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29/11/2015

Índice de publicações em 29 NOV

Índice de publicações em Nov 29

São Josemaria – Textos

AMA - Comentários ao Evangelho Lc 21 25-28 34-36,Papa Francisco - Catequese sobre a família

AT - Salmos – 29

Idade Média


Agenda Domingo

Pequena agenda do cristão


DOMINGO



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Viver a família.

Senhor, que a minha família seja um espelho da Tua Família em Nazareth, que cada um, absolutamente, contribua para a união de todos pondo de lado diferenças, azedumes, queixas que afastam e escurecem o ambiente. Que os lares de cada um sejam luminosos e alegres.

Lembrar-me:
Cultivar a Fé.

São Tomé, prostrado a Teus pés, disse-te: Meu Senhor e meu Deus!
Não tenho pena nem inveja de não ter estado presente. Tu mesmo disseste: Bem-aventurados os que crêem sem terem visto.
E eu creio, Senhor.
Creio firmemente que Tu és o Cristo Redentor que me salvou para a vida eterna, o meu Deus e Senhor a quem quero amar com todas as minhas forças e, a quem ofereço a minha vida. Sou bem pouca coisa, não sei sequer para que me queres mas, se me crias-te é porque tens planos para mim. Quero cumpri-los com todo o meu coração.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?



Antigo testamento / Salmos

Salmo 29




1 Atribuam ao Senhor, ó seres celestiais, atribuam ao Senhor glória e força.
2 Atribuam ao Senhor a glória que o seu nome merece; adorem o Senhor no esplendor do seu santuário.
3 A voz do Senhor ressoa sobre as águas; o Deus da glória troveja, o Senhor troveja sobre as muitas águas.
4 A voz do Senhor é poderosa; a voz do Senhor é majestosa.
5 A voz do Senhor quebra os cedros; o Senhor despedaça os cedros do Líbano.
6 Ele faz o Líbano saltar como bezerro, o Siriom como novilho selvagem.
7 A voz do Senhor corta os céus com raios flamejantes.
8 A voz do Senhor faz tremer o deserto; o Senhor faz tremer o deserto de Cades.
9 A voz do Senhor retorce os carvalhos e despe as florestas. E no seu templo todos clamam: "Glória!"
10 O Senhor assentou-se soberano sobre o Dilúvio; o Senhor reina soberano para sempre.

11 O Senhor dá força ao seu povo; o Senhor dá a seu povo a bênção da paz.

Evangelho, comentário, L. espiritual


 Tempo do Advento


Evangelho: Lc 21, 25-28. 34-36

25 «Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra haverá consternação dos povos pela confusão do bramido do mar e das ondas, 26 morrendo os homens de susto, na expectativa do que virá sobre toda a terra, porque as próprias forças celestes serão abaladas. 27 Então verão o Filho do Homem vir sobre uma nuvem com grande poder e majestade. 28 Quando começarem, pois, a suceder estas coisas, erguei-vos e levantai as vossas cabeças, porque está próxima a vossa libertação».
34 «Velai, pois, sobre vós, para que não suceda que os vossos corações se tornem pesados com o excesso do comer e do beber e com os cuidados desta vida, e para que aquele dia não vos apanhe de improviso; 35 porque ele virá como uma armadilha sobre todos os que habitam a superfície de toda a terra. 36 Vigiai, pois, orando sem cessar, a fim de que vos torneis dignos de evitar todos estes males que devem suceder, e de aparecer com confiança diante do Filho do Homem».

Comentário:

Começou o Advento, começou o tempo de preparação para a vinda do Redentor.
Com a Sua vinda à terra, assumindo a nossa humanidade, igual em tudo a nós, excepto no pecado, Jesus Cristo vem como o Salvador, o que, redimindo-nos com a Sua Morte e Ressurreição, nos restitui os direitos perdidos como consequência do pecado.

Há que estar preparado e, por isso, a Igreja estabeleceu este tempo do Advento – de preparação para O que há-de vir – para que reentremos em nós mesmos e, seguindo os avisos de João Baptista, endireitemos os nossos caminhos e aplanemos as dificuldades para que, o Senhor, quando vier, encontre os nossos corações dispostos para O receber.

Ele tem muito a dizer-nos e só com o coração limpo e despido de atavios e coisas que não interessam, que fomos acumulando ao longo do ano, poderemos receber e entender a Sua mensagem de salvação.
(ama, comentário sobre Lc 21, 25-28. 34-36, 2009.07.14)

Leitura espiritual

 

Catequeses sobre a família 4

Amados irmãos e irmãs, bom dia!

Retomamos o caminho das catequeses sobre a família.

Hoje deixamo-nos guiar pela palavra «pai».
Uma palavra que a nós cristãos é muito querida, porque é o nome com o qual Jesus nos ensinou a dirigir-nos a Deus: pai.
O sentido deste nome recebeu uma nova profundidade precisamente a partir do momento em que Jesus o usava para se dirigir a Deus e manifestar a sua relação especial com Ele.

O mistério bendito da intimidade de Deus, Pai, Filho e Espírito, revelado por Jesus, é o coração da nossa fé cristã.
«Pai» é uma palavra que todos conhecem, é uma palavra universal. Ela indica uma relação fundamental cuja realidade é antiga como a história do homem.

Contudo, hoje chegou-se a afirmar que a nossa seria «uma sociedade sem pais».

Noutros termos, sobretudo na cultura ocidental, a figura do pai estaria simbolicamente ausente, esvaecida, removida.
Num primeiro momento, isto foi sentido como uma libertação: libertação do pai-patrão, do pai como representante da lei que se impõe de fora, do pai como censor da felicidade dos filhos e impedimento à emancipação e à autonomia dos jovens.
Por vezes havia casos em que no passado reinava o autoritarismo, em certos casos até a prepotência: pais que tratavam os filhos como servos, sem respeitar as exigências pessoais do seu crescimento; pais que não os ajudavam a empreender o seu caminho com liberdade — mas não é fácil educar um filho em liberdade —; pais que não os ajudavam a assumir as próprias responsabilidades para construir o seu futuro e o da sociedade.
Certamente, esta não é uma boa atitude; mas, como acontece muitas vezes, passa-se de um extremo ao outro.
O problema nos nossos dias não parece ser tanto a presença invadente dos pais, mas ao contrário a sua ausência, o seu afastamento. Por vezes os pais estão tão concentrados em si mesmos e no próprio trabalho ou então nas próprias realizações pessoais, que se esquecem até da família.
E deixam as crianças e os jovens sozinhos.
Quando eu era bispo de Buenos Aires apercebia-me do sentido de orfandade que vivem os jovens de hoje; e muitas vezes perguntava aos pais se brincavam com os seus filhos, se tinham a coragem e o amor de perder tempo com os filhos.
E a resposta era feia, na maioria dos casos: «Mas, não posso, porque tenho tanto trabalho...».
E o pai estava ausente daquele filho que crescia, não brincava com ele, não, não perdia tempo com ele.
Mas, neste caminho comum de reflexão sobre a família, gostaria de dizer a todas as comunidades cristãs que devemos estar mais atentos: a ausência da figura paterna da vida das crianças e dos jovens causa lacunas e feridas que podem até ser muito graves.
Com efeito os desvios das crianças e dos adolescentes em grande parte podem estar relacionados com esta falta, com a carência de exemplos e de guias respeitáveis na sua vida de todos os dias, com a falta de proximidade, com a carência de amor por parte dos pais.
É mais profundo de quando pensamos o sentido de orfandade que tantos jovens vivem.
São órfãos na família, não dão aos filhos, com o seu exemplo acompanhado pelas palavras, aqueles princípios, aqueles valores, aquelas regras de vida das quais precisam como do pão.
A qualidade educativa da presença paterna é tanto mais necessária quanto mais o pai é obrigado pelo trabalho a estar distante de casa.
Por vezes parece que os pais não sabem bem que lugar ocupar na família e como educar os filhos.
E então, na dúvida, abstêm-se, retiram-se e descuidam as suas responsabilidades, talvez refugiando-se numa relação improvável «ao nível» dos filhos.
É verdade que deves ser «companheiro» do teu filho, mas sem esquecer que és o pai!
Se te comportas só como um companheiro igual ao teu filho, isto não será bom para o jovem.
E vemos este problema também na comunidade civil.
A comunidade civil com as suas instituições, tem uma certa responsabilidade — podemos dizer paterna — em relação aos jovens, uma responsabilidade que por vezes descuida e exerce mal.
Também, muitas vezes, ela os deixa órfãos e não lhes propõe uma verdadeira perspectiva.
Assim, os jovens permanecem órfãos de caminhos seguros para percorrer, órfãos de mestres nos quais confiar, órfãos de ideais que aqueçam o coração, órfãos de valores e de esperanças que os amparem diariamente.
Talvez sejam ídolos em abundância mas é-lhes roubado o coração;
São estimulados a sonhar divertimentos e prazeres, mas não lhes é dado trabalho;
São iludidos com o deus dinheiro, mas são-lhes negadas as verdadeiras riquezas.
E então fará bem a todos, aos pais e aos filhos, ouvir de novo a promessa que Jesus fez aos seus discípulos:
«Não vos deixarei órfãos» [i].
De facto, Ele é o Caminho a percorrer, o Mestre a ouvir, a Esperança de que o mundo pode mudar, de que o amor vence o ódio, que pode haver um futuro de fraternidade e de paz para todos.
Algum de vós poderia dizer-me:
«Mas Padre, hoje foi demasiado negativo.
Só falou da ausência dos pais, do que acontece quando os pais não acompanham o crescimento dos filhos...
É verdade, quis frisar isto, porque na próxima quarta-feira continuarei esta catequese pondo em evidência a beleza da paternidade.
Por isso escolhi começar pela escuridão para chegar à luz.

Que o Senhor nos ajude a compreender bem estas coisas.

Obrigado.

papa francisco, Audiência Geral 28 de Janeiro de 2015





[i] Jo 14, 18

Sobre a Idade Média - 5

Resultado de imagem para idade médiaDinamismo:

Dinamismo é uma palavra que, a meu ver, define a essência da Idade Média.
A começar pelas cortes itinerantes de seus monarcas que tardaram a se fixar em capitais.
Na política, nas artes, no meio erudito predominam as transformações.
Quando no século XII o abade Suger decide fazer uma reforma para ampliar sua abadia de St-Dennis, na França, gera uma arquitectura completamente nova, visando expressar em suas linhas e em sua obsessão pela entrada de luz no edifício a Teologia da Luz, fruto da redescoberta dos tratados de influência neoplatónica do Pseudo-Dionísio Areopagita.

Pela mesma época, a sobreposição de vozes em cima da tradicional melodia do cantochão gregoriano abria o caminho para a polifonia na música.
Se pensarmos em ambientes bastante heterogéneos como os reinos da Península Ibérica ou as cidades italianas, esse dinamismo torna-se ainda mais notável.
Entretanto, o dinamismo mais característico foi o das universidades: o homem de saber medieval era um cidadão da Cristandade, deslocando-se frequentemente em busca do conhecimento e dos mestres famosos.



(cont em 06 Dez)



Texto de rafael de mesquita diehl, professor e historiador formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e mestrando pela mesma universidade. Publicado pelo site Revista Vila Nova.


(revisão da versão portuguesa por ama)

Não basta seres bom; tens de parecê-lo

Não basta seres bom; tens de parecê-lo. Que dirias tu de uma roseira que não produzisse senão espinhos? (Sulco, 735)

Compreendeste o sentido da amizade quando te sentiste como pastor de um pequeno rebanho, que tinhas abandonado, e que procuras agora reunir novamente, disposto a servir cada um. (Sulco, 730)

Não podes ser um elemento passivo. Tens de converter-te em verdadeiro amigo dos teus amigos: ajudá-los! Primeiro, com o exemplo da tua conduta. E, depois, com o teu conselho e com o ascendente que a intimidade dá. (Sulco, 731)

Pensa bem nisto, e age em conformidade: essas pessoas, que te acham antipático, deixarão de pensar assim quando repararem que as amas deveras. Depende de ti. (Sulco, 734)

Consideras-te amigo porque não dizes uma palavra má. É verdade; mas também não vejo em ti uma obra boa de exemplo, de serviço...

– Estes são os piores amigos. (Sulco, 740)