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23/08/2016

Traz sobre o peito o santo escapulário

Traz sobre o peito o santo escapulário do Carmo. – Poucas devoções (há muitas, e muito boas devoções marianas) estão tão arraigadas entre os fiéis e têm tantas bênçãos dos Pontífices. – Além disso, é tão maternal este privilégio sabatino! (Caminho, 500)

Quando te perguntaram que imagem da Virgem te dava mais devoção, e respondeste – como quem já fez bem a experiência – "todas", compreendi que eras um bom filho; por isso te parecem bem (enamoram-me, disseste) todos os retratos da tua Mãe. (Caminho, 501)

Maria, Mestra da oração.

– Olha como pede a seu Filho em Caná. E como insiste, sem desanimar, com perseverança. – E como consegue.

– Aprende. (Caminho, 502)

Se queres ser fiel, sê muito mariano. A Nossa Mãe, desde a embaixada do Anjo até à sua agonia ao pé da Cruz, não teve outro coração nem outra vida que a de Jesus.

Recorre a Maria, com terna devoção de filho, e Ela alcançar-te-á essa lealdade e abnegação que desejas. (Via Sacra, Est. XIII, n.4)


Reflectindo - 193

Dívida de Amor

Sei que o amor é tão importante como a própria vida.

Como que será viver sem amar e, sobretudo, sem saber-se amado?

O amor é um sentimento que só se completa quando é retribuído por isso mesmo se diz que "amor com amor se paga".
Não como quem retribuiu algo ou satisfaz uma obrigação, uma dívida mas porque é absolutamente natural e lógico.

Pagar uma dívida?

É impossível porque o amor não tem dimensão, não se ama pouco ou muito ou se ama ou não.

Uma obrigação?

Não faz sentido nenhum porque o amor não gera um dever exactamente porque é livre e natural.

Claro que, considerando os Mandamentos, poderíamos tentar concluir que Deus nos manda amar mas é uma conclusão errada porque os Mandamentos apenas reflectem a Vontade de Deus quanto ao "ordenamento" do amor donde - aqui sim - se pode concluir que Deus concebe as Suas criaturas para amar o que também é lógico porque é o Seu Amor que as gera.


(ama, Malta, 06.05.2016)

Evangelho e comentário


Tempo Comum

Evangelho: Mt 23, 23-26

23 «Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, que pagais o dízimo da hortelã e do endro e do cominho, e descuidais as coisas mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade! São estas coisas que era preciso praticar, sem omitir as outras. 24 Condutores cegos, que filtrais um mosquito e engolis um camelo! 25 «Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, que limpais o que está por fora do copo e do prato, e por dentro estais cheios de rapina e de imundície! 26 Fariseu cego, purifica primeiro o que está dentro do copo e do prato, para que também o que está fora fique limpo.
       
Comentário:

Talvez que ao ler este trecho do Evangelho tenhamos de considerar a necessidade de um exame ao nosso comportamento.

É verdade... consideramos o comportamento dos fariseus no tempo de Cristo repugnante ou pelo menos pouco recomendável, mas será que nós não teremos por vezes essa mesma tendência de nos agarrarmos às coisas menores, aos detalhes de escassa importância desprezando o que realmente interessa para cumprir-mos em tudo a Vontade de Deus?

(AMA, comentário sobre Mt 23, 23-26  2015.08.25)








Leitura espiritual

Leitura Espiritual


Cristo que passa



São Josemaria Escrivá
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Já falámos muito deste tema noutras ocasiões, mas permiti-me insistir de novo na naturalidade e na simplicidade da vida de S. José, que não se distinguia da dos seus vizinhos nem levantava barreiras desnecessárias.

Por isso, ainda que possa ser conveniente nalguns momentos ou em algumas situações, habitualmente não gosto de falar de operários católicos, de engenheiros católicos, de médicos católicos, etc., como se se tratasse de uma espécie dentro dum género, como se os católicos formassem um grupinho separado dos outros, dando assim a sensação de que existe um fosso entre os cristãos e o resto da humanidade.
Respeito a opinião oposta, mas penso que é muito mais correcto falar de operários que são católicos, ou de católicos que são operários; de engenheiros que são católicos ou de católicos que são engenheiros. Porque o homem que tem fé e exerce uma profissão intelectual, técnica ou manual, está e sente-se unido aos outros, igual aos outros, com os mesmos direitos e obrigações, com o mesmo desejo de melhorar, com o mesmo empenho de se enfrentar com os problemas comuns e de lhes encontrar a solução.

O católico, assumindo tudo isto, saberá fazer da sua vida diária um testemunho de Fé, de Esperança e de Caridade; testemunho simples, normal, sem necessidade de manifestações aparatosas, pondo de manifesto - com a coerência da sua vida - a presença constante da Igreja no mundo, visto que todos os católicos são, eles mesmos, Igreja, pois são membros, com pleno direito, do único Povo de Deus.

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As relações entre José e Jesus

Há bastante tempo que gosto de recitar uma comovedora invocação a S. José, que a própria Igreja nos oferece entre as orações preparatória da Missa: José, varão bem-aventurado e feliz, ao qual foi concedido ver e ouvir a Deus, a Quem muitos reis quiseram ver e ouvir e não viram nem ouviram; e não só vê-Lo e ouvi-Lo mas trazê-Lo nos braços, beijá-Lo, vesti-Lo e guardá-Lo: rogai por nós.
Esta oração servir-nos-á para entrar no último tema que hoje vou tocar: a convivência íntima e carinhosa de José com Jesus.

Para S. José, a vida de Jesus foi uma contínua descoberta da sua vocação.
Recordámos acima aqueles primeiros anos cheios de circunstâncias aparentemente contraditórias: glorificação e fuga, majestade dos magos e pobreza da gruta, canto dos Anjos e silêncio dos homens. Quando chega o momento de apresentar o Menino no Templo, José, que leva a modesta oferenda de um par de rolas, vê como Simeão e Ana proclamam que Jesus é o Messias.
Seu pai e sua mãe ouviram com admiração, diz S. Lucas.
Mais tarde, quando o Menino fica no templo sem que Maria e José o saibam, ao encontrá-Lo de novo depois de O procurarem três dias, o mesmo evangelista narra que se maravilharam.

José surpreende-se, José admira-se.
Deus vai-lhe revelando os seus desígnios e ele esforça-se por compreendê-los.
Como toda a alma que quer seguir de perto Jesus, descobre logo que não é possível andar com passo ronceiro, que não pode viver da rotina.
Porque Deus não se conforma com a estabilidade num nível conseguido, com o descanso no que já se tem. Deus exige continuamente mais e os seus caminhos não são os nossos caminhos humanos.
S. José, como nenhum outro homem antes ou depois dele, aprendeu de Jesus a estar atento para conhecer as maravilhas de Deus, a ter a alma e o coração abertos.

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Mas, se José aprendeu de Jesus a viver de um modo divino, atrever-me-ia a dizer que, no aspecto humano, ensinou muitas coisas ao Filho de Deus.
Há qualquer coisa que não me agrada no título de pai adoptivo com que às vezes se designa José, porque tem o perigo de fazer pensar que as relações entre José e Jesus eram frias e externas.
Certamente que a nossa fé nos diz que não era pai segundo a carne, mas não é essa a única paternidade.

A José - lemos num sermão de Santo Agostinho - não só se lhe deve o nome de pai, mas este é-lhe devido mais do que a qualquer outro. E continua: Como era pai? Tanto mais profundamente pai, quanto mais casta foi a sua paternidade. Alguns pensavam que era pai de Nosso Senhor Jesus Cristo da mesma forma que são pai os outros, que geram segundo a carne e não recebem os seus filhos só como fruto do seu afecto espiritual. Por isso, diz S. Lucas: pensava-se que era pai de Jesus.

Porque diz apenas pensava-se?
Porque o pensamento e o juízo humanos referem-se àquilo que costuma acontecer entre os homens.
E o Senhor não nasceu do germe de José. Mas à piedade e caridade de José nasceu um filho da Virgem Maria, que era Filho de Deus.

José amou Jesus como um pai ama o seu filho, tratou-o dando-lhe tudo que de melhor tinha. José, cuidando daquele Menino como lhe tinha sido ordenado, fez de Jesus um artesão: transmitiu-lhe o seu ofício.
Por isso, os vizinhos de Nazaré falavam de Jesus chamando-lhe indistintamente faber e fabri filius”: artesão e filho do artesão. Jesus trabalhou na oficina de José e junto de José.
Como seria José, como teria actuado nele a graça, para ser capaz de levar a cabo a tarefa de desenvolver no aspecto humano o Filho de Deus?

Por isso, Jesus devia parecer-se com José no modo de trabalhar, nos traços do seu carácter, na maneira de falar.
No realismo de Jesus, no seu espírito de observação, no seu modo de se sentar à mesa e de partir o pão, no seu gosto por falar dum modo concreto tomando como exemplo as coisas da vida corrente, reflecte-se o que foi a infância e a juventude de Jesus e, portanto, a sua convivência com José.

Não é possível desconhecer a sublimidade do mistério.
Esse Jesus que é homem, que fala com o sotaque de uma determinada região de Israel, que se parece com um artesão chamado José, esse é o Filho de Deus.
E quem pode ensinar alguma coisa a Deus?
Mas é realmente homem e vive normalmente: primeiro como menino; depois, como rapaz que ajuda na oficina de José; finalmente como homem maduro, na plenitude da idade.
Jesus crescia em sabedoria, em idade e em graça diante de Deus e dos homens.

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José foi, no aspecto humano, mestre de Jesus; conviveu com Ele diariamente, com carinho delicado, e cuidou dele com abnegação alegre. Não será esta uma boa razão para considerarmos este varão justo, este Santo Patriarca, no qual culmina a Fé da Antiga Aliança, Mestre de vida interior?
A vida interior não é outra coisa senão o convívio assíduo e intimo com Cristo, para nos identificarmos com Ele.
E José saberá dizer-nos muitas coisas sobre Jesus.
Por isso, não deixeis nunca de conviver com ele; ite ad Joseph, como diz a tradição cristã com uma frase tomada do Antigo Testamento.

Mestre da vida interior, trabalhador empenhado no seu trabalho, servidor fiel de Deus em relação contínua com Jesus: este é José.
Ite ad Joseph.
Com S. José o cristão aprende o que é ser Deus e estar plenamente entre os homens, santificando o mundo.
Ide a José e encontrareis Jesus. Ide a José e encontrareis Maria, que encheu sempre de paz a amável oficina de Nazaré.

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Entramos no tempo da Quaresma: tempo de penitência, de purificação, de conversão.
Não é fácil tarefa.
O cristianismo não é um caminho cómodo; não basta estar na Igreja e deixar que os anos passem.
Na nossa vida, na vida dos cristãos, a primeira conversão - esse momento único, que cada um de nós recorda, em que advertimos claramente tudo o que o Senhor nos pede - é importante; mas ainda mais importantes e mais difíceis são as conversões sucessivas.
É preciso manter a alma jovem, invocar o Senhor, saber ouvir, descobrir o que corre mal, pedir perdão, para facilitarmos o trabalho da graça divina nessas sucessivas conversões.

Invocabit me et ego exaudiam eum, lemos na liturgia deste Domingo: Se me chamardes, Eu vos escutarei, diz o Senhor.
Reparai nesta maravilha que é o cuidado que Deus tem por nós, sempre disposto a ouvir-nos, atento em cada momento à palavra do homem.
Em qualquer altura - mas agora de modo especial, porque o nosso coração está bem disposto, decidido a purificar-se - Ele nos ouve e não deixará de atender ao que Lhe pede um coração contrito e humilhado.

O Senhor ouve-nos para intervir, para Se meter na nossa vida, para nos livrar do mal e encher-nos de bem: eripiam eum et glorificabo eum, Eu o livrarei e o glorificarei, diz do homem.
Portanto: esperança do Céu.
E aqui temos, como doutras vezes, o começo desse movimento interior que é a vida espiritual.
A esperança da glorificação acentua a nossa fé e estimula a nossa caridade. E, deste modo, as três virtudes teologais - virtudes divinas que nos assemelham ao nosso Pai, Deus - põem-se em movimento.

Haverá melhor maneira de começar a Quaresma?
Renovamos a Fé, a Esperança, a Caridade. Esta é a fonte do espírito de penitência, do desejo de purificação.
A Quaresma não é apenas uma ocasião de intensificar as nossas práticas externas de mortificação; se pensássemos que era isso apenas, escapar-nos-ia o seu sentido profundo na vida cristã, porque esses actos externos são, repito, fruto da Fé, da Esperança e do Amor.


(cont)

Jesus Cristo e a Igreja – 125


Celibato eclesiástico: História e fundamentos teológicos

IV. O CELIBATO NA DISCIPLINA DAS IGREJAS ORIENTAIS



A fragmentação do sistema disciplinar no Oriente

…/4

Da disciplina ocidental, tanto particular como geral, o Oriente aceitou, na sua recopilação mais comum de direito eclesiástico, apenas a da Igreja Africana que era mais conhecida e mais próxima, ainda que pertencia ao Ocidente romano.
Além disso, a coleção mais importante e extensa, o Codex canonum ou Codex canonum Ecclesiae africanae in causa apiarii – causa na que tinha sido interpelado o Oriente – foi introduzido no seu Syntagma.

Pela posição e influência exercida no Oriente pelos imperadores, existem os chamados Nomocanones, recopilações nas quais eram reunidas leis eclesiásticas e leis estatais de matéria eclesiástica; a observância dessas leis nos territórios orientais da Igreja, que ainda estavam sujeitos ao imperador, estava sob a responsabilidade deste.

Com tal situação na Igreja oriental, se explica também a falta de uma ação eficaz geral contra a tentação sempre presente de ceder na observância do dever do celibato dos ministros sagrados.


(revisão da versão portuguesa por ama)

Tratado da vida de Cristo 121

Questão 49: Dos efeitos da paixão de Cristo

Art. 2 — Se pela Paixão de Cristo fomos livrados do poder do diabo.

O segundo discute-se assim. — Parece que pela Paixão de Cristo não fomos livrados do poder do diabo.

1. — Pois, não temos poder sobre outrem se não o podemos exercer sem a permissão alheia. Ora o diabo nunca pode fazer nenhum mal ao homem senão por permissão divina; Tal o caso de Job a quem lesou, por ter recebido de Deus esse poder, primeiro nos seus bens e depois no corpo. Semelhantemente, como lemos no Evangelho, os demónios não puderam entrar nos porcos senão com a permissão de Cristo. Logo, o diabo nunca teve poder sobre os homens. E portanto não fomos livrados do poder do diabo, pela Paixão de Cristo.

2. Demais — O diabo exerce o seu poder sobre os homens tentando-os e vexando-os corporalmente. Ora isso eles ainda o fazem, depois da Paixão de Cristo. Logo, pela Paixão de Cristo não fomos livrados do poder do diabo.

3. Demais. — A virtude da Paixão de Cristo dura perpetuamente, segundo o Apóstolo: Com uma só oferenda fez perfeitos para sempre os que tem santificados. E também ela se estendem a todos os lugares. Ora, a libertação do poder do diabo nem se estende a todos os lugares porque em muitas partes do mundo ainda há idólatras; nem perdurará sempre, porque no tempo do Anticristo é que sobretudo o diabo exercerá o seu poder em detrimento dos homens. Ao que se referem as palavras do Apóstolo, a vinda ao qual é segundo a obra de Satanás em todo o poder e em sinais e em prodígios mentirosos e em toda a sedução da iniquidade. Logo, parece que a Paixão de Cristo não é causa da liberação do género humano, do poder do diabo.

Mas, em contrário, o Senhor disse, na iminência da Paixão: Agora será lançado fora o príncipe deste mundo, e eu, quando for levantado da Terra, atrairei a mim todas as coisas. Ora, foi levantado da terra pela Paixão da cruz. Logo, por ela o diabo foi privado do seu poder sobre os homens.

Sobre o poder que o diabo exercia sobre os homens, antes da Paixão de Cristo, devemos fazer tríplice consideração. — A primeira relativa ao homem, que pelo seu pecado mereceu ser entregue ao poder do diabo, por cuja tentação fora vencido. — A outra relativa a Deus; a quem o homem ofendera pecando, e que na sua justiça abandonou o homem ao poder do diabo. — A terceira é relativa ao diabo, que com a sua vontade perversíssima impedia o homem de alcançar a sua salvação. Assim, pois, no tocante à primeira consideração, o homem foi libertado do poder do diabo pela Paixão de Cristo, porque a Paixão de Cristo é a causa da remissão dos pecados; como dissemos. — Quanto à segunda, a Paixão de Cristo livrou-nos do poder do diabo, por nos ter reconciliado com Deus, como depois diremos. — No tocante à terceira, a Paixão de Cristo libertou-nos do diabo; porque nela o diabo ultrapassou a medida do poder que Deus lhe conferira, maquinando a morte de Cristo, que não merecera morrer por não ter nenhum pecado. Donde o dizer Agostinho: Pela justiça de Cristo foi vencido o diabo, porque apesar de nada ter encontrado nele digno de morte, contudo o matou. E, portanto era justo que os devedores que detinha em seu poder fossem mandados livres, crentes em Cristo, que o diabo matou, apesar de não ter nenhum débito.

DONDE A RESPOSTA À PRIMEIRA OBJECÇÃO. — Não se diz que o diabo tivesse tal poder sobre os homens que lhes pudesse fazer mal, sem a permissão de Deus: mas, que justamente lhe era permitido fazer mal aos homens, os quais, tentando-os, levou a consentir nos seus desígnios.

RESPOSTA À SEGUNDA. — O diabo, ainda agora pode, com a permissão de Deus, tentar os homens na alma e vexar-lhas o corpo; contudo, foi preparado ao homem o remédio da Paixão de Cristo, com o qual pode defender-se contra os ataques do inimigo, a fim de não ser arrastado à perdição da morte eterna. E todos os que, antes da Paixão, resistiam ao diabo, assim o puderam fazer pela fé na Paixão de Cristo. Embora, não estando essa Paixão ainda consumada, de certo modo ninguém pudesse escapar às mãos do diabo, livrando-se assim de descer ao inferno; ao passo que depois da Paixão de Cristo todos podemos defender-nos do poder diabólico.

RESPOSTA À TERCEIRA. — Deus permite ao diabo enganar algumas pessoas, em alguns tempos e lugares, por uma razão oculta dos seus juízos. Mas sempre, pela Paixão de Cristo está preparado aos homens o remédio para se defenderem das perversidades dos demónios, mesmo no tempo do Anticristo. E o facto de alguns descuidarem servir-se desse remédio em nada faz diminuir a eficácia da Paixão de Cristo.

Nota: Revisão da versão portuguesa por ama.





Pequena agendado cristão


TeRÇa-Feira


(Coisas muito simples, curtas, objectivas)


Propósito:
Aplicação no trabalho.

Senhor, ajuda-me a fazer o que devo, quando devo, empenhando-me em fazê-lo bem feito para to poder oferecer.

Lembrar-me:
Os que estão sem trabalho.

Senhor, lembra-te de tantos e tantas que procuram trabalho e não o encontram, provê às suas necessidades, dá-lhes esperança e confiança.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?