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20/12/2015

Índice de publicações em 20 Dez

 nunc coepi – Índice de publicações em Dez 20

São Josemaria – Textos

A Lucianni (João Paulo I), Ilustrissimos señores (A. Lucianni João Paulo I), Vontade de Deus


AMA - Comentários ao Evangelho Lc 1 39-45, Leitura Espitirual - Juan Carlos Sack Eucaristia

Ano jubilar da misericórdia

Alexandre Zabot, Harmonia entre a Ciência e a Igreja

AT - Salmos – 49

Desastres naturais

Agenda Domingo

Ano Jubilar da Misericórdia – 12

Resultado de imagem para ano da misericórdiaObras de misericórdia

As obras de misericórdia espirituais: breve explicação

1) Dar bons conselhos

Um dos dons do Espírito Santo é o dom de conselho.
Por isso, quem pretenda dar um bom conselho deve, em primeiro lugar, estar em sintonia com Deus, já que não se trata de dar opiniões pessoais, mas de aconselhar bem quem esteja necessitado de orientação.

prelatura do opus dei, NOTÍCIAS 29 de Novembro de 2015

(cont)

Antigo testamento / Salmos

Salmo 49






1 Ouçam isto, todos os povos; escutem, todos os que vivem neste mundo, gente do povo, homens importantes, ricos e pobres igualmente:
2 A minha boca falará com sabedoria; a meditação do meu coração trará entendimento.
3 Inclinarei os meus ouvidos a um provérbio; com a harpa exporei o meu enigma:
4 Por que deverei temer, quando vierem dias maus, quando inimigos traiçoeiros me cercarem, aqueles que confiam em seus bens e se gabam de suas muitas riquezas?
5 Homem algum pode redimir seu irmão ou pagar a Deus o preço de sua vida, pois o resgate de uma vida não tem preço. Não há pagamento que o livre para que viva para sempre e não sofra decomposição.
6 Pois todos podem ver que os sábios morrem, como perecem o tolo e o insensato e para outros deixam os seus bens.
7 Seus túmulos serão sua morada para sempre, a sua habitação de geração em geração, ainda que tenham dado o seu nome a terras.
8 O homem, mesmo que muito importante, não vive para sempre; é como os animais, que perecem.
9 Este é o destino dos que confiam em si mesmos, e dos seus seguidores, que aprovam o que eles dizem.
Como ovelhas, estão destinados à sepultura, e a morte lhes servirá de pastor. Pela manhã os justos triunfarão sobre eles! A aparência deles se desfará na sepultura, longe das suas gloriosas mansões.
10 Mas Deus redimirá a minha vida da sepultura e me levará para si.
11 Não se aborreça quando alguém se enriquece e aumenta o luxo de sua casa; pois nada levará consigo quando morrer; não descerá com ele o seu esplendor.
12 Embora em vida ele se dê os parabéns: "Todos o elogiam, pois está prosperando", ele se juntará aos seus antepassados, que nunca mais verão a luz.
13 O homem, mesmo que muito importante, não tem entendimento; é como os animais, que perecem.




Pequena agenda do cristão


DOMINGO



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Viver a família.

Senhor, que a minha família seja um espelho da Tua Família em Nazareth, que cada um, absolutamente, contribua para a união de todos pondo de lado diferenças, azedumes, queixas que afastam e escurecem o ambiente. Que os lares de cada um sejam luminosos e alegres.

Lembrar-me:
Cultivar a Fé.

São Tomé, prostrado a Teus pés, disse-te: Meu Senhor e meu Deus!
Não tenho pena nem inveja de não ter estado presente. Tu mesmo disseste: Bem-aventurados os que crêem sem terem visto.
E eu creio, Senhor.
Creio firmemente que Tu és o Cristo Redentor que me salvou para a vida eterna, o meu Deus e Senhor a quem quero amar com todas as minhas forças e, a quem ofereço a minha vida. Sou bem pouca coisa, não sei sequer para que me queres mas, se me crias-te é porque tens planos para mim. Quero cumpri-los com todo o meu coração.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?


Evangelho, comentário, L. espiritual



Tempo de Advento


Evangelho: Lc 1, 39-45

39 Naqueles dias, levantando-se Maria, foi com pressa às montanhas, a uma cidade de Judá. 40 Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. 41 Aconteceu que, logo que Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino saltou-lhe no ventre, e Isabel ficou cheia do Espírito Santo; 42 e exclamou em alta voz: «Bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre. 43 Donde a mim esta dita, que venha ter comigo a mãe do meu Senhor? 44 Porque, logo que a voz da tua saudação chegou aos meus ouvidos, o menino saltou de alegria no meu ventre. 45 Bem-aventurada a que acreditou, porque se hão-de cumprir as coisas que lhe foram ditas da parte do Senhor».

Comentário:

A presença de Jesus Cristo inspira sempre alegria naqueles que O reconhecem, porque, a alegria, é fruto da paz e Cristo é o Príncipe da Paz.

Estes tempos que antecedem o Seu Nascimento são, normalmente, tempos de alegria em que os homens, mesmo os mais “empedernidos” sentem alguma ternura no coração, como que um “amolecimento” na sua virulência ou má-disposição. Há, sem dúvida alguma, uma atitude generalizada de simpatia de uns para com os outros.

Tudo isto é fruto do Nascimento que se vai celebrar no dia vinte e cinco.

Se o nascimento de uma criança é sempre motivo de festa e alegria quanto mais o será o do próprio Salvador e Redentor da humanidade?

(ama, comentário sobre, Lc 1, 39-45, 2012.12.21)

Leitura espiritual


Eucaristia

A Presença Real de Cristo na Eucaristia - Parte I

…/ 1

Os "primeiros cristãos", os "reformadores protestantes" e os "modernos evangélicos" diante das palavras de Jesus sobre a Eucaristia...

- "O Corpo e o Sangue do Senhor deveriam experimentar um contínuo aumento de massa à medida que, por tantos séculos, todos os dias, se tem 'transubstanciado' pão e vinho" [i].

- "Quanto ao facto de (o Corpo de Cristo) estar num lugar (ou vários ao mesmo tempo, nas hóstias consagradas), já vos disse antes e vos intimo: não quero nada de matemáticas!" [ii].

INTRODUÇÃO [iii]

O presente trabalho tem por finalidade aproximar o leitor de fala portuguesa dos textos patrísticos mais importantes, bem como dos textos de outros escritores eclesiásticos antigos, sobre o modo da presença de Jesus Cristo na Eucaristia (real, simbólico, virtual, dinâmico etc.). Foram acrescentados também os textos de alguns "reformadores" do século XVI.

Os textos de alguns "modernos evangélicos" são aqui expostos para compará-los com o pensamento da Igreja do primeiro milênio e com o pensamento dos "reformadores" protestantes.

O que motivou este trabalho foi o surgimento na Internet de artigos que não apenas negam a realidade da presença de Jesus Cristo na Eucaristia, como também se atrevem a ironizá-la.
Neste artigo esses autores - e também os nossos leitores - descobrirão se as suas palavras e doutrinas se assemelham àquelas dos antigos cristãos e até mesmo dos hereges de todos os tempos.
É importante perceber nitidamente que a Igreja (Católica) não nasceu ontem; esquecer a História da Igreja é negar, na prática, a acção do Espírito Santo nestes últimos 2000 anos.

Com efeito, visto que estes "cristãos evangélicos" se aproximam das Escrituras "sem a mediação de tradições humanas" - segundo nos afirmam com notável insistência - o resultado inevitável é que cada geração de "evangélicos" deve recomeçar sua interpretação das Escrituras, como se eles fossem os primeiros a descobrir as dificuldades apresentadas pela Revelação e o texto bíblico, ou como se fossem os únicos capazes de interpretar as Escrituras "mediante uma exegese adequada".
Deste modo, obtém-se uma situação que, em qualquer outra área do saber humano, se tornaria a maior das negligências, isto é: os problemas, questões e soluções que foram feitos e fixados sobre o Evangelho no decorrer dos séculos tornam a ser tratados como se nunca ninguém os tivessem considerado antes[iv].

Sobre a doutrina eucarística, os exemplos são numerosos.
O discurso de Jesus em João 6, as palavras de instituição nos Sinópticos e nos testemunhos de Paulo, cuja misteriosa realidade impactou a Igreja de Deus desde sempre e provocou tanta aversão entre os inimigos da Igreja, são agora tratados pelos modernos opositores do mistério eucarístico como nunca ninguém tivesse lido as Escrituras antes deles.
E querem desde logo que a Igreja, ou pelo menos os católicos menos instruídos, aceitem essas novas interpretações, que depois certamente terão que abandonar para aceitar as próximas novidades interpretativas do "evangélico" seguinte que decida estudar os textos bíblicos como se fosse o primeiro a concluir e se convencer de que a sua interpretação é a autêntica "exegese adequada"[v].

Diante desta realidade, pareceu-me oportuno apresentar ao leitor o que outras pessoas pensaram e ensinaram acerca da Eucaristia, pessoas estas que conheciam as Escrituras muito melhor que qualquer um destes "evangélicos", e que foram tidos em vida - e também depois de falecidos - como autênticos discípulos de Cristo, estando muito mais próximos da Igreja Apostólica e possuindo o Espírito Santo tanto ou até mais que qualquer um dos que hoje se apresentam quase que como Sua atual personificação.

Citarei em primeiro lugar algumas expressões que o leitor pode encontrar nesses sites "evangélicos" e, a seguir, proporei os textos patrísticos e dos "reformadores" do século XVI: a contraposição de textos falará por si mesma.
Apresentarei também os textos patrísticos que são extraídos desses Sites "evangélicos" como "simbólicos", por serem lidos fora do contexto e sem o conhecimento das circunstâncias.

OS "CRISTÃOS EVANGÉLICOS"

Usarei textos do Site "evangélico" Conoceréis la Verdade, pertencente à denominação cristã evangélica batista.
Há na Internet (...) outros artigos anti-eucarísticos, mas este Site batista apresenta as objeções mais comuns neste sentido.
Aí é possível encontrar as seguintes doutrinas sobre a Eucaristia:

- "O Cristianismo evangélico afirma que (a Eucaristia) é apenas uma comemoração do momento em que Jesus representa o sentido de Seu sacrifício expiatório aos Seus discípulos.
Por consequência, por ser uma 'recordação', o resultado é que o pão continua sendo pão e o vinho continua sendo vinho"[vi].

- "E o comer Seu corpo físico seria canibalismo, um ato que Ele não aprovaria e muito menos recomendaria"[vii].

Comentando as palavras de Jesus na Última Ceia, diz também:

- "Ninguém poderia ter interpretado literalmente essa declaração, pois Ele estava ali sentado, em seu corpo físico, e sujeitando o pão em suas mãos. É óbvio que o pão era simbólico".

E ainda:

- "Podemos estar seguros de que nenhum dos discípulos de Cristo imaginou que o pão por Ele sustentado era Seu corpo literal. Que isto fosse o Seu corpo literal e, ao mesmo tempo, Cristo estar ali em seu corpo literal era impossível.
Tal fantasia não ingressou na mente dos presentes e não foi inventada a não ser muito tempo depois.
Certamente as palavras de Cristo não comunicaram tal coisa, nem temos qualquer razão para crer que os discípulos derivaram delas semelhante significado.
Foi o Papa Pio III quem fez do 'sacrifício' da Missa um dogma oficial em 1215"[viii].

Se lê também nesse Site expressões ofensivas e descaradas, como uma que afirma que a Eucaristia, como presença real de Jesus Cristo, seria parte de um "truque" para manter os católicos na Igreja, visto que fora da Igreja - conforme ensina a doutrina católica - não há celebração eucarística válida e, portanto, não há jeito de se receber o Corpo salvífico do Senhor a não ser participando das celebrações católicas: "O truque está aí", conclui o apologista baptista.

Assim, ou seja, pela doutrina eucarística, "o Catolicismo está separado, por um abismo intransponível, de todas as outras religiões e, especialmente, do Cristianismo evangélico".

Em um artigo sobre a Ceia do Senhor assinado por Guillermo Hernández Agüero, publicado no Site "Conoceréis la Verdad", faz-se uma fugaz referência ao que "alguns Padres patrísticos" ensinam acerca do pão eucarístico.
Não me causa espanto a magra apresentação "patrística" que ali se faz: uma das notas características do evangelismo fundamentalista é precisamente a atitude sectária de rejeitar na prática - e frequentemente também na teoria - a experiência e o pensamento dos cristãos, mártires e santos, pastores e simples fiéis que viveram antes de nós, sem excluir aquelas que são testemunhas valiosas da Igreja Apostólica e Pós-Apostólica.

Digo "magra apresentação patrística" porque esse artigo traz só 2 (duas) citações dos "Padres patrísticos" para ilustrar aos (desprevenidos) leitores do Site baptista:

- "Podemos nos aprofundar mais nos Padres, mas nosso tema neste caso é sobre a Santa Ceia [ix].
No entanto, há alguns Padres que podem nos dizer algo sobre o nosso tema [x]: 'Cristo, tendo tomado o pão e o tendo distribuído aos seus discípulos, o tornou seu corpo, dizendo: «Este é meu corpo», isto é, «a figura do meu corpo»' [xi].
Tertuliano dá-nos a entender que não ocorre uma transubstanciação com o pão; ao contrário, ensina-nos que isso é símbolo.
'O pão, depois da consagração, é digno de ser chamado «Corpo do Senhor», ainda que a natureza de pão permaneça nele' [xii], [xiii].
O interessante disto tudo, é que nem nos próprios Padres existe uma clareza sobre a Santa Ceia e menos ainda sobre a transubstanciação".

Estas duas citações de dois Padres, é todo o material patrístico que pode ser encontrado nos artigos "eucarísticos" do Site "Conoceréis la Verdad".
O leitor entenderá o porquê quando terminar de ler a presente (série de) artigo(s).

Hernández Agüero, depois de tentar desvirtuar o testemunho geral dos Padres (para que prevaleça o seu próprio testemunho, como é óbvio, e que ele afirmará ser "o que ensina a Bíblia"), pretende que seus leitores saibam "algo" do que "alguns Padres podem nos dizer acerca do nosso tema", mas suas duas citações dificilmente podem ser tidas seriamente como "algo", bem como seus dois Padres apenas podem cumprir o requisito mínimo para que se possa dizer "alguns Padres".

Pergunto então:
Pela mente destes "evangélicos", o que terá ocorrido com o mar de citações onde podemos ver os "Padres patrísticos" ensinarem a doutrina da presença real?
Não conhecem elas?
Não querem conhecê-las?
Não lhes interessa mostrar o que a Igreja pensava nos primeiros séculos?
Pois se eles conhecem essas citações, estaríamos diante de uma desonestidade intelectual bastante grosseira.
Mas, se pelo contrário, não as conhecem, por que falam do que não sabem, dando aos seus leitores uma visão totalmente falsa da realidade patrística?
Bem além do palavreado de Hernández Agüero, no seu artigo o leitor não poderá encontrar virtualmente nada do que os "Padres patrísticos" ensinaram sobre esta matéria.
Seja qual for a intenção desta indouta docência "evangélica", abandonamo-la ao juízo de Deus...

A seguir, percorrermos a História da Igreja em seus melhores expoentes - os Santos Padres, os grandes escritores e testemunhas da Fé antiga - de modo que o leitor poderá depois reconhecer qual é a doutrina que está separada "por um abismo intransponível" do que a Igreja ininterruptamente crê desde as suas origens [xiv].
Apresentaremos também o que os Pais do Protestantismo ensinavam acerca desse tema.
E para o benefício do leitor, acrescentaremos ainda uma breve resenha biográfica dos autores citados, que será mais detalhada naqueles mais antigos e mais resumida à medida que formos avançando nos séculos.

(cont)

p. juan carlos sack

Revisão da versão portuguesa por ama.




[i] Jetónio, evangélico
[ii] Martinho Lutero
[iii] Trabalho dedicado a Silvana, Adrián, Carlos e Pablo, José Luis e Claudio, que ou já regressaram ao lar (=a Igreja Católica), ou então já estão a caminho... Perseverança! OBS.: [A] Os comentários que aqui são feitos têm por finalidade esclarecer o contexto histórico das citações ou ressaltar algum aspecto importante. As citações bíblicas que aparecem nos textos entre colchetes ou parêntesis são sempre acréscimos; o que segue entre colchetes nos textos patrísticos ou de outros autores são acréscimos feitos para se compreender o contexto. [B] O artigo [completo] contém textos de 80 autores patrísticos e ainda alguns outros. (...)
[iv] Devemos, no entanto, matizar esta afirmação, já que na verdade ninguém consegue se libertar de toda espécie de tradição na hora de ler as Escrituras, de modo que até os "evangélicos" "mais bíblicos" receberam, juntamente com as Escrituras, uma certa chave de interpretação. Tendo deixado isto bem claro, também é correto o que afirmamos, a saber: as correntes "evangélicas" fundamentalistas pretendem fazer uma leitura das Escrituras ignorando tudo o que os outros cristãos antes deles pensaram sobre as mesmas; costumam a chamar isso de "leitura sem preconceitos".
[v] A expressão "exegese adequada" aplicada aos textos eucarísticos encontra-se pelo menos no Site "Conoceréis la Verdad", onde se afirma, no artigo "A Teoria da Transubstanciação", que o crente deveria rejeitar a interpretação da Igreja Católica baseado no "senso comum" e numa "exegese adequada". Resta averiguar com base em quê se poderia chamar "adequada" a exegese desse Site e "não adequada" ou "falta de senso comum" à exegese de Justino [de Roma] e Inácio de Antioquia (séculos I e II), ou a de Agostinho [de Hipona] e João Crisóstoo (séculos IV e V), ou a de Tomás de Aquino (século XIII), para mencionar apenas alguns.
[vi] O autor dessas linhas se apresenta tacitamente como o porta voz do Cristianismo evangélico... Pode então ser comparado, por exemplo, com o que Lutero pensava sobre este tema (ver mais adiante, nesta série de artigos).
[vii] As acusações de canibalismo, repetidas aqui pelo "evangélico" batista, não são senão repetição das mesmas acusações feitas pelos pagãos anticristãos dos dois primeiros séculos. Uma coincidência que não deixa de causar surpresa!
[viii] A presença real de Cristo na Eucaristia e o aspecto sacrificial da celebração, ainda que intimamente ligadas, são dois aspectos diferentes do mistério eucarístico, que o autor batista aqui confunde. Quão errônea é a afirmação segundo a qual a interpretação realista das palavras da Última Ceia são tão tardias quanto o século XIII poder-se-á comprovar ao longo [desta série de artigos]. Além disso, o que é de 1215 (ou mais exatamente 1202) é o surgimento da palavra "transubstanciação" em um documento da Igreja. E, finalmente, o Papa Pio III reinou em 1503 e não em 1215. Logo, o Papa em questão é, na verdade, Inocêncio III.
[ix] O que até aqui Hernández Agüere fez em seu artigo não foi "aprofundar" nos Padres, mas tentar desautorizá-los por suas supostas "contradições".
[x] Há "alguns Padres que podem nos dizer algo sobre o nosso tema" - diz Hernández, citando [só] DOIS Padres. Espero que após ler este artigo, o sr. Hernández Agüero possa encontrar mais alguns que possam nos "dizer algo" sobre o nosso tema.
[xi] Tertuliano, Contra Marcião 4:40
[xii] Crisóstomo, Epístola a Cesarium
[xiii] Retornaremos a estas citações de Tertuliano posteriormente.
[xiv] Numa colecção mais ampla de textos em espanhol encontramos em "A Presença Real de Cristo na Eucaristia", de José A. de Aldama, Edicep, Valência, 1993; empregarei este livro em muitas citações. [Em inglês, temos] também "The Faith of the Early Fathers", em 3 volumes, de William A. Jurgens. A melhor coleção em espanhol é, sem dúvida, "Textos Eucarísticos Primitivos", do Pe. Jesús Solano (sj), em 2 volumes. Uma coleção mais simples, porém com muitíssimo material apologético, temos em "Bíblia y Eucaristia", de Ernesto Bravo (sj). O facto totalmente indiscutível é que qualquer cristão que queira saber o que ensinaram antes de nós todos os melhores líderes do Cristianismo primitivo acerca da presença de Cristo na Eucaristia terá que recorrer à literatura católica. Por que será?

Igreja e Ciência – 1

Resultado de imagem para ciencia igreja catolicaHarmonia entre a Ciência e a Igreja

Analisando as bases do cristianismo é fácil perceber que ele é uma religião diferente das outras pois, além da fé, é baseado na racionalidade

Num pronunciamento na catedral da cidade alemã de Colónia, em 15 de Novembro de 1980, o papa João Paulo II constatou que a relação entre a Ciência e a Igreja era muito mais harmoniosa na prática do que na parecia na teoria.
Na ocasião o papa dirigia-se a estudantes e professores universitários pela recordação dos 700 anos de falecimento de Santo Alberto Magno.
O santo alemão é doutor da Igreja e padroeiro dos cientistas.
Foi frade dominicano e seu intelecto abrangeu todas as áreas de conhecimento da época, desde a teologia, a filosofia, até as ciências naturais.
Apesar de não ter havido muitos outros como ele na abrangência de conhecimentos investigados, há inúmeros outros que dedicaram suas vidas à fé e à ciência.
Foi em relação a estas pessoas que se referiu o papa.

alexandre zabot 

(revisão da versão portuguesa por ama)


(cont)