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01/12/2016

Evangelho e comentário

Tempo da Quaresma


Evangelho: Lc 11, 14-23

Naquele tempo, Jesus estava a expulsar um demónio que era mudo. Logo que o demónio saiu, o mudo falou e a multidão ficou admirada. Mas alguns dos presentes disseram: «É por Belzebu, príncipe dos demónios, que Ele expulsa os demónios». Outros, para O experimentarem, pediam-Lhe um sinal do céu. Mas Jesus, que conhecia os seus pensamentos, disse: «Todo o reino dividido contra si mesmo, acaba em ruínas e cairá casa sobre casa. Se Satanás está dividido contra si mesmo, como subsistirá o seu reino? Vós dizeis que é por Belzebu que Eu expulso os demónios. Ora, se Eu expulso os demónios por Belzebu, por quem os expulsam os vossos discípulos? Por isso eles mesmos serão os vossos juízes. Mas se Eu expulso os demónios pelo dedo de Deus, então quer dizer que o reino de Deus chegou até vós. Quando um homem forte e bem armado guarda o seu palácio, os seus bens estão em segurança. Mas se aparece um mais forte do que ele e o vence, tira-lhe as armas em que confiava e distribui os seus despojos. Quem não está comigo está contra Mim e quem não junta comigo dispersa».

Comentário:

Por mais absurdas que possam ser as alegações dos que manifestamente estão contra Ele, o Senhor nunca deixa de responder.
Há um claro objectivo de instruir o povo que o rodeia que, na ausência de uma resposta Sua poderia ficar a pensar se os outros não teriam razão.

É um exemplo que todos os cristãos devemos seguir, não deixar de esclarecer o erro - por mais crasso ou ridículo que possa apresentar-se - e repor a verdade tal qual é.

(ama, comentário sobre LC 11, 14-23 2016.03.03)






Fome e sede dele e da Sua doutrina

Sem a vida interior, sem formação, não há verdadeiro apostolado nem obras fecundas: o trabalho é precário e, inclusivamente, fictício. Que responsabilidade, portanto, a dos filhos de Deus! Temos de ter fome e sede dele e da sua doutrina. (Forja, 892)

Às vezes, com a sua actuação, alguns cristãos não dão ao preceito da caridade o valor máximo que tem. Cristo, rodeado pelos seus, naquele maravilhoso sermão final, dizia à maneira de testamento: "Mandatum novum do vobis, ut diligatis invicem", dou-vos um mandamento novo, que vos ameis uns aos outros.

E ainda insistiu: "In hoc cognoscent omnes quia discipuli mei estis", nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros.

Oxalá nos decidamos a viver como Ele quer! (Forja, 889)

Se faltar a piedade – esse laço que nos ata a Deus fortemente e, por Ele, aos outros, porque neles vemos Cristo –, é inevitável a desunião, com a perda de todo o espírito cristão. (Forja, 890)

Agradece com todo o coração a Nosso Senhor as potências admiráveis... e terríveis, da inteligência e da vontade com que quis criar-te. Admiráveis, porque te fazem semelhante a Ele; terríveis, porque há homens que as põem contra o seu Criador.


A mim, como síntese do nosso agradecimento de filhos de Deus, ocorre-me dizer a este Pai-nosso, agora e sempre: "Serviam!" – Servir-te-ei! (Forja, 891)

Temas para meditar - 672

Advento

Perante a vinda eminente do Senhor, os homens devem dispor-se interiormente, fazer penitência dos seus pecados, rectificar a sua vida para receber a graça especial divina que traz o Messias. Tudo isso significa esse aplanar os montes, rectificar e suavizar os caminhos de que fala o Baptista. (...)


A Igreja na sua liturgia do Advento anuncia-nos todos os anos a vinda de Jesus Cristo, Salvador nosso, e exorta cada cristão a essa purificação da sua alma mediante uma renovada conversão interior.

(Bíblia Sagrada Fac. Teol. Univ. Navarra coment. Lc 3 4-6)

Evangelho e comentário

Tempo do Advento

Evangelho: Mt 7, 21. 24-27

21 «Nem todo o que Me diz: “Senhor, Senhor”, entrará no Reino dos Céus, mas só o que faz a vontade de Meu Pai que está nos céus.
24 «Todo aquele, pois, que ouve estas Minhas palavras e as observa será semelhante ao homem prudente que edificou a sua casa sobre rocha. 25 Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram e investiram os ventos contra aquela casa, mas ela não caiu, porque estava fundada sobre rocha. 26 Todo aquele que ouve estas Minhas palavras e não as pratica será semelhante a um homem insensato que edificou a sua casa sobre areia. 27 Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram e investiram os ventos contra aquela casa, e ela caiu, e foi grande a sua ruína».

Comentário:

Hoje o Senhor fala-nos sobre a prudência que é, como sabemos, um fruto do Espírito Santo.

E dá, como quase sempre faz, um exemplo bem gráfico e eloquente que, no fundo quer dizer que devemos pensar bem sobre o que fazemos e como fazemos não suceda que todo o trabalho feito se revele não só inútil, mas, até, traga consequências desastrosas.

Ouvir a Palavra de Jesus não basta, portanto, é necessário colocá-la em obras bem estruturadas confiando que, se assim fizermos, entraremos no Reino dos Céus nosso último objectivo.

(ama, comentário sobre Mt 7, 21. 24-27, 06.10.2016)

Leitura espiritual


DE MAGISTRO

(DO MESTRE)

CAPÍTULO XI

NÃO APRENDEMOS PELAS PALAVRAS QUE REPERCUTEM

EXTERIORMENTE, MAS PELA VERDADE QUE ENSINA INTERIORMENTE 

AGOSTINHO

– Limitado o valor das palavras, e delas direi, querendo valorizá-las, que apenas estimulam a procurar as coisas, sem, porém, mostrá-las para que as conheçamos.

No entanto, aquele que me apresenta alguma coisa, quer aos sentidos corporais, quer à mente, ensina-me de facto as coisas que quero conhecer.

Com as palavras não aprendemos senão palavras; de mais a mais, o som das palavras, pois se não for sinal tão pouco é palavra, não vejo como possa ser palavra, som que ouvi pronunciado como sendo palavra, até que lhe conheça o significado.

O sentido completo das palavras, se consegue apenas depois de conhecer as coisas; e ao contrário, ouvindo somente as palavras, não aprendemos nem sequer estas.

De facto, não tivemos conhecimento das palavras que aprendemos senão depois de perceber seu significado, o que acontece não ouvindo as vozes que as proferem, mas pelo conhecimento das coisas significadas.

Ao ouvirmos palavras, é perfeitamente razoável saber ou não o que significam; se o sabemos, não foram elas que no-lo ensinaram, apenas o recordaram; se não o sabemos, nem sequer o recordam, mas talvez nos estimulem a procurá-lo.

Ora, daqueles objectos que servem para cobrir a cabeça e dos quais apenas ouvimos o nome (coifas), só podemos adquirir a noção depois de vê-los; portanto, nem sequer o seu nome conhecemos completamente, não antes de conhecermos os próprios objectos.

Todavia, podes afirmar que de nenhum modo senão pelas palavras, aprendemos o que se narra a respeito dos três jovens, aqueles que com a sua fé e religião venceram o rei e as chamas, quais os hinos de louvor que cantaram a Deus; quais as honras que mereceram do próprio inimigo; responder-te-ei que já conhecíamos todas as coisas significadas por aquelas palavras.

Pois eu já tinha na minha mente o que significa três jovens, o que é forno, o que é fogo, o que é rei, o que quer dizer ser preservado do fogo, e por fim, as demais coisas significadas por aquelas palavras.
 Mas, como aquelas “saraballae” (coifas), ficam para mim desconhecidos os jovens Ananias, Azarias e Misael; nem os seus nomes me ajudaram a conhecê-los.

E confesso que, mais que saber, posso afirmar minha crença que tudo o que se lê naquela narração histórica tenha ocorrido naquele tempo assim como foi escrito; e os próprios historiadores a que emprestamos fé não ignoravam esta diferença.

Diz o profeta: “Se não credes, não entendereis”; e certamente não diria isto se não tivesse por necessário estabelecer uma diferença entre as duas coisas.

Por isso, creio tudo o que entendo, mas nem tudo o que creio entendo. Tudo o que compreendo conheço, mas nem tudo o que creio conheço. Eu sei quanto é útil crer também em muitas coisas que não conheço, utilidade que se aplica também na história dos três jovens.

Como não posso saber a maioria das coisas, sei, porém, que é útil acreditar nelas.

Quanto às coisas que compreendemos, não consultamos a voz de quem fala, que é exterior, mas a verdade que dentro de nós reside, em nossa mente, estimulados talvez pelas palavras a consultá-la.
Quem é consultado ensina em verdade, e este é o Cristo que habita, como foi dito, no homem interior, isto é, a virtude única de Deus e a eterna Sabedoria, que toda alma racional consulta, mas que se revela ao homem na medida da sua própria boa ou má vontade.
E se ocorre o erro, isto não acontece por falha da verdade consultada, como não é por erro da luz externa que os olhos se enganam; esta luz que consultamos a respeito das coisas visíveis, para que no-las torne claras na proporção em que nos é permitido distingui-las.


(Revisão de versão portuguesa por ama

Lições de São João Paulo II - 7

Lições de São João Paulo II



7 – A Igreja existe para levar os seus filhos a serem santos.



(12 Lições de são joão paulo II)


(revisão da versão portuguesa por ama)

Pequena agenda do cristão



Quinta-Feira



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)


Propósito:
Participar na Santa Missa.


Senhor, vendo-me tal como sou, nada, absolutamente, tenho esta percepção da grandeza que me está reservada dentro de momentos: Receber o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade do Rei e Senhor do Universo.
O meu coração palpita de alegria, confiança e amor. Alegria por ser convidado, confiança em que saberei esforçar-me por merecer o convite e amor sem limites pela caridade que me fazes. Aqui me tens, tal como sou e não como gostaria e deveria ser.
Não sou digno, não sou digno, não sou digno! Sei porém, que a uma palavra Tua a minha dignidade de filho e irmão me dará o direito a receber-te tal como Tu mesmo quiseste que fosse. Aqui me tens, Senhor. Convidaste-me e eu vim.


Lembrar-me:
Comunhões espirituais.


Senhor, eu quisera receber-vos com aquela pureza, humildade e devoção com que Vos recebeu Vossa Santíssima Mãe, com o espírito e fervor dos Santos.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?