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27/08/2015

NUNC COEPI o que pode ver em 01 Set

O que pode ver em NUNC COEPI em Set 01

São Josemaria – Textos

J M Pedro-Sanz, La hora sexta (J M Pedro-Sanz), Santíssima Virgem

AMA - Comentários ao Evangelho Lc 4 31-37, São Josemaria - Leitura espiritual (Cristo que passa)

Bento XVI - Pensamentos espirituais

Suma Teológica - Tratado da Vida de Cristo - Quest 33- Art 3,São Tomás de Aquino


Agenda Terça-Feira

NUNC COEPI o que pode ver em 27 Ago

O que pode ver em NUNC COEPI em Ago 27

São Josemaria – Textos

AMA - Reflectindo - A realidade

AMA - Comentários ao Evangelho Mt 24 42-51, São Josemaria - Leitura espiritual (Cristo que passa)

Jesus Cristo e a Igreja, Paul O'Callagham


Agenda Quinta-Feira

Evangelho, comentário, L. Espiritual


Tempo comum XXI Semana


Evangelho: Mt 24, 42-51

42 «Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora virá o vosso Senhor. 43 Sabei que, se o pai de família soubesse a que hora havia de vir o ladrão, vigiaria, sem dúvida, e não deixaria arrombar a sua casa. 44 Por isso estai vós também preparados, porque virá o Filho do Homem na hora em que menos pensais. 45 «Quem é, pois, o servo fiel e prudente, a quem o seu senhor colocou à frente da sua família para lhe distribuir de comer a seu tempo? 46 Bem-aventurado aquele servo, a quem o seu senhor, quando vier, achar a proceder assim. 47 Na verdade vos digo que lhe confiará o governo de todos os seus bens. 48 Mas, se aquele servo mau disser no seu coração: “O meu senhor tarda em vir”, 49 e começar a bater nos seus companheiros, a comer e beber com os ébrios, 50 virá o senhor daquele servo no dia em que não o espera, e na hora que não sabe, 51 e mandará açoitá-lo e dar-lhe-á a sorte dos hipócritas; ali haverá choro e ranger de dentes.

Comentário:

A única certeza que, nos seres humanos, temos é que a nossa vida terrena acabará com a morte.

A segunda certeza que devemos ter, é a da imortalidade da nossa alma.

Parece muito conveniente preocuparmo-nos mais com esta que com aquela.

(ama, comentário sobre Mt 24, 42-51, 2010.08.26)


Leitura espiritual



CRISTO QUE PASSA

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Já falámos muito deste tema noutras ocasiões, mas permiti-me insistir de novo na naturalidade e na simplicidade da vida de S. José, que não se distinguia da dos seus vizinhos nem levantava barreiras desnecessárias.

Por isso, ainda que possa ser conveniente nalguns momentos ou em algumas situações, habitualmente não gosto de falar de operários católicos, de engenheiros católicos, de médicos católicos, etc., como se se tratasse de uma espécie dentro dum género, como se os católicos formassem um grupinho separado dos outros, dando assim a sensação de que existe um fosso entre os cristãos e o resto da humanidade.
Respeito a opinião oposta, mas penso que é muito mais correcto falar de operários que são católicos, ou de católicos que são operários; de engenheiros que são católicos ou de católicos que são engenheiros. Porque o homem que tem fé e exerce uma profissão intelectual, técnica ou manual, está e sente-se unido aos outros, igual aos outros, com os mesmos direitos e obrigações, com o mesmo desejo de melhorar, com o mesmo empenho de se enfrentar com os problemas comuns e de lhes encontrar a solução.

O católico, assumindo tudo isto, saberá fazer da sua vida diária um testemunho de Fé, de Esperança e de Caridade; testemunho simples, normal, sem necessidade de manifestações aparatosas, pondo de manifesto - com a coerência da sua vida - a presença constante da Igreja no mundo, visto que todos os católicos são, eles mesmos, Igreja, pois são membros, com pleno direito, do único Povo de Deus.

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As relações entre José e Jesus

Há bastante tempo que gosto de recitar uma comovedora invocação a S. José, que a própria Igreja nos oferece entre as orações preparatória da Missa: José, varão bem-aventurado e feliz, ao qual foi concedido ver e ouvir a Deus, a Quem muitos reis quiseram ver e ouvir e não viram nem ouviram; e não só vê-Lo e ouvi-Lo mas trazê-Lo nos braços, beijá-Lo, vesti-Lo e guardá-Lo: rogai por nós.
Esta oração servir-nos-á para entrar no último tema que hoje vou tocar: a convivência íntima e carinhosa de José com Jesus.

Para S. José, a vida de Jesus foi uma contínua descoberta da sua vocação.
Recordámos acima aqueles primeiros anos cheios de circunstâncias aparentemente contraditórias: glorificação e fuga, majestade dos magos e pobreza da gruta, canto dos Anjos e silêncio dos homens. Quando chega o momento de apresentar o Menino no Templo, José, que leva a modesta oferenda de um par de rolas, vê como Simeão e Ana proclamam que Jesus é o Messias.
Seu pai e sua mãe ouviram com admiração, diz S. Lucas.
Mais tarde, quando o Menino fica no templo sem que Maria e José o saibam, ao encontrá-Lo de novo depois de O procurarem três dias, o mesmo evangelista narra que se maravilharam.

José surpreende-se, José admira-se.
Deus vai-lhe revelando os seus desígnios e ele esforça-se por compreendê-los.
Como toda a alma que quer seguir de perto Jesus, descobre logo que não é possível andar com passo ronceiro, que não pode viver da rotina.
Porque Deus não se conforma com a estabilidade num nível conseguido, com o descanso no que já se tem. Deus exige continuamente mais e os seus caminhos não são os nossos caminhos humanos.
S. José, como nenhum outro homem antes ou depois dele, aprendeu de Jesus a estar atento para conhecer as maravilhas de Deus, a ter a alma e o coração abertos.

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Mas, se José aprendeu de Jesus a viver de um modo divino, atrever-me-ia a dizer que, no aspecto humano, ensinou muitas coisas ao Filho de Deus.
Há qualquer coisa que não me agrada no título de pai adoptivo com que às vezes se designa José, porque tem o perigo de fazer pensar que as relações entre José e Jesus eram frias e externas.
Certamente que a nossa fé nos diz que não era pai segundo a carne, mas não é essa a única paternidade.

A José - lemos num sermão de Santo Agostinho - não só se lhe deve o nome de pai, mas este é-lhe devido mais do que a qualquer outro. E continua: Como era pai? Tanto mais profundamente pai, quanto mais casta foi a sua paternidade. Alguns pensavam que era pai de Nosso Senhor Jesus Cristo da mesma forma que são pai os outros, que geram segundo a carne e não recebem os seus filhos só como fruto do seu afecto espiritual. Por isso, diz S. Lucas: pensava-se que era pai de Jesus.

Porque diz apenas pensava-se?
Porque o pensamento e o juízo humanos referem-se àquilo que costuma acontecer entre os homens.
E o Senhor não nasceu do germe de José. Mas à piedade e caridade de José nasceu um filho da Virgem Maria, que era Filho de Deus.

José amou Jesus como um pai ama o seu filho, tratou-o dando-lhe tudo que de melhor tinha. José, cuidando daquele Menino como lhe tinha sido ordenado, fez de Jesus um artesão: transmitiu-lhe o seu ofício.
Por isso, os vizinhos de Nazaré falavam de Jesus chamando-lhe indistintamente faber e fabri filius”: artesão e filho do artesão. Jesus trabalhou na oficina de José e junto de José.
Como seria José, como teria actuado nele a graça, para ser capaz de levar a cabo a tarefa de desenvolver no aspecto humano o Filho de Deus?

Por isso, Jesus devia parecer-se com José no modo de trabalhar, nos traços do seu carácter, na maneira de falar.
No realismo de Jesus, no seu espírito de observação, no seu modo de se sentar à mesa e de partir o pão, no seu gosto por falar dum modo concreto tomando como exemplo as coisas da vida corrente, reflecte-se o que foi a infância e a juventude de Jesus e, portanto, a sua convivência com José.

Não é possível desconhecer a sublimidade do mistério.
Esse Jesus que é homem, que fala com o sotaque de uma determinada região de Israel, que se parece com um artesão chamado José, esse é o Filho de Deus.
E quem pode ensinar alguma coisa a Deus?
Mas é realmente homem e vive normalmente: primeiro como menino; depois, como rapaz que ajuda na oficina de José; finalmente como homem maduro, na plenitude da idade.
Jesus crescia em sabedoria, em idade e em graça diante de Deus e dos homens.

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José foi, no aspecto humano, mestre de Jesus; conviveu com Ele diariamente, com carinho delicado, e cuidou dele com abnegação alegre. Não será esta uma boa razão para considerarmos este varão justo, este Santo Patriarca, no qual culmina a Fé da Antiga Aliança, Mestre de vida interior?
A vida interior não é outra coisa senão o convívio assíduo e intimo com Cristo, para nos identificarmos com Ele.
E José saberá dizer-nos muitas coisas sobre Jesus.
Por isso, não deixeis nunca de conviver com ele; ite ad Joseph, como diz a tradição cristã com uma frase tomada do Antigo Testamento.

Mestre da vida interior, trabalhador empenhado no seu trabalho, servidor fiel de Deus em relação contínua com Jesus: este é José.
Ite ad Joseph.
Com S. José o cristão aprende o que é ser Deus e estar plenamente entre os homens, santificando o mundo.
Ide a José e encontrareis Jesus. Ide a José e encontrareis Maria, que encheu sempre de paz a amável oficina de Nazaré.

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Entramos no tempo da Quaresma: tempo de penitência, de purificação, de conversão.
Não é fácil tarefa.
O cristianismo não é um caminho cómodo; não basta estar na Igreja e deixar que os anos passem.
Na nossa vida, na vida dos cristãos, a primeira conversão - esse momento único, que cada um de nós recorda, em que advertimos claramente tudo o que o Senhor nos pede - é importante; mas ainda mais importantes e mais difíceis são as conversões sucessivas.
É preciso manter a alma jovem, invocar o Senhor, saber ouvir, descobrir o que corre mal, pedir perdão, para facilitarmos o trabalho da graça divina nessas sucessivas conversões.

Invocabit me et ego exaudiam eum, lemos na liturgia deste Domingo: Se me chamardes, Eu vos escutarei, diz o Senhor.
Reparai nesta maravilha que é o cuidado que Deus tem por nós, sempre disposto a ouvir-nos, atento em cada momento à palavra do homem.
Em qualquer altura - mas agora de modo especial, porque o nosso coração está bem disposto, decidido a purificar-se - Ele nos ouve e não deixará de atender ao que Lhe pede um coração contrito e humilhado.

O Senhor ouve-nos para intervir, para Se meter na nossa vida, para nos livrar do mal e encher-nos de bem: eripiam eum et glorificabo eum, Eu o livrarei e o glorificarei, diz do homem.
Portanto: esperança do Céu.
E aqui temos, como doutras vezes, o começo desse movimento interior que é a vida espiritual.
A esperança da glorificação acentua a nossa fé e estimula a nossa caridade. E, deste modo, as três virtudes teologais - virtudes divinas que nos assemelham ao nosso Pai, Deus - põem-se em movimento.

Haverá melhor maneira de começar a Quaresma?
Renovamos a Fé, a Esperança, a Caridade. Esta é a fonte do espírito de penitência, do desejo de purificação.
A Quaresma não é apenas uma ocasião de intensificar as nossas práticas externas de mortificação; se pensássemos que era isso apenas, escapar-nos-ia o seu sentido profundo na vida cristã, porque esses actos externos são, repito, fruto da Fé, da Esperança e do Amor.

(cont)


Cristo e a Igreja – 77

A novidade em Cristo

…/12

O Reino de Deus já está no meio de vós [i]; no meio não só como uma presença externa, mas também como que dentro do crente, na alma em graça, con uma presença real, actual, eficaz, ainda que todavia não de todo visível e completa. «A plenitude dos tempos já chegou, pois, até nós [ii], e a renovação do mundo está irrevogavelmente decretada e começa a realizar-se de certo modo no século presente, já que a Igreja, ainda na terra, se reveste de uma verdadeira, se bem que imperfeita, santidade (...).
Somos chamados filhos de Deus e somo-lo de verdade [iii]; mas todavia não fomos sido manifestados com Cristo naquela glória [iv], na qual seremos semelhantes a Deus, porque o veremos tal qual é [v]»[vi].

A Igreja é depositária na terra dessa presença por adiantamento do Reino de Deus; caminha como peregrina na terra, mas todo o poder salvífico de Deus actua já de algum modo no século presente, por meio da Palavra revelada e dos sacramentos, especialmente a Eucaristia; poder salvífico que também se manifesta na vida santa dos cristãos, que vivem no mundo, sem ser do mundo [vii].

(cont)

(p. o'callaghan, CRISTO, 5 de Diciembre de 2008, trad. ama)




[i] Lc 17, 21.
[ii] cfr. 1 Cor 10, 11
[iii] cfr. 1 Jn 3, 1
[iv] cfr. Col 3, 4
[v] cfr. 1 Jn 3, 2
[vi] Concilio Vaticano II, Const. dogm. Lumen gentium, n. 48.
[vii] Cfr. Jn 17, 14.

Reflectindo - 106

A realidade

…/3

Voltamos ao princípio - pode discutir-se a realidade? – ou para colocar a questão de outra forma: pode discutir-se Deus?

Passados estes raciocínios também teremos de concluir que Deus não é discutível (não esqueçamos a nossa definição) porque "se" existe então é real e, portanto, indiscutível.

Vejamos a questão de outro ângulo:

Quem não tem Fé não pode, como já concluímos, aceitar a realidade da existência de Deus mas também não pode, por simples justiça, negar a Sua existência.

(Não acreditando que por detrás daqueles montes que me limitam o horizonte existe um rio não posso de modo nenhum afirmar que a minha conclusão é absolutamente verdadeira.

Para aceitar a minha conclusão sobre a inexistência do rio falta a certeza de uma informação fidedigna sem o que não passará de uma afirmação desonesta.)



(cont)

Quando tiveres de corrigir, fá-lo com caridade

Só serás bom, se souberes ver as coisas boas e as virtudes dos outros. Por isso, quando tiveres de corrigir, fá-lo com caridade, no momento oportuno, sem humilhar... e com intenção de aprender e de melhorar tu próprio, naquilo que corriges. (Forja, 455)

Para curar uma ferida, primeiro limpa-se esta muito bem e inclusivamente ao seu redor, desde bastante distância. O médico sabe perfeitamente que isso dói, mas se omitir essa operação, depois doerá ainda mais. A seguir, põe-se logo o desinfectante; arde – pica, como dizemos na minha terra – mortifica, mas não há outra solução para a ferida não infectar.

Se para a saúde corporal é óbvio que se têm de tomar estas medidas, mesmo que se trate de escoriações de pouca importância, nas coisas grandes da saúde da alma – nos pontos nevrálgicos da vida do ser humano – imaginai como será preciso lavar, como será preciso cortar, como será preciso limpar, como será preciso desinfectar, como será preciso sofrer! A prudência exige-nos intervir assim e não fugir ao dever, porque não o cumprir seria uma falta de consideração e inclusivamente um atentado grave, contra a justiça e contra a fortaleza.


Persuadi-vos de que um cristão, se pretende deveras proceder rectamente diante de Deus e dos homens, precisa de todas as virtudes, pelo menos em potência. Mas, perguntar-me-eis: Padre, o que diz das minhas fraquezas? Responder-vos-ei: Porventura um médico que está doente, mesmo que a sua doença seja crónica, não cura os outros? A sua doença impede-o de prescrever a outros doentes o tratamento adequado? É claro que não. Para curar, basta-lhe ter a ciência necessária e aplicá-la com o mesmo interesse com que combate a sua própria enfermidade. (Amigos de Deus, 161)

Pequena agenda do cristão



Quinta-Feira

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)


Propósito:
Participar na Santa Missa.


Senhor, vendo-me tal como sou, nada, absolutamente, tenho esta percepção da grandeza que me está reservada dentro de momentos: Receber o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade do Rei e Senhor do Universo.
O meu coração palpita de alegria, confiança e amor. Alegria por ser convidado, confiança em que saberei esforçar-me por merecer o convite e amor sem limites pela caridade que me fazes. Aqui me tens, tal como sou e não como gostaria e deveria ser.
Não sou digno, não sou digno, não sou digno! Sei porém, que a uma palavra Tua a minha dignidade de filho e irmão me dará o direito a receber-te tal como Tu mesmo quiseste que fosse. Aqui me tens, Senhor. Convidaste-me e eu vim.


Lembrar-me:
Comunhões espirituais.


Senhor, eu quisera receber-vos com aquela pureza, humildade e devoção com que Vos recebeu Vossa Santíssima Mãe, com o espírito e fervor dos Santos.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?