Hoy el reto del amor es que le entregues ese proye...
Actos dos Apóstolos
Leitura espiritual
Evangelho e comentário
Reflectindo - 227
A dor de corrigir
Fátima:Centenário - Oração diária
Pequena agenda do cristão
Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
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17/02/2017
Hoy el reto del amor es que le entregues ese proyecto
Estábamos ventilando la sala de trabajo, por lo que
estaban la puerta y las ventanas abiertas de par en par. Pero a Jubi le encanta
esa sala, y sobre todo las papeleras, así que Sión ideó una "puerta
corredera" improvisada con una mesa sin patas para que Jubi no se colase y
poder ventilar sin problema.
Bajé con prisa a la sala y me encontré el obstáculo de la
mesa (en ese momento no sabía que era corredera). Vi que al otro lado había una
silla sujetándola, así que levanté una pierna, levanté la otra, y salté por
encima. Ya estaba dentro de la sala, pero subida a una silla. En ese momento
Sión me dijo desde el otro lado de la puerta que se podía correr a un lado para
pasar. Yo, impresionada, me giré para mirar el invento y, ¡¡pum!! Me dí en toda
la cabeza con el dintel de la puerta. Al principio no parecía mucho, pero al
cabo de un rato empezó el dolor de cabeza.
Cuántas veces vemos un objetivo claro en la vida: entrar
en la sala de abajo. Y no nos importa lo que se nos ponga por delante:
proyectos, personas, acontecimientos... todo eso no es importante con tal de
conseguir el objetivo. Cuando nos obcecamos en una cosa, no vivimos el resto de
ellas; con las personas estás más distante, incluso a veces te molestan para
conseguir eso que te has propuesto, y en las distintas situaciones de la vida
sobrevives como puedes porque tu cabeza está en otra cosa.
Pero Cristo quiere que vivas en el presente, que
disfrutes en el hoy. Él, sabiendo que su hora estaba cerca, no dejó nunca de
amar a los demás, les atendía, seguía haciendo milagros, les sanaba.
Puede que tú estés en esta situación en la que te han
dicho más de una vez: "¿Pero dónde tienes la cabeza? Parece que estás a
otra cosa."
Si hoy te está absorbiendo toda tu atención, todo tu
ser... ese proyecto, y no te deja centrarte en el hoy porque siempre tienes la
cabeza en el futuro, te invito a mirar a Cristo.
Hoy el reto del amor es que le entregues ese proyecto.
Esto no quiere decir que no se vaya a realizar, simplemente entrégale el
control, pídele no adelantarte y vivir el presente. Él te va a regalar la
alegría del hoy. ¡Estate atento de que la puerta es corredera!, sino quieres
terminar con un chichón en la cabeza...
VIVE DE CRISTO
Actos dos Apóstolos
IV. PAULO PRISIONEIRO
DE CRISTO [i]
Capítulo 22
Discurso de Paulo à
multidão
1«Irmãos e pais, ouvi agora o que tenho a dizer-vos em
minha defesa.» 2Como o ouvissem dirigir-lhes a palavra em língua hebraica,
maior silêncio fizeram. Ele prosseguiu:
3«Sou judeu, nascido em Tarso da Cilícia, mas fui educado
nesta cidade, instruído aos pés de Gamaliel, em todo o rigor da Lei dos nossos
pais e cheio de zelo pelas coisas de Deus, como todos vós sois agora. 4Persegui
de morte esta «Via», algemando e entregando à prisão homens e mulheres, 5como o
podem testemunhar o Sumo Sacerdote e todos os anciãos. Recebi até, da parte
deles, cartas para os irmãos de Damasco, onde ia para prender os que lá se
encontrassem e trazê-los agrilhoados a Jerusalém, a fim de serem castigados.
6Ia a caminho, e já próximo de Damasco, quando, por volta
do meio dia, uma intensa luz, vinda do Céu, me rodeou com a sua claridade. 7Caí
por terra e ouvi uma voz que me dizia: ‘Saulo, Saulo, porque me persegues?’
8Respondi: ‘Quem és Tu, Senhor?’ Ele disse-me, então: ‘Eu sou Jesus de Nazaré,
a quem tu persegues.’ 9Os meus companheiros viram a luz, mas não ouviram a voz
de quem me falava. 10E prossegui: ‘Que hei-de fazer, Senhor?’ O Senhor
respondeu-me: ‘Ergue-te, vai a Damasco, e lá te dirão o que se determinou que
fizesses.’ 11Mas, como eu não via, devido ao brilho daquela luz, fui levado
pela mão dos meus companheiros e cheguei a Damasco.
12Ora um certo Ananias, homem piedoso e cumpridor da Lei,
muito respeitado por todos os judeus da cidade, 13foi procurar-me e disse:
‘Saulo, meu irmão, recupera a vista.’ E, no mesmo instante, comecei a vê-lo.
14Ele prosseguiu: ‘O Deus dos nossos pais predestinou-te para conheceres a sua
vontade, para veres o Justo e para ouvires as palavras da sua boca, 15porque
serás testemunha diante de todos os homens, acerca do que viste e ouviste. 16E
agora, porque esperas? Levanta-te, recebe o baptismo e purifica-te dos teus
pecados, invocando o seu nome.’
17De regresso a Jerusalém, enquanto orava no templo, caí
em êxtase. 18Vi o Senhor e Ele disse-me: ‘Apressa-te e sai rapidamente de
Jerusalém, porque não receberão o teu testemunho a meu respeito.’ 19Eu
respondi: ‘Senhor, eles bem sabem que eu andava pelas sinagogas a meter na
prisão e a açoitar os que acreditavam em ti. 20E, quando foi derramado o sangue
de Estêvão, tua testemunha, também eu estava presente, de acordo com eles, e
tinha à minha guarda as capas dos que lhe davam a morte.’ 21Ele, então,
disse-me: ‘Vai, que te vou enviar lá ao longe, aos pagãos.’»
Paulo declara-se
cidadão romano
22Foram-no ouvindo até esta frase, mas, depois, ergueram
a voz, dizendo: «Elimina da terra semelhante homem! Ele não pode continuar a
viver!» 23Como não deixassem de gritar, de arremessar as capas e de atirar
terra para o ar, 24o tribuno ordenou que ele fosse conduzido para a fortaleza e
o obrigassem a falar, à força de vergastadas, a fim de saber por que motivo
assim gritavam contra ele. 25Mas, quando iam amarrá-lo para ser açoitado, Paulo
disse ao centurião de serviço: «Tendes autoridade para açoitar um cidadão
romano, que nem sequer foi julgado?»
26Ouvindo isto, o centurião correu a avisar o tribuno:
«Que vais fazer? - disse. Esse homem é cidadão romano!» 27O tribuno foi ter com
Paulo e perguntou-lhe: «Diz-me, tu és cidadão romano?» Ele respondeu: «Sou.»
28O tribuno continuou: «Eu adquiri por muito dinheiro esse direito de
cidadania.» Paulo retorquiu: «Pois eu já nasci com esse direito.» 29Os que o
iam interrogar retiraram-se imediatamente e o tribuno ficou cheio de medo, ao
saber que tinha mandado algemar um cidadão romano.
30No dia seguinte, querendo averiguar com imparcialidade
do que era acusado pelos judeus, fê-lo desalgemar, convocou os sumos sacerdotes
e todo o Sinédrio e mandou buscar Paulo, fazendo-o comparecer diante deles.
Leitura espiritual
Vol. 1
LIVRO
VII
CAPÍTULO X
Justifica-se a distinção de
Jano e Júpiter?
Se
Jano é o mundo e Júpiter também é o mundo, e se o mundo é só um, porque é que
há dois deuses— Jano e Júpiter? Porque é que têm templos distintos, altares
distintos, ritos diversos e diferentes imagens? Será porque, sendo o poder dos
primórdios uma coisa totalmente diferente do poder das causas, um recebe o nome
de Jano e outro o de Júpiter? Mas então, se um homem tem dois poderes ou duas
profissões em assuntos diferentes, poderá dizer-se que é ao mesmo tempo dois
juízes ou dois artífices? Será então necessário pensar que um só deus, pelo
facto de ser ao mesmo tempo senhor das origens e das causas, deverá ser
desdobrado? Se se considera legítimo este desdobramento, pois que se diga:
«Júpiter é em si mesmo tantos deuses quantos os nomes que lhe são dados em
consequência dos seus múltiplos poderes, porque os objectos que lhe valeram
estes nomes são múltiplos e distintos»! Vou citar alguns.
CAPÍTULO XI
Apelidos de Júpiter que se
referem não a muitos, mas a um e mesmo deus.
Chamaram-lhe
Victor, Invictus, Opitulus, Impulsor,
Stator, Centumpeda, Supinalis, Tigillus, Almus, Ruminus e outros mais
títulos, cuja enumeração seria longal. Aplicaram estes apelidos a um só deus,
atendendo aos diversos poderes, sem o levarem a multiplicar-se em tantos deuses
quantas as actividades: isto é, triunfa de tudo, por ninguém é vencido, presta
auxílio (ops) aos necessitados, tem o
poder de derrubar, de tomar firme, de manter, de destruir, como viga (tigillus) mantém e sustenta o mundo,
alimenta todos os seres — é ruma, isto é, a mama que nutre todos os seres
animados. Como vimos, algumas destas funções são importantes, outras
insignificantes — e, todavia, julgou-se que um só deus cumpriria umas e outras.
Na minha opinião, as causas e as origens das coisas, que os levaram de um único
mundo a fazerem dois deuses— Júpiter e Jano —, estão mais aparentadas do que as
operações de sustentar o mundo e de dar mama aos seres animados. E, embora
estas duas operações estejam tão afastadas uma da outra pela virtude e
dignidade, ninguém pensou que delas se deviam fazer dois deuses: um só Júpiter
se chamou Tigillus para a primeira e Ruminus para a segunda.
Abstenho-me
de dizer que, para dar mama aos seres animados, Juno estaria mais apta do que
Jove, tanto mais que havia a deusa Rúmina que podia ajudá-la na prestação
destes serviços. É certo que poderão responder-me, julgo eu, que a própria Juno
mais não é que o próprio Jove, conforme os versos de Valério Sorano:
Júpiter
omnipotente, progenitor e progenitora dos reis e das coisas e dos deuses,
progenitor e progenitora dos deuses, deus único e, ele só, todos estes.
Mas
para que lhe chamaram Ruminus se, com
um pouco de atenção, se descobre que ele mais não é que a deusa Rúmina?
Realmente, se parecia indigno da majestade dos deuses que para uma só espiga,
um fosse encarregado dos nós da haste, outro dos folículos que envolvem os
grãos, quanto mais indigno não será que uma só operação ínfima, ou seja a do
aleitamento dos animais, exija o cuidado de duas divindades, uma das quais
seria Júpiter, o próprio rei de todos os deuses, e o faria, não com sua esposa
mas não sei com que obscura Rúmina — a não ser que ele seja esta mesma Rúmina;
ou talvez Ruminus quando são machos os que mamam e Rúmina quando são as fêmeas.
Diria que recusaram a Jove um nome feminino se ele não fosse alcunhado, nesses
versos, de «pai e mãe» ou se eu não lesse entre todos os seus outros apelidos o
de Pecúnia, uma dessas deusas minúsculas mencionadas no livro quarto. Mas, se
homens e mulheres têm dinheiro (pecunia),
porque é que a Júpiter se não chamou Pecúnia e Pecúnio como Rúmina e Rúmino?
Eles lá sabem!
CAPÍTULO XII
Júpiter também se chama
Pecúnia.
O
engenho que revelam na explicação deste nome! Chama-se Pecúnia, dizem, porque
tudo lhe pertence. Que bela razão de um nome divino! Bem ao contrário, o que
tudo possui fica aviltado e degradado ao receber este nome de Pecúnia! Porque,
em comparação de tudo o que encerram o Céu e Terra, que é o dinheiro {pecúnia) no conjunto de todos os bens
que os homens possuem por seu intermédio? Foi com certeza a avareza que deu
este nome a Jove, para que todo aquele que ama o dinheiro pense que não ama um
deus qualquer, mas o próprio rei de todos os deuses.
Seria
muito diferente se lhe chamassem Divitiae
(riquezas), porque uma coisa é a
riqueza e outra coisa é o dinheiro. Chamamos ricos aos homens sábios, justos,
virtuosos, que não têm dinheiro ou têm pouco. Eles são ricos de virtudes,
graças às quais, mesmo para as necessidades materiais, basta o que há. Mas são
pobres os avarentos, sempre ávidos e necessitados. Podem possuir grandes somas
de dinheiro, mas, na sua opulência, não podem deixar de estar necessitados. Ao
próprio Deus verdadeiro chamam com razão rico, não de dinheiro mas de
omnipotência. É verdade que também se chamam ricos aos endinheirados: mas no
fundo são indigentes se são dominados pela cupidez. Também se chamam pobres
aqueles a quem falta dinheiro — mas no fundo eles são ricos se forem sábios!
Que
poderá, pois, valer para o sábio esta teologia em que o rei dos deuses recebeu
o nome de uma coisa
Se
esta doutrina pudesse trazer qualquer salutar ensino para a vida eterna, quão
mais simplesmente se teria chamado a Deus Senhor do Mundo, não Dinheiro (Pecunia) mas Sabedoria (Sapientia) pois que esta limpa as
imundícias da avareza, isto é, do amor ao dinheiro.
CAPÍTULO XIII
Da explicação do que é
Saturno e Génio, resulta que os dois e Júpiter são um só.
Para
quê mais considerações acerca de Júpiter, ao qual se devem, talvez, reduzir todos
os deuses? Sendo ele todos os outros, não tem sentido conceber uma multidão de
deuses, quer os concebamos como partes ou atributos de Júpiter, quer a força da
alma (que julgam difundida por todas as coisas) tenha recebido os nomes de
muitos deuses procedentes das partes desta massa, nas quais aparece este mundo
visível, ou as tenha recebido das múltiplas opera ções da natureza.
De
facto, quem é Saturno? Um dos principais deuses, diz Varrão, que domina sobre
todas as sementeiras. Não nos diz a explicação dos versos de Valério Sorano que
Júpiter é o mundo e que de si emite e em si recebe todas as sementes? Nesse
caso, tem o domínio de todas as sementeiras.
E
que é o Génio? É o deus, diz-nos ele, que preside e dá vigor a tudo o que se
gera. Mas este vigor — a quem se julga que pertencerá senão ao mundo ao qual se
referem estas palavras:
Júpiter,
progenitor e progenitora?
E
quando, noutra passagem, ele nos diz que Génio é a alma racional de cada um, e
que, portanto, cada um tem a sua alma, e que Deus é a alma racional do mundo,
conduz-nos ao mesmo ponto, isto é, a pensarmos que a própria alma do mundo é,
como o Génio, universal. E é a este que se chama Júpiter. Porque, se todo o
Génio é deus e se a alma de cada um é Génio, segue-se que a alma de todo e
qualquer homem é deus. Se a sua absurdidade os obriga a rejeitar esta
consequência, só falta chamar Génio e, evidentemente, deus ao Génio a que
chamam espírito do Mundo, e, portanto, a Júpiter.
CAPÍTULO XIV
Funções de Mercúrio e de
Marte.
Quanto
a Mercúrio e Marte, não encontraram maneira de os relacionar com qualquer parte
do mundo e as obras de Deus ínsitas nos elementos. Por isso os puseram pelo
menos à frente das empresas dos homens como ministros da linguagem e da guerra.
Mas, se Mercúrio estende o seu poder à linguagem dos próprios deuses, ele até o
rei dos deuses comanda — se é verdade que Júpiter tem de falar como àquele
apraz ou dele recebe a faculdade de falar, o que é manifestamente absurdo. Se
se julga que é apenas sobre a linguagem humana que Mercúrio tem autoridade, não
é de crer que Júpiter se tenha querido rebaixar ao papel de dar de mamar não só
às crianças, mas mesmo aos animais (donde o seu nome de Rúmino), e tenha
renunciado ao cuidado com a nossa fala, que nos torna superiores aos animais.
Disto resulta que Júpiter e Mercúrio são o mesmo.
Dir-se-á
que é a própria linguagem que se chama Mercúrio, como o indicam as
interpretações dadas deste deus. Efectivamente, a palavra Mercúrio (Mercurius) significa medius currens (o que corre no meio),
porque a linguagem corre como um mediador entre os homens. Ele preside também
ao comércio porque entre vendedores e compradores a linguagem serve de
intermediário. As asas. que apresenta na cabeça e nos pés significam que a
linguagem voa através dos ares como uma ave. Chamam-lhe nuntius mensageiro) porque é por meio da linguagem que se anunciam
todos os pensamentos. Portanto, se Mercúrio, conforme a interpretação que dão
ao termo, é a própria linguagem, então, como eles mesmos confessam, não é deus.
Mas, como criam para si deuses que nem demónios são, ao rogarem aos espíritos
imundos são possuídos por estes espíritos que não são deuses mas demónios.
Da
mesma forma, não tendo podido encontrar também para Marte um elemento ou uma
parte do mundo onde ele cumprisse qualquer tarefa natural, fizeram dele o deus
da guerra, que é uma tarefa humana e das menos apetecíveis. Se, portanto, a
Felicidade assegurasse uma paz perpétua, Marte nada teria para fazer. Mas, se
Marte é a própria guerra, como Mercúrio é a linguagem, oxalá que, assim como é
manifesto que este não é deus, assim também deixe de existir a guerra a que tão
falsamente chamam deus!
CAPÍTULO XV
+
Astros que os pagãos
designaram com o nome de deuses.
Talvez
esses deuses sejam aqueles astros a que foi dado o nome deles. Realmente, há um
astro chamado Mercúrio e outro chamado Marte. Mas também há um chamado Júpiter,
e todavia Júpiter é o Mundo. Há ainda um chamado Saturno, ao qual atribuem uma
função de não pequena importância: o poder sobre todas as sementes. Há
finalmente um, o mais brilhante de todos, a que chamam Vénus, que pretendem
identificar com a Lua. Existe um astro brilhante acerca do qual, como acerca do
pomo de ouro, discutem Juno e Vénus: uns dizem que a estrela da manhã (Lúcifer)
pertence a Vénus, outros que a Juno. Mas, como é costume, é Vénus quem ganha.
São muito mais os que atribuem esta estrela a Vénus e muito poucos os de
diferente opinião. Mas quem é que não rirá ao ouvir proclamar Júpiter rei de
todas as coisas e ao mesmo tempo reparar que o seu astro é tão superado em
esplendor pelo de Vénus? Júpiter deveria superar os outros em esplendor, tal
como os supera em poder. É assim, replicam, porque o astro que parece mais
obscuro está mais alto e muito mais distante da Terra. Se, pois, a uma
dignidade maior corresponde uma posição mais elevada, porque é que Saturno está
no Céu acima de Júpiter? A mentira da fábula, que fez de Júpiter rei, não pôde
chegar aos astros? E a posição que Saturno não pôde conservar no seu reino nem
no Capitó lio, permitiu-se-lhe que a mantivesse no Céu? Então, porque é que
Jano não recebeu um astro? Será porque nele, visto ser o Mundo, todos se
encontram? Mas também Júpiter é o Mundo, e todavia tem um. Será que Jano lá se
arranjou como pôde e, por um astro que não tem no Céu, recebeu tantas caras na
Terra? De resto, se se basearam apenas nos astros para fazerem de Mercúrio e de
Marte partes do mundo e para os considerarem como deuses (porque, realmente,
nem a Linguagem nem a Guerra são partes do mundo, mas actos humanos) — então
porque é que o Carneiro, o Touro, o Caranguejo, o Escorpião e outros que tais
(que eles contam entre os sinais celestes e que são compostos, não de uma única
estrela mas cada um de várias, colocados muito acima dos referidos astros de
deuses, no cume do Céu em que o movimento mais constante assegura às estrelas
um curso invariável), então porque é, repito, que estes não receberam nem
altar, nem sacrifícios, nem templos, e porque é que não os colocam, não digo
entre os deuses escolhidos, mas, pelo menos, entre os da plebe?
(cont)
(Revisão da versão portuguesa por ama)
Evangelho e comentário
Evangelho:
Mc 8, 34. 9, 1
34 Depois,
chamando a Si o povo com os Seus discípulos, disse-lhes: «Se alguém quer
seguir-Me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me.
9 1E dizia-lhes: «Em verdade vos digo que alguns dos
que aqui se encontram não morrerão sem terem visto antes o reino de Deus vir
com poder».
Comentário:
O
verdadeiro sentido da vida humana é seguir Jesus Cristo.
Porquê?
Fundamentalmente
porque o homem tende naturalmente para Deus, para a Vida Eterna seu máximo e
último objectivo exactamente porque é o objectivo da felicidade.
Mas,
há um único caminho, uma só mediação, seguir Jesus, solicitar a Sua
intermediação junto do Pai para que o consigamos fazer.
(ama,
comentário sobre Mc 8, 34 - 9, 1, 2014.02.21)
Reflectindo - 227
Podemos nós,
homens, influenciar o futuro?
Certamente que
sim, aliás o futuro assenta no presente e assim o reflexo das nossas ações será
visível no futuro.
E podemos
modificar o futuro, isso é algo que possamos fazer?
Não porque
sabemos nada do futuro.
E o presente
podemos modifica-lo?
Podemos pedir
Deus e se a petição for justa e conveniente, Ele não deixará de o fazer.
Por exemplo a
cura de uma doença grave, irreversível.
Para Deus nada,
absolutamente, é impossível e, portanto, pode fazer o que bem entender como e
quando quiser.
Ele próprio o
afirmou várias vezes como, por exemplo: «se
um filho te pedir um ovo dar-lhe-ás um escorpião?»
Não esqueçamos
nunca que o que move o Coração de Deus é a misericórdia e que a misericórdia é o
amor.
Deus É Amor e
sempre actuará em conformidade.
AMA, reflexões, 2016.11.04
A dor de corrigir
Esconde-se uma grande comodidade – e às
vezes uma grande falta de responsabilidade – naqueles que, constituídos em
autoridade, fogem da dor de corrigir, com a desculpa de evitar o sofrimento
alheio. Talvez poupem desgostos nesta vida..., mas põem em jogo a felicidade
eterna – a deles e a dos outros – pelas suas omissões que são verdadeiros
pecados. (Forja,
577)
O santo, para a vida de muitos, é
"incómodo". Mas isto não significa que tenha de ser insuportável.
O seu zelo nunca deve ser amargo; a sua
correcção nunca deve ferir; o seu exemplo nunca deve ser uma bofetada moral,
arrogante, na cara do próximo. (Forja, 578)
Portanto, quando nos apercebemos de que
na nossa vida ou na dos outros alguma coisa corre mal, alguma coisa precisa do
auxílio espiritual e humano, que nós, filhos de Deus, podemos e devemos
prestar, uma clara manifestação de prudência consistirá em dar-lhe remédio
oportuno, a fundo, com caridade e com fortaleza, com sinceridade. Não valem as
inibições. É errado pensar que com omissões ou adiamentos se resolvem os
problemas.
Sempre que a situação o requeira, a
prudência exige que se aplique o remédio totalmente e sem paliativos, depois de
pôr a chaga a descoberto. Ao notar os menores sintomas do mal, sede simples,
verazes, quer sejais vós a curar os outros, quer sejais vós a receber essa
assistência. Nesses casos, deve-se permitir à pessoa que está em condições de
curar em nome de Deus que aperte de longe a zona infectada e depois de mais
perto, até sair todo o pus, de modo que o foco da infecção acabe por ficar bem
limpo. Em primeiro lugar, temos que proceder assim connosco mesmos e com quem,
por motivos de justiça ou caridade, temos obrigação de ajudar. Rezo nesse
sentido especialmente pelos pais e por quem se dedica a tarefas de formação e de
ensino. (Amigos
de Deus, 157)
Fátima:Centenário - Oração diária
Senhora de Fátima:
Neste ano do Centenário da tua vinda ao nosso País, cheios de confiança vimos pedir-te que continues a olhar com maternal cuidado por todos os portugueses.
No íntimo dos nossos corações instala-se alguma apreensão e incerteza em relação a este nosso País.
Sabes bem que nos referimos às diferenças de opinião que se transformam em desavenças, desunião e afastamento; aos casais desfeitos com todas as graves consequências; à falta de fé e de prática da fé; ao excessivo apego a coisas passageiras deixando de lado o essencial; aos respeitos humanos que se traduzem em indiferença e falta de coragem para arrepiar caminho; às doenças graves que se arrastam e causam tanto sofrimento.
Faz com que todos, sem excepção, nos comportemos como autênticos filhos teus e com a sinceridade, o espírito de compreensão e a humildade necessárias para, com respeito de uns pelos outros, sermos, de facto, unidos na Fé, santos e exemplo para o mundo.
Que nenhum de nós se perca para a salvação eterna.
Como Paulo VI, aqui mesmo em 1967, te repetimos:
“Monstra te esse Matrem”, Mostra que és Mãe.
Isto te pedimos, invocando, uma vez mais, ao teu Dulcíssimo Coração, a tua protecção e amparo.
AMA, Fevereiro, 2017
Pequena agenda do cristão
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Contenção; alguma privação; ser humilde.
Senhor: Ajuda-me a ser contido, a privar-me de algo por pouco que seja, a ser humilde. Sou formado por este barro duro e seco que é o meu carácter, mas não Te importes, Senhor, não Te importes com este barro que não vale nada. Parte-o, esfrangalha-o nas Tuas mãos amorosas e, estou certo, daí sairá algo que se possa - que Tu possas - aproveitar. Não dês importância à minha prosápia, à minha vaidade, ao meu desejo incontido de protagonismo e evidência. Não sei nada, não posso nada, não tenho nada, não valho nada, não sou absolutamente nada.
Lembrar-me:
Filiação divina.
Ser Teu filho Senhor! De tal modo desejo que esta realidade tome posse de mim, que me entrego totalmente nas Tuas mãos amorosas de Pai misericordioso, e embora não saiba bem para que me queres, para que queres como filho a alguém como eu, entrego-me confiante que me conheces profundamente, com todos os meus defeitos e pequenas virtudes e é assim, e não de outro modo, que me queres ao pé de Ti. Não me afastes, Senhor. Eu sei que Tu não me afastarás nunca. Peço-Te que não permitas que alguma vez, nem por breves instantes, seja eu a afastar-me de Ti.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?