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10/12/2016

É tempo de esperança

"É tempo de esperança, e eu vivo desse tesouro. Não é uma frase, Padre; é uma realidade", dizes-me. Então... o mundo inteiro, todos os valores humanos que te atraem com uma força enorme (amizade, arte, ciência, filosofia, teologia, desporto, natureza, cultura, almas...), tudo isso, deposita-o na esperança – na esperança de Cristo. (Sulco, 293)

Onde quer que nos encontremos, esta é a exortação do Senhor: vigiai! Em face deste apelo de Deus, alimentemos nas nossas consciências os desejos esperançosos de santidade, com obras. Dá-me, meu filho, o teu coração, sugere-nos o senhor ao ouvido. Deixa-te de construir castelos com a fantasia, decide-te a abrir a tua alma a Deus, pois exclusivamente no Senhor acharás o fundamento real para a tua esperança e para fazer o bem aos outros. Quando não lutamos connosco mesmos, quando não rechaçamos terminantemente os inimigos que estão dentro da cidadela interior – o orgulho, a inveja, a concupiscência da carne e dos olhos, a auto-suficiência, a tresloucada avidez da libertinagem – quando não existe essa peleja interior, os mais nobres ideais definham como a flor do feno; ao romper o sol ardente, a erva seca, a flor cai e acaba a sua vistosa formosura. Depois, pela menor fenda brotarão o desalento e a tristeza, como plantas daninhas e invasoras.

Jesus não se conforma com um assentimento titubeante. Pretende, tem direito a que caminhemos com inteireza, sem concessões às dificuldades. Exige passos firmes concretos; pois, de ordinário, os propósitos gerais servem para pouco. Os propósitos pouco delineados parecem-me entusiasmos falazes que intentam calar as chamadas divinas percebidas pelo coração; fogos-fátuos, que não queimam nem dão calor e que desaparecem com a mesma fugacidade com que surgiram.


Por isso, convencer-me-ei de que as tuas intenções de alcançar a meta são sinceras, se te vir caminhar com determinação. Faz o bem, revendo as tuas atitudes habituais quanto à ocupação de cada instante; pratica a justiça, precisamente nos ambientes que frequentas, ainda que a fadiga te vença; fomenta a felicidade dos que te rodeiam, servindo os outros com alegria no lugar do teu trabalho, com esforço para o acabar com a maior perfeição possível, com a tua compreensão, com o teu sorriso, com a tua atitude cristã. E tudo por Deus, com o pensamento na sua glória, com o olhar no alto, anelando a Pátria definitiva, pois só esse fim vale a pena. (Amigos de Deus, 211)

Evangelho e comentário

Tempo do Advento

Evangelho: Mt 17, 10-13

Ao descerem do monte, os discípulos perguntaram a Jesus: «Porque dizem os escribas que Elias tem de vir primeiro?» Jesus respondeu-lhes: «Certamente Elias há-de vir para restaurar todas as coisas. Eu vos digo, porém, que Elias já veio; mas, em vez de o reconhecerem, fizeram-lhe tudo o que quiseram. Assim também o Filho do homem será maltratado por eles». Então os discípulos compreenderam que Jesus lhes falava de João Baptista.

Comentário:

A Escritura cumpre-se sempre!

Os homens podem não reconhecer o seu cumprimento sobretudo se existem preconceitos ou se esperam "sinais" espectaculares.

Bem ao contrário só os que têm os olhos limpos e bom espírito podem aperceber-se da realidade.

(ama, comentário sobre Mt 17, 10-13 2015.12.12)






Leitura espiritual



JESUS CRISTO NOSSO SALVADOR

Iniciação à Cristologia


PRIMEIRA PARTE


A PESSOA DE JESUS CRISTO

Capítulo III


A REALIDADE DA ENCARNAÇÂO DO FILHO DE DEUS


3. Jesus Cristo é perfeito Deus


Jesus quis ir revelando a sua divindade de modo progressivo, pois esta verdade tornava-se muito difícil de admitir para uma mentalidade como a judia enraizada num rígido monoteísmo. Primeiro com as suas obras e milagres foi preparando os ânimos para essa revelação, e depois gradualmente foi manifestando a sua condição divina.

O facto é que no final da sua vida terrena ficou patente que se proclamava Filho de Deus, e Deus. Por isso, alguns judeus não acreditavam n’Ele, acusavam-no de ser «homem que se faz Deus» (Jo 10,33), e julgaram-no como um blasfemo. Também na actualidade, o erro cristológico principal é negar que Jesus seja Deus, o Filho de Deus feito homem.

Agora, ao correr de alguns erros pretéritos, veremos a fé da Igreja e também estudaremos alguns textos da Escritura sobre a divindade de Jesus.


a) As heresias do adopcionismo e do arianismo, e o concílio de Niceia


O adopcionismo. Paulo de Samossata, bispo de Antioquia na Síria (século II), entre outros, sustentava que Cristo não era uma pessoa divina, mas sim um homem no qual Deus infundiu um poder sobrenatural para fazer milagres, e o adoptou como filho no baptismo do Jordão. Jesus teria uma participação especial no poder do Pai e nisto se assemelharia a Ele, mas não seria Filho de Deus por natureza, mas sim só por adopção.

Paulo de Samossata foi condenado e deposto do seu cargo no ano 268.

O arianismo. Houve quem interpretasse alguns textos da Escritura como se existisse uma inferioridade e subordinação do Filho respeitante ao Pai; p. ex. as palavras de Jesus: «O Pai é maior que eu» (Jo 14,28), que se referem claramente à sua humanidade.

Além disso, nos ambientes filosóficos gregos, sobretudo neo-platónicos, entendia-se que Deus é absolutamente transcendente ao mundo e a sua essência não pode entrar em contacto com ele; por isso necessitaria ser um ser inferior para actuar no mundo. Daqui que alguns afirmassem que o Verbo era esse ser intermédio, inferior a Deus e subordinado a Ele.

Ariano, presbítero de Alexandria (séculos III-IV), é o representante mais extremo dessas doutrinas subordinacionistas, e sustentava que o Filho não tinha sido engendrado desde a eternidade, mas sim criado do nada por livre vontade do Pai. Não é da mesma substância do Pai, mas sim inferior a Deus. É a primeira criatura do Pai e a mais perfeita, através da qual se fizeram as demais coisas, mas não é Deus (acaso pode chamar-se-lhe «um deus de segunda categoria»).

O arianismo, que é uma heresia trinitária e também cristológica[1], foi refutado principalmente por Santo Atanásio. Foi condenado várias vezes, e finalmente no domicílio de Niceia no ano 325.

O concílio de Niceia (ano 325). Este concílio confessou no Credo que compôs: «Creio num só Senhor, Jesus Cristo, Filho único de Deus, Luz de Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, engendrado, não criado, da mesma natureza (homoousios) do Pai, por quem tudo foi feito».

Nesse texto afirma-se que o Filho de Deus é eterno; insiste-se na sua verdadeira divindade; e define, como ponto cardeal, a consubstancialidade do Filho com o Pai. Este termo (homoousios), ainda que filosófico, expressa o sentido autêntico do Novo Testamento sobre Cristo, sem ambiguidade alguma. Também afirma que é o próprio Verbo quem se encarnou, se fez, homem, sofreu, morreu e ressuscitou ao terceiro dia.

Este concílio condenou Ariano explicitamente.[2]

O Magistério da Igreja ensinou sempre que «Nosso Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, é Deus e homem. É deus, engendrado da mesma substância que o Pai, antes do tempo; e homem, engendrado da substância da sua Mãe no tempo. Perfeito Deus e perfeito homem; que subsiste com alma racional e carne humana. É igual ao Pai segundo a divindade; menor que o Pai segundo a humanidade»[3]


b) Erros modernos sobre a divindade de Cristo


Na Introdução resumimos o erro dos que negam que o Jesus da história seja Deus; segundo eles esta doutrina teria sido uma criação da fé cristã pós-pascal, que se reflectiu depois na redacção dos Evangelhos. Este erro passou ao campo católico com o modernismo e foi condenado por S. Pio X[4].

Também actualmente, desde diversos pressupostos filosóficos, se difundem erros semelhantes. Segundo estas opiniões – que veremos no capítulo seguinte – Cristo não seria uma pessoa divina e eterna, mas sim um homem que teria tido uma relação muito profunda com Deus. A Congregação para a Doutrina da Fé, condenou estas doutrinas em 1972.


c) Testemunhos da Sagrada Escritura sobre prerrogativas divinas de Jesus


O Novo Testamento mostra-nos em Jesus uma série de atribuições que só encontram explicação se se admite que Ele era Deus, ou pelo menos que pensava que o era. Entre os numerosos testemunhos da Escritura sobre este ponto, vejamos alguns:

Jesus atribui-se uma superioridade sobre a Lei e o templo.

É superior ao templo, sede da glória de Deus (cf. Mt 12,6); e é senhor do Sábado, estabelecido por Deus para o culto divino (cf. Mt 12,1-8).

Jesus atribui-se uma superioridade sobre todas as criaturas, sobre os anjos e sobre os homens.

É superior aos profetas e reis: é mais que Jonas e que Salomão (cf. Mt 12,41-42); superior aos próprios anjos (cf. Mt 24,36).  

Tem poder para perdoara os pecados, poder exclusivo de Deus.

Assim se manifesta no caso do paralítico de Cafarnaum (cf. Mt 9,6), ou em casa de Simão, o fariseu (cf. Lc 7,48-50).

Equipara-se com Deus na autoridade.

Equipara-se com Deus enquanto legislador: «Ouvistes que foi dito aos antigos… (Deus disse na Lei…) Mas Eu digo-vos…» (Mt 5,22ss). E da mesma forma quanto ao poder para julgar os homens (cf. Jo 5,22).

Jesus impõe preceitos que só Deus pode exigir.

Pede a fé na sua pessoa, igual à fé em Deus (cf. Jo 14,1); exige um amor por cima de tudo, mais que ao pai ou à mãe (cf. Mt 10,37); aceitar Jesus é requisito para a salvação (cf. Mt 10,32); inclusive pede que se entregue a vida por Ele para se salvar (cf. Lc 17,33).


d) Testemunho da Escritura sobre a sua pré-existência ao mundo


Ele existe antes de tudo, e é o criador e conservador do mundo.

O próprio Jesus diz: «Agora, Pai, glorifica-me perto de ti mesmo com a glória que tive junto a ti antes que o mundo existisse» (Jo 17,5). E São Paulo: «é o primogénito de toda a criação, porque n’Ele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra (…) tudo foi criado por Ele e para Ele; e existia com anterioridade a tudo, e tudo tem n’Ele a sua consistência»

Ele veio ao mundo enviado pelo seu Pai.

São numerosíssimos os textos em que aparece esta missão no mundo para nos salvar e dar-nos a vida[5]. Ele veio «do céu» (Jo 3,13). «do alto» (Jo 8,23), «saiu de Deus Pai» (cf. Jo 8,42) e a Ele «volta» depois da sua Paixão e Morte (cf. Jo 13,3).


e) Testemunhos da Escritura sobre a igualdade de Jesus com o Pai


Jesus, na sua actividade, é igual ao Pai e realiza as obras de Deus.

Como o Pai actua sempre, assim Jesus dá a vida e a saúde, inclusive ao Sábado (cf. Jo 5,17).


Jesus afirma a sua igualdade e a sua compenetração com Deus Pai.

«Se me conhecêsseis a mim conheceríeis também o Pai» (Jo 8,19); «O Pai está em mim e eu no Pai» (Jo 10,38; 14,10); «O que me viu a mim viu o Pai» (Jo 14,9).


Ele é um só e mesmo Deus com o Pai.

«O Pai e eu somos uma só coisa» (Jo 10,30). Aqui Jesus declara-se abertamente Deus, como bem o entendem os judeus.


f) Afirmações explícitas e directas da sua condição divina

No Novo Testamento normalmente o nome de «Deus» dirige-se ao Pai, enquanto para expressar o carácter divino de Cristo se lhe dá o título de «Filho de Deus». Portanto, para afirmar a divindade de Cristo são mais que suficientes os textos citados mais acima. Todavia, existem outras passagens nas quais directamente se o denomina «Deus». Entre outros textos assinalemos[6]:


O Prólogo do Evangelho de São João:

«No princípio existia o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus, e o Verbo era Deus» (Jo 1,1). Aqui se afirma explicitamente que o Verbo é Deus, eterno e diferente do Pai. Nos versículos seguintes fala-se da sua participação na obra da criação, da sua vinda ao mundo para nos comunicar a Filiação Divina, da sua verdadeira Encarnação. Ele é o Unigénito de Deus que nos dá a conhecer o Pai.


Rom 9,5: «Dos patriarcas segundo a carne descende Cristo, o qual é sobre todas as coisas Deus bendito pelos séculos». É uma afirmação da sua verdadeira humanidade e, ao mesmo tempo, uma confissão directa da sua divindade.

Flp 2,5-8: Cristo «sendo de condição divina, não reteve avidamente o ser igual a Deus, mas diminui-se a si mesmo tomando a condição de servo, fazendo-se semelhantes aos homens e parecendo no seu porte como homem; e humilhou-se a si mesmo, obedecendo até á morte e morte de cruz». São Paulo fala-nos da humildade de Cristo que é Deus, e pré-existe na forma de Deus; o qual, ao contrário de Adão que ambicionava ser como Deus, se abaixou fazendo-se homem, tomando a forma e natureza de homem, e mostrando-se através dela. Este abaixamento (kénosis) do Filho de Deus não significa que deixou de ser Deus, mas que assumiu uma humanidade privada de glória, submetida ao sofrimento e à morte.

Tit 2,13-14: «Esperamos a manifestação gloriosa do grande Deus e nosso Salvador, Jesus Cristo». É uma clara afirmação da divindade de Jesus Cristo, do qual esperamos o regresso glorioso no final dos tempos.

Vicente Ferrer Barriendos

(Tradução do castelhano por ama)





[1] Os arianos sustentavam, além disso, que o Logos (o Verbo), ao não ser Deus mas sim inferior a Ele, tinha uma natureza passível e podia unir-se ao corpo de Cristo desempenhando a função de alma, podendo sofrer, entristecer-se e experimentar as fraquezas próprias da humanidade. Quer dizer, para eles, o Verbo não assumiu uma natureza humana íntegra, mas só a carne.
[2] Cf. CONC. DE NICEIA, DS, 126; 130.
[3] Símbolo Quicumque, DS, 76.
[4] Cf. DS, 3427 ss.
[5] Cf. Gal 4,4; Rom 8,3ss.; 1 Tim 3,16; Jo 3,16ss.; etc.
[6][6][6] Cf. Col 1,13-20; Heb 1.1-5; 1 Jo 1,1-2; 5,20; etc.

Antigo testamento / Levítico

Levítico 6

1 Disse ainda o Senhor a Moisés:

2 "Se alguém pecar, cometendo um erro contra o Senhor, enganando o seu próximo no que diz respeito a algo que lhe foi confiado ou deixado como penhor ou roubado, ou se lhe extorquir algo, ou se achar algum bem perdido e mentir a respeito disso, ou se jurar falsamente a respeito de qualquer coisa, cometendo pecado; quando assim pecar, tornando-se por isso culpado, terá que devolver o que roubou ou tomou mediante extorsão, ou o que lhe foi confiado, ou os bens perdidos que achou, ou qualquer coisa sobre a qual tenha jurado falsamente. Fará restituição plena, acrescentará a isso um quinto do valor e dará tudo ao proprietário no dia em que apresentar a sua oferta pela culpa.

3 E por sua culpa trará ao sacerdote uma oferta dedicada ao Senhor: um carneiro do rebanho, sem defeito e devidamente avaliado.

4 Dessa forma, o sacerdote fará propiciação pelo culpado perante o Senhor, e ele será perdoado de qual­quer dessas coisas que fez e que o tornou culpado".

Os holocaustos

5 O Senhor disse a Moisés:

6 "Dá este mandamento a Arão e aos seus filhos, a regulamentação acerca do holocausto: Ele terá que ficar queimando até de manhã sobre as brasas do altar, onde o fogo terá que ser mantido aceso.

7 O sacerdote vestirá suas roupas de linho e os calções de linho por baixo, retirará as cinzas do holocausto que o fogo consumiu no altar e as colocará ao lado do altar.

8 Depois trocará de roupa e levará as cinzas para fora do acampamento, a um lugar cerimonialmente puro.

9 Mantenha-se aceso o fogo no altar; não deve ser apagado. Todas as manhãs o sacerdote acrescentará lenha, arrumará o holocausto sobre o fogo e queimará sobre ele a gordura das ofertas de comunhão.

10 Mantenha-se o fogo continuamente aceso no altar; não deve ser apagado.

A oferta de cereais

11 "Esta é a regulamentação da oferta de cereal: Os filhos de Arão a apresentarão ao Senhor, em frente do altar.

12 O sacerdote apanhará um punhado da melhor farinha com óleo, com todo o incenso que está sobre a oferta de cereal, e queimará no altar a porção memorial como aroma agradável ao Senhor.

13 Arão e seus filhos comerão o restante da oferta, mas deverão comê-lo sem fermento e em lugar sagrado, no pátio da Tenda do Encontro.

14 Essa oferta não será assada com fermento; eu a dei-lhes como porção das ofertas feitas a mim com fogo. É santíssima, como a oferta pelo pecado e como a oferta pela culpa.

15 Somente os homens descendentes de Arão poderão comer da porção das ofertas dedicadas ao Senhor, preparadas no fogo. É um decreto perpétuo para as suas gerações. Tudo o que nelas tocar se tornará santo".

16 O Senhor disse também a Moisés:

17 "Esta é a oferta que Arão e os seus descendentes terão que trazer ao Senhor no dia em que ele for ungido: um jarro da melhor farinha, como na oferta regular de cereal, metade pela manhã e metade à tarde.

18 Prepare-a com óleo numa assadeira; traga-a bem misturada e apresente a oferta de cereal partida em pedaços, como aroma agradável ao Senhor.

19 Todo sacerdote ungido, dos descendentes de Arão, também preparará essa oferta. É a porção do Senhor por decreto perpétuo e será totalmente queimada.

20 Toda oferta de cereal do sacerdote será totalmente queimada; não será comida".

A oferta pelo pecado

21 O Senhor disse a Moisés:

22 "Diz a Arão e aos seus filhos a regulamentação da oferta pelo pecado: O animal da oferta pelo pecado será morto perante o Senhor no local onde é sacrificado o holocausto; é uma oferta santíssima.

23 O sacerdote que oferecer o animal o comerá em lugar sagrado, no pátio da Tenda do Encontro.

24 Tudo o que tocar na carne se tornará santo; se o sangue respingar na roupa, será lavada em lugar sagrado.

25 A vasilha de barro em que a carne for cozida deverá ser quebrada; mas, se for cozida numa vasilha de bronze, a vasilha deverá ser esfregada e enxaguada com água.

26 Somente os homens da família dos sacerdotes poderão comê-la; é uma oferta santíssima.

27 Mas toda oferta pelo pecado, cujo sangue for trazido para a Tenda do Encontro para propiciação no Lugar Santo, não será comida; terá que ser queimada.


(Revisão da versão portuguesa por ama)

Graus da perfeição - 1

17 Graus da perfeição


1. Por nada deste mundo cometer pecado, nem mesmo venial com plena advertência, nem imperfeição conhecida.




(são joão da cruz, em Pequenos Tratados Espirituais)

(tradução por ama)

Pequena agenda do cristão



SÁBADO



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)


Propósito:
Honrar a Santíssima Virgem.

A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.

Lembrar-me:

Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.

Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?