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06/10/2016

A maior doação de Deus aos homens

Quando o receberes, diz-lhe: – Senhor, espero em Ti; adoro-te, amo-te, aumenta-me a fé. Sê o apoio da minha debilidade, Tu, que ficaste na Eucaristia, inerme, para remediar a fraqueza das criaturas. (Forja, 832)

Creio que não vou dizer nada de novo, se afirmar que alguns cristãos têm uma visão muito pobre da Santa Missa e que ela é para muitos um mero rito exterior, quando não um convencionalismo social. Isto acontece, porque os nossos corações, de si tão mesquinhos, são capazes de viver com rotina a maior doação de Deus aos homens. Na Santa Missa, nesta Missa que agora celebramos, intervém de um modo especial, repito, a Trindade Santíssima. Para corresponder a tanto amor, é preciso que haja da nossa parte uma entrega total do corpo e da alma, pois vamos ouvir Deus, falar com Ele, vê-Lo, saboreá-Lo. E se as palavras não forem suficientes, poderemos cantar, incitando a nossa língua – Pange, lingua! – a que proclame, na presença de toda a Humanidade, as grandezas do Senhor.
Viver a Santa Missa é manter-se em oração contínua, convencermo-nos de que, para cada um de nós, este é um encontro pessoal com Deus, em que O adoramos, O louvamos, Lhe pedimos, Lhe damos graças, reparamos os nossos pecados, nos purificamos e nos sentimos uma só coisa em Cristo com todos os cristãos. (Cristo que passa, nn. 87–88)



Evangelho e comentário


Tempo Comum

Evangelho: Lc 11, 5-13

5 Disse-lhes mais: «Se algum de vós tiver um amigo, e for ter com ele à meia-noite para lhe dizer: Amigo, empresta-me três pães, 6 porque um meu amigo acaba de chegar a minha casa de uma viagem e não tenho nada que lhe dar; 7 e ele, respondendo lá de dentro, disser: Não me incomodes, a porta está agora fechada, os meus filhos e eu estamos deitados; não me posso levantar para tos dar; 8 digo-vos que, ainda que ele não se levantasse a dar-lhos por ser seu amigo, certamente pela sua impertinência se levantará e lhe dará tudo aquilo de que precisar. 9 Eu digo-vos: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. 10 Porque todo aquele que pede, recebe; quem procura, encontra; e ao que bate, se lhe abrirá. 11 «Qual de entre vós é o pai que, se um filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou, se lhe pedir um peixe, em vez de peixe, lhe dará uma serpente? 12 Ou, se lhe pedir um ovo, porventura dar-lhe-á um escorpião? 13 Se pois vós, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais o vosso Pai celestial dará o Espírito Santo aos que Lho pedirem».

Comentário:

Este trecho de São Lucas termina de uma forma que convém merecer a nossa atenção.

No versículos anteriores Jesus Cristo promete ouvir as súplicas, escutar os pedidos, abrir as portas e, se nos ficarmos por aqui corremos o risco de ficar como que defraudados nas nossas expectativas se o que solicitamos não nos for concedido.

Mas no versículo 13 está o “segredo” das promessas do Senhor. Antes de mais devemos pedir o Espírito Santo para que nos ilumine e ponha a claro as nossas reais necessidades e, também, que nos ajude a excluir tudo aquilo que por capricho ou desejo sem grande fundamento queremos que o Senhor nos conceda.

Isto é: que vejamos claro se o que desejamos é o que precisamos.

(ama, comentário sobre Lc 11 5-13, 08.10.2015)








Leitura espiritual

Leitura Espiritual


Amigos de Deus



São Josemaria Escrivá

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Responsáveis perante Deus

Deus fez o homem desde o princípio e deixou-o nas mãos do seu livre arbítrio (Ecli 15, 14).
Isto não sucederia se não tivesse capacidade de fazer uma escolha livre.
Somos responsáveis perante Deus por todas as acções que realizamos livremente.
Não há anonimatos; o homem encontra-se perante o seu Senhor e está na sua vontade decidir-se a viver como amigo ou como inimigo. Assim começa o caminho da luta interior, que é empresa para toda a vida, porque enquanto dura a nossa passagem pela terra ninguém alcança a plenitude da sua liberdade.

Além disso, a nossa fé cristã leva-nos a garantir a todos um clima de liberdade, começando por afastar qualquer tipo de enganosas coacções na apresentação da fé.
Se somos arrastados para Cristo, cremos sem querer; então usa-se a violência, não a liberdade.
Sem querer podemos entrar na Igreja; sem querer podemos aproximar-nos do altar; podemos, sem querer, receber o Sacramento.
Mas só pode crer aquele que o quer.
E é evidente que, tendo chegado à idade da razão, se requer a liberdade pessoal para entrar na Igreja e para corresponder aos contínuos chamamentos que Nosso Senhor nos dirige.

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Talvez não seja capaz de dizer qual é a principal virtude humana.
Depende muito do ponto de vista de que se parta.
Além disso, a questão torna-se ociosa, porque não se trata de praticar uma ou várias virtudes.
É preciso lutar por adquiri-las e praticá-las todas.
Cada uma de per si entrelaça-se com as outras e, assim, o esforço por sermos sinceros, por exemplo, torna-nos justos, alegres, prudentes, serenos.

Nem sequer me conseguem convencer essas formas de pensar que distinguem as virtudes pessoais das virtudes sociais.
Não há virtude alguma que fomente o egoísmo; cada uma redunda necessariamente no bem da nossa alma e das almas dos que nos rodeiam.
Porque todos somos homens e todos filhos de Deus, não podemos conceber a nossa vida como a trabalhosa preparação de um brilhante curriculum, de uma vistosa carreira.
Todos temos de sentir-nos solidários e, na ordem da graça, estamos unidos pelos laços sobrenaturais da Comunhão dos Santos.

Precisamos, ao mesmo tempo, de considerar que a decisão e a responsabilidade residem na liberdade pessoal de cada um e, por isso, as virtudes são também radicalmente pessoais, da pessoa.
No entanto, nessa batalha de amor ninguém luta sozinho - ninguém é um verso solto, costumo repetir -: de certo modo, ou nos ajudamos ou nos prejudicamos.
Todos somos elos de uma mesma cadeia.

Pede agora comigo a Deus Nosso Senhor, que essa cadeia, nos prenda ao seu Coração, até chegar o dia de O contemplar face a face, no Céu, para sempre.

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Fortaleza, Serenidade, Paciência, Magnanimidade

Vamos considerar algumas destas virtudes humanas.
Enquanto eu falar, cada um pela sua parte, dialogue com Nosso Senhor: peça-lhe que nos ajude a todos, que nos estimule a aprofundar hoje no mistério da sua Encarnação, para que também nós, na nossa carne, saibamos ser entre os homens testemunhos vivos de Quem veio para nos salvar.

O caminho do cristão, o de qualquer homem, não é fácil.
Certo é que em determinadas épocas parece que tudo se cumpre segundo as nossas previsões; mas isto habitualmente dura pouco.

Viver é defrontar dificuldades, sentir no coração alegrias e pesares; e é nesta forja que o homem pode adquirir a fortaleza, a paciência, a magnanimidade e a serenidade.

É forte quem persevera no cumprimento do que entende dever fazer, segundo a sua consciência; quem não mede o valor de uma tarefa exclusivamente pelos benefícios que recebe, mas pelo serviço que presta aos outros.
O homem forte às vezes sofre, mas resiste; talvez chore, mas traga as lágrimas.
Quando a contradição aumenta, não se curva.
Recordemo-nos do exemplo que nos narra o livro dos Macabeus: daquele ancião, Eleazar, que prefere morrer a violar a lei de Deus. Morrendo valorosamente, mostrar-me-ei digno da minha velhice e deixarei aos jovens um exemplo de fortaleza, se sofrer com ânimo pronto e constante uma honrosa morte em defesa de leis tão veneráveis e tão santas.

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Quem sabe ser forte não se deixa invadir pela pressa de conquistar logo o fruto da sua virtude; é paciente.
A fortaleza leva-nos realmente a saborear a virtude humana e divina da paciência.

Mediante a vossa paciência, possuireis as vossas almas (Lc XXI, 19).

A posse da alma exprime-se na paciência, que, na verdade, é raiz e custódia de todas as virtudes.
Nós possuímos a alma com a paciência, porque, aprendendo a dominar-nos a nós mesmos, começamos a possuir aquilo que somos.
E é esta paciência que nos leva também a ser compreensivos com os outros, persuadidos de que as almas, como o bom vinho, melhoram com o tempo.

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Fortes e pacientes: serenos.
Mas não com a serenidade daquele que compra a tranquilidade pessoal à custa de se desinteressar dos seus irmãos ou da grande tarefa, que corresponde a todos, de difundir ilimitadamente o bem por todo o mundo.
Serenos, porque há sempre perdão, porque tudo tem remédio, menos a morte, e, para os filhos de Deus, a morte é vida.
Serenos, ainda que seja só para poder actuar com inteligência: quem conserva a calma está em condições de reflectir, de estudar os prós e os contras de cada problema, de examinar judiciosamente os resultados das acções previstas.
E depois, sossegadamente, pode intervir com decisão.

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Estamos a enumerar com rapidez algumas virtudes humanas.
Sei que, na vossa oração ao Senhor, aflorarão muitas outras.
Eu gostaria de me demorar agora uns momentos numa qualidade maravilhosa: a magnanimidade.

Magnanimidade: ânimo grande, alma grande onde cabem muitos.
É a força que nos dispõe a sairmos de nós próprios, a fim de nos prepararmos para empreender obras valiosas, em benefício de todos.
No homem magnânimo não tem lugar a mesquinhez; não entra a medida estreita, o cálculo egoísta ou a deslealdade interesseira.
O magnânimo dedica sem reservas as suas forças ao que vale a pena; por isso é capaz de se entregar a si próprio.
Não se conforma apenas com dar: dá-se.
E então consegue compreender a maior prova de magnanimidade: dar-se a Deus.

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Laboriosidade, diligência

Há duas virtudes humanas - a laboriosidade e a diligência - que se confundem numa só: no empenho em tirar partido dos talentos que cada um de nós recebeu de Deus.
São virtudes, porque induzem a acabar bem as coisas.
O trabalho - prego isto desde 1928 - não é uma maldição, nem um castigo do pecado.
O Génesis fala dessa realidade antes de Adão se ter revoltado contra Deus.
Nos planos de Nosso Senhor, o homem teria sempre de trabalhar, cooperando assim na imensa tarefa da criação.

Quem é laborioso aproveita o tempo, que não é apenas ouro, é glória de Deus!
Faz o que deve e está no que faz, não por rotina nem para ocupar as horas, mas como fruto de uma reflexão atenta e ponderada. Por isso é diligente.
O uso normal desta palavra - diligente - evoca-nos a sua origem latina.
Diligente vem do verbo diligo, que significa amar, apreciar, escolher algo depois de uma atenção esmerada e cuidadosa.
Não é diligente quem se precipita, mas quem trabalha com amor, primorosamente.

Nosso Senhor, perfeito homem, escolheu um trabalho manual que realizou delicada e amorosamente durante quase todo o tempo que permaneceu na terra.
Exercitou a sua ocupação de artesão entre os outros habitantes da sua aldeia, e aquele trabalho humano e divino demonstrou-nos claramente que a actividade habitual não é um pormenor de pouca importância, mas é o fulcro da nossa santificação, oportunidade contínua de nos encontrarmos com Deus e de louvá-lo e glorificá-lo com o trabalho da nossa inteligência ou das nossas mãos.

(cont)


Tratado da vida de Cristo 133

Questão 49: Dos efeitos da paixão de Cristo

Em seguida devemos tratar dos efeitos da Paixão de Cristo. E nesta questão discutem-se seis artigos:

Art. 1 — Se pela Paixão de Cristo somos libertados do pecado.
Art. 2 — Se pela Paixão de Cristo fomos livrados do poder do diabo.
Art. 3 — Se pela Paixão de Cristo os homens foram libertados da pena do pecado.
Art. 4 — Se pela Paixão de Cristo fomos reconciliados com Deus.
Art. 5 — Se Cristo com a sua Paixão nos abriu as portas do céu.
Art. 6 — Se Cristo pela sua Paixão mereceu ser exaltado.

Art. 1 — Se pela Paixão de Cristo somos libertados do pecado.

 O primeiro discute-se assim. — Parece que pela Paixão de Cristo não somos libertados do pecado.

1. — Pois, libertar do pecado é próprio de Deus, segundo a Escritura: Eu sou, eu mesmo o que apago as tuas iniquidades por amor de mim. Ora, Cristo não sofreu enquanto Deus, mas enquanto homem. Logo, a Paixão de Cristo não nos liberta do pecado.

2. Demais. — O corporal não age sobre o espiritual. Ora, a Paixão de Cristo foi corporal; ao passo que o pecado existe na alma, criatura espiritual. Logo, a Paixão de Cristo não podia purificar do pecado.

3. Demais. — Ninguém pode ser libertado de pecado que ainda não cometeu, mas do que no futuro cometerá. Ora, como muitos pecados foram cometidos e todos os dias o são, posteriores à Paixão de Cristo, parece que pela sua Paixão não fomos libertados do pecado.

4. Demais. — Posta a causa suficiente, nada mais é necessário para a produção do efeito. Ora, além da Paixão de Cristo requerem-se outras causas como o baptismo e a penitência, para a remissão dos pecados. Logo, parece que a Paixão de Cristo não foi causa suficiente da remissão dos pecados.

5. Demais. — A Escritura diz: A caridade cobre todos os delitos. E noutro lugar. Os pecados purificam-se pela misericórdia e pela fé. Ora, há muitos outros objectos de fé e motivos da caridade, além da Paixão de Cristo. Logo, a Paixão de Cristo não é a causa própria da remissão
dos pecados.

Mas, em contrário, a Escritura: Amou-nos e lavou-nos dos pecados no seu sangue.

A Paixão de Cristo é a causa própria da remissão dos pecados, por três razões. — Primeiro, como causa excitante à caridade. Pois, no dizer do Apóstolo, Deus faz brilhar a sua caridade em nós, porque ainda quando éramos pecadores, no seu tempo Cristo morreu por nós. Ora, pela caridade conseguimos o perdão dos pecados, conforme o Evangelho: Perdoados lhe são os seus muitos pecados, porque amou muito. — Segundo, a Paixão de Cristo causa a remissão dos pecados a modo de redenção. Pois, sendo Cristo a nossa cabeça, pela Paixão que sofreu por obediência e caridade, libertou-nos, como os seus membros, do pecado, quase pelo preço da sua Paixão; como no caso de alguém que, por uma obra meritória manual, se resgatasse do pecado que com os pés tivesse cometido. Assim como, pois, o corpo natural é uno, na diversidade dos seus membros, assim a Igreja na sua totalidade, que é o corpo místico de Cristo, é considerada quase uma mesma pessoa com a sua cabeça que é Cristo. — Terceiro, o modo de eficiência, enquanto a carne, na qual Cristo sofreu a sua Paixão, é o instrumento da divindade; pelo qual os padecimentos e as acções de Cristo agem com virtude divina, com o fim de delir o pecado.

DONDE A RESPOSTA À PRIMEIRA OBJECÇÃO. — Embora Cristo, como Deus, não sofresse, contudo a sua carne foi o instrumento da divindade. Donde houve na sua Paixão, uma certa virtude divina de perdoar os pecados, como se disse.

RESPOSTA À SEGUNDA. — A Paixão de Cristo, embora corpórea, produz contudo uma certa virtude espiritual por causa da divindade à qual a sua carne estava unida, como instrumento. E por força dessa virtude a Paixão de Cristo é a causa da remissão dos pecados.

RESPOSTA À TERCEIRA. — Cristo pela sua Paixão livrou-nos dos pecados, causalmente, isto é, por ter instituído a causa da nossa libertação, em virtude da qual pudesse perdoar num dado momento quaisquer pecados - passados, presentes ou futuros. Tal o médico que preparasse um remédio capaz de curar quaisquer doenças, mesmo futuras.

RESPOSTA À QUARTA. — A Paixão de Cristo é, como dissemos, a causa universal antecedente da remissão dos pecados. Mas é necessário aplicá-la a cada um a fim de delir os pecados próprios. O que se dá pelo baptismo, pela penitência e pelos outros sacramentos, que tiram a sua virtude da Paixão de Cristo, como a seguir se dirá.

RESPOSTA À QUINTA. — Também pela fé nos é aplicada a Paixão de Cristo, a fim de lhe colhermos os frutos, segundo o Apostolo: Ao qual propôs Deus para ser; vitima de propiciação pela fé no seu sangue. Mas a fé, pela qual nos purificamos do pecado, não é uma fé informe, que pode coexistir com o pecado, mas a fé informada pela caridade. De modo que uma Paixão de Cristo nos é aplicada, não só quanto ao intelecto, mas também quanto ao afecto. E também deste modo os pecados são perdoados por virtude da Paixão de Cristo.


Nota: Revisão da versão portuguesa por ama.


Bento XVI – Pensamentos espirituais 116

O conhecimento de Deus

No nosso tempo, é importante não esquecer Deus, a par de todos os outros conhecimentos que temos vindo a adquirir ao longo dos tempos. 

Com efeito, todos estes se podem tornar problemáticos e até mesmo perigosos se faltar o conhecimento fundamental que dá sentido a tudo: o conhecimento de Deus Criador.




Catequese da audiência geral, (11.Jan.06)
(in “Bento XVI, Pensamentos Espirituais”, Lucerna 2006)


(Revisão da versão portuguesa por ama)

Pequena agenda do cristão


Quinta-Feira



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)


Propósito:
Participar na Santa Missa.


Senhor, vendo-me tal como sou, nada, absolutamente, tenho esta percepção da grandeza que me está reservada dentro de momentos: Receber o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade do Rei e Senhor do Universo.
O meu coração palpita de alegria, confiança e amor. Alegria por ser convidado, confiança em que saberei esforçar-me por merecer o convite e amor sem limites pela caridade que me fazes. Aqui me tens, tal como sou e não como gostaria e deveria ser.
Não sou digno, não sou digno, não sou digno! Sei porém, que a uma palavra Tua a minha dignidade de filho e irmão me dará o direito a receber-te tal como Tu mesmo quiseste que fosse. Aqui me tens, Senhor. Convidaste-me e eu vim.


Lembrar-me:
Comunhões espirituais.


Senhor, eu quisera receber-vos com aquela pureza, humildade e devoção com que Vos recebeu Vossa Santíssima Mãe, com o espírito e fervor dos Santos.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?