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16/12/2014

O Advento

S. Josemaria dizia que cada Natal “tem de ser para nós um novo e especial encontro com Deus, deixando que a sua luz a sua graça entrem até ao fundo da alma”. Apresentamos alguns textos do fundador do Opus Dei relacionados com o Advento, tempo de preparação para o Natal.

Chegou o Advento. Que bom tempo para remoçar o desejo, o anelo, as ânsias sinceras pela vinda de Cristo!, pela sua vinda quotidiana à tua alma na Eucaristia! Ecce veniet!, está a chegar!, anima-nos a Igreja. (Forja, 548)

Olhai e levantai as vossas cabeças porque está próxima a vossa redenção (Lc 21, 28), lemos no Evangelho. O tempo do Advento é o tempo da esperança. Todo o panorama da nossa vocação cristã, a unidade de vida que tem como nervo a presença de Deus, Nosso Pai, pode e deve ser uma realidade diária. (Cristo que passa, 11, 4)

Procura a união com Deus e enche-te de esperança – virtude segura! –, porque Jesus te iluminará, mesmo na noite mais escura, com a luz da sua misericórdia. (Forja, 293)

Jesus Christus, Deus Homo, Jesus Cristo, Deus-Homem! Eis uma magnalia Dei (Act. II, 11), uma das maravilhas de Deus em que temos de meditar e que temos de agradecer a este Senhor que veio trazer a paz na terra aos homens de boa vontade (Lc 2, 14), a todos os homens que querem unir a sua vontade à Vontade boa de Deus. Não só aos ricos, nem só aos pobres! A todos os homens, a todos os irmãos! Pois irmãos somos todos em Jesus; filhos de Deus, irmãos de Cristo. Sua Mãe é nossa Mãe.


É preciso ver o Menino, nosso Amor, no seu berço. Olhar para Ele, sabendo que estamos perante um mistério. Precisamos de aceitar o mistério pela fé, aprofundar o seu conteúdo. Para isso necessitamos das disposições humildes da alma cristã: não pretender reduzir a grandeza de Deus aos nossos pobres conceitos, às nossas explicações humanas, mas compreender que esse mistério, na sua obscuridade, é uma luz que guia a vida dos homens. (Cristo que passa, 13)

Ev. Coment. L. esp. (Amigos de Deus)

Advento III Semana

Evangelho: Mt 21 28-32

28 «Mas que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Aproximando-se do primeiro, disse-lhe: “Filho, vai trabalhar hoje na minha vinha”. 29 Ele respondeu: “Não quero”. Mas, depois, arrependeu-se e foi. 30 Dirigindo-se em seguida ao outro, falou-lhe do mesmo modo. E ele respondeu: “Eu vou, senhor”, mas não foi. 31 Qual dos dois fez a vontade do pai?». Eles responderam: «O primeiro». Disse-lhes Jesus: «Na verdade vos digo que os publicanos e as meretrizes vos precederão no reino de Deus. 32 Porque veio a vós João pelo caminho da justiça, e não crestes nele; e os publicanos e as meretrizes creram nele. E vós, vendo isto, nem assim fizestes penitência depois, crendo nele.

Comentário

Fazer a Tua Vontade não é dizer que sim é… fazer de facto. E, qual é a Tua vontade, Senhor, que queres que faça?

Docere me facere voluntatem Tuam!
Ensina-me, Senhor, a fazer a Tua vontade!

Este é o meu apelo matinal diário, certo que estou, que se fizer a Tua vontade em tudo, mesmo nas coisas mais pequenas e insignificantes, estarei no caminho certo.

(AMA, Meditação, Mt 21, 28-32, Setembro 2008)

Leitura espiritual



São Josemaria Escrivá

Amigos de Deus 84 a 93

84          
Os frutos da temperança

Temperança é domínio. Nem tudo o que experimentamos no corpo e na alma deve deixar-se à rédea solta. Nem tudo o que se pode fazer se deve fazer. É mais cómodo deixar-se arrastar pelos impulsos a que chamam naturais; mas no fim desse caminho cada um encontra a tristeza, o isolamento na sua própria miséria.

Há pessoas que não querem recusar nada ao estômago, aos olhos, às mãos; recusam-se a ouvir quem as aconselha a viver uma vida limpa. Utilizam a faculdade de gerar - que é uma realidade nobre, participação no poder criador de Deus - desordenadamente, como um instrumento ao serviço do egoísmo.

Mas nunca me agradou falar de impureza. Quero considerar os frutos da temperança, quero ver o homem verdadeiramente homem, que não está preso às coisas que brilham sem valor, como as bujigangas que a pega junta no ninho. Esse homem sabe prescindir do que prejudica a sua alma e apercebe-se de que o sacrifício é só aparente: porque ao viver assim - com sacrifício - livra-se de muitas escravidões e consegue, no íntimo do seu coração, saborear todo o amor de Deus.

A vida ganha então as perspectivas que a intemperança esbate; ficamos em condições de nos preocuparmos com os outros, de compartilhar com todos o que nos pertence, de nos dedicarmos a tarefas grandes. A temperança torna a alma sóbria, modesta, compreensiva; facilita-lhe um recato natural que é sempre atraente, porque se nota o domínio da inteligência na conduta. A temperança não supõe limitação, mas grandeza. Há muito maior privação na intemperança, porque o coração abdica de si próprio para servir o primeiro que lhe fizer soar aos ouvidos o ruído de uns chocalhos de lata.

85          
A sabedoria do coração

O sábio de coração será chamado prudente, lê-se no livro dos Provérbios. Não compreenderíamos a prudência se a concebêssemos como pusilanimidade e falta de audácia. A prudência manifesta-se no hábito que predispõe a actuar bem: a esclarecer o fim e a procurar os meios mais convenientes para o alcançar.

Mas a prudência não é um valor supremo. Temos de perguntar sempre a nós próprios: prudência, para quê? Porque existe uma falsa prudência - a que deveríamos antes chamar astúcia - que está ao serviço do egoísmo, que se serve dos recursos mais adequados para atingir fins retorcidos. Usar então de muita perspicácia não leva senão a agravar a má disposição e a merecer aquela censura que Santo Agostinho formulava, quando pregava ao povo: pretendes forçar o coração de Deus, que é sempre recto, para que se acomode à perversidade do teu? Essa é a falsa prudência daquele que pensa que as suas próprias forças são mais do que suficientes para se justificar. Não vos queirais ter a vós mesmos por sábios , diz S. Paulo, porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios e reprovarei a prudência dos prudentes.

86          
S. Tomás aponta três actos deste bom hábito da inteligência: pedir conselho, julgar rectamente e decidir. O primeiro passo da prudência é o reconhecimento das nossas limitações: a virtude da humildade. Admitir, em determinadas questões, que não conseguimos chegar a tudo, que não podemos abarcar, em tantos e tantos casos, circunstâncias que é preciso não perder de vista à hora de julgar. Por isso nos socorremos de um conselheiro. Não de um qualquer, mas de quem estiver capacitado e animado pelos mesmos desejos sinceros de amar a Deus e de o seguir fielmente. Não é suficiente pedir um parecer; temos de nos dirigir a quem no-lo possa dar desinteressada e rectamente.

Depois, é necessário julgar, porque a prudência exige habitualmente uma determinação pronta e oportuna. Se às vezes é prudente atrasar a decisão até conseguir todos os elementos do juízo, noutras ocasiões seria uma grande imprudência não começar a pôr em prática, quanto antes, aquilo que julgamos necessário fazer, especialmente quando está em jogo o bem dos outros.

87          
Esta sabedoria do coração, esta prudência nunca se converterá na prudência da carne a que se refere S. Paulo: a daqueles que têm inteligência, mas procuram não a utilizar para descobrir e amar Nosso Senhor. A verdadeira prudência é a que permanece atenta às insinuações de Deus e, em vigilante escuta, recebe na alma promessas e realidades de salvação: Eu te glorifico, Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e prudentes e as revelastes aos pequeninos.

Sabedoria do coração que orienta e rege muitas outras virtudes. Pela prudência o homem é audaz, sem insensatez; não evita, por ocultas razões de comodismo, o esforço necessário para viver plenamente segundo os desígnios de Deus. A temperança do prudente não é insensibilidade nem misantropia; a sua justiça não é dureza; a sua paciência não é servilismo.

88          
Não é prudente quem nunca se engana, mas quem sabe rectificar os seus erros. É prudente, porque prefere não acertar vinte vezes a deixar-se ficar num cómodo abstencionismo. Não age com precipitação desenfreada ou com absurda temeridade, mas assume o risco das suas decisões e não renuncia a conseguir o bem com medo de não acertar. Na nossa vida encontramos companheiros ponderados, objectivos, que não se deixam arrastar pela paixão inclinando a balança para o lado que mais lhes convém. Quase instintivamente, fiamo-nos dessas pessoas, porque procedem sempre bem, com rectidão, sem presunção e sem espectáculo.

Esta virtude cordial é indispensável no cristão; mas os objectivos últimos da prudência não são a concórdia social ou a tranquilidade de evitar fricções. O motivo fundamental é o cumprimento da Vontade de Deus, que nos quer simples, mas não pueris; amigos da verdade, mas nunca aturdidos ou superficiais. O coração prudente possuirá a ciência ; e essa ciência é a do amor de Deus, o saber definitivo, o que pode salvar-nos, dando a todas as criaturas frutos de paz e de compreensão e, para cada alma, a vida eterna.

89          
Um caminho normal

Tratamos de virtudes humanas. E talvez algum possa perguntar: mas comportar-se assim não significa isolar-se do ambiente normal, não é uma coisa alheia ao mundo de todos os dias? Não. Não está escrito em nenhum sítio que o cristão deve ser um personagem estranho ao mundo. Nosso Senhor Jesus Cristo fez o elogio, com obras e com palavras, de outra virtude humana que me é particularmente querida: a naturalidade, a simplicidade.

Lembremo-nos de como Nosso Senhor vem ao mundo: como todos os homens. Passa a infância e a juventude numa aldeia da Palestina. É mais um entre os seus concidadãos. Nos anos da sua vida pública, repete-se continuamente o eco da sua existência normal de Nazaré. Fala do trabalho, preocupa-se com o descanso dos seus discípulos , vai ao encontro de todos e não recusa falar com ninguém; diz expressamente aos que o seguiam que não impeçam as crianças de se aproximarem d'Ele . Evocando talvez os tempos da sua infância, apresenta a comparação dos meninos que brincam na praça pública.

Não é tudo isto normal, natural, simples? Não pode viver-se na vida de todos os dias? Acontece, no entanto, que os homens costumam habituar-se ao que é chão e corrente e, inconscientemente, procuram o que é aparatoso e artificial. Tê-lo-ão comprovado, tal como eu: elogia-se, por exemplo, o primor de umas rosas frescas, recém-cortadas, de pétalas finas e perfumadas. E o comentário é: parecem artificiais!

90          
A naturalidade e a simplicidade são duas maravilhosas virtudes humanas, que tornam o homem capaz de receber a mensagem de Cristo. Em contrapartida, tudo o que é emaranhado e complicado, as voltas e mais-voltas em torno de nós mesmos levantam um muro que impede com frequência de ouvir a voz de Nosso Senhor. Recordemos as acusações que Cristo lança aos fariseus: meteram-se num mundo retorcido que exige pagar dízimos da hortelã, do endro e do cominho, e abandonam as obrigações essenciais da lei, a justiça e a fé; esmeram-se a coar tudo o que bebem, para que não passe nem um mosquito, mas engolem um camelo.

Não! Nem a nobre vida humana daquele que - sem culpa - não conhece Jesus Cristo, nem a vida do cristão devem ser esquisitas e estranhas. Estas virtudes humanas, que estamos hoje a considerar, levam todas à mesma conclusão. É verdadeiramente homem aquele que se empenha em ser veraz, leal, sincero, forte, temperado, generoso, sereno, justo, laborioso, paciente. Comportar-se desta maneira pode ser difícil, mas nunca é estranho. Se alguns se admirassem, seria por olharem com olhos turvos, nublados por uma secreta cobardia, por falta de rijeza.

91          
Virtudes humanas e virtudes sobrenaturais

Quando uma alma se esforça por cultivar as virtudes humanas, o seu coração já está muito perto de Cristo.

E o cristão compreende que as virtudes teologais - a fé, a esperança, a caridade - e todas as outras que a graça de Deus traz consigo o animam a nunca descuidar essas boas qualidades, que compartilha com tantos homens.

As virtudes humanas - insisto - são o fundamento das sobrenaturais; e estas proporcionam sempre um novo vigor para progredir com honradez no sentido do bem. Mas, em qualquer caso, não é suficiente o desejo de possuir essas virtudes: é preciso aprender a praticá-las. Discite benefacere, aprendei a fazer o bem. Temos de nos exercitar habitualmente nos actos correspondentes - actos de sinceridade, de equanimidade, de serenidade, de paciência -, porque amores são obras e não se pode amar a Deus só de palavra, mas com obras e de verdade.

92          
Se o cristão luta por adquirir estas virtudes, a alma dispõe-se a receber com eficácia a graça do Espírito Santo: e as qualidades humanas boas ficam reforçadas com as moções do Paráclito na alma. A Terceira Pessoa da Santíssima Trindade - doce hóspede da alma - oferece os seus dons: dom de sabedoria, de entendimento, de conselho, de fortaleza, de ciência, de piedade, de temor de Deus .

Sente-se então o gozo e a paz , a paz gozosa, o júbilo interior com a virtude humana da alegria. Quando pensamos que tudo se afunda sob os nossos olhos, nada se afunda, porque Tu és, Senhor, a minha fortaleza. Se Deus mora na nossa alma, tudo o resto, por mais importante que pareça, é acidental, transitório; em contrapartida, nós, em Deus, somos o permanente.

O Espírito Santo, com o dom da piedade, ajuda-nos a considerarmo-nos, com certeza, filhos de Deus. E se somos filhos de Deus, por que havemos de estar tristes? A tristeza é a escória do egoísmo. Se queremos viver para Nosso Senhor, não nos faltará a alegria, mesmo que descubramos os nossos erros e as nossas misérias. A alegria entra na vida de oração de tal maneira que, a certa altura, não poderemos deixar de cantar: porque amamos, e cantar é próprio de apaixonados.

93          
Se vivermos assim, realizaremos no mundo uma obra de paz; saberemos tornar amável aos outros o serviço a Nosso Senhor, porque Deus ama quem dá com alegria O cristão é uma pessoa igual às outras na sociedade; mas do seu coração transbordará a alegria de quem se propõe cumprir, com a ajuda constante da graça, a Vontade do Pai: e não se sente vítima, nem inferiorizado, nem coagido. Caminha de cabeça erguida, porque é homem e é filho de Deus.

A nossa fé dá todo o seu relevo a estas virtudes, que pessoa alguma deveria deixar de cultivar. Ninguém pode vencer o cristão em humanidade. Por isso, quem segue Cristo é capaz - não por mérito próprio, mas pela graça de Nosso Senhor - de comunicar aos que o rodeiam o que às vezes eles pressentem, embora não consigam compreender: que a verdadeira felicidade, o verdadeiro serviço ao próximo passa pelo Coração do Nosso Redentor; perfectus Deus, perfectus, homo.

Recorramos a Maria, nossa Mãe, a criatura mais excelsa que saiu das mãos de Deus. Peçamos-lhe que nos faça homens de bem e que essas virtudes humanas, engastadas na vida da graça, se tornem a melhor ajuda para aqueles que trabalham connosco no mundo pela paz e pela felicidade de todos.

(cont)






Temas para meditar - 306






A fé em Cristo há-de levar-nos a organizar a vida quotidiana sobre a terra sabendo olhar o Céu, isto é, Deus, fim supremo e último das nossas tensões dos nossos desejos.


(beato joão paulo iiAngelus, 1979.11.08)

Tratado do verbo encarnado 61

Questão 8: Da graça de Cristo, enquanto Ele é a cabeça da Igreja

Art. 2 — Se Cristo é a cabeça dos homens quanto aos corpos.

O segundo discute-se assim. — Parece que Cristo não é a cabeça dos homens quanto aos corpos.

1. — Pois, Cristo é chamado cabeça da Igreja, enquanto influi o sentido espiritual e o movimento da graça na Igreja. Ora, o corpo não é capaz desse sentido nem desse movimento espiritual. Logo, Cristo não é a cabeça de todos, quanto aos corpos.

2. Demais. — Temos o corpo em comum com os brutos. Se pois Cristo fosse a cabeça dos homens quanto aos corpos, resultaria que também o seria dos brutos. O que é inadmissível.

3. Demais. — Cristo tinha um corpo da mesma natureza que o dos outros homens, como se lê no Evangelho. Ora, a cabeça ocupa o primeiro lugar entre os outros membros, como se disse. Logo, não é a cabeça da Igreja, quanto aos corpos.

Mas, em contrário, o Apóstolo: Reformará o nosso corpo abatido para o fazer conforme ao seu corpo glorioso.

O corpo humano ordena-se naturalmente à alma racional, a forma própria e o motor dele. E enquanto sua forma, dela ele recebe a vida e as outras propriedades convenientes ao corpo humano segundo a sua espécie. E enquanto a alma é o motor do corpo, este serve-lhe instrumentalmente. Donde devemos concluir que a humanidade de Cristo tem o poder de influir, enquanto unida ao Verbo de Deus, a quem o corpo está unido, pela alma, como se disse. Donde, toda a humanidade de Cristo, isto é, quanto à alma e quanto ao corpo, influi nos corpos e nas almas dos homens, mas, principalmente na alma e, secundariamente, no corpo. De um modo, no dizer do Apóstolo enquanto os membros do corpo são oferecidos a Deus como instrumentos de justiça, na alma existente, por Cristo. De outro modo enquanto a vida da glória deriva da alma para o corpo, segundo o Apóstolo: Aquele que ressuscitou dos mortos a Jesus Cristo também dará vida aos vossos corpos mortais, pelo seu Espírito, que habita em vós.

DONDE A RESPOSTA À PRIMEIRA OBJECÇÃO. — O sentido espiritual da graça não chega ao corpo, primária e principalmente, mas, secundária e instrumentalmente, como se disse.

RESPOSTA À SEGUNDA. — O corpo do animal bruto não tem nenhuma aptidão para a alma racional, como a tem o corpo humano. Logo, a comparação não colhe.

RESPOSTA À TERCEIRA. — Embora Cristo tivesse o seu corpo feito da matéria igual à do corpo dos outros homens, contudo, a vida imortal do corpo todos os homens a recebem dele, segundo o Apóstolo: Assim como em Adão morrem todos, assim também todos serão vivificados em Cristo.

Nota: Revisão da versão portuguesa por ama.


Bento VXI – Pensamentos espirituais 29


A crise da modernidade

Dantes pensava-se e acreditava-se que, se puséssemos Deus num cantinho e agíssemos autonomamente, nos tornaríamos verdadeiramente livres e poderíamos fazer o que quiséssemos sem que ninguém nos pudesse dar ordens. Mas, quando Deus desaparece, o Homem não ganha grandeza; antes perde a dignidade divina, perde o esplendor de Deus no seu rosto. No final, torna-se apenas o produto de uma evolução cega e, como tal, pode ser usado e abusado. É precisamente isto que a experiência desta nossa época confirma. Só quando Deus é grande o Homem pode ser também grande.

Homilia da Missa por ocasião da solenidade da Assunção de Nossa Senhora, (15.Ago.05)

(in “Bento XVI, Pensamentos Espirituais”, Lucerna 2006)


Pequena agenda do cristão


TeRÇa-Feira

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)






Propósito:
Aplicação no trabalho.

Senhor, ajuda-me a fazer o que devo, quando devo, empenhando-me em fazê-lo bem feito para to poder oferecer.

Lembrar-me:
Os que estão sem trabalho.

Senhor, lembra-te de tantos e tantas que procuram trabalho e não o encontram, provê às suas necessidades, dá-lhes esperança e confiança.

Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?