Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
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30/06/2017
Com Ele não há possibilidade de fracasso
"Tudo posso naquele que me
conforta". Com Ele não há possibilidade de fracasso, e desta persuasão
nasce o santo "complexo de superioridade" para enfrentar as tarefas
com espírito de vencedores, porque Deus nos concede a sua fortaleza. (Forja,
337)
Se não lutas, não me digas que procuras
identificar-te mais com Cristo, conhecê-lo, amá-lo. Quando empreendemos o
caminho real de seguir a Cristo, de nos portarmos como filhos de Deus, não se
nos oculta o que nos aguarda: a Santa Cruz, que temos de contemplar como o
ponto central onde se apoia a nossa esperança de nos unirmos ao Senhor.
Digo-vos desde já que este programa não
é uma empresa cómoda; viver da maneira que o Senhor assinala pressupõe esforço.
(…) Nós descobriremos a baixeza do nosso egoísmo, os golpes da sensualidade, as
investidas de um orgulho inútil e ridículo e muitas outras claudicações:
tantas, tantas fraquezas. Descoroçoar? Não. Com S. Paulo, repitamos ao Senhor:
sinto complacência nas minhas enfermidades, nos ultrajes, nas necessidades, nas
perseguições, nas angústias por amor de Cristo; pois quando estou fraco, então
sou mais forte.
(…) Eu vivo persuadido de que, sem olhar
para o alto, sem Jesus, jamais conseguirei nada; e sei que a minha fortaleza,
para me vencer e para vencer, nasce de repetir aquele brado: tudo posso
n'Aquele que me conforta, que contém a segura promessa de Deus de não abandonar
os seus filhos, se os seus filhos não o abandonarem. (Amigos
de Deus, nn. 212–213)
Fátima: Centenário - Oração diária
Senhora de Fátima:
Neste ano do Centenário da tua vinda ao nosso País, cheios de confiança vimos pedir-te que continues a olhar com maternal cuidado por todos os portugueses.
No íntimo dos nossos corações instala-se alguma apreensão e incerteza em relação a este nosso País.
Sabes bem que nos referimos às diferenças de opinião que se transformam em desavenças, desunião e afastamento; aos casais desfeitos com todas as graves consequências; à falta de fé e de prática da fé; ao excessivo apego a coisas passageiras deixando de lado o essencial; aos respeitos humanos que se traduzem em indiferença e falta de coragem para arrepiar caminho; às doenças graves que se arrastam e causam tanto sofrimento.
Faz com que todos, sem excepção, nos comportemos como autênticos filhos teus e com a sinceridade, o espírito de compreensão e a humildade necessárias para, com respeito de uns pelos outros, sermos, de facto, unidos na Fé, santos e exemplo para o mundo.
Que nenhum de nós se perca para a salvação eterna.
Como Paulo VI, aqui mesmo em 1967, te repetimos:
“Monstra te esse Matrem”, Mostra que és Mãe.
Isto te pedimos, invocando, uma vez mais, ao teu Dulcíssimo Coração, a tua protecção e amparo.
AMA, Fevereiro, 2017
Fátima: Centenário - Oração jubilar de consagração
Salve, Mãe do Senhor,
Virgem Maria, Rainha do Rosário de Fátima!
Bendita entre todas as mulheres,
és a imagem da Igreja vestida da luz pascal,
és a honra do nosso povo,
és o triunfo sobre a marca do mal.
Profecia do Amor misericordioso do Pai,
Mestra do Anúncio da Boa-Nova do Filho,
Sinal do Fogo ardente do Espírito Santo,
ensina-nos, neste vale de alegrias e dores,
as verdades eternas que o Pai revela aos pequeninos.
Mostra-nos a força do teu manto protector.
No teu Imaculado Coração,
sê o refúgio dos pecadores
e o caminho que conduz até Deus.
Unido/a aos meus irmãos,
na Fé, na Esperança e no Amor,
a ti me entrego.
Unido/a aos meus irmãos, por ti, a Deus me consagro,
ó Virgem do Rosário de Fátima.
E, enfim, envolvido/a na Luz que das tuas mãos nos vem,
darei glória ao Senhor pelos séculos dos séculos.
Ámen.
Fátima: Centenário - Vida de Maria - 11
Natividade
A
VOZ DOS SANTOS
«Muitíssimo dano,
amadíssimos, nos causaram um homem e uma mulher; mas graças a Deus, igualmente
por um homem e uma mulher tudo foi restaurado. E com grandíssimo aumento de
graças. Porque o dom não foi como tinha sido o delito, mas a grandeza do
benefício excede o dano».
«Assim, o prudentíssimo e
clementíssimo Artífice não quebrou o que estava rachado, antes o refez mais
utilmente por todos os modos, formando um novo Adão a partir do velho e
trocando Eva por Maria».
«Certamente, podia bastar
Cristo, pois toda a nossa suficiência nos vem d’Ele; mas não era bom para nós
que o homem estivesse sozinho [1].
Muito mais conveniente era que ambos os sexos participassem na nossa reparação,
já que ambos contribuíram para a nossa corrupção. Jesus Cristo Homem, é fiel e
poderoso Mediador entre Deus e os homens, mas os homens veneram n’Ele a
majestade divina. N’Ele a humanidade pareceria absorvida na divindade, não por
a natureza humana já não ser tal, mas por estar divinizada. D’Ele se canta a
misericórdia, mas igualmente a justiça, porque embora, pelo que sofreu, tenha
aprendido a compaixão e a misericórdia [2],
tem simultaneamente o poder de juiz. Enfim, a exigência do nosso Deus é como um
fogo ardente, de modo que o pecador não temeria chegar-se a Ele, com medo de
morrer diante da sua presença, como se derrete a cera?»
«Assim pois, a mulher
bendita entre todas as mulheres não está a mais. Vê-se claramente o papel que
desempenha na obra da nossa reconciliação, porque precisávamos de um mediador
próximo deste Mediador e ninguém pode desempenhar este ofício melhor que Maria.
Eva tinha sido uma mediadora demasiado cruel, por quem a serpente antiga
infundiu no homem o veneno mortífero. Mas fiel é Maria, que ofereceu aos homens
e às mulheres o antídoto salvador. Eva foi instrumento da tentação, Maria do
perdão; aquela induziu a pecar, esta trouxe a redenção. Que receio teria a
fragilidade humana de se chegar a Maria? N’Ela nada é austero, nada é terrível;
tudo é suave, oferecendo a todos leite e lã».
«Estuda com cuidado toda a
história evangélica e se encontras em Maria algo de dureza, de repreensão
desabrida, ou algum sinal de indignação, ainda que leve, poderias desconfiar e
ter receio de te chegares a Ela. Mas se, pelo contrário, como acontece de
facto, descobres que tudo o que a Ela pertence está cheio de piedade e de
misericórdia, de mansidão e de graça, agradece-o ao Senhor que, com a sua
benigníssima misericórdia, providenciou para ti uma mediadora tão maravilhosa,
pois nada pode haver na Virgem que inspire temor. Ela fez-se toda para todos;
tornou-se devedora de sábios e de ignorantes, com imensíssimo amor. A todos
abre o regaço da misericórdia, para que todos recebam da sua plenitude: o
cativo redenção, o enfermo cura, o aflito consolo, o pecador perdão, o justo
graça, o anjo alegria; enfim, toda a Trindade recebe glória; e a própria Pessoa
do Filho recebe d’Ela a substância da carne humana, a fim de que não haja quem
se esconda da sua ternura».
São
Bernardo (século XII), Sermão no Domingo da oitava anterior à Assunção, 1-2.
Evangelho e comentário
Primeiros Mártires
Evangelho:
Mt 8, 1-4
1Ao
descer do monte, seguia-o uma enorme multidão. 2Foi, então, abordado por um
leproso que se prostrou diante dele, dizendo-lhe: «Senhor, se quiseres, podes
purificar-me.» 3Jesus estendeu a mão e tocou-o, dizendo: «Quero, fica
purificado!» No mesmo instante, ficou purificado da lepra. 4Jesus, porém,
disse-lhe: «Vê, não o digas a ninguém; mas vai mostrar-te ao sacerdote e
apresenta a oferta que Moisés preceituou, para que lhes sirva de testemunho.»
Comentário:
Não há pior lepra que o
pecado. Se nos fosse dado ver o mal, o horror que constitui a ferida aberta no
Coração de Jesus por um pecado nosso ficaríamos arrepiados e aturdidos.
E, no entanto, como neste
trecho do Evangelho, o Senhor estende a Sua mão e toca-nos.
Mais, humilha-se num pouco
de pão consagrado e oferece-se como alimento!
Diria que, de facto, somos
“curados” cada vez que recebemos a Comunhão Eucarística, não prostrados como o
leproso do Evangelho, mas com toda a vénia, respeito e compunção que o nosso
amor por Jesus nos obriga e sugere.
(AMA,
comentário sobre Mt 8, 1-4, 17.02.2017)
Doutrina – 346
Compêndio
PRIMEIRA PARTE: A PROFISSÃO
DA FÉ
SEGUNDA SECÇÃO: A PROFISSÃO
DA FÉ CRISTÃ
CAPÍTULO SEGUNDO
CREIO EM JESUS CRISTO, O
FILHO UNIGÉNITO DE DEUS
«JESUS
CRISTO PADECEU SOB PÔNCIO PILATOS, FOI CRUCIFICADO, MORTO E SEPULTADO»
124.
Em que condições estava o corpo de Cristo
no sepulcro?
Cristo
conheceu uma verdadeira morte e uma verdadeira sepultura. Mas o poder divino
preservou o seu corpo da corrupção.
Reflectindo - 264
Tenho glosado
muitas vezes sobre esta tema e, hoje, uma vez mais o faço motivado por
circunstâncias recentes.
Tinha alguns
problemas para resolver e fiz um esforço para não me deixar envolver numa
espiral de pensamentos, arquitectando soluções, esquemas, sei lá o quê, sobre o
assunto.
Entreguei tudo
nas mãos amorosas da minha Mãe do Céu, melhor, pedi ao Anjo da Guarda que o
fizesse por mim.
Fiquei
tranquilo e tinha razão para tal.
Passados os
três dias que demorou o impasse, tudo se resolveu sem nenhuma complicação.
GT
(AMA, reflexões, 30.01.2017)
Pequena agenda do cristão
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Contenção; alguma privação; ser humilde.
Senhor: Ajuda-me a ser contido, a privar-me de algo por pouco que seja, a ser humilde. Sou formado por este barro duro e seco que é o meu carácter, mas não Te importes, Senhor, não Te importes com este barro que não vale nada. Parte-o, esfrangalha-o nas Tuas mãos amorosas e, estou certo, daí sairá algo que se possa - que Tu possas - aproveitar. Não dês importância à minha prosápia, à minha vaidade, ao meu desejo incontido de protagonismo e evidência. Não sei nada, não posso nada, não tenho nada, não valho nada, não sou absolutamente nada.
Lembrar-me:
Filiação divina.
Ser Teu filho Senhor! De tal modo desejo que esta realidade tome posse de mim, que me entrego totalmente nas Tuas mãos amorosas de Pai misericordioso, e embora não saiba bem para que me queres, para que queres como filho a alguém como eu, entrego-me confiante que me conheces profundamente, com todos os meus defeitos e pequenas virtudes e é assim, e não de outro modo, que me queres ao pé de Ti. Não me afastes, Senhor. Eu sei que Tu não me afastarás nunca. Peço-Te que não permitas que alguma vez, nem por breves instantes, seja eu a afastar-me de Ti.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?
29/06/2017
Não andarás encolhido, porque o teu amor é pequeno?
A graça de Deus não te falta. Portanto,
se correspondes, deves sentir-te seguro. O triunfo depende de ti: a tua
fortaleza e a tua garra – unidas a essa graça – são razão mais que suficiente
de te dar o optimismo de quem tem a certeza da vitória. (Sulco,
80)
Não sejais almas de via reduzida, homens
ou mulheres menores de idade, de vistas curtas, incapazes de abrangerem o nosso
horizonte sobrenatural cristão de filhos de Deus. Deus e Audácia! (Sulco,
96)
Audácia não é imprudência, nem ousadia
irreflectida, nem simples atrevimento.
Audácia é fortaleza, virtude cardeal,
necessária para a vida da alma. (Sulco, 97)
Li uma vez um provérbio muito popular
nalguns países: "O mundo é de Deus, mas Deus aluga-o aos valentes"; e
fez-me reflectir.
Por que esperas? (Sulco,
99)
"Não sou o apóstolo que deveria
ser. Sou... um tímido!".
Não andarás encolhido, porque o teu amor
é pequeno? Reage! (Sulco, 100)
Fátima: Centenário - Oração diária
Senhora de Fátima:
Neste ano do Centenário da tua vinda ao nosso País, cheios de confiança vimos pedir-te que continues a olhar com maternal cuidado por todos os portugueses.
No íntimo dos nossos corações instala-se alguma apreensão e incerteza em relação a este nosso País.
Sabes bem que nos referimos às diferenças de opinião que se transformam em desavenças, desunião e afastamento; aos casais desfeitos com todas as graves consequências; à falta de fé e de prática da fé; ao excessivo apego a coisas passageiras deixando de lado o essencial; aos respeitos humanos que se traduzem em indiferença e falta de coragem para arrepiar caminho; às doenças graves que se arrastam e causam tanto sofrimento.
Faz com que todos, sem excepção, nos comportemos como autênticos filhos teus e com a sinceridade, o espírito de compreensão e a humildade necessárias para, com respeito de uns pelos outros, sermos, de facto, unidos na Fé, santos e exemplo para o mundo.
Que nenhum de nós se perca para a salvação eterna.
Como Paulo VI, aqui mesmo em 1967, te repetimos:
“Monstra te esse Matrem”, Mostra que és Mãe.
Isto te pedimos, invocando, uma vez mais, ao teu Dulcíssimo Coração, a tua protecção e amparo.
AMA, Fevereiro, 2017
Hoy el reto del amor es que lleves tu taza a Cristo
Ayer teníamos una visita en el
locutorio y, al ir a despedirnos, pidieron sacarnos juntos una foto. Nos dimos
la vuelta, ellos se pusieron detrás, moví el brazo y..."plof".
-Oh, oh...
Les habíamos regalado una taza
que, con mucho cariño, habíamos personalizado con sus nombres y habían recibido
con gran ilusión. Y ese sonido inconfundible...
"¡La taza, he tirado la
taza con el brazo!", pensé alarmada.
No me atrevía ni a mirar al suelo,
y la cara de Diana estaba desfigurada del disgusto... uno de esos momentos en
los que te gustaría retroceder en el tiempo. Finalmente miré al suelo y,
efectivamente, ya no era una taza. ¡Qué calor de repente! ¿Qué solución podría
haber? ¿Pegarla? Imposible.
Todas a una, nos pusimos a
hacer una nueva taza en tiempo récord, desapareciendo el disgusto por completo.
Cuántas cosas en nuestra vida
nos hacen plantearos:
-Si pudiese retroceder...
Si pudiese retirar esa palabra
hiriente, si pudiese hacer lo que no hice, si no hubiese tomado esta decisión,
si...
Y así intentamos arreglar con
pegamento las tazas que se rompen en nuestra vida. Recogemos corriendo los
trocitos, los escondemos... y las heridas quedan en nuestro corazón.
Cristo no quiere que arregles
esas tazas rotas, ni echa pegamento sobre tus heridas; Cristo siempre te da una
taza nueva, ¡una nueva oportunidad!
Hoy el reto del Amor es que,
cada vez que pienses en algo de ti que te haga sentir herido o roto por dentro,
no te quedes en ti, sino que lleves tu taza a Cristo. Deja que Él te sane, que
Él te restaure.
VIVE DE CRISTO
Fátima: Centenário - Vida de Maria - 10
A
VOZ DOS PADRES DA IGREJA
«Chamava-se Joaquim; era da
casa de David, rei e profeta; a sua mulher chamava-se Ana. Permaneceu sem
filhos até à velhice, porque a sua esposa era estéril. E, no entanto,
precisamente a ela estava reservada a honra a que, segundo a lei de Moisés,
aspiravam todas as mulheres que dão à luz, honra que não tinha sido concedida a
nenhuma mulher privada de filhos».
«Joaquim e Ana, com efeito,
eram dignos de honra e de veneração, tanto em palavras como em obras; eram
conhecidos como pertencentes à estirpe de Judá e de David, à descendência de
reis. Quando se uniram as casas de Judá e de Levi, o ramo real e o sacerdotal
ficaram misturados. Assim está escrito tanto a respeito de Joaquim como a
respeito de José, com quem se desposou a Virgem santa. Deste último se afirma
directamente que era da casa e tribo de David [1];
mas eram-no os dois: um, segundo a descendência natural de David, o outro, em
virtude da lei segundo a qual eram levitas».
«Também a bem-aventurada Ana
era de um ramo eleito da mesma casa. Isto significava de antemão que o rei que
nasceria da sua filha seria sumo-sacerdote, enquanto Deus e enquanto homem.
Entretanto, os veneráveis e estimados pais da Virgem, desconhecendo ainda o que
neles se viria a realizar, sofriam uma grande dor pela falta de filhos, por
causa da lei de Moisés e também pelas zombarias de alguns homens néscios.
Desejavam o nascimento de um descendente que apagasse a ignomínia e lhes
devolvesse a honra diante dos seus olhos e diante do mundo inteiro».
«Então a bem-aventurada Ana,
como aquela outra Ana mãe de Samuel [2],
foi ao templo e suplicou ao Criador do universo que lhe concedesse um fruto das
suas entranhas, com o voto de o consagrar, por o ter recebido como dom. O
bem-aventurado Joaquim também não estava inactivo, e pedia a Deus que o
livrasse da falta de filhos».
«O Rei benigno, o Autor
generoso de todos os dons, escutou a oração do justo e enviou um anúncio aos
dois cônjuges. Primeiro mandou uma mensagem a Joaquim enquanto rezava no
templo. Fez-lhe ouvir uma voz do Céu que lhe dizia: "Terás uma filha que
será glória, não só para ti, mas para o mundo inteiro". Este mesmo anúncio
foi feito à bem-aventurada Ana; ela não cessava de rezar a Deus com lágrimas
ardentes. Também a ela foi enviada a mensagem da parte de Deus, no jardim onde
oferecia sacrifícios com petições e orações ao Senhor. O anjo de Deus veio
junto dela e disse-lhe: "Deus escutou a tua oração; darás à luz aquela que
será o anúncio da alegria e chamá-la-ás Maria, porque d’Ela nascerá a salvação
do mundo"».
«Depois da mensagem teve
lugar a gravidez; e da estéril Ana nasceu Maria, luz para todos: com efeito,
assim se traduz o nome de Maria: "a que ilumina". Então os veneráveis
pais da feliz e santa menina ficaram cheios de uma grande alegria. Joaquim
organizou um banquete e convidou todos os seus vizinhos, sábios e ignorantes e
todos deram glória a Deus, que tinha feito para eles um grande prodígio».
«Deste modo, a angústia de
Ana transformou-se numa glória mais sublime, a glória de se converter na porta
da porta de Deus, porta da Sua vida e começo da Sua gloriosa conduta».
Evangelho e comentário
São Pedro e São Paulo - Apóstolos
Evangelho:
Jo 21, 15-19
Quando
Jesus Se manifestou aos seus discípulos junto ao mar de Tiberíades, depois de
comerem, perguntou a Simão Pedro: «Simão, filho de João, tu amas-Me mais do que
estes?». Ele respondeu-Lhe: «Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo». Disse-lhe
Jesus: «Apascenta os meus cordeiros». Voltou a perguntar-lhe segunda vez:
«Simão, filho de João, tu amas-Me?». Ele respondeu-Lhe: «Sim, Senhor, Tu sabes
que Te amo». Disse-lhe Jesus: «Apascenta as minhas ovelhas». Perguntou-lhe pela
terceira vez: «Simão, filho de João, tu amas-Me?». Pedro entristeceu-se por
Jesus lhe ter perguntado pela terceira vez se O amava e respondeu-Lhe: «Senhor,
Tu sabes tudo, bem sabes que Te amo». Disse-lhe Jesus: «Apascenta as minhas
ovelhas. Em verdade, em verdade te digo: Quando eras mais novo, tu mesmo te
cingias e andavas por onde querias; mas quando fores mais velho, estenderás a
mão e outro te cingirá e te levará para onde não queres». Jesus disse isto para
indicar o género de morte com que Pedro havia de dar glória a Deus. Dito isto,
acrescentou: «Segue-Me».
Comentário:
Sem
pretender comparar-me com Pedro, vejo-me retratado nesta cena que São João nos
relata.
O
Senhor pergunta-me, também a mim, se O amo e, eu, respondo sempre com enorme
veemência que sim, que O amo com todas as forças do meu ser.
E,
logo, esqueço-me do que afirmei tão convictamente e traio, finjo que não me
lembro, e ofendo-O.
Depois,
aflito, atrevo-me a perguntar:
Senhor,
Tu, apesar de tudo… amas-me?
E,
a resposta, é sempre a mesma:
Eu…
sou fiel! Amo-te sempre!
(AMA,
comentário sobre Jo 21, 15-19, 17.02.2017)