Hoy el reto del amor es hablar con Cristo.
Bento XVI – Pensamentos espirituais 133
Actos dos Apóstolos
Diálogos apostólicos
Leitura espiritual
Evangelho e comentário
Que vos saibais perdoar
Fátima:Centenário - Oração diária
Pequena agenda do cristão
Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
Páginas
▼
20/02/2017
Hoy el reto del amor es hablar con Cristo.
El otro día, el sacerdote en la homilía comentó una frase
que me hizo mucha gracia. Al parecer no era suya, pero no logré quedarme con
quién era el autor. Más o menos decía así:
"Aún no conozco a nadie que haya sido capaz de
emborracharse a base de pensar intelectualmente en el vino".
Lo dijo con tanta gracia, que nos dibujó a todos, como
mínimo, una sonrisa. A mí se me quedó grabada por lo simpático, pero, dándole
vueltas en la oración, ¡he descubierto que esconde una gran verdad!
Dicen los que van a Roma, a Tierra Santa... que es
totalmente diferente leer sobre esos lugares, conocerlos
"intelectualmente", ¡a estar allí! Lo mismo sucede con cualquier
famoso: puedes saber todo sobre su historia, sus gustos... ¡pero es totalmente
distinto conocerle en persona, hablar con él!
Y, si esto sucede entre nosotros... ¡¡cuánto más con
Jesucristo!! Realmente podemos saber mucho sobre Jesús... ¡pero lo que
"emborracha" es conocerle en persona, estar con Él!
Hoy el reto del amor es hablar con Cristo. No sé qué tal
se te da "la caza de famosos", ¡pero Él te lo pone fácil! Sabes dónde
encontrarle, te está esperando. Te invito a que vayas a una iglesia y te
sientes un rato. Háblale de tú a tú, escucha lo que te dice al corazón, ¡deja
que te transforme! ¡Feliz día!
VIVE DE CRISTO
Bento XVI – Pensamentos espirituais 133
Sendo a vida um bem
«indisponível», o homem não é seu dono, mas antes o seu guardião e
administrador.
Homilia
na Jornada pela Vida, (5.Fev.06)
(in “Bento XVI, Pensamentos Espirituais”,
Lucerna 2006)
Actos dos Apóstolos
IV. PAULO PRISIONEIRO
DE CRISTO [i]
Capítulo 25
Paulo apela para
César
1Festo, três dias depois de ter tomado conta do governo
da província, subiu de Cesareia a Jerusalém. 2Os sumos sacerdotes e os judeus
mais categorizados expuseram-lhe as suas queixas contra Paulo e pediram-lhe
insistentemente, 3como um favor, a transferência de Paulo para Jerusalém,
enquanto preparavam uma emboscada para o matarem no caminho.
4Festo, porém, respondeu que Paulo devia continuar preso
em Cesareia, e que ele próprio ia partir brevemente. 5«Portanto - acrescentou -
os mais qualificados de entre vós, venham comigo a Cesareia e, se algum delito
existe nesse homem, que apresentem acusações contra ele.»
6Depois de se demorar entre eles, não mais de oito a dez
dias, desceu a Cesareia. No dia seguinte, sentou-se no tribunal e mandou trazer
Paulo. 7Quando este chegou, viu-se rodeado pelos judeus descidos de Jerusalém,
que logo apresentaram contra ele muitas acusações graves, cuja autenticidade
não eram capazes de provar. 8Por seu lado, Paulo defendia-se: «Não cometi
delito algum nem contra a lei dos judeus, nem contra o templo, nem contra
César.» 9Mas, como desejava captar as boas graças dos judeus, Festo respondeu:
«Queres subir a Jerusalém para lá seres julgado sobre este assunto, na minha
presença?» 10Paulo replicou: «Estou perante o tribunal de César. Devo ser
julgado aqui. Não fiz mal nenhum aos judeus, como sabes perfeitamente. 11Mas
se, de facto, sou culpado, se cometi algum crime que mereça a morte, não recuso
morrer. Se, porém, não há fundamento nas acusações dessa gente contra mim,
ninguém tem o direito de me entregar a eles. Apelo para César!» 12Então, depois
de conferenciar com o seu conselho, Festo respondeu: «Apelaste para César, irás
a César.»
Paulo perante o rei
Agripa
13Alguns dias mais tarde, o rei Agripa e Berenice
chegaram a Cesareia e foram apresentar cumprimentos a Festo. 14Como se
demorassem vários dias, Festo expôs ao rei o caso de Paulo, dizendo: «Está aqui
um homem que Félix deixou preso, 15e contra o qual, estando eu em Jerusalém, os
sumos sacerdotes e os anciãos dos judeus apresentaram queixa, pedindo a sua
condenação. 16Respondi-lhes que não era costume dos romanos conceder a entrega de
homem algum, antes de o acusado ter os acusadores na sua frente e dispor da
possibilidade de se defender da acusação. 17Vieram, pois, comigo e, sem mais
demoras, sentei-me, no dia seguinte, no tribunal e mandei comparecer o homem.
18Postos em frente dele, os acusadores não alegaram
nenhum dos crimes que eu pudesse suspeitar; 19só tinham com ele discussões
acerca da sua religião e de um certo Jesus, que morreu e Paulo afirma estar
vivo. 20Quanto a mim, embaraçado perante um debate deste género, perguntei-lhe
se queria ir a Jerusalém, a fim de lá ser julgado sobre o assunto. 21Mas Paulo
apelou para que a sua causa fosse reservada à decisão de Augusto e eu ordenei
que o mantivessem preso até o enviar a César.» 22Agripa, então, disse a Festo:
«Eu também gostaria de ouvir este homem.» Respondeu ele: «Ouvi-lo-ás, amanhã».
23No dia seguinte, Agripa e Berenice chegaram com grande
pompa e entraram na sala da audiência, rodeados pelos tribunos e homens mais
notáveis da cidade. A uma ordem de Festo, Paulo foi levado para dentro. 24Festo
disse então:
«Rei Agripa e vós todos os que estais presentes: aqui
está este homem, contra o qual os judeus, em massa, me vieram falar, tanto em
Jerusalém como aqui, gritando que ele não devia continuar a viver. 25Quanto a
mim, reconheci que não tinha praticado coisa alguma digna de morte. Contudo,
visto ter apelado para o Imperador, resolvi enviar-lho. 26Nada tenho de
positivo a escrever ao Imperador a seu respeito. Por isso, mandei-o trazer à
vossa presença, sobretudo à tua presença, rei Agripa, a fim de que, feito o
interrogatório, eu tenha alguma coisa que escrever. 27De facto, parece-me
absurdo mandar um prisioneiro sem mencionar as acusações que pesam sobre ele.»
Diálogos apostólicos
O
PECADO ORIGINAL – 3
Pergunto:
Como
era o homem antes de pecar?
Respondo:
Antes de pecar o homem tinha recebido muitos dons de Deus:
Possuía graças e virtudes sobrenaturais gozando da amizade
e intimidade divinas.
Os dons prete-naturais tornavam-no imortal e impassível:
sem dores, sem doenças, sem cansaços.
A sua natureza estava em plenitude: a sua inteligência, a
sua vontade, as suas apetências estavam correctas. Por exemplo, apetecia-lhe
comer e beber na medida justa.
Leitura espiritual
Vol. 1
LIVRO
VII
CAPÍTULO XXIV
Os apelidos de Telure e sua
explicação: designam sem dúvida várias virtudes, mas não podem justificar a
crença em vários deuses.
A
Terra, sendo uma só, devia, portanto, por causa destas quatro «virtudes»,
receber quatro apelidos e não constituir quatro deuses — como o único Júpiter e
a única Juno receberam tantos apelidos que exprimem o aspecto multiforme da
virtude pertencente a um só deus ou a uma só deusa, sem constituir, pela sua multiplicidade,
uma igual multiplicidade de deuses. Mas, assim como, por vezes, as mulheres
mais degradadas sentem remorsos e desgosto pela multidão daqueles que traíram
pela paixão, assim também a alma aviltada é prostituída pelos espíritos
imundos, apesar de se comprazer em criar uma multidão de deuses e em se
prostrar diante deles para que a poluam, sente por vezes tédio de tais deuses.
Realmente, até o próprio Varrão, como que envergonhado desta caterva de
deuses, não quis senão uma deusa — Telure. Diz ele:
E a
ela que chamam a Grande-Mãe. Ela tem um tambor, para significar que é o disco
da Terra. As torres que traz na cabeça, são as cidades. Representam-na sentada,
porque se mantém parada enquanto à sua volta tudo se move. Puseram «galos» [i] ao serviço desta deusa, querendo-se
assim significar que devem cultivar a Terra os que buscam as sementes, pois que
é nela que tudo se encontra. Se se agitam diante dela, é porque se exortam os
que cultivam a terra a não se sentarem, porque têm sempre que fazer. O ruído
dos címbalos simboliza o bater das armas de ferro e o estrépito das mãos e do
bronze que se provoca ao cultivar o campo. (Os címbalos) são de cobre porque os
antigos trabalhavam com uma relha de cobre antes de o ferro ter sido
descoberto. Põem junto (de Telure) um leão solto, domesticado, para demonstrar
que não há qualquer qualidade de terra, por mais distante e maninha que seja,
que se não preste a ser trabalhada e cultivada
Depois,
acrescenta que foi a abundância de nomes e apelidos dados à Mãe Telure que fez
admitir nela igual abundância de deuses. Diz ele:
Tomam-na
por Ope, porque o trabalho melhora-a; por Mãe, porque gera muitos filhos; por
Grande, porque produz alimentos; por Prosérpina, porque dela provêm
(proserpant) os frutos; por Vesta, porque se veste de ervas. E desta forma a
ela se reduzem acertadamente as outras deusas.
Mas,
se ela é uma só deusa (na verdade nem uma é), porque é que se chega a esta
multidão? Que não constituam, portanto, senão uma, estas múltiplas divindades!
Que não haja tantas deusas quantos os nomes! Mas a autoridade dos antepassados
caídos em erro pesa sobre Varrão e, como ele diz, leva-o a titubear.
Efectivamente, acrescenta:
Com
isto não briga a opinião dos antepassados acerca destes deuses, cuja
pluralidade admitem.
Como
é que não briga? Ter vários nomes não é muito diferente de ser várias deusas?
Mas
pode acontecer que uma e a mesma coisa contenham em si várias coisas,
responde
ele. Concordo que num só homem haja várias coisas: segue-se daí que há nele
vários homens? Concordo também que numa só deusa haja várias coisas: segue-se
daí que nela há várias deusas? Pois então, não se privem de dividir, combinar,
multiplicar, dobrar, complicar, como quiserem!
São
estes os sublimes mistérios de Telure e da Grande-Mãe de quem procede tudo o
que se refere às sementes perecíveis e à prática da agricultura! Será possível
que, adaptados a estes mistérios e empregados para este fim, o tambor, as
torres, os galos, a doentia agitação dos membros, o ruído dos címbalos, os
leões imaginários, a alguém prometam a vida eterna? Será possível que os galos
castrados sirvam esta Grande Deusa para significarem aos homens carentes de
sémen a obrigação de cultivarem a terra, já que precisamente o seu serviço
acarreta a priva ção do sémen? Adquire-se, pelo apego a esta deusa, o sémen
que se não tem — ou pelo contrário, pelo apego a esta deusa, perde-se o sémen
que se tem? Isto é dar interpretações, ou mostrar execrações? Não se repara
como subiu a malícia dos demónios, que, não se atrevendo a prometer aos homens
grandes bens por estes ritos sagrados, conseguiram, todavia, exigir deles tão
cruéis sacrifícios. Se a Terra não fosse uma deusa, os homens poriam nela as
mãos, trabalhando para obterem sementes, em vez de, ferindo-se por causa dela
perderem o sémen. Se não fosse deusa, tomar-se-ia fecunda graças a mãos
alheias, sem que para isso se obrigasse um homem a tomar-se estéril por suas
próprias mãos. Que, quando das festas de Líbero, uma honesta matrona tenha de
coroar as regiões pudendas do homem sob os olhares de uma multidão onde talvez
se encontre também o seu marido com rubor e suor na fronte, se é que os homens
são susceptíveis de pudor; que, na celebração das suas bodas, uma jovem noiva
seja constrangida a sentar-se sobre o membro viril de Príapo: — são torpezas
muito menos detestáveis e muito menos graves do que a cruel infâmia ou a
crueldade infame da mutilação dos galos. Porque, nesses actos, os ritos
demoníacos ferem o pudor dos dois sexos sem que nem um nem outro sejam por tal
ferida destruídos. Num caso, receia-se a maldição lançada sobre os campos;
noutro caso, não se receia a amputação dos membros; num caso, profana-se o
pudor duma noiva, sem, todavia, se lhe tirar nem a fecundidade nem a
virgindade; noutro caso, amputa-se a virilidade, sem que a vítima se possa
tomar mulher ou permanecer varão.
CAPÍTULO XXV
Interpretação dos sábios da
Grécia acerca da mutilação de Átis.
Não
se faz menção de Átis, em memória de cujo amor se mutila o galo, nem Varrão
apresentou dele uma interpretação. Mas os eruditos e os sábios da Grécia não se
calaram acerca de tão santa e admirável história. Porque o aspecto da terra na
Primavera é mais belo que nas outras estações, o célebre filósofo Porfírio
pensou que Átis era o símbolo das flores — e que ele se castrou porque a flor
cai antes do fruto. Não foi, pois, propriamente um homem ou quase homem,
chamado Átis, mas sim o seu órgão viril, que se comparou a uma flor. Átis
estava bem vivo quando este órgão caiu; melhor — não caiu nem foi colhido, foi
antes completamente esquartejado. Após a perda desta flor, ninguém viu mais
tarde qualquer fruto, mas sim a esterilidade. Que é então este resto de homem?
Que ficou dele depois da mutilação? Que significação dar a isto? A que é que
isto se refere? Que interpretação lhe dar? Não deverão persuadir-nos os vãos
esforços despendidos de que o que devemos crer é o que sobre o homem mutilado
nos legou a fama e os documentos consignaram? Não há dúvida de que o nosso
Varrão tem toda a razão para recusar esta história e nada querer dela referir:
efectivamente, ela não podia ser ignorada de tão douto homem.
CAPÍTULO XXVI
A torpeza dos mistérios da
Grande-Mãe.
Não
me recordo de ter lido em parte alguma nem Varrão faz qualquer referência
acerca dos invertidos consagrados à Grande-Mãe com tal desprezo de tudo o que,
para um homem e uma mulher, constitui o pudor, os quais se viam, ainda ontem,
de cabelos encharcados de perfume, cara pintada, membros lânguidos, andar
efeminado, a deambularem pelas praças e ruas de Cartago, chegando mesmo a
exigir ao público com que possam manter a sua vergonhosa existência. A
compreensão falha, a razão ruboriza-se, emudece a palavra! A Grande-Mãe superou
todos os outros deuses, seus filhos, não pela grandeza da sua majestade, mas
pelo crime. A este monstro nem a monstruosidade de Jano se compara. A
monstruosidade de Jano estava apenas nas imagens, mas aquela mostra a crueldade
da sua deformidade nos seus próprios mistérios. Ele acrescentava membros aos
seus ídolos: ela suprimia membros aos homens. Nem os tão numerosos e tão graves
estupros de Júpiter superam esta ignomínia. Este, no meio dos seus atentados
contra as mulheres, só com Ganimedes desonrou o Céu; mas ela, com tantos
invertidos profissionais e públicos, profanou a Terra e ultraja o Céu.
Em
crueldade tão obscena, talvez se lhe compare ou lhe passe à frente Saturno,
que, diz-se, castrou o próprio pai. Mas, nos mistérios de Saturno, os homens
podiam morrer às mãos dos outros, mas não se mutilavam com as suas próprias
mãos. Saturno, contam os poetas, devorou seus filhos, e os físicos explicam
este acto como lhes apetece — mas a história ensina-nos que ele os matou.
Também os Cartagineses lhe imolavam seus filhos; mas os Romanos não permitiram
este sacrifício. Pelo contrário, a Grande-Mãe dos deuses impôs a castração
mesmo nos templos de Roma e neles manteve esta cruel prática, fazendo crer que,
castrando os Romanos, lhes reforçava a virilidade. Ao lado deste mal, que são
os latrocínios de Mercúrio, a lascívia de Vénus, os estupros e obscenidades dos
outros deuses, que nós poderíamos apresentar, tirados dos livros, se não fossem
todos os dias cantados e celebrados nos teatros? Que são eles, ao lado de um
tão grande mal, cuja grandeza só à Grande-Mãe poderia convir? Diz-se: tal qual
como outras, estas coisas são ficções dos poetas; como se os poetas tivessem
inventado também que tudo isso é aceite e agradável aos deuses. Que os tenham
cantado ou por escrito os tenham contado, talvez tenha sido audácia e
petulância dos poetas; mas que os tenham ligado às coisas divinas e às honras
religiosas por ordem e sob pressão destas divindades — que é isto senão um
crime dos deuses, ou, melhor talvez, uma confissão dos demónios e uma armadilha
aos desgraçados? Que a mãe dos deuses tenha sido considerada digna de ser
honrada pela consagração de homens mutilados — isso não é uma invenção dos
poetas: eles preferiram mostrar o seu horror, a cantá-lo.
Quem
estará disposto a consagrar-se a estes deuses escolhidos, para, após a morte,
conseguir a vida bem- -aventurada, se aqueles que se lhes consagram não podem
viver honradamente antes da morte, submetidos a tão repugnantes superstições e
vinculados a tão obscenos demónios?
Mas
tudo isto, diz Varrão, se refere ao Mundo. Ao imundo, deveria antes dizer. Como
é que, na verdade, se não há-de referir ao mundo o que (como está demonstrado),
se encontra no mundo? Quanto a nós, o que nós buscamos é uma alma que, cheia de
fé na verdadeira religião, não adore o mundo como seu deus, mas o admire como
obra de Deus e por causa de Deus; uma alma que, purificada da imundícia do
mundo, chegue sem nada de imundo ao Deus criador do Mundo.
(cont)
(Revisão da versão portuguesa por ama)
[i] Galos
(galli) eram eunucos que a si mesmo se impunham a castração ritual para poderem
dedicar-se ao culto de certas divindades.
Evangelho e comentário
Beatos Francisco e Jacinta Marto
Evangelho:
Mc 9, 14-29
14 Chegando junto dos discípulos, viu uma grande multidão em volta, e os
escribas a discutirem com eles.15 E logo toda aquela multidão
supreendida por ver Jesus, correu para O saudar.16 Perguntou-lhes:
«Que estais a discutir entre vós?».17 Um de entre a multidão
respondeu-Lhe: «Mestre, eu trouxe-Te meu filho que está possesso de um espírito
mudo,18 que, onde quer que se apodere dele, o lança por terra, e o
menino espuma, range com os dentes, e fica rígido. Pedi aos Teus discípulos que
o expulsassem e não puderam».19 Jesus respondeu-lhes: «Ó geração
incrédula! Até quando hei-de estar convosco? Até quando vos hei-de suportar?
Trazei-Mo cá».20 Trouxeram-Lho. Tendo visto Jesus, imediatamente o
espírito o agitou com violência e, caído por terra, revolvia-se espumando.21
Jesus perguntou ao pai dele: «Há quanto tempo lhe sucede isto?». Ele respondeu:
«Desde a infância.22 O demónio tem-no lançado muitas vezes no fogo e
na água, para o matar; porém Tu, se podes alguma coisa, ajuda-nos, tem
compaixão de nós».23 Jesus disse-lhe: «Se podes...! Tudo é possivel
a quem crê».24 Imediatamente o pai do menino exclamou: «Eu creio!
Auxilia a minha falta de fé».25 Jesus, vendo aumentar a multidão,
ameaçou o espírito imundo, dizendo-lhe: «Espírito mudo e surdo, Eu te mando,
sai desse menino e não voltes a entrar nele!».26 Então, dando gritos
e agitando-se com violência, saiu dele, e o menino ficou como morto, tanto que
muitos diziam: «Está morto».27 Porém, Jesus, tomando-o pela mão,
levantou-o, e ele pôs-se em pé.28 Depois de ter entrado em casa,
Seus discípulos perguntaram-Lhe em particular: «Porque o não pudemos nós
expulsar?».29 Respondeu-lhes: «Esta casta de demónios não se pode
expulsar senão mediante a oração».
Comentário:
O demónio não tem maior temor que da oração.
Percebe-se porquê.
A oração põe o homem em contacto estreito com Deus e
quanto mais intensa e profunda mais forte é esse contacto.
O diálogo que se estabelece entre o orante e Deus
torna-se assim íntimo e o demónio não ousa interferir nem o Senhor lho permite.
O Senhor aconselha a oração persistente e perseverante
não para Sua satisfação mas exactamente para a nossa relação com Ele se
fortaleça cada vez mais e a união se torna real, constante, inquebrantável.
(ama,
comentário sobre Mc 9, 14-29, Malta, 16.05.2016)
Que vos saibais perdoar
Com quanta insistência o Apóstolo S.
João pregava o "mandatum novum"!
"Amai-vos uns aos outros!". Pôr-me-ia de joelhos, sem fazer teatro –
grita-mo o coração –, para vos pedir, por amor de Deus, que vos estimeis, que
vos ajudeis, que vos deis a mão, que vos saibais perdoar. Portanto, vamos banir
a soberba, ser compassivos, ter caridade; prestar-nos mutuamente o auxílio da
oração e da amizade sincera. (Forja, 454)
Jesus Cristo, Nosso Senhor, encarnou e
tomou a nossa natureza, para se mostrar à humanidade como modelo de todas as
virtudes. Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, convida-nos Ele.
Mais tarde, quando explica aos Apóstolos
o sinal pelo qual os reconhecerão como cristãos, não diz: porque sois humildes.
Ele é a pureza mais sublime, o Cordeiro imaculado. Nada podia manchar a sua
santidade perfeita, sem mácula. Mas também não diz: saberão que se encontram
diante de discípulos meus, porque sois castos e limpos.
Passou por este mundo com o mais
completo desprendimento dos bens da terra. Sendo Criador e Senhor de todo o
universo, faltava-lhe até um sítio onde pudesse reclinar a cabeça. No entanto,
não comenta: saberão que sois dos meus porque não vos apegastes às riquezas.
Permanece quarenta dias e quarenta noites no deserto em jejum rigoroso, antes
de se dedicar à pregação do Evangelho. E também não afirma aos seus:
compreenderão que servis a Deus, porque não sois comilões nem bebedores.
A característica que distinguirá os
apóstolos, os cristãos autênticos de todos os tempos, já a ouvimos: nisto –
precisamente nisto – conhecerão todos que sois meus discípulos: se vos amardes
uns aos outros. (Amigos de Deus, 224)
Fátima:Centenário - Oração diária
Senhora de Fátima:
Neste ano do Centenário da tua vinda ao nosso País, cheios de confiança vimos pedir-te que continues a olhar com maternal cuidado por todos os portugueses.
No íntimo dos nossos corações instala-se alguma apreensão e incerteza em relação a este nosso País.
Sabes bem que nos referimos às diferenças de opinião que se transformam em desavenças, desunião e afastamento; aos casais desfeitos com todas as graves consequências; à falta de fé e de prática da fé; ao excessivo apego a coisas passageiras deixando de lado o essencial; aos respeitos humanos que se traduzem em indiferença e falta de coragem para arrepiar caminho; às doenças graves que se arrastam e causam tanto sofrimento.
Faz com que todos, sem excepção, nos comportemos como autênticos filhos teus e com a sinceridade, o espírito de compreensão e a humildade necessárias para, com respeito de uns pelos outros, sermos, de facto, unidos na Fé, santos e exemplo para o mundo.
Que nenhum de nós se perca para a salvação eterna.
Como Paulo VI, aqui mesmo em 1967, te repetimos:
“Monstra te esse Matrem”, Mostra que és Mãe.
Isto te pedimos, invocando, uma vez mais, ao teu Dulcíssimo Coração, a tua protecção e amparo.
AMA, Fevereiro, 2017
Pequena agenda do cristão
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Sorrir; ser amável; prestar serviço.
Senhor que eu faça ‘boa cara’, que seja alegre e transmita aos outros, principalmente em minha casa, boa disposição.
Senhor que eu sirva sem reserva de intenção de ser recompensado; servir com naturalidade; prestar pequenos ou grandes serviços a todos mesmo àqueles que nada me são. Servir fazendo o que devo sem olhar à minha pretensa “dignidade” ou “importância” “feridas” em serviço discreto ou desprovido de relevo, dando graças pela oportunidade de ser útil.
Lembrar-me:
Papa, Bispos, Sacerdotes.
Que o Senhor assista e vivifique o Papa, santificando-o na terra e não consinta que seja vencido pelos seus inimigos.
Que os Bispos se mantenham firmes na Fé, apascentando a Igreja na fortaleza do Senhor.
Que os Sacerdotes sejam fiéis à sua vocação e guias seguros do Povo de Deus.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?