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16/01/2017

Dar é próprio dos apaixonados

O teu talento, a tua simpatia, as tuas condições... perdem-se; não te deixam aproveitá-las. – Pensas bem nestas palavras de um autor espiritual: "Não se perde o incenso que se oferece a Deus. – Mais se honra o Senhor com o abatimento dos teus talentos do que com o seu uso vão". (Caminho, 684)


E, abrindo os seus tesouros, ofereceram-lhe presentes de ouro, incenso e mirra. Detenhamo-nos um pouco para entender este passo do Santo Evangelho. Como é possível que nós, que nada somos e nada valemos, ofereçamos alguma coisa a Deus? Diz a Escritura: toda a dádiva e todo o dom perfeito vem do alto. O homem não consegue descobrir plenamente a profundidade e a beleza dos dons do Senhor: se tu conhecesses o dom de Deus... – responde Jesus à mulher samaritana. Jesus Cristo ensinou-nos a esperar tudo do Pai, a procurar antes de mais o Reino de Deus e a sua justiça, porque tudo o resto se nos dará por acréscimo e Ele conhece bem as nossas necessidades.


Na economia da salvação, o nosso Pai cuida de cada alma com amor e delicadeza: cada um recebeu de Deus o seu próprio dom; uns de um modo, outros de outro. Portanto, podia parecer inútil cansarmo-nos, tentando apresentar ao Senhor algo de que Ele precise; dada a nossa situação de devedores que não têm com que saldar as dívidas, as nossas ofertas assemelhar-se-iam às da Antiga Lei, que Deus já não aceita: Tu não quiseste os sacrifícios, as oblações e os holocaustos pelo pecado, nem te são agradáveis as coisas que se oferecem segundo a Lei.



Mas o Senhor sabe que o dar é próprio dos apaixonados e Ele próprio nos diz o que deseja de nós. Não lhe interessam riquezas, nem frutos, nem animais da terra, do mar ou do ar, porque tudo isso lhe pertence. Quer algo de íntimo, que havemos de lhe entregar com liberdade: dá-me, meu filho, o teu coração. Vedes? Se compartilha, não fica satisfeito: quer tudo para si. Repito: não pretende o que é nosso; quer-nos a nós mesmos. Daí – e só daí – advêm todas as outras ofertas que podemos fazer ao Senhor. (Cristo que passa, 35)

Evangelho e comentário

 Tempo comum

Evangelho: Mc 2, 18-22

18 Os discípulos de João e os fariseus estavam a jejuar. Foram ter com Jesus, e disseram-Lhe: «Porque jejuam os discípulos de João e os fariseus, e os Teus discípulos não jejuam?». 19 Jesus respondeu-lhes: «Podem porventura jejuar os companheiros do esposo, enquanto o esposo está com eles? Enquanto têm consigo o esposo não podem jejuar. 20 Mas virão dias em que lhes será tirado o esposo e, então, nesses dias, jejuarão. 21 Ninguém cose um remendo de pano novo num vestido velho; pois o remendo novo arranca parte do velho, e o rasgão torna-se maior. 22 Ninguém deita vinho novo em odres velhos; de contrário, o vinho fará arrebentar os odres, e perder-se-á o vinho e os odres; mas, para vinho novo, odres novos».

Comentário:

O jejum é uma das práticas de mortificação voluntária mais comuns praticadas em diversas religiões que não só a cristã.

Enquanto numas atinge proporções dignas de nota e, até, aparatosas, noutras, como na Igreja Católica, segue-se uma prática, ligeira, discreta e privada, aliás como o próprio Jesus Cristo recomendou.

Não obstante, alguns que se afirmam cristãos opõem-se ou criticam tenazmente a prática do jejum aduzindo que se trata de algo “do passado”, ou se destina apenas a alguns como, por exemplo, às pessoas consagradas.

Evidentemente que não têm qualquer razão ou crédito; muitas destas pessoas fazem com frequência sacrifícios incríveis – que incluem jejuns violentíssimos – por questões de mera preocupação com o aspecto ou bem-estar físico.

(ama, Comentário sobre Mc 2, 18-22, 2016.01.18)



Leitura espiritual


Leitura espiritual


A Cidade de Deus 

Vol. 1

LIVRO III

CAPÍTULO XXI

Quão ingrata foi a cidade de Roma para com Cipião, seu libertador! Costumes que ela praticava no tempo em que Salústio a descrevia como a melhor.

Ora, entre a segunda e a última guerra contra os Cartagineses, quando, como declara Salústio, os Romanos viviam nos melhores costumes e na maior concórdia (aliás ponho de parte muitos acontecimentos, pensando nos limites do trabalho empreendido) — numa época de óptimos costumes e da maior concórdia, Cipião, o libertador de Roma e da Itália, que de uma forma gloriosa e admirável pôs termo à Segunda Guerra Púnica, tão horrível, tão destruidora, tão perigosa — Cipião, o vencedor de Aníbal e domador de Cartago, cuja vida nos é descrita como votada aos deuses desde a adolescência e alimentada nos templos, foi vítima das acusações dos inimigos e exilado da pátria que tinha salvo e libertado com coragem, e passou e acabou o resto da vida na cidade de Linterno, não mostrando o menor desejo, depois do seu insigne triunfo, de rever Roma, chegando mesmo, diz-se, a ordenar que na sua ingrata pátria não lhe prestassem honras fúnebres [i]. Desde então, por intermédio do procônsul Gneu Mânlio, vencedor dos Galo-gregos, pela primeira vez, o luxo asiático, pior que todo o inimigo, se introduziu em Roma. Efectivamente foi então que apareceram os leitos de bronze, os tapetes preciosos; foi então que nos banquetes se introduziram as tangedoras de cítara e outras licenciosas perversidades. Mas, por agora, propus-me falar dos males que os homens suportam contra vontade e não dos que eles gostosamente criam. É por isso que o caso que referi de Cipião, vítima dos seus inimigos e morrendo longe da pátria por ele liberta, mais interessa à presente discussão, porque as divindades romanas, de cujos templos ele afastou Aníbal, e que se veneram unicamente com vista à felicidade terrena, não lhe retribuíram essa paga. Mas, porque Salústio disse que os costumes desse tempo eram óptimos, julguei conveniente lembrar a invasão do luxo asiático para fazer compreender que Salústio louva essa época em comparação com outros tempos em que os costumes foram os piores no meio de gravíssimas discórdias.

Foi então, isto é, entre a segunda e a terceira guerra púnicas, que foi promulgada a Lei Vorónia proibindo que se instituísse herdeira a mulher mesmo que fosse filha única. Ignoro o que se poderá dizer ou pensar de mais iníquo que esta lei. Todavia, durante todo o intervalo das duas guerras púnicas, a desgraça de Roma foi mais tolerável. Apenas no exterior o exército era castigado por guerras, mas era compensado pelas vitórias; no interior nenhumas discórdias grassavam como há pouco. Mas, durante a última guerra púnica — em que, num só ataque do segundo Cipião, que por isso também recebeu o cognome de Africano, a rival do Império Romano foi destruída de raiz — a República Romana foi esmagada por tal cúmulo de males que, devido à demasiada corrupção dos costumes resultante da prosperidade e segurança, Cartago fez-lhe então mais mal com a sua rápida queda do que antes com a sua longa hostilidade.

Durante todo este tempo até César Augusto — que parece ter tirado por completo a liberdade aos Romanos (liberdade essa que eles próprios já não consideravam gloriosa mas facciosa, funesta, debilitada, lânguida) para concentrar tudo no arbítrio próprio de um rei e restaurar, regenerar a República Romana debilitada por doença e por velhice — durante todo este tempo omitirei os repetidos desastres militares devido ora a uma ora a outra causa e o tratado maculado de repulsiva ignomínia concluído com Numância. Os frangos tinham voado da gaiola — o que constituiu um mau presságio para o cônsul Mancino, dizem; com o se, durante tantos anos em que esta pequena cidade esteve sitiada, mantendo sob ameaça o exército romano e começando já a ser o terror da República, a tivessem atacado os outros generais sob augúrios diferentes!

CAPÍTULO XXII

Édito de Mitrídates ordenando que se matassem todos os cidadãos romanos que se encontrassem na Ásia.

Disse que omitia esses acontecimentos; todavia não calarei a ordem de Mitrídates, rei da Ásia, para que matassem num só dia todo o cidadão romano que se encontrasse em qualquer parte da Ásia (e grande número deles aí tratava dos seus negócios) — ordem que foi cumprida. Quão digno de dó era aquele espectáculo! Subitamente, por toda a parte, onde quer que se encontrasse um — no campo, no caminho, na cidade; em casa, na aldeia, na praça; no templo, no leito, à mesa — é inopinada e impiedosamente trucidado! Que gemidos dos que morriam! Que lágrimas dos que assistiam, talvez até dos que feriam! Que dura obrigação a dos hospedeiros, não só de verem estes nefandos morticínios em suas casas, mas até de os cometerem! Os seus rostos despojam-se de repente da sua grandiosa e sorridente humanidade, para, em plena paz, cometerem um acto de guerra e desferirem, direi, mútuos golpes: porque a vítima era ferida no seu corpo e o assassino era-o na alma.

Será que todos estes tinham também desprezado os augúrios? Não tinham eles deuses domésticos e públicos que consultassem quando partiram de suas casas para esta viagem de onde não podiam voltar? Se assim é, não têm, nesta questão, razão para se queixarem dos nossos tempos. De há muito que os Romanos desprezam estas práticas.

CAPÍTULO XXIII

Males internos que agitaram a República Romana depois de terem sido precedidos de um prodígio: a raiva de que foram atacados os animais domésticos.

Mas recordemos já, com rapidez, aqueles males que foram tanto mais deploráveis quanto mais internos: as discórdias civis, ou antes incivis, que já não foram sedições mas verdadeiras guerras urbanas; em que tanto sangue foi derramado; em que as paixões dos partidos se desencadearam, não já por dissensões de assembleia nem por recíprocas invectivas de toda a espécie, mas abertamente pelo ferro e pelas armas — guerras sociais, guerras servis, guerras civis. Quanto sangue romano derramaram! Quantas devastações e deserções fizeram em Itália!

Efectivamente, ainda antes que a guerra social levantasse o Lácio contra Roma, todos os animais sujeitos aos serviços humanos — cães, cavalos, burros, bois e outros animais que estavam sob o domínio dos homens, tomaram- -se subitamente ferozes, esqueceram a mansidão doméstica e, saindo dos estábulos, vagueavam soltos, de ninguém se deixavam aproximar, nem mesmo dos donos, sem um desfecho fatal ou sem perigo para o audacioso que de perto lhes fosse no encalço. De que mal foi sinal — se é que foi um sinal — isto que foi tamanho mal mesmo sem ser sinal? Se isto tivesse acontecido nos nossos tempos, vê-los-íamos mais raivosos do que aqueles seus animais contra eles.

CAPÍTULO XXIV

Conflitos civis provocados pelas sedições dos Gracos.

 O início dos males civis foram as sedições dos Gracos provocadas pelas leis agrárias. Queriam, na verdade, distribuir pelo povo os campos que a nobreza possuía injustamente. Mas ousar extirpar uma já vetusta iniquidade revelou-se tarefa não só muito perigosa como extremamente perniciosa, como os factos o demonstraram. Que carnificina a cometida quando o Graco mais velho foi assassinado! E também a cometida quando, não muito tempo depois, mataram o outro, seu irmão! Não era em nome das leis e por ordem das autoridades que nobres e plebeus se matavam; era pelas turbas em conflitos armados. Depois do assassínio do segundo Graco, o cônsul Lúcio Opímio, que, na cidade, contra ele tinha pegado em armas e, depois de o ter a ele e aos seus partidários atacado e abatido, fez uma ingente matança de cidadãos, — perseguiu o resto do partido por via judiciária e, após inquérito, imolou, diz-se, três mil homens.

Disto se pode ver quão grande multidão de mortos pôde custar o desordenado choque das armas quando uma instrução judiciária dita regular pôde fazer tantas vítimas. O assassino de Graco vendeu a cabeça deste ao cônsul a peso de ouro. Tinham feito este contrato antes da matança. Nela foi também morto com seus filhos o consular Marco Fúlvio.

CAPÍTULO XXV

O templo da Concórdia erigido por um senatus-consulto no sítio em que tiveram lugar as sedições e as matanças.

Por senatus-consulto, sem dúvida oportuno, ordenou- -se que, no próprio lugar do mortífero tumulto em que tombaram tantos cidadãos de todas as ordens, se levantasse um templo à Concórdia para que este, testemunha do castigo dos Gracos, ferisse os olhos dos oradores e lhes impressionasse a memória. Mas que outra coisa não foi senão uma zombaria dos deuses a construção de um templo em honra de uma deusa que, se estivesse presente, não teria permitido a ruína da cidade, dilacerada por tantas dissensões? A não ser talvez que a deusa Concórdia, ré de tal crime porque deixou ao abandono os ânimos dos cidadãos, merecia ser encerrada naquele templo como que num cárcere! Porque é que, caso quisessem estar de acordo com os acontecimentos, não levantaram antes um templo à Discórdia? Haverá alguma razão para que a Concórdia seja uma deusa e o não seja a Discórdia, aliás conforme a distinção de Labeão: a primeira seria uma deusa boa e a segunda uma deusa má? Parece que este não apresentou senão esta razão — ter notado que em Roma foi erigido um templo em honra da Febre e outro em honra da Saúde. De igual modo, portanto, se deveria ter erigido um em honra da Discórdia e outro em honra da Concórdia. Assim foi perigosamente que os Romanos decidiram viver sob a férula de uma tão má deusa — e se esqueceram de que a sua cólera deu origem à destruição de Tróia. Efectivamente, porque não fora convidada para o banquete dos deuses, imaginou a tramoia de lançar a maçã de ouro para pôr à briga as três deusas. Daí a rixa entre as três deusas, a vitória de Vénus, o rapto de Helena e a destruição de Tróia. Foi por isso que — talvez indignada porque não mereceu, como os demais deuses, ter na Urbe um templo — perturbava já a cidade com tão graves tumultos. Quanto mais terrível não deve ter sido a sua ira quando, no próprio lugar da carnificina, isto é, no lugar do seu próprio trabalho, viu levantar-se um templo em honra da sua rival!

Os doutos e sapientes azedam-se quando nos rimos destas fatuidades. Todavia, os adoradores destas boas e más divindades não escapam a este dilema da Concórdia e da Discórdia: quer porque puseram de parte o culto destas duas deusas, preferindo o culto de Febre e de Belona, às quais outrora dedicaram santuários, quer porque também àquelas prestaram culto mas a Concórdia abandonou-os e a Discórdia vinga-se arrastando-os à guerra civil.


(cont)

(Revisão da versão portuguesa por ama)





[i] Segundo a tradição, Cipião teria mandado gravar na pedra tumular, sob a qual ficou a jazer o seu corpo, a seguinte inscrição: Ingrata patria ossa mea non possidebis — Ingrata pátria, não possuirás os meus ossos.

Diálogos apostólicos

Diálogos apostólicos II Parte
27 - [1]

Fiquei esclarecido!

Então… faria a primeira pergunta:

Qual a principal razão da Igreja para se preocupar tanto com uma “Doutrina Social”?

Respondo:

A Igreja continua a interpelar todos os povos e todas as nações, porque somente no nome de Cristo a salvação é dada ao homem.
A salvação, que o Senhor Jesus nos conquistou por um “alto preço” [i], realiza-se na vida nova que espera os justos após a morte, mas abrange também este mundo [ii] nas realidades da economia e do trabalho, da sociedade e da política, da técnica e da comunicação, da comunidade internacional e das relações entre as culturas e os povos.



[1] Nota: Normalmente, estes “Diálogos apostólicos”, são publicados sob a forma de resumos e excertos de conversas semanais. Hoje, porém, dado o assunto, pareceu-me de interesse publicar quase na íntegra.




[i] cf. 1Cor 6, 20; 1Pd 1, 18-19
[ii] cf. 1Cor 7, 31

Actos dos Apóstolos

Actos dos Apóstolos

II. EXPANSÃO DA IGREJA FORA DE JERUSALÉM [i]

Capítulo 11

Caridade dos primeiros cristãos

27Nesses dias, uns profetas desceram de Jerusalém a Antioquia. 28Um deles, chamado Agabo, ergueu-se e, sob a inspiração do Espírito, predisse que haveria uma grande fome por toda a terra. Foi a que sobreveio no reinado de Cláudio. 29Os discípulos, cada qual segundo as suas posses, resolveram então enviar socorros aos irmãos da Judeia, 30o que fizeram, mandando-os aos anciãos, por intermédio de Barnabé e de Saulo.



[i] (6,8-12,25)

Bento XVI – Pensamentos espirituais 128

Deus é insondável

É certo que Job pôde lamentar-se a Deus por causa do sofrimento, incompreensível e aparentemente injustificado, presente no mundo... [i].

Muitas vezes não nos é concedido saber o motivo pelo qual Deus retém o seu braço, em vez de intervir.
Aliás Ele não nos impede sequer de gritar, como Jesus na cruz:

«Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste?» [ii].

Num diálogo orante, havemos de lançar-Lhe em rosto esta pergunta:

«Até quando esperarás, Senhor, Tu que és santo e verdadeiro?» [iii].

Santo Agostinho dá a este nosso sofrimento a resposta da fé:

«Si comprehendis, non est Deus - se o compreendesses, não seria Deus» [iv].

Encíclica Deus Caritas Est, n.a 38, (Fevereiro de 2006
(in “Bento XVI, Pensamentos Espirituais”, Lucerna 2006)



[i] (Job 23, 3.5-6.15-16)
[ii] (Mt 27, 46)
[iii] (Ap 6, 10)
[iv] (Sermo 52, 16: PL 38, 360)

El Reto Del Amor

Hoy el reto del amor es que pases un rato de calidad con las personas a las que quieres

A CONTRARRELOJ

Estos días me estoy leyendo unas homilías de Benedicto XVI sobre la Nochebuena. Mi idea era leerlas todas durante la Navidad. Sin embargo, los días van pasando y, entre preparativos y sorpresas, no encuentro momento.

Ayer, por fin, tenía unos minutos. A toda velocidad comencé a leer casi en diagonal: "¡Aún estoy a tiempo de cumplir mi objetivo!" Sólo tenía que avanzar unas páginas más...

Al cabo de un rato, me inquieté muchísimo: "Señor... no me estás diciendo nada en esta lectura... ¿Dónde estás?"

En mi corazón supe la respuesta: Él estaba un par de páginas más atrás, en un párrafo que me había resultado precioso, pero con el que no me había detenido a orar "porque no me da tiempo"... Con tantas prisas, ¡le había perdido por el camino!

¡Qué fácil es que un objetivo pequeño haga sombra a lo realmente importante!

Para mí, la llegada del primer día del año siempre significaba cruzar el ecuador de las vacaciones. Seguramente sentirás que van pasando los días de fiesta, querrás aprovechar al máximo, estarás organizando planes... pero, ¿cuál es el verdadero objetivo?

Esta misma pregunta se la hizo Jesús un día, en medio del mar de Galilea. Había dicho a los apóstoles: «Vamos a un lugar apartado a descansar». Pero, cuando llegan a la otra orilla, ¡había un montón de gente! Jesús "sintió lástima"... y se puso a enseñarles, organizaron la comida con cinco panes y dos peces, curaciones... Se quedó muy lejos del objetivo de descansar, ¡pero cumplió el verdadero objetivo: amar!

Hoy el reto del amor es que pases un rato de calidad con las personas a las que quieres. El que ya te está esperando es Cristo, deseando esos minutos contigo. ¡Empieza el año con Él! Deja que te indique quién necesita tu compañía. Puede que tengas que bajar la velocidad o cambiar los planes... ¡pero lograrás el principal objetivo: amar! ¡Feliz día!

VIVE DE CRISTO, Lerma,1 de enero, Año del Señor 2017


Pequena agenda



SeGUNDa-Feira



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)


Propósito:
Sorrir; ser amável; prestar serviço.

Senhor que eu faça ‘boa cara’, que seja alegre e transmita aos outros, principalmente em minha casa, boa disposição.

Senhor que eu sirva sem reserva de intenção de ser recompensado; servir com naturalidade; prestar pequenos ou grandes serviços a todos mesmo àqueles que nada me são. Servir fazendo o que devo sem olhar à minha pretensa “dignidade” ou “importância” “feridas” em serviço discreto ou desprovido de relevo, dando graças pela oportunidade de ser útil.

Lembrar-me:
Papa, Bispos, Sacerdotes.

Que o Senhor assista e vivifique o Papa, santificando-o na terra e não consinta que seja vencido pelos seus inimigos.

Que os Bispos se mantenham firmes na Fé, apascentando a Igreja na fortaleza do Senhor.

Que os Sacerdotes sejam fiéis à sua vocação e guias seguros do Povo de Deus.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?