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17/03/2016

Índice de publicações em Mar 17

nunc coepi – Índice de publicações em Mar 17

São Josemaria – Textos

AMA - Reflectindo - Conhecer-se

AMA - Comentários ao Evangelho Jo 8 51 - 59, Confissões - Santo Agostinho

CIC – Compêndio

JMA – Quaresma

Formação, 

AT - Salmos – 136


Agenda Quinta-Feira

Reflexões quaresmais

Quaresma de 2016 – 35ª Reflexão

Trazes hoje ao meu coração a liberdade dos filhos de Deus.

Levas-me a passear pelo mundo e dizes-me:
A liberdade, meu filho, é o poder que te dou de escolheres a tua vida.
A liberdade dei-ta desde sempre, mas confirmei-a quando por ti Me entreguei na Cruz, libertando-te da lei do pecado, da lei da morte. É a liberdade que te dou, também, sempre, no Sacramento da Confissão.
Repara que quando pecas, tornas-te escravo do pecado, se não o rejeitas na liberdade que te dou. Toma como exemplo a mentira. Quando mentes, entregas-te à mentira, e depois tens que mentir sempre para “confirmar” a mentira em que te envolveste, em que deixaste envolver a tua vida. Tornas-te escravo da mentira. Se reparares bem, é assim com todos os pecados, pois tornam-se repetitivos e viciantes, ficando tu a depender deles, aprisionando a vida que te dei.
Por isso a liberdade que te dou está sempre ao teu alcance, quando reconheces as tuas fraquezas, delas te arrependes, as confessas, e assim, liberto delas, encontras em Mim as forças necessárias para resistir ao pecado e para te libertares, em Mim.
Só na verdade do Meu amor encontras a liberdade, porque o Meu amor é total doação e como tal, é também totalmente livre, nada exige, nada aprisiona, mas apenas ama e quer ser amado.

Deixo-me envolver no Teu amor e peço-Te:
Eu amo-Te, Senhor, mas aumenta o meu amor.
Não duvido, Senhor do Teu amor por mim, duvido sim, do meu amor por Ti.
Ensina-me a amar, a Ti, Senhor, primeiro, e em Ti e por Ti, aos outros, com o Teu amor, o amor doação que nada exige, mas tudo dá, para assim viver verdadeiramente a liberdade dos filhos de Deus.

Graças para sempre Te dou, Senhor, pelo Teu infinito amor, que me liberta e faz feliz.


JOAQUIM MEXIA ALVES, Monte Real, 16 de Março de 2016


Evangelho, comentário, L. espiritual


Quaresma

Semana V

Evangelho: Jo 8, 51-59

51 Em verdade, em verdade vos digo: Quem guardar a Minha palavra não verá a morte eternamente». 52 Os judeus disseram-Lhe: «Agora reconhecemos que estás possesso do demónio. Abraão morreu, os profetas também, e Tu dizes: Quem guardar a Minha palavra não provará a morte eternamente. 53 Porventura és maior do que o nosso pai Abraão, que morreu? Os profetas também morreram: Quem pretendes Tu ser?». 54 Jesus respondeu: «Se Eu Me glorifico a Mim mesmo, a Minha glória não é nada; Meu Pai é que Me glorifica, Aquele que vós dizeis que é vosso Deus. 55 Mas vós não O conhecestes; Eu sim, conheço-O; e, se disser que não O conheço, seria mentiroso como vós. Mas conheço-O e guardo a Sua palavra.56 Abraão, vosso pai, regozijou-se com a esperança de ver o Meu dia; viu-o e ficou cheio de gozo». 57 Os judeus, por isso, disseram-Lhe: «Tu ainda não tens cinquenta anos e viste Abraão?». 58 Jesus disse-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: Antes que Abraão existisse, “Eu sou”». 59 Então pegaram em pedras para Lhe atirarem; mas Jesus ocultou-Se e saiu do templo.

Comentário:

É o próprio Jesus Cristo que nos diz que a glorificação pessoal não vale coisa nenhuma.

Trata-se de uma verdade que é muito comum andar arredada dos tempos que correm.

Temos sempre uma tendência de nos considerar-mos diferentes, “especiais”, dignos de um mérito qualquer que deveria estar sempre presente nos que nos rodeiam de forma a de alguma forma considerarem a nossa “estatura” pessoal e social como referência a ter em conta.

A verdade é que só seremos “distinguidos” pelo exemplo que dermos e as obras que praticarmos.

(ama, comentário sobre Jo 8, 51-59, 2015.03.26)


Leitura espiritual



SANTO AGOSTINHO - CONFISSÕES

LIVRO SEXTO

CAPÍTULO I

Esperanças

Ó minha esperança desde a minha juventude! Onde estavas, ou a que lugar te retiraste? Acaso não foste tu quem me criou, diferenciando-me dos animais, fazendo-me mais sábio que as aves do céu? Mas eu caminhava por trevas e resvaladouros, e buscava-te fora de mim, e não encontrava o Deus do meu coração; caí nas profundezas do mar. Eu perdera a confiança e desesperava de encontrar a verdade.

A minha mãe já viera a meu encontro, forte na sua piedade, seguindo-me por mar e por terra, confiando em ti em todos os perigos. Até na travessia do mar proceloso ela encorajava os marinheiros – os que costumam animar os navegadores inexperientes quando se perturbam – garantia-lhes que chegariam a salvo ao fim da viagem, porque assim lho tínheis prometido em visão.

Encontrou-me em grave perigo, já sem esperança de buscar a verdade. Contudo, quando lhe disse que já não era maniqueísta, sem ser ainda católico, não pulou de alegria, como quem ouve algo inesperado, pois já estava segura sobre aquele ponto da minha miséria, que a fazia chorar por mim como por um morto que haveria de ressuscitar. Oferecia-me continuamente a ti em pensamento, como sobre um esquife, para que dissesses ao filho da viúva: Jovem, eu te digo: levanta-te, e seu filho revivesse, e voltasse a falar, e o entregasses à sua mãe.

Nem se abalou o seu coração com alegria exagerada ao ouvir quanto já se havia cumprido daquilo que com tantas lágrimas te suplicava todos os dias. Viu-me, senão na posse da verdade, já afastado do erro. E como estava certa de que me concederias o que faltava – pois lhe havias prometido a graça total – respondeu-me, com muita calma e com o coração cheio de confiança, que esperava em Cristo que, antes de sair desta vida, me havia de ver católico fiel.

Foi o que me disse. Mas diante de ti, ó fonte das misericórdias, redobrava as súplicas e lágrimas, para que apressasses o teu auxílio e aclarasses as minhas trevas. Ia com maior solicitude à igreja para ficar suspensa dos lábios de Ambrósio, como da fonte de água viva que jorra para a vida eterna. A minha mãe amava este varão como a um anjo de Deus, pois sabia que fora ele quem me fizera mergulhar naquela dúvida, pela qual antevia, segura, que eu haveria de passar da enfermidade para a saúde, depois de um perigo mais grave, que os médicos chamam de crítico.

CAPÍTULO II

Obediência de Mónica

Assim, um dia, como costumava na África, levou papas, pão e vinho puro à sepultura dos mártires, mas o porteiro não quis permitir as suas ofertas. Quando soube que essa proibição vinha do bispo, resignou-se tão piedosamente e obedientemente, que eu mesmo me admirei de quão facilmente passasse a condenar o hábito, e não a criticar a proibição de Ambrósio.

É que o seu espírito não era dominado pela embriaguez, nem o amor do vinho a incitava ao ódio da verdade, como acontece a muitos homens e mulheres, que ao ouvir o cântico da sobriedade, sentem a mesma repulsa que os ébrios diante de um copo de água. Mas ela, ao trazer as cestas com as oferendas usuais para serem provadas e repartidas, não bebia mais que um pequeno copo de vinho, temperado segundo o seu paladar bastante sóbrio e condizente com a sua dignidade. E se eram muitos os sepulcros que devia honrar desse modo, levava sempre o mesmo copo, usando-o para todos, de modo que o vinho não só estava muito aguado, mas até quente.

Dividia-o em pequenos tragos com as pessoas presentes, porque buscava a piedade, e não o prazer.

Tão logo porém soube a verdade que o ilustre pregador e mestre proibira tal costume – mesmo para os que o praticavam sobriamente, para não dar aos ébrios azo de se embriagarem, e porque essa espécie de parentales [i] era muito semelhante à superstição dos pagãos – ela absteve-se de muito boa vontade. No lugar da cesta cheia de frutos da terra, aprendeu a levar ao túmulo dos mártires um coração cheio de puros desejos, dando o que podia aos pobres.

Celebrava assim a comunhão com o corpo do Senhor, cuja paixão serviu de modelo aos mártires no seu sacrifício e coroação.

Mas, parece-me, meu Senhor e meu Deus – e assim o crê meu coração na tua presença – que a minha mãe não teria abdicado tão facilmente desse costume – que todavia era necessário cortar – se outro a quem não amasse tanto como a Ambrósio o tivesse proibido. De facto, ela estimava-o muito por me ter salvo, e ele a tinha em grande estima pela religiosidade e solicitude com que frequentava a igreja, na prática das boas obras. Por isso, muitas vezes quando me encontrava com ele, irrompia em louvores à minha mãe, e felicitava-me por ser seu filho. Ignorava o filho que ela tinha em mim, filho que duvidava de tudo, e julgava impossível achar o caminho da vida.

CAPÍTULO III

Primeiras conquistas

Na oração, eu ainda não implorava o teu socorro, mas o meu espírito achava-se ocupado em investigar e inquieto por discutir. Considerava ao próprio Ambrósio como homem feliz aos olhos do mundo, vendo-o tão honrado pelas mais altas autoridades. Somente o seu celibato me parecia difícil. Mas eu não podia aquilatar, por nunca as ter experimentado, as esperanças que o animavam, nem a luta que tinha de travar contra as tentações da sua alta posição; nem conhecia os consolos na adversidade, nem os saborosos deleites do interior do seu coração quando ruminava o teu alimento. Ele, por sua vez, desconhecia a minha inquietação e o abismo em que estava para cair, porque não lhe podia perguntar, como desejava, o que queria. Uma multidão de homens de negócios, a quem ele acudia nas dificuldades, impediam-me de o ouvir ou de lhe falar.

No bem pouco tempo que lhe deixavam livre, dedicava-se a reparar as forças do corpo com o alimento necessário, ou as do espírito, com a leitura. Quando lia, os seus olhos percorriam as páginas e o seu espírito penetrava-lhes o sentido, mas a sua voz e a sua língua repousavam.

Muitas vezes, estando eu presente – pois ninguém estava proibido de entrar, nem era costume anunciar quem se apresentava – vi-o ler em silêncio, e nunca de outra maneira. E ali ficava eu por muito tempo calado – pois, quem se atreveria molestar um homem tão atento? – e por fim afastava-me. Eu conjecturava que nos curtos momentos que encontrava para repousar o espírito, livre do tumulto dos negócios alheios, não queria que o ocupassem com outra coisa. Lia em silêncio [ii], talvez para evitar que algum ouvinte, suspenso e atento à leitura, encontrando alguma passagem obscura, pedisse explicações, ou o obrigasse a dissertar sobre questões difíceis. Gastaria o tempo em tais coisas, e impedido de ler todos os livros que desejava, embora fosse mais provável que lesse em silêncio para poupar a voz, que facilmente lhe enrouquecia.

Em todo caso, qualquer que fosse a sua intenção, só poderia ser boa num homem como ele.

O certo é que não se apresentava nenhum ensejo para interrogar o teu santo-oráculo que habitava no seu coração sobre o que desejava, excepto quando lhe ouvia uma breve resposta, e as minhas inquietudes pediam muito tempo e vagar para consultá-lo, o que nunca encontrava. Ouvia-o, é certo, explicar perfeitamente ao povo a palavra da verdade todos os Domingos, persuadindo-me sempre mais de que podiam ser desatados todos os nós das calúnias sagazes que aqueles que me enganavam teciam contra os livros sagrados.

Logo verifiquei que os vossos filhos espirituais, a quem regeneraste no seio da santa mãe, a Igreja, não interpretavam aquelas palavras: “Fizeste o homem à sua imagem” – de modo a acreditar que estavas encerrado na forma do corpo humano. E embora eu então não soubesse, nem sequer suspeitasse de longe o que fosse substância espiritual – alegrei-me com isso, envergonhando-me por ter ladrado durante tantos anos, não contra a fé católica, mas contra invenções da minha inteligência carnal. Tinha sido ímpio e temerário por criticar uma doutrina que eu deveria ter antes procurado conhecer. Mas tu – que estás ao mesmo tempo tão alto e tão perto de nós, tão escondido e tão presente, tu que não tens membros maiores nem menores, que estás inteiro em toda parte sem estar todo em nenhum lugar, certamente não tens a nossa forma corpórea. Contudo, fizeste o homem à tua imagem, e eis que ele, da cabeça aos pés, é limitado pelo espaço.

(cont)

(Revisão de versão portuguesa por ama)





[i] Festas pagãs que se celebravam de 13 a 21 de Fevereiro consagradas especialmente aos deuses lares
[ii] Era comum naqueles tempos ler em voz alta, tanto pela dificuldade dos textos como pela escassez dos livros, muitas vezes lidos em comum

Pequena agenda do cristão


Quinta-Feira



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)


Propósito:
Participar na Santa Missa.


Senhor, vendo-me tal como sou, nada, absolutamente, tenho esta percepção da grandeza que me está reservada dentro de momentos: Receber o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade do Rei e Senhor do Universo.
O meu coração palpita de alegria, confiança e amor. Alegria por ser convidado, confiança em que saberei esforçar-me por merecer o convite e amor sem limites pela caridade que me fazes. Aqui me tens, tal como sou e não como gostaria e deveria ser.
Não sou digno, não sou digno, não sou digno! Sei porém, que a uma palavra Tua a minha dignidade de filho e irmão me dará o direito a receber-te tal como Tu mesmo quiseste que fosse. Aqui me tens, Senhor. Convidaste-me e eu vim.


Lembrar-me:
Comunhões espirituais.


Senhor, eu quisera receber-vos com aquela pureza, humildade e devoção com que Vos recebeu Vossa Santíssima Mãe, com o espírito e fervor dos Santos.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?



Doutrina - 87

CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA

Compêndio


PRIMEIRA PARTE: A PROFISSÃO DA FÉ
PRIMEIRA SECÇÃO: «EU CREIO» – «NÓS CREMOS»

CAPÍTULO PRIMEIRO

4. Basta porém a exclusiva luz da razão para conhecer Deus?


Ao conhecer Deus só com a luz da razão, o homem experimenta muitas dificuldades. Além disso, não pode entrar só pelas suas próprias forças na intimidade do mistério divino. Por isso é que Deus o quis iluminar com a sua Revelação não apenas sobre verdades que excedem o seu entendimento, mas também sobre verdades religiosas e morais que, apesar de serem por si acessíveis à razão, podem deste modo ser conhecidas por todos, sem dificuldade, com firme certeza e sem mistura de erro.

Antigo testamento / Salmos

Salmo 136






1 Deem graças ao Senhor, porque ele é bom. O seu amor dura para sempre!
2 Deem graças ao Deus dos deuses. O seu amor dura para sempre!
3 Deem graças ao Senhor dos senhores. O seu amor dura para sempre!
4 Ao único que faz grandes maravilhas, O seu amor dura para sempre!
5 Que com habilidade fez os céus, O seu amor dura para sempre!
6 Que estendeu a terra sobre as águas; O seu amor dura para sempre!
7 Àquele que fez os grandes luminares: O seu amor dura para sempre!
8 O sol para governar o dia, O seu amor dura para sempre!
9 A lua e as estrelas para governarem a noite. O seu amor dura para sempre!
10 Àquele que matou os primogénitos do Egipto O seu amor dura para sempre!
11 E tirou Israel do meio deles. O seu amor dura para sempre!
12 Com mão poderosa e braço forte. O seu amor dura para sempre!
13 Àquele que dividiu o mar Vermelho O seu amor dura para sempre!
14 E fez Israel atravessá-lo. O seu amor dura para sempre!
15 Mas lançou o faraó e o seu exército no mar Vermelho. O seu amor dura para sempre!
16 Àquele que conduziu seu povo pelo deserto, O seu amor dura para sempre!
17 Feriu grandes reis O seu amor dura para sempre!
18 E matou reis poderosos: O seu amor dura para sempre!
19 Seom, rei dos amorreus, O seu amor dura para sempre!
20 E Ogue, rei de Basã, O seu amor dura para sempre!
21 E deu a terra deles como herança, O seu amor dura para sempre!
22 Como herança ao seu servo Israel. O seu amor dura para sempre!
23 Àquele que se lembrou de nós quando fomos humilhados O seu amor dura para sempre!
24 E nos livrou dos nossos adversários; O seu amor dura para sempre!
25 Àquele que dá alimento a todos os seres vivos. O seu amor dura para sempre!

26 Deem graças ao Deus dos céus. O seu amor dura para sempre!

Comunhão dos Santos

Vivei uma particular Comunhão dos Santos: e cada um sentirá, à hora da luta interior, e à hora do trabalho profissional, a alegria e a força de não estar só. (Caminho, 545)

Há instantes, antes do lavabo, invocámos o Espírito Santo, pedindo-Lhe que abençoasse o Sacrifício oferecido ao Seu Santo Nome. Terminada a purificação, dirigimo-nos à Trindade – Suscipe, Sancta Trinitas –, para que receba o que apresentamos em memória da Vida, da Paixão, da Ressurreição e da Ascensão de Cristo, em honra de Maria, sempre Virgem, e em honra de todos os santos.

A oblacção deve redundar em benefício de todos – Orate, fratres, reza o sacerdote –, porque este sacrifício é meu e vosso, de toda a Igreja Santa. Orai, irmãos, mesmo que sejam poucos os que se encontram reunidos, mesmo que se encontre materialmente presente apenas um cristão ou até só o celebrante, porque uma Missa é sempre o holocausto universal, o resgate de todas as tribos e línguas e povos e nações!


Todos os cristãos, pela comunhão dos Santos, recebem as graças de cada Missa, quer se celebre diante de milhares de pessoas, quer haja apenas como único assistente um menino, possivelmente distraído, a ajudar o sacerdote. Tanto num caso como noutro, a Terra e o Céu unem-se para entoar com os Anjos do Senhor: Sanctus, Sanctus, Sanctus... (Cristo que passa, 89)

O que é o pecado original?

O que é o pecado original?

É aquele que cometeram Adão e Eva e que se tornou a origem dos restantes pecados.
Quando eles desobedeceram a Deus, a natureza humana sofreu um duro golpe.
Ficaram privados da amizade e intimidade divinas, perderam o paraíso e ficaram sujeitos à dor e à morte.

Apareceu também a inclinação para o mal.

E esta situação foi herdada por todos.

Por isto, para fazer o bem temos de nos esforçar.



Reflectindo - 164

Conhecer-se - 3


Qualquer coisa, escrito, ideia, acto, afirmação... o que for emanado do ser humano tem, pelo menos, duas interpretações, duas reacções, dois impactos.
Evidentemente que se conta com o primeiro, isto é, daquele que pensou, disse, fez ou concluiu.
Depois haverá os outros em que dificilmente se encontrarão coincidentes resultados.

A razão parece simples: não há duas pessoas iguais... absolutamente iguais logo, a sua reacção tende a ser diferente.

Isto que parece óbvio tanto que dispensaria mais lucubrações é maior riqueza ou o bem mais notável do ser humano o que no fundo o distingue do irracional.
A idiossincrasia de cada ser está intimamente associada ao progresso da sociedade porque, esta, não é um "bloco" uniforme e indivisível mas sim um conjunto mais ou menos equilibrado de várias idiossincrasias que concorrem para um mesmo resultado: a variedade pluriforme da sociedade humana.

Gregário por natureza o ser humano não se confunde nem se deixa absorver pelo conjunto antes concorre e contribui com o que lhe é próprio para o que é comum.


(cont)