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08/08/2015

NUNC COEPI o que pode ver em 08 Ago

O que pode ver em NUNC COEPI em Ago 08

São Josemaria – Textos

AMA - Comentários ao Evangelho Mt 16 24-28, Amigos de Deus (S. Josemaria), São Josemaria Escrivá

Suma Teológica - Tratado da Vida de Cristo - Quest 31- Art 8,São Tomás de Aquino

Aborto, Defesa da vida


Agenda Sábado

Tratado da vida de Cristo 24

Questão 31: Da concepção do Salvador quanto à matéria de que o Seu corpo foi concebido
Art. 8 — Se Cristo ficou sujeito ao dízimo na pessoa de Abraão.

O oitavo discute-se assim. — Parece que Cristo, ficou sujeito ao dízimo na pessoa de Abraão.

1. — Pois diz o Apóstolo, que Levi, bisneto de Abraão, foi ficou sujeito ao dízimo em Abraão, porque quando este pagou dízimos a Melquisedeque, ainda Levi estava nos lombos de seu pai. Ora, semelhantemente, Cristo estava nos lombos de Abraão, quando pagou dízimos. Logo, também Cristo pagou dízimos na pessoa de Abraão.

2. Demais. — Cristo é da raça de Abraão, pela carne que recebeu de sua mãe. Ora, a sua mãe pagou dízimos na pessoa de Abraão. Logo, pela mesma razão, Cristo.

3. Demais. — Pagou dízimos em Abraão tudo quanto tinha necessidade de cura, como diz Agostinho. Ora, toda carne sujeita ao pecado tem necessidade de cura. Como, pois, a carne de Cristo estava sujeita ao pecado, como se disse, resulta que a carne de Cristo pagou dízimos em Abraão.

4. Demais. — Isto de nenhum modo vai contra à dignidade de Cristo. Pois, nada impede que um pontífice, cujo pai pagou o dízimo a um simples sacerdote, o sobrepuje a este em dignidade. Embora, pois, se diga que Cristo pagou dízimos, quando Abraão os pagou a Melquisedeque, nem por isso fica excluído que Cristo fosse maior que Melquisedeque.

Mas, em contrário, Agostinho diz, que Cristo não pagou dízimos em Abraão, porque a sua carne não tirou daí a virulência de um ferimento, mas a matéria de um remédio.

Segundo a intenção do Apóstolo, devemos dizer que Cristo não foi ficou sujeito ao dízimo nos lombos de Abraão. Pois, como o mesmo Apóstolo prova, o sacerdócio segundo a ordem de Melquisedeque era maior que o sacerdócio levítico, pelo qual Abraão pagou dízimos a Melquisedeque, quando ainda Levi existia nos lombos dele, Abraão, a quem pertencia o sacerdócio legal. Se, pois, Cristo ficasse sujeito ao dízimo em Abraão, o seu sacerdócio não seria segundo a ordem de Melquisedeque, mas seria menor que este sacerdócio. Donde devemos concluir, que Cristo, como Levi, não ficou sujeito ao dízimo nos lombos de Abraão. Pois, como aquele que pagava os dízimos, retinha nove partes para si e entregava a décima a outrem, o que é sinal de perfeição, por ser de certo modo o número dez o termo de todos os números, que chegam até dez, daí vinha que quem pagava os dízimos proclamava-se imperfeito e atribuía a outrem a perfeição. Ora, a imperfeição do género humano resulta do pecado, que por isso precisa da perfeição de quem o cure. Mas, se Cristo pode curar do recado, pois, é o Cordeiro, que tira o pecado do mundo, como diz o Evangelho. Ora, figura de Cristo foi Melquisedeque, segundo prova o Apóstolo. Donde, quando Abraão pagou dízimos a Melquisedeque, confessou em figura que foi concebido no pecado e que todos os que dele houvessem de descender, por terem contraído o pecado original, precisavam da cura, que Cristo havia de trazer. Quanto a Isaac, a Jacob e a Levi e todos os outros, esses existiram em Abraão, de modo que dele derivaram não só pela substância corpórea, mas ainda por via seminal, pela qual se contrai o pecado original. Por isso, todos ficaram sujeitos ao dízimo em Abraão, isto é, prefiguravam a necessidade da cura, que viria de Cristo. Mas só Cristo existiu em Abraão de modo que dele procedesse não por via seminal, mas pela substância corpórea. Por isso, não existiu em Abraão como os que precisavam de cura, mas antes, como o remédio dos ferimentos. Logo, não ficou sujeito ao dízimo nos lombos de Abraão.

Donde se deduz clara a RESPOSTA À PRIMEIRA OBJECÇÃO.

RESPOSTA À SEGUNDA. — A Santa Virgem foi concebida no pecado original e por isso existiu em Abraão como quem precisava de cura. Por isso ficou sujeita ao dízimo nele, como nele descendente por via seminal. Mas tal não se deu com o corpo de Cristo, como dissemos.

RESPOSTA À TERCEIRA. — Diz-se que a carne de Cristo foi contaminada do pecado, nos antigos patriarcas, pela qualidade que tinha nesses patriarcas, que ficaram sujeitos ao dízimos, mas não pela qualidade que tem em Cristo, actualmente nele existente, pois assim não foi ficou sujeito ao dízimo .

RESPOSTA À QUARTA. — O sacerdócio Levítico tinha uma origem carnal. Por isso, não existiu menos em Abraão que em Levi. Donde, o facto de ter Abraão pago dízimos a Melquisedeque, como seu maior, mostra que o sacerdócio de Melquisedeque, como simbolizando a figura de Cristo, é maior que o sacerdócio levítico. Mas o sacerdócio de Cristo não teve uma origem carnal, mas transmite-se pela graça espiritual. E assim podia dar-se que o pai pagasse dízimos a um sacerdote, como o maior o paga ao menor; e contudo o filho, sendo pontífice, fosse maior que esse sacerdote, não pela origem carnal, mas pela graça espiritual, que recebeu de Cristo.

Nota: Revisão da versão portuguesa por ama.



Evangelho, comentário, L. Espiritual


Tempo comum XVIII Semana

Evangelho: Mt 16, 24-28

24 Então, Jesus disse aos Seus discípulos: «Se alguém quer vir após Mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me. 25 Porque quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; e quem perder a sua vida por amor de Mim, achá-la-á. 26 Pois, que aproveitará a um homem ganhar todo o mundo, se vier a perder a sua alma? Ou que dará um homem em troca da sua alma? 27 Porque o Filho do Homem há-de vir na glória de Seu Pai com os Seus anjos, e então dará a cada um segundo as suas obras. 28 Em verdade vos digo que, entre aqueles que estão aqui presentes, há alguns que não morrerão antes que vejam vir o Filho do Homem com o Seu reino».

Comentário:

Ah a cruz!
A cruz de cada dia que é de cada um, pesada, leve, mas... cruz, é, quase sempre, feita por nós.

Como dizia São Filipe de Néri «os homens são frequentemente os carpinteiros das suas próprias cruzes».

O que tem o Senhor a ver com a nossa cruz?
Tem muito a ver porque Ele próprio carregou com ela ou, pelo menos com a parte mais pesada, mais penosa de transportar. A Cruz que levou às costas para o monte Calvário tinha o peso de todos os nossos pecados, faltas, omissões e desvarios de todos os homens e de todos os tempos.

A nossa cruz do dia-a-dia tem só o peso das faltas que acrescentamos pela nossa fragilidade; são muitas as faltas…o peso é maior, são poucas e sem grande relevo…é mais levadeira.
A nossa cruz e a Cruz da Redenção têm em comum que para serem levadas precisam do Senhor, dos Seus ombros fortes, da Sua ajuda preciosa.

Sozinhos não a moveremos um milímetro!

(AMA, comentário sobre Mt 16, 24-28, 2007.06.20)


Leitura espiritual




São Josemaria Escrivá

Amigos de Deus

252
        
Além disso, seria bom que pensásseis que ninguém escapa ao mimetismo.
Os homens, até inconscientemente, movem-se num contínuo afã de se imitarem uns aos outros.
E nós, abandonaremos o convite para imitar Jesus?
Cada indivíduo esforça-se por se identificar, pouco a pouco, com aquilo que o atrai, com o modelo que escolheu para a sua própria maneira de ser.
De acordo com o ideal que cada um forja para si mesmo, assim resulta o seu modo de proceder.
O nosso Mestre é Jesus Cristo: o Filho de Deus, a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade.
Imitando a Cristo, alcançamos a maravilhosa possibilidade de participar nessa corrente de amor, que é o mistério de Deus Uno e Trino.

Se em certas ocasiões não vos sentis com forças para seguir as pisadas de Jesus Cristo, conversai, como entre amigos, com aqueles que o conheceram enquanto permaneceu nesta nossa terra.
Em primeiro lugar, com Maria, que o trouxe para nós.
Com os Apóstolos. Vários gentios aproximaram-se de Filipe, que era de Betsaida da Galileia, e fizeram-lhe este pedido, dizendo: desejamos ver Jesus.
Foi Filipe e disse-o a André; André e Filipe disseram-no a Jesus.
Não é verdade que isto nos anima?
Aqueles estrangeiros não se atrevem a apresentar-se ao Mestre e procuram um bom intercessor.

253
        
Pensas que os teus pecados são muitos, que o Senhor não poderá ouvir-te?
Não é assim, porque tem entranhas de misericórdia.
Se, apesar desta maravilhosa verdade, dás conta da tua miséria, mostra-te como o publicano: Senhor, aqui estou, tal como Tu vês!
E observai o que nos conta S. Mateus, quando põem diante de Jesus um paralítico.
Aquele doente não diz nada: só está ali, na presença de Deus.
E Cristo, comovido por essa contrição, pela dor daquele que sabe que nada merece, não tarda em reagir com a sua misericórdia habitual: Tem confiança, são-te perdoados os teus pecados.

Eu aconselho-te a que, na tua oração, intervenhas nas passagens do Evangelho, como um personagem mais.
Primeiro, imaginas a cena ou o mistério, que te servirá para te recolheres e meditares.
Depois, aplicas o entendimento, para considerar aquele rasgo da vida do Mestre: o seu Coração enternecido, a sua humildade, a sua pureza, o seu cumprimento da Vontade do Pai.
Conta-lhe então o que te costuma suceder nestes assuntos, o que se passa contigo, o que te está a acontecer.
Mantém-te atento, porque talvez Ele queira indicar-te alguma coisa: surgirão essas moções interiores, o caíres em ti, as admoestações.

254
        
Para orientar a oração, costumo - talvez isto possa ajudar algum de vós - materializar até o que há de mais espiritual.
Nosso Senhor utilizava este processo.
Gostava de ensinar por parábolas, tiradas do ambiente que o rodeava: do pastor e das ovelhas, da vide e dos sarmentos, de barcos e redes, da semente que o semeador lança às mãos cheias...

Na nossa alma caiu a Palavra de Deus.
Que tipo de terra é a que lhe preparámos?
Abundam as pedras?
Está cheia de espinhos?
É talvez um lugar demasiadamente calcado por pegadas meramente humanas, mesquinhas, sem brio?
Senhor, que a minha parcela seja terra boa, fértil, exposta generosamente à chuva e ao sol; que a tua semente pegue; que produza espigas gradas, trigo bom.

Eu sou a videira, vós os sarmentos.
Chegou Setembro e as cepas estão carregadas de vergônteas longas, finas, flexíveis e nodosas, abarrotadas de fruto, prontas já para a vindima.
Reparai nesses sarmentos repletos, porque participam da seiva do tronco.
Só assim aqueles minúsculos rebentos de alguns meses atrás puderam converter-se em polpa doce e madura, que encherá de alegria a vista e o coração das pessoas.
No solo ficam talvez algumas varas toscas, soltas, meias enterradas. Eram sarmentos também, mas secos, estiolados.
São o símbolo mais gráfico da esterilidade. Porque, sem mim, nada podeis fazer.

O tesouro. Imaginai a alegria imensa do afortunado que o encontra. Acabaram os apertos, as angústias.
Vende tudo o que possui e compra aquele campo.
Todo o seu coração pulsa aí: onde esconde a sua riqueza.
O nosso tesouro é Cristo; não nos deve importar o facto de deitarmos pela borda fora tudo o que for estorvo, para o poder seguir.
E a barca, sem esse lastro inútil, navegará directamente para o porto seguro do Amor de Deus.

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Há mil maneiras de rezar, digo-vos de novo.
Os filhos de Deus não precisam de um método, quadriculado e artificial, para se dirigirem ao seu Pai.
O amor é inventivo, industrioso; se amamos, saberemos descobrir caminhos pessoais, íntimos, que nos levam a este diálogo contínuo com o Senhor.

Queira Deus que tudo o que acabamos de contemplar hoje, não passe pela nossa alma como uma tormenta de verão: quatro gotas, sol e de novo a seca.
Esta água de Deus tem de remansar-se, chegar às raízes e dar fruto de virtudes.
Assim irão passando os nossos anos - dias de trabalho e de oração - na presença do Pai.
Se fraquejarmos, recorreremos ao amor de Santa Maria, Mestra de oração; e a S. José, Pai e Senhor nosso, a quem tanto veneramos, que é quem mais intimamente privou neste mundo com a Mãe de Deus e - depois de Santa Maria - com o seu Filho Divino. E eles apresentarão a nossa debilidade a Jesus, para que Ele a converta em fortaleza.

256
        
A vocação cristã, que é um chamamento pessoal do Senhor, leva cada um de nós a identificar-se com Ele.
Não devemos esquecer-nos, porém, de que Ele veio à Terra para redimir o mundo inteiro, porque quer que os homens se salvem.
Não há uma só alma que não interesse a Cristo. Cada uma lhe custou o preço do seu Sangue.

Ao considerar estas verdades, vem-me à memória a conversa dos Apóstolos com o Mestre momentos antes do milagre da multiplicação dos pães.
Uma grande multidão acompanhara Jesus.
Nosso Senhor ergue os olhos e pergunta a Filipe: Onde compraremos pão para dar de comer a toda esta gente?
Fazendo um cálculo rápido, Filipe responde: Duzentos dinheiros de pão não bastam para cada um receber um pequeno bocado.
Como não dispõem de tanto dinheiro, lançam mão de uma solução caseira.
Diz-lhe um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro: Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixes, mas que é isto para tanta gente.

257

O fermento e a massa

Nós queremos seguir o Senhor e desejamos difundir a sua Palavra. Humanamente falando, é lógico que também perguntemos a nós mesmos: mas que somos nós para tanta gente?
Em comparação com o número de habitantes da Terra, ainda que nos contemos por milhões, somos poucos.
Por isso, temos de considerar-nos como uma pequena levedura, preparada e disposta a fazer o bem à humanidade inteira, recordando as palavras do Apóstolo: Um pouco de levedura fermenta toda a massa, transforma-a.
Precisamos, portanto, de aprender a ser esse fermento, essa levedura, para modificar e transformar as multidões.

Por si mesmo é o fermento melhor do que a massa?
Não.
Mas é o meio necessário para que a massa se transforme, tornando-se alimento comestível e são.

Pensai mesmo que seja a traços largos, na eficácia do fermento, que serve para fabricar o pão, alimento básico, simples, ao alcance de todos.
A preparação da fornada, em muitos sítios, é uma verdadeira cerimónia, e dali sai um produto estupendo, saboroso que se come "com os olhos"...
Talvez já a tenhais presenciado.
Escolhem farinha boa; se é possível, da melhor.
Trabalham a massa na masseira, para a misturar bem com o fermento, em longo e paciente labor.
Depois um tempo de repouso, imprescindível para que a levedura cumpra a sua missão, inchando a massa.

Entretanto arde o lume no forno, animado pela lenha que se consome...
E aquela massa, metida no calor do lume, torna-se o pão fresco, esponjoso, de grande qualidade.
Resultado impossível de conseguir, se não fosse pela levedura - em pouca quantidade - que se diluiu, que desapareceu no meio dos outros elementos, num trabalho eficiente, mas que não se vê...

258
         
Se meditarmos com sentido espiritual no texto de S. Paulo, compreenderemos que temos de trabalhar em serviço de todas as almas. O contrário seria egoísmo.
Se olharmos para a nossa vida com humildade, veremos claramente que o Senhor nos concedeu talentos e qualidades, além da graça da fé.
Nenhum de nós é um ser repetido.
O Nosso Pai criou-nos um a um, repartindo entre os seus filhos diverso número de bens.
Pois temos de pôr esses talentos, essas qualidades, ao serviço de todos; temos de utilizar esses dons de Deus como instrumentos para ajudar os homens a descobrirem Cristo.

Não vejais este afã como um acrescentamento, como uma espécie de enfeite que se junta à nossa condição de cristãos.
Se a levedura não fermenta, apodrece.
Pode desaparecer dando vida à massa, mas também pode desaparecer porque se perde em homenagem à ineficácia e ao egoísmo.
Não prestamos um favor a Deus Nosso Senhor quando o damos a conhecer aos outros: por pregar o Evangelho não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação, por mandato de Jesus Cristo; e ai de mim se eu não evangelizar!

(cont)




Defesa da vida

Questões sobre o aborto

2: “Crianças não queridas”?

A sociedade tem plenas condições de dar soluções mais humanas e eficazes do que a morte do bebé
Quem defende o aborto evoca, por vezes, a lamentável condição de vida que alguns nascituros terão caso venham a nascer.
Pelo meio social ou pela escassez de recursos educativos, pela precariedade do entorno familiar (se é que se trata de uma família), o futuro da criança vislumbra-se mais ou menos tenebroso:

«É mais um que se vem afundar na miséria, mais uma quase certa vítima da droga, mais um “humilhado e ofendido” que o mundo terá de acolher. Ele próprio, se pudesse, agradeceria não ter nascido. É injusto que venha ao mundo uma criança não amada».

Podemos admitir que existe uma probabilidade alta de que uma criança, quinta filha de uma mãe solteira, desempregada e que vive numa casa sem condições, vá passar por dificuldades de todo o género.

Mas será inevitavelmente infeliz?

E será esse um motivo para matar a criança?

E antes até: será mesmo verdade que quem usa este argumento está realmente preocupado com a felicidade do nascituro indesejado?


(cont)

Um grande Amor te espera no Céu

Cada vez estou mais persuadido: a felicidade do Céu é para os que sabem ser felizes na terra. (Forja, 1005)

Escrevias: "'simile est regnum caelorum', o Reino dos Céus é semelhante a um tesouro... Esta passagem do Santo Evangelho caiu na minha alma lançando raízes. Tinha-a lido tantas vezes, sem captar o seu âmago, o seu sabor divino".

Tudo..., tudo há-de vender o homem prudente, para conseguir o tesouro, a pérola preciosa da Glória! (Forja, 993)

Pensa quão grato é a Deus Nosso Senhor o incenso que se queima em sua honra; pensa também no pouco que valem as coisas da terra, que mal começam logo acabam...

Pelo contrário, um grande Amor te espera no Céu: sem traições, sem enganos: todo o amor, toda a beleza, toda a grandeza, toda a ciência...! E sem enfastiar: saciar-te-á sem saciar. (Forja, 995)

Não há melhor senhorio que saber-se ao serviço: ao serviço voluntário de todas as almas!


É assim que se ganham as grandes honras: as da terra e as do Céu. (Forja, 1045)

Pequena agenda do cristão



SÁBADO


(Coisas muito simples, curtas, objectivas)


Propósito:
Honrar a Santíssima Virgem.

A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.

Lembrar-me:

Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.

Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?