Páginas

16/02/2016

NUNC COEPI – Índice de publicações em Fev 18

nunc coepi – Índice de publicações em Fev 18

São Josemaria – Textos

AMA - Comentários ao Evangelho Mt 7 7-12, Enc. Dives in misericordia, Leit Espiritual - Ano da Misericórdia, São João Paulo II


JMA – Quaresma

Doutrina – Eucaristia

AT - Salmos – 108

Btº Pio IX, Imaculada, Notícias e outros temas 16


Agenda Quinta-Feira

NUNC COEPI – Índice de publicações em Fev 16

nunc coepi – Índice de publicações em Fev 16

São Josemaria – Textos

Ascética meditada (Salvatore Canals), Salvatore Canals, Visão sobrenatural

AMA - Via-Sacra

Doutrina – Eucaristia


JMA – Quaresma

São Tomás de Aquino – Suma Teológica, Suma Teológica - Tratado da Vida de Cristo - Do género de vida que Cristo levou - Quest 41 Art. 2

AT - Salmos – 106


Agenda Terça-Feira

Reflexões quaresmais

Quaresma de 2016 – 5ª Reflexão

Oh, Senhor, desculpa-me mas hoje quase não tive tempo para as orações da manhã.
Cheio de amor, respondes-me:
Já comparaste, meu filho, quanto tempo dedicas a estar comigo, a falar comigo, e o tempo que dedicas a todas as outras coisas da tua vida? O tempo que passas no trabalho, na televisão, no computador, a pensares nos teus sonhos, e o tempo que dedicas a Mim?
E mesmo assim, meu filho, repara como é normalmente sempre cheio de pressa que estás comigo. E, por vezes, nem te lembras de Me incluir nesse tempo de trabalho, de televisão, de computador, nem sequer nos teus sonhos!
Baixo a cabeça envergonhado!
É verdade, Senhor! E também é verdade que sempre que dedico mais tempo a Ti, nunca me falta tempo para o resto.
Hoje quero pedir-Te:
Perdoa-me, Senhor, e ajuda-me e ensina-me a fazer do meu tempo o Teu tempo, ou seja, que o tempo vivido para mim, Te tenha sempre incluído e presente.
Sobretudo no tempo em que estou conTigo, acalma o meu coração, serena a minha pressa, para que esse tempo seja verdadeiramente um tempo de comunhão em que me entregue a Ti e ao discernimento da Tua vontade para a vida que me deste.

Obrigado, Senhor!


joaquim mexia alves, Monte Real, 15 de Fevereiro de 2016 

VIA - SACRA - 1ª Estação


I Estação


JESUS É CONDENADO À MORTE
                    
Nós Vos adoramos e bendizemos oh Jesus!

Que pela Vossa Santa Cruz remistes o mundo.



Há longo tempo que os príncipes dos sacerdotes e muitos dos membros do Sinédrio, procuravam a Tua morte.

Não podiam tolerar a Tua actividade em Israel.

As multidões que Te seguiam, ávidas das Tuas palavras de misericórdia e salvação, fugiam cada vez mais à sua influência, despótica.

Serviram-se, da perfídia e traição de um que tinhas por amigo, para o conseguir.

Sabiam perfeitamente que não poderiam atacar-te às claras.

Várias vezes Te propuseram questões dúbias, tentando apanhar-te em contradição, mas sempre tinham ficado envergonhados e humilhados.

Ficaste sozinho e abandonado de todos os Teus amigos.

Eu, também não intervenho, não quero envolver-me.

Tantas vezes, estive naquele Sinédrio! «Não, não O conheço»[1], terei dito eu também quando, por conveniência ou respeito humano, me recusei conhecer-te.

A minha alma atormentada por esta realidade, confrange-se de dor, e choro contrito as minhas culpas.

Vou seguir-te, Senhor, no Teu caminho para o Calvário.

Tentarei, com as minhas lágrimas, com as minhas penas, com os meus sacrifícios e mortificações, tornar mais leves os suplícios das Estações que ainda faltam da agonia que agora começa.

Quero afirmar bem alto, sem rebuços, sem medos:


"Este é o meu Senhor, o meu Salvador, o meu Deus.
Por Ele dou a vida se for preciso, a Ele entrego a minha vontade de ser filho fiel e cumpridor dos meus deveres."


PN, AVM, GLP.
Senhor: Tem piedade de nós




[1] Cfr Mc 14, 67-71

Antigo testamento / Salmos

Salmo 106








1 Aleluia! Deem graças ao Senhor porque ele é bom; o seu amor dura para sempre.
2 Quem poderá descrever os feitos poderosos do Senhor, ou declarar todo o louvor que lhe é devido?
3 Como são felizes os que perseveram na rectidão, que sempre praticam a justiça!
4 Lembra-te de mim, Senhor, quando tratares com bondade o teu povo; vem em meu auxílio quando o salvares, para que eu possa testemunhar o bem-estar dos teus escolhidos, alegrar-me com a alegria do teu povo e louvar-te com a tua herança.
5 Pecamos como os nossos antepassados; fizemos o mal e fomos rebeldes.
6 No Egipto, os nossos antepassados não deram atenção às tuas maravilhas; não se lembraram das muitas manifestações do teu amor leal e rebelaram-se junto ao mar, o mar Vermelho.
7 Contudo, ele os salvou por causa do seu nome, para manifestar o seu poder.
8 Repreendeu o mar Vermelho, e este secou; ele os conduziu pelas profundezas como por um deserto.
9 Salvou-os das mãos daqueles que os odiavam; das mãos dos inimigos os resgatou.
10 As águas cobriram os seus adversários; nenhum deles sobreviveu.
11 Então creram nas suas promessas e a ele cantaram louvores.
12 Mas logo se esqueceram do que ele tinha feito e não esperaram para saber o seu plano.
13 Dominados pela gula no deserto, puseram Deus à prova nas regiões áridas.
14 Deu-lhes o que pediram, mas mandou sobre eles uma doença terrível.
15 No acampamento tiveram inveja de Moisés e de Arão, daquele que fora consagrado ao Senhor.
16 A terra abriu-se, engoliu Datã e sepultou o grupo de Abirão; fogo surgiu entre os seus seguidores; as chamas consumiram os ímpios.
17 Em Horebe fizeram um bezerro, adoraram um ídolo de metal.
18 Trocaram a Glória deles pela imagem de um boi que come capim.
19 Esqueceram-se de Deus, seu Salvador, que fizera coisas grandiosas no Egito, maravilhas na terra de Cam e feitos temíveis junto ao mar Vermelho.
19 Por isso, ele ameaçou destruí-los; mas Moisés, seu escolhido, intercedeu diante dele, para evitar que a sua ira os destruísse.
20 Também rejeitaram a terra desejável; não creram na promessa dele.
21 Queixaram-se em suas tendas e não obedeceram ao Senhor.
22 Assim, de mão levantada, ele jurou que os abateria no deserto e dispersaria os seus descendentes entre as nações e os espalharia por outras terras.
23 Sujeitaram-se ao jugo de Baal-Peor e comeram sacrifícios oferecidos a ídolos mortos; provocaram a ira do Senhor com os seus atos, e uma praga irrompeu no meio deles.
24 Mas Fineias se interpôs para executar o juízo, e a praga foi interrompida.
25 Isso lhe foi creditado como um acto de justiça que para sempre será lembrado, por todas as gerações.
26 Provocaram a ira de Deus junto às águas de Meribá; e, por causa deles, Moisés foi castigado; rebelaram-se contra o Espírito de Deus, e Moisés falou sem reflectir.
27 Eles não destruíram os povos, como o Senhor tinha ordenado, em vez disso, misturaram-se com as nações e imitaram as suas práticas.
28 Prestaram culto aos seus ídolos, que se tornaram uma armadilha para eles.
29 Sacrificaram seus filhos e suas filhas aos demónios.
30 Derramaram sangue inocente, o sangue de seus filhos e filhas sacrificados aos ídolos de Canaã; e a terra foi profanada pelo sangue deles.
31 Tornaram-se impuros pelos seus atos; prostituíram-se por suas acções.
32 Por isso acendeu-se a ira do Senhor contra o seu povo e ele sentiu aversão por sua herança.
33 Entregou-os nas mãos das nações, e os seus adversários dominaram sobre eles.
34 Os seus inimigos os oprimiram e os subjugaram com o seu poder.
35 Ele os libertou muitas vezes, embora eles persistissem em seus planos de rebelião e afundassem em sua maldade.
36 Mas Deus atentou para o sofrimento deles quando ouviu o seu clamor.
37 Lembrou-se da sua aliança com eles, e arrependeu-se, por causa do seu imenso amor leal.
38 Fez com que os seus captores tivessem misericórdia deles.
39 Salva-nos, Senhor, nosso Deus! Ajunta-nos dentre as nações, para que demos graças ao teu santo nome e façamos do teu louvor a nossa glória.
40 Bendito seja o Senhor, o Deus de Israel, por toda a eternidade. Que todo o povo diga: "Amém!" Aleluia!


QUINTO LIVRO

Tratado da vida de Cristo 77

Questão 41: Da tentação de Cristo

Art. 2 — Se Cristo devia ser tentado no deserto.

O segundo discute-se assim. — Parece que Cristo não devia ser tentado no deserto. 

1. — Pois, Cristo quis ser tentado para nosso exemplo, como se disse. Ora, o exemplo deve ser claramente proposto aos que devem aproveitar dele, Logo, não devia ser tentado no deserto.

2. Demais. — Crisóstomo diz que contra os solitários é que o diabo emprega toda a força da sua tentação. Por isso, no princípio tentou a mulher, quando a viu desacompanhada de Adão. E assim, Cristo, indo ao deserto para ser tentado, parece que se expôs à tentação. Ora, como se deixou tentar para nosso exemplo, parece que também nós devemos expor-nos à tentação. O que, contudo é perigoso; pois, ao contrário, devemos evitar as ocasiões das tentações.

3. Demais. — A segunda tentação de Cristo referida pelo Evangelho é a seguinte: O diabo, tomando-o, o levou à cidade santa e o pôs sobre o pináculo do Templo, o qual certamente não estava num deserto. Logo, nem só no deserto foi tentado.

Mas, em contrário, o Evangelho: Jesus estava no deserto quarenta dias e quarenta noites e ali foi tentado por Satanás.

Como se disse Cristo por vontade própria deixou-se tentar pelo diabo, assim como voluntariamente entregou o corpo à morte; de contrário, o diabo não ousaria aproximar-se dele. Ora, o diabo tenta de preferência os solitários; pois, como diz a Escritura, se alguém prevalecer contra um, dois lhe resistem. Por isso foi Cristo para o deserto, como para o campo da luta, para ser nele tentado pelo diabo. Donde o dizer Ambrósio, que Cristo foi ao deserto deliberadamente, para provocar o diabo. Pois, se este não viesse atacá-la, isto é, o diabo, Cristo não o teria vencido. - Mas acrescenta ainda outras razões, dizendo que Cristo assim procedeu misteriosamente para livrar Adão do exílio; pois, este fora precipitado, do paraíso, num deserto. Para nos mostrar, com o seu exemplo, que o diabo inveja os que progridem no bem.

DONDE A RESPOSTA À PRIMEIRA OBJECÇÃO. — Cristo é proposto como exemplo a todos, pela fé, segundo o Apóstolo, pondo os olhos no autor e consumador da fé, Jesus. Ora, a fé, como ainda o diz o Apóstolo, é pelo ouvido e não, pelos olhos. Antes, na expressão do Evangelho, bem-aventurados os que não viram e creram. Assim, para a tentação de Cristo nos servir de exemplo, não era necessário que fosse presenciada pelos homens, bastando que lhes fosse narrada.

RESPOSTA À SEGUNDA. — Há duas espécies de ocasião para tentação. - Uma da parte do homem, como quando não evitamos as ocasiões próximas de pecar. Pois tais ocasiões devemos evitá-las, como foi dito a Lot: Não pares em parte alguma dos arredores de Sodoma. A outra espécie de ocasião vem do diabo, sempre invejoso de quem e esforça por ser melhor. E essa ocasião de tentação não devemos evitá-la. Por isso diz Crisóstomo: Não só Cristo foi levado pelo Espírito ao deserto, mas também todos os filhos de Deus possuidores do Espírito Santo, que não consentem em ficar ociosos, mas são ungidos pelo Espírito Santo a empreender grandes obras; e isso, para o diabo, é estar no deserto, onde não há o pecado com que ele se compraz. Também todas as boas obras constituem um deserto, para a carne e para o mundo, porque contrariam as tendências de uma e de outro. Ora, dar tal ocasião de tentação ao diabo não é perigoso, porque maior é o auxílio do Espírito Santo, autor das obras perfeitas, do que o ataque do diabo invejoso.

RESPOSTA À TERCEIRA. — Alguns dizem que todas as tentações tiveram por teatro o deserto. Desses, uns dizem que Cristo foi levado à cidade santa, não realmente, mas em visão imaginária. Outros porém opinam que a própria cidade santa, isto é, Jerusalém, é chamada deserto, por ter sido abandonada por Deus. - Mas não há necessidade de tais interpretações, porque Marcos diz ter sido Cristo tentado pelo diabo no deserto, mas não que o fosse só no deserto.

Nota: Revisão da versão portuguesa por ama.



Tornar agradável a vida aos outros

Enquanto continuares persuadido de que os outros devem viver sempre pendentes de ti; enquanto não te decidires a servir, a ocultar-te e desaparecer; a relação com os teus irmãos, com os teus colegas, com os teus amigos, será fonte contínua de desgostos, de mau humor... – de soberba. (Sulco, 712).

Quando te custar fazer um favor, prestar um serviço a uma pessoa, pensa que é filha de Deus; lembra-te de que o Senhor nos mandou amar-nos uns aos outros. Mais ainda: aprofunda quotidianamente neste preceito evangélico; não fiques na superfície. Tira as consequências – é muito fácil – e adapta a tua conduta de cada instante a essas exigências. (Sulco, 727)

Oxalá saibas, diariamente e com generosidade, contrariar-te, alegre e discretamente, para servir e para tornar agradável a vida aos outros. Este modo de proceder é verdadeira caridade de Jesus Cristo. (Forja, 150)

Se deixarmos que Cristo reine na nossa alma, não nos tornaremos dominadores; seremos servidores de todos os homens. Serviço. Como gosto desta palavra! Servir o meu Rei e, por Ele, todos os que foram redimidos com o seu sangue. Se os cristãos soubessem servir! Vamos confiar ao Senhor a nossa decisão de aprender a realizar esta tarefa de serviço, porque só servindo é que poderemos conhecer e amar Cristo e dá-Lo a conhecer e conseguir que os outros O amem mais.


Como o mostraremos às almas? Com o exemplo: que sejamos testemunho seu, com a nossa voluntária servidão a Jesus Cristo em todas as nossas actividades, porque é o Senhor de todas as realidades da nossa vida, porque é a única e a última razão da nossa existência. Depois, quando já tivermos prestado esse testemunho do exemplo, seremos capazes de instruir com a palavra, com a doutrina. Assim procedeu Cristo: coepit facere et docere, primeiro ensinou com obras, e só depois com a sua pregação divina. (Cristo que passa, 182)

Doutrina - 57

Eucaristia

…/14

3. A celebração litúrgica da Eucaristia

3.1. A estrutura fundamental da celebração

Fiel ao mandato de Jesus, a Igreja, guiada pelo «Espírito de Verdade» [i], que é o Espírito Santo, quando celebra a Eucaristia não faz outra coisa senão conformar-se com o rito realizado pelo Senhor na Última Ceia.
Os elementos essenciais das sucessivas celebrações eucarísticas não podem ser outros senão os da Eucaristia originária, ou seja:

a) A assembleia dos discípulos de Cristo, por Ele convocada e reunida à sua volta.

b) A realização do novo rito memorial.

(cont)

(Revisão da versão portuguesa por ama)



[i] Jo 16, 13

Temas para meditar - 582

Visão sobrenatural



Essas tentações poderosas que te assaltam;
Os defeitos do carácter que te humilham;
Os defeitos das pessoas que vivem à tua volta e que te fazem sofrer.
Adquire visão sobrenatural!
Essa é a cruz de Cristo para ti.


(salvatore canals, Ascética Meditada, Éfeso, nr. 50)


Pequena agenda do cristão


TeRÇa-Feira


(Coisas muito simples, curtas, objectivas)


Propósito:
Aplicação no trabalho.

Senhor, ajuda-me a fazer o que devo, quando devo, empenhando-me em fazê-lo bem feito para to poder oferecer.

Lembrar-me:
Os que estão sem trabalho.

Senhor, lembra-te de tantos e tantas que procuram trabalho e não o encontram, provê às suas necessidades, dá-lhes esperança e confiança.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?