer deuses.

Citarei as palavras deste egípcio como foram traduzidas para a nossa língua:

Pois que o nosso discurso versa sobre o parentesco e o relacionamento dos homens e dos deuses, repara, ó Asclépio, para o poder e a força do homem. Assim como o Senhor e Pai, o Ser Supremo, Deus, é fazedor dos deuses celestes, assim também o homem é fazedor dos deuses que estão nos templos, satisfeitos com a vizinhança humana [i].
E logo a seguir:

Assim a humanidade sempre fiel à recordação da sua natureza e da sua origem, persevera nesta imitação da divindade da mesma maneira que o Pai e Senhor fez os deuses eternos à sua semelhança, assim também a humanidade figurou os seus deuses à semelhança do seu semblante [ii].

Aqui Asclépio, seu principal interlocutor, responde-lhe:

Falas de estátuas, Trimegisto? [iii]

Ao que este respondeu:

Sim, é de estátuas, ó Asclépio — vês como tu mesmo desconfias! — mas de estátuas animadas, cheias de sensibilidade e de espírito, que fazem tão grandes e belas coisas; estátuas conhecedoras do futuro e o predizem pela sorte, por adivinhos, por sonhos e por outras maneiras, que causam enfermidades aos homens e as curam, que dão alegria e tristeza, conforme os méritos. Ignoras, Asclépio, que o Egipto é a imagem do Céu, ou mais exactamente, o lugar onde se transfere e desce tudo quanto no Céu se determina e realiza, e, mais exactamente ainda, ignoras que a nossa terra é o templo do mundo todo? E todavia, pois que fica bem ao sábio que tudo preveja, não vos é lícito ignorar isto: tempo virá em que parecerá que os egípcios em vão conservarão os seus deuses com espírito piedoso e religioso escrúpulo, e em que toda a sua santa veneração ficará inutilmente frustrada [iv].

Depois Hermes prossegue longamente nesta questão e parece aí predizer a época em que a religião cristã derrubará os ídolos falaciosos com tanta maior força e liberdade quanto ela é mais verdadeira e mais santa, para que a graça do Salvador autêntico liberte o homem dos deuses que o homem fez e o submeta a Deus que fez o homem. Mas, ao predizer isto, Hermes fala com simpatia das mistificações dos demónios, sem exprimir claramente o nome cristão; mas como, assim, seria suprimido tudo aquilo em que o Egipto se assemelha ao Céu (conforme nos garantia a observação) o testemunho que Trismegisto nos dá do futuro toma um tom doloroso. Ele é, de facto, daqueles de quem o Apóstolo diz:

Ao descobrirem Deus, não o glorificaram como Deus nem lhe prestaram graças; mas tomaram-se vãos nos seus pensamentos e o seu coração insensato se obnubilou. Dizendo-se sábios, tomaram-se loucos, substituindo à majestade de Deus incorruptível imagens feitas à imagem do homem corruptível [v],
e o mais que seria longo recordar.

Realmente, a respeito do único e verdadeiro Deus construtor do mundo, muitas coisas diz que correspondem à verdade; e não compreendo como é que tal cegueira do coração o leva a afirmar que os homens estão sujeitos aos deuses que (é ele que o confessa) pelos homens foram feitos, e a deplorar a supressão futura desta sujeição — como se houvesse alguma coisa mais deplorável para o homem do que ser dominado pelas suas próprias ficções. Porque a verdade é que é mais fácil a um homem deixar de ser homem, adorando como deuses as obras das suas mãos, do que às suas obras tornarem-se deuses pelo culto que um homem lhes presta. Realmente, a um homem de tão elevada dignidade, se não é inteligente é mais fácil descer à categoria dos brutos do que a obra do homem ser preferida à obra de Deus feita à sua semelhança, isto é, ao próprio homem. É precisamente por isso que o homem se afasta daquele que o fez quando acima dele coloca o que ele próprio fez.

Estas eram as vacuidades enganosas, perniciosas, sacrílegas que o egípcio Hermes lamentava por saber que chegaria o tempo da sua abolição. No seu lamento, porém, havia tanto de impudência como na sua ciência havia de imprudência. Efectivamente, não fora o Espírito Santo quem lho revelara, como aos santos profetas que, conhecendo antecipadamente estes factos, exultavam de alegria:

Se o homem faz deuses então é porque não são deuses [vi],

e noutra passagem:

Dia virá, diz o Senhor, em que exterminarei da face da Terra o nome dos ídolos e será abolida a sua memória [vii].

Quanto ao próprio Egipto — e isto respeita à presente questão — o santo Elias profetiza assim:

E (os deuses) do Egipto, feitos pelas mãos dos homens, serão atirados para longe da sua face e o coração (dos egípcios) será vencido dentro deles [viii].

Da mesma estirpe eram aqueles que se regozijavam por ter chegado Aquele que sabiam que havia de vir: tal era Simião, tal era Ana que reconheceu Jesus acabado de nascer; tal era Isabel que, por graça do Espírito, o reconheceu apesar de apenas concebido; tal era Pedro ao exclamar, por revelação do Pai:

Tu és Cristo, filho de Deus vivo [ix].

Mas, ao contrário, os espíritos que a este egípcio tinham indicado o momento da sua futura perda, eram precisamente os que, a tremer, viriam a dizer ao Senhor ainda presente na sua carne:

Porque vieste perder-nos antes do tempo [x]?
quer porque fora demasiado súbito o acontecimento que de facto esperavam, mas para mais tarde, quer porque eles chamavam «a sua perda» ao facto de serem desprezados porque reconhecidos. E esta desgraça chegava-lhes antes do tempo (ante tempus), isto é, antes do tempo do juízo em que serão punidos com a condenarão eterna com todos os homens que permanecem retidos na sua companhia. Tal é o ensino da religião que não engana nem se engana, diferentemente desse Hermes que, impelido pelos ventos da doutrina que sopram de um e de outro lado e misturando o verdadeiro e o falso, deplora a próxima perdição duma religião que ele próprio mais tarde confessará constituir um erro.

(cont)

(Revisão da versão portuguesa por ama)





[i] Asclepius, XXIII, ed. de Festugière-Nock, p. 325.
[ii] Id. Ib., pág. 326.
[iii] Id. Ib., pág. 326.
[iv] Id. Ib. p. 327.
[v] Rom., I, 21-22.
[vi] Jerem., XVI, 20.
[vii] Zacarias, XIII. 2.
[viii] Isaias, XIX, 1.
[ix] Mat., X V I, 16.
[x] Mat., VIII, 29.

Evangelho e comentário

Tempo de Cinzas


Evangelho: Lc 9, 22-25

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «O Filho do homem tem de sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos príncipes dos sacerdotes e pelos escribas; tem de ser morto e ressuscitar ao terceiro dia». E, dirigindo-Se a todos, disse: «Se alguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz todos os dias e siga-Me. Pois quem quiser salvar a sua vida, tem de perdê-la; mas quem perder a vida por minha causa salvá-la-á. Na verdade, que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder-se ou arruinar-se a si próprio?».

Comentário:

Haverá quem queira seguir Jesus?

Com este “programa”, com estas condições!

A verdade e que ao longo dois tempos têm sido muitos milhares e, destes, não poucos pagaram com a própria vida a sua escolha.
São loucos?

Bem ao contrário, o prémio excede e em muito todo o sacrifício.

(ama, comentário sobre Lc 9, 22-25, 2013.07.08)






Deus não aceita o que é mal feito

É difícil gritar ao ouvido de cada um, com um trabalho silencioso, através do pleno cumprimento das nossas obrigações de cidadãos, para depois exigir os nossos direitos e colocá-los ao serviço da Igreja e da sociedade. É difícil... mas é muito eficaz. (Sulco, 300)


Começar é de muitos; acabar, de poucos. Nós, que procuramos comportar-nos como filhos de Deus, temos de estar entre os segundos. não o esqueçais: só as tarefas terminadas com amor, bem acabadas, merecem aquele aplauso do Senhor, que se lê na Sagrada Escritura: é melhor o fim de uma obra do que o seu princípio.


Muitos cristãos perderam a convicção de que a integridade de Vida, pedida pelo Senhor aos seus filhos, exige um cuidado autêntico ao realizarem as tarefas pessoais, que têm de santificar, sem descurarem inclusivamente os pormenores mais pequenos.


Não podemos oferecer ao Senhor uma coisa que, dentro das pobres limitações humanas, não seja perfeita, sem defeitos e realizada com toda a atenção, mesmo nos aspectos mais insignificantes, porque Deus não aceita o que é mal feito. Não oferecereis nada que tenha defeito, porque não seria aceite favoravelmente, adverte-nos a Escritura Santa. Por isso, o trabalho de cada um de nós, esse trabalho que ocupa as nossas jornadas e as nossas energias, há-de ser uma oferenda digna do Criador, operatio Dei, trabalho de Deus e para Deus. Numa palavra, uma tarefa bem cumprida e impecável.


Se reparardes, entre os muitos elogios que fizeram de Jesus aqueles que puderam contemplar a sua vida, há um que, de certo modo, compreende todos os outros. Refiro-me àquela exclamação, cheia de sinais de assombro e de entusiasmo, que a multidão repetia espontaneamente ao presenciar, atónita, os seus milagres: bene omnia fecit, tudo tem feito admiravelmente bem: os grandes prodígios e as coisas comezinhas, quotidianas, que não deslumbraram ninguém, mas que Cristo realizou com a plenitude de quem é perfectus Deus, perfectus Homo, perfeito Deus e perfeito homem. (Amigos de Deus, 55–56)


Doutrina - 227

CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA 

Compêndio


PRIMEIRA PARTE: A PROFISSÃO DA FÉ
PRIMEIRA SECÇÃO: «EU CREIO» – «NÓS CREMOS»

CAPÍTULO SEGUNDO: DEUS VEM AO ENCONTRO DO HOMEM

A REVELAÇÃO DE DEUS

7. Quais as primeiras etapas da Revelação de Deus?


Deus manifesta-se desde o princípio aos nossos primeiros pais, Adão e Eva, e convida-os a uma comunhão íntima com Ele. Após a sua queda, não interrompe a revelação e promete a salvação para toda a sua descendência. Após o dilúvio, estabelece com Noé uma aliança entre Ele e todos os seres vivos.

Así como habrá un Anticristo, surgirá también algo parecido a una Antimaría?

El demonio ataca a la mujer y a la maternidad por ser la fuente de la vida
Las Sagradas Escrituras y los Padres de la Iglesia hablan claramente del Anticristo que aparecerá en los últimos tiempos, aunque los teólogos hayan debatido a lo largo de la historia sobre su naturaleza. ¿Pudiera ser que llegada esa hora del mundo existiese también una “Antimaría”?

La hipótesis la plantea Carrie Gress, madre de cuatro hijos a quienes educa en régimen de homeschooling, doctora por la Catholic University of America y profesora de Filosofía en la Pontifex University. Sus colaboraciones han aparecido en los principales medios católicos de referencia en Estados Unidos (entre ellos Aleteia, New Advent, Zenit, EWTN Radio y The National Catholic Register), y ha escrito obras de apologética, como Conversiones a empujoncitos. Una guía práctica para que tus seres queridos vuelvan a la Iglesia; sobre temática familiar, como El gran cambio de imagen: el poder transformador de la maternidad; y, con George Weigel, uno de los principales biógrafos de San Juan Pablo II, Ciudad de Santos. Una guía del peregrino a la Cracovia de Juan Pablo II.

En mayo de este año, Carrie publicará en Tan Books su primera obra específicamente consagrada a la Virgen: La Opción Mariana: la solución de Dios para una civilización en crisis. Preparando esta obra, explica en un artículo en The National Catholic Register, estudió a fondo la idea, tan presente en los Padres de la Iglesia al explicar la Redención, de María como la Nueva Eva, complemento de Cristo como el Nuevo Adán. “Esto me hizo pensar”, explica: “Si hay un Anticristo, ¿hay quizá un complemento, una Antimaría?”.

Gress recuerda que la idea de Anticristo no es sólo la de una persona, sino también la de un movimiento de personas a lo largo de la Historia. ¿Cómo sería entonces esa “Antimaría”, de existir? “Esas mujeres”, contesta, “no le darían importancia a los niños. Serían obscenas, vulgares e iracundas. Se rebelarían contra la idea de cualquier cosa parecida a una obediencia humilde o al sacrificio por los demás. Serían quisquillosas, frívolas, rencorosas y excesivamente sensuales. También serían egocéntricas, manipuladoras, cotillas, inquietas y ambiciosas. En breve: serían todo lo que María no es”.

Carrie no duda de que estamos asistiendo ya a una época de estas características: “El enfoque sobre la maternidad es uno de los primeros signos de que estamos ante un nuevo movimiento. Las madres (tanto las espirituales como las biológicas) son un icono natural de María: ayudan a los demás a saber cómo es María con su generosidad, su paciencia, su compasión, su paz, su intuición, su capacidad para alimentar las almas. El amor de María (y el amor de las madres) ofrece una de las mejores imágenes de cómo es el amor de Dios: incondicional, sanador y profundamente personal”.

Pero este icono de María “ha ido desapareciendo sutilmente en las mujeres reales” durante las últimas décadas: “Primero con la píldora, y luego con la llegada del aborto, la maternidad ha caído en una trituradora. Se ha convertido en algo prescindible, hasta el punto de que la cultura dominante asiste sin pestañear a la adopción de un niño por dos hombres”.

Todas las culturas hasta ahora a lo largo de la Historia, recuerda Gress, consideraron que “una madre es decisiva (incluso en su imperfección) para alcanzar una edad adulta saludable y madurez espiritual”, y “ninguna cuultura puede renovarse sin madurez espiritual”. La realidad triste de las personas que han crecido sin madre “no hace sino fortalecer el argumento de que los niños necesitan madres”. Y de hecho coincide esa devaluación actual de la maternidad con un auge sin precedentes de “traumas emocionales y mentales y rupturas”.

Y lo que se consideran “progresos de las mujeres” no parecen haberlas hecho más felices, sostiene, a juzgar por el crecimiento entre ellas de las tasas de divorcio, índices de suicidio, casos de abuso de alcohol y drogas o problemas de ansiedad y depresión.

María, fuente de dignidad e igualdad de la mujer

Si “nuestra cultura tiene una deuda de gratitud con el catolicismo por la noción radical de que las mujeres son iguales a los hombres”, fue gracias a la Virgen María, recuerda Gress. No vino de los griesgos, que consideraban a las mujeres como “hombres deformes”; ni del judaísmo, donde nunca hubo un movimiento de reivindicación femenina; ni, obviamente, del islam.

Esto decía William Lecky (1838-1903), un pensador irlandés racionalista y no católico, sobre esta verdad histórica hoy olvidada: “Dejó de ser esclava o juguete de los hombres, dejó de estar asociadas a la idea de degradación y sensualidad. La mujer, en la persona de la Virgen Madre, se elevó a una nueva esfera, y se convirtió en objeto de un tributo reverencial. Nació un nuevo tipo de carácter, se fomentó una nueva forma de admiración. En una era dura, ignorante e inculta, este tipo ideal infundió una idea de mansedumbre y purza desconocida para las más orgullosas civilizaciones del pasado”.

La idea de igualdad pudo arraigar, añade Carrie, porque “María le dio la vuelta a los pecados de Eva”.

Los errores del “antimarianismo”

¿Qué nos encontramos hoy, cuando la cultura dominante rechaza ese modelo que fue María en tiempos cristianos? Las mujeres quieren igualdad y respeto, pero para conseguirlos “no siguen la gracia de María, sino los vicios de Maquiavelo: la rabia, la intimidación, la irritación, el acoso. Este impulso agresivo hace que haya quien se enorgullezca de considerarse ‘canalla’, o se sienta ‘empoderada’ vistiéndose como una vagina, o crea que un hijo es algo que te destroza la vida”.

“El antimarianismo tiene un auténtico monopolio sobre nuestra cultura”, lamenta Carrie: “Casi no hay alternativas en la plaza pública en las que pueda contemplarse una joven. Les quedan pocos modelos. Los titulares de los periódicos y las estrellas de Hollywood le dictan a millones de mujeres y chicas cómo pensar”.

Por supuesto que lo mismo sucede con los hombres, a quienes, como sostiene el obispo auxiliar de Los Ángeles, Robert Barron, “se les está robando una adecuada comprensión del eros, ese tipo de amor animado por la belleza y la bondad, eliminado y sustituido por una forma burda de eroticismo”.

“Cuando un hombre ama a una mujer”, decía el arzobispo Fulton J. Sheen (1895-1979), “cuanto más noble es la mujer, más noble es el amor; cuanto más exige la mujer, más respetable debe ser el hombre. Por eso la mujer es la medida del nivel de nuestra civilización”.

“El diablo sabe”, añade Carrie, “que todos los signos distintivos de la ‘antimaría’ (rabia, indignación, vulgaridad y orgullos) anulan los grandes dones de la mujer: sabiduría, prudencia, paciencia, paz serena, intuición y la capacidad para una profunda relación con Dios. A cambio, promete poder, fama, fortuna, respeto y placeres rápidos y estériles. Y, como Eva, las mujeres del movimiento antimarino siguen cayendo en sus mentiras”.

La solución a este problema, concluye Gress, es “volver a la fuente, regresar a la mujer por medio de la cual toda mujer se dignifica. Por fuerte que sea el movimiento antimariano, María sigue siendo la mujer más poderosa del mundo”.


CARMELO LÓPEZ-ARIAS

Pequena agenda do cristão

Quinta-Feira



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Participar na Santa Missa.


Senhor, vendo-me tal como sou, nada, absolutamente, tenho esta percepção da grandeza que me está reservada dentro de momentos: Receber o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade do Rei e Senhor do Universo.
O meu coração palpita de alegria, confiança e amor. Alegria por ser convidado, confiança em que saberei esforçar-me por merecer o convite e amor sem limites pela caridade que me fazes. Aqui me tens, tal como sou e não como gostaria e deveria ser.
Não sou digno, não sou digno, não sou digno! Sei porém, que a uma palavra Tua a minha dignidade de filho e irmão me dará o direito a receber-te tal como Tu mesmo quiseste que fosse. Aqui me tens, Senhor. Convidaste-me e eu vim.


Lembrar-me:
Comunhões espirituais.


Senhor, eu quisera receber-vos com aquela pureza, humildade e devoção com que Vos recebeu Vossa Santíssima Mãe, com o espírito e fervor dos Santos.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?