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29/11/2016

Não basta seres bom; tens de parecê-lo

Não basta seres bom; tens de parecê-lo. Que dirias tu de uma roseira que não produzisse senão espinhos? (Sulco, 735)

Compreendeste o sentido da amizade quando te sentiste como pastor de um pequeno rebanho, que tinhas abandonado, e que procuras agora reunir novamente, disposto a servir cada um. (Sulco, 730)

Não podes ser um elemento passivo. Tens de converter-te em verdadeiro amigo dos teus amigos: ajudá-los! Primeiro, com o exemplo da tua conduta. E, depois, com o teu conselho e com o ascendente que a intimidade dá. (Sulco, 731)

Pensa bem nisto, e age em conformidade: essas pessoas, que te acham antipático, deixarão de pensar assim quando repararem que as amas deveras. Depende de ti. (Sulco, 734)


Consideras-te amigo porque não dizes uma palavra má. É verdade; mas também não vejo em ti uma obra boa de exemplo, de serviço...

– Estes são os piores amigos. (Sulco, 740)

Temas para meditar - 677

Quaresma


Ainda que em todo o tempo seja necessário aplicar-se na santificação do corpo, agora sobretudo, durante os jejuns da Quaresma, deveis aperfeiçoar-vos pela prática de uma piedade mais activa. 

Dai esmola, que é muito eficaz para corrigir-nos das nossas faltas; mas perdoai também as ofensas, abandonai as queixas contra aqueles que vos fizeram algum mal. 




(SÃO Leão magnoSermão 45 sobre a Quaresma)

Evangelho e comentário




Tempo do Advento

Evangelho: Lc 10, 21-24

21 Naquela mesma hora Jesus exultou de alegria no Espírito Santo, e disse: «Graças Te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e aos prudentes, e as revelaste aos simples. Assim é, ó Pai, porque assim foi do Teu agrado. 22 Todas as coisas Me foram entregues por Meu Pai; e ninguém sabe quem é o Filho, senão o Pai, nem quem é o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho quiser revelar». 23 Depois, tendo-Se voltado para os discípulos, disse: «Felizes os olhos que vêem o que vós vedes. 24 Porque Eu vos afirmo que muitos profetas e reis desejaram ver o que vós vedes e não o viram, ouvir o que vós ouvis e não o ouviram».

Comentário:

É bem verdade o que o Senhor diz aos Seus discípulos mas, também é verdade que nós – cristãos – somos ainda mais felizes não só porque conhecemos a Verdade – que é Cristo – como O podemos receber na Sagrada Comunhão.


Mais que estar na Sua presença, como então estavam os discípulos - e nós também podemos e devemos estar contemplando o Sacrário, - podemos comungar o Seu Corpo, Alma e Divindade.


A Comunhão Eucarística é, sem dúvida, o maior bem que podemos aspirar ter.


(ama, comentário sobre Lc 10,21-24, 28.09.2016)






Leitura espiritual


DE MAGISTRO

(DO MESTRE)

CAPÍTULO X

SE É POSSÍVEL ENSINAR ALGO SEM SINAIS.
AS COISAS NÃO SE APRENDEM PELAS PALAVRAS

AGOSTINHO

– Parece-te que podemos indicar, sem uso de sinais, tudo que podemos fazer, logo após sermos interrogados, ou algo deve ser excluído?

ADEODATO

– Na verdade, tenho pensado muito neste género de coisas, sem, todavia encontrar nada que se possa ensinar sem sinal, executando, talvez, o próprio falar e ensinar, mas este só se nos perguntarem o que é ensinar.
Parece-me que quem pergunta – qualquer coisa que eu faça após a indagação para que aprenda – não o pode aprender através da própria coisa, que deseja lhe seja mostrada.
Por exemplo: se quando estou fazendo outra coisa, alguém me perguntasse que é caminhar e eu, imediatamente, buscasse demonstrar-lhe a coisa sem usar sinais começando a caminhar, como poderia evitar que ele entendesse que caminhar é apenas o quando andei?
Ora, se ele pensar nisso, terá sido levado a engano, pois julgará que quem andar mais, ou menos, do quanto eu andei, não caminhou.
E o que vale quanto a esta palavra aplica-se também a todas aquelas que julguei se possam mostrar sem sinal, menos as duas que exclui.

AGOSTINHO

– Concordo com isso, mas não te parece que falar é uma coisa e ensinar é outra?

ADEODATO

– Certamente, pois se fossem a mesma coisa não se poderia ensinar senão falando; ora, como muitas coisas são ensinadas com outros sinais que não palavras, quem poderia negar a diferença?

AGOSTINHO

– Ensinar e significar são a mesma coisa ou diferem em algo?

ADEODATO

– Creio que a mesma.

AGOSTINHO

– Será correcto afirmar que nós usamos de sinais (que significamos) para ensinar?

ADEODATO

– Sem dúvida.

AGOSTINHO

– Se alguém afirmasse que ensinamos para usar sinais (para significar), não seria facilmente refutado pela afirmação precedente?

ADEODATO

– Seria.

AGOSTINHO

– Se usarmos, pois, os sinais para ensinar, não ensinamos para usar os sinais: uma coisa é ensinar e outra é usar os sinais (significar)

ADEODATO

– É verdade, e quando disse que eram a mesma coisa, eu não respondi correctamente.

AGOSTINHO

– Agora, responde a isto: quem ensina o que é ensinar o faz usando sinais ou outro modo?

ADEODATO

– Não vejo como o poderia fazer diversamente.

AGOSTINHO

– Não é, pois, verdade a tua afirmação anterior, isto é, que não se pode ensinar sem sinais a quem indague o que é ensinar, porque constatamos que nem mesmo isto podemos fazer sem usar sinais, pois me concedeste que uma coisa é usar sinais (significar) e outra ensinar.
Se são coisas distintas e uma se mostra pela outra, quer dizer que certamente não se mostra por si mesma, como te pareceu.
Portanto até aqui nada encontramos que se mostre por si mesmo, salvo a palavra que, entre as outras coisas, significa também a si mesma; mas como ela também é um sinal, parece nada haver que possa ensinar-se sem sinais.

ADEODATO

– Nada tenho a opor.

AGOSTINHO

– Concluímos então que nada pode ser ensinado sem sinais, e que o próprio conhecimento tem de ser, para nós, mais caro que os sinais pelos quais o obtemos, embora nem todas as coisas que eles exprimem devam ser preferidas aos seus próprios sinais.

ADEODATO

– Parece ser assim mesmo.


(Revisão de versão portuguesa por ama

Lições de São João Paulo II - 5

Lições de São João Paulo II



5 – O homem não pode viver sem o amor.


Ele permanece para si mesmo um ser incompreensível e a sua vida é destituída de sentido se não lhe for revelado o amor, se ele não se encontra com o amor, se o não experimenta e se não o torna algo seu próprio.



(12 Lições de são joão paulo II)

(revisão da versão portuguesa por ama)

Jesus Cristo e a Igreja – 135

Celibato eclesiástico: História e fundamentos teológicos

IV. O CELIBATO NA DISCIPLINA DAS IGREJAS ORIENTAIS

A fragmentação do sistema disciplinar no Oriente

…/14

A Legislação do II Concílio Trullano.

…/8


Cân. 30: Permite que os que, com consentimento mútuo, querem viver continentes, não devem habitar juntos; isso é válido também para os sacerdotes que residem em países bárbaros (isso é entendido como os que vivem no território da Igreja Ocidental). Esse compromisso assumido é, no entanto, uma dispensa dada a esses sacerdotes pela sua pusilanimidade e pelos costumes das pessoas em redor.


(Revisão da versão portuguesa por ama)

Pequena agenda do cristão

TeRÇa-Feira


(Coisas muito simples, curtas, objectivas)




Propósito:
Aplicação no trabalho.

Senhor, ajuda-me a fazer o que devo, quando devo, empenhando-me em fazê-lo bem feito para to poder oferecer.

Lembrar-me:
Os que estão sem trabalho.

Senhor, lembra-te de tantos e tantas que procuram trabalho e não o encontram, provê às suas necessidades, dá-lhes esperança e confiança.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?