Páginas

27/08/2014

Quando tiveres de corrigir, fá-lo com caridade

Só serás bom, se souberes ver as coisas boas e as virtudes dos outros. Por isso, quando tiveres de corrigir, fá-lo com caridade, no momento oportuno, sem humilhar... e com intenção de aprender e de melhorar tu próprio, naquilo que corriges. (Forja, 455)

Para curar uma ferida, primeiro limpa-se esta muito bem e inclusivamente ao seu redor, desde bastante distância. O médico sabe perfeitamente que isso dói, mas se omitir essa operação, depois doerá ainda mais. A seguir, põe-se logo o desinfectante; arde – pica, como dizemos na minha terra – mortifica, mas não há outra solução para a ferida não infectar.

Se para a saúde corporal é óbvio que se têm de tomar estas medidas, mesmo que se trate de escoriações de pouca importância, nas coisas grandes da saúde da alma – nos pontos nevrálgicos da vida do ser humano – imaginai como será preciso lavar, como será preciso cortar, como será preciso limpar, como será preciso desinfectar, como será preciso sofrer! A prudência exige-nos intervir assim e não fugir ao dever, porque não o cumprir seria uma falta de consideração e inclusivamente um atentado grave, contra a justiça e contra a fortaleza.


Persuadi-vos de que um cristão, se pretende deveras proceder rectamente diante de Deus e dos homens, precisa de todas as virtudes, pelo menos em potência. Mas, perguntar-me-eis: Padre, o que diz das minhas fraquezas? Responder-vos-ei: Porventura um médico que está doente, mesmo que a sua doença seja crónica, não cura os outros? A sua doença impede-o de prescrever a outros doentes o tratamento adequado? É claro que não. Para curar, basta-lhe ter a ciência necessária e aplicá-la com o mesmo interesse com que combate a sua própria enfermidade. (Amigos de Deus, 161)

Temas para meditar 218



Correspondência

Deus deseja que todos sejamos santos e, para tanto, concede as graças necessárias. Mas é preciso corresponder. E a correspondência à graça começa pelo querer. Não, porém, um querer qualquer, mas por um querer firmíssimo. Assim, querer é poder.



(Rafael Llano Cifuentes Fortaleza Quadrante, 1991 pg. 28)

Tratado da Graça 07

Questão 109

Art. 7 — Se o homem pode ressurgir do pecado sem o auxílio da graça.

(Infra, q. 113, a. 2, II Sent., dist. XXVIII, a. 2 , III Cont. Gent., cap. CLVII , IV, cap. LXXII , De Verit., q. 24, a. 12 ad 34 , q. 28, a. 2 , Ad Ephes., cap. V, lect. V)

O sétimo discute-se assim. — Parece que o homem pode ressurgir do pecado sem o auxílio da graça.

1. — Pois, o que é pré-exigido para a graça existe sem ela. Ora, ressurgir do pecado é pré-exigido para a iluminação da graça, conforme a Escritura (Ef 5, 14): Levanta-te dentre os mortos e Cristo te alumiará. Logo, o homem pode ressurgir do pecado, sem a graça.

2. Demais. — O pecado opõe-se à virtude, como a doença, à saúde, segundo já se disse (q. 71, a. 1 ad 3). Ora, o homem, por virtude da natureza, pode sair da doença para a saúde, sem auxílio de remédio externo, por conservar internamente o princípio vital, do qual procede a operação natural. Logo, por semelhante razão, também o homem pode restaurar-se a si mesmo, saindo do estado de pecado para o da justiça, sem auxílio da graça exterior.

3. Demais. — Qualquer ser natural pode voltar ao acto adequado à sua natureza, assim a água aquecida volta, por si mesma, à sua frieza natural, e a pedra, atirada para cima, volta por si mesma ao seu movimento natural. Ora, o pecado é um ato contra a natureza, como claramente o diz Damasceno. Logo, o homem pode, por si mesmo, voltar, do pecado, para o estado de justiça.

Mas, em contrário, diz o Apóstolo (Gl 2, 21): se foi dada uma lei, que possa justificar, segue-se que morreu Cristo em vão, i. é, sem causa. Por igual razão, se o homem tem uma natureza pela qual possa justificar-se, Cristo morreu em vão, i. é, sem causa. Ora, isto não se pode admitir. Logo, o homem não pode justificar-se por si mesmo, i. é, sair do estado da culpa para o da justiça.

O homem de nenhum modo pode ressurgir do pecado, por si mesmo, sem o auxílio da graça. Pois, depois de praticado o acto pecaminoso, permanece o reato, como já se disse (q. 87, a. 6). Por onde, ressurgir do pecado não é o mesmo que ter cessado o acto pecaminoso, mas sim, recuperar o perdido pelo pecado. Ora, pelo pecado, o homem sofre tríplice detrimento, como resulta do sobredito (q. 85, a. 1, q. 86, a. 1, q. 87, a. 1): a mácula, a corrupção do bem natural e o reato da pena. — A mácula, por ficar privado do esplendor da graça, por causa da deformidade do pecado. — A corrupção do bem natural, por desordenar-se a natureza humana pela não sujeição da vontade a Deus, pois, desaparecida esta ordem, há de por consequência ficar desordenada toda a natureza do homem pecador. — Enfim, pelo reato da pena o homem, pecando mortalmente, merece a condenação eterna. Ora, é manifesto que esse tríplice detrimento não pode ser reparado senão por Deus. — Assim, o esplendor da graça, provindo da iluminação da luz divina, a alma não pode recuperá-lo se Deus não a iluminar de novo, e para isso é necessário o dom habitual do lume da graça. — Semelhantemente, a ordem da natureza não pode ser restaurada, de modo à vontade do homem ficar sujeita a Deus, se Ele não a atrair para si, como já dissemos (a. 6). — E também, enfim, o reato da pena eterna não pode ser remido senão por Deus, contra quem foi cometida a ofensa, e que é o juiz do homem. E, portanto, o homem precisa do auxílio da graça para ressurgir do pecado, quanto ao dom habitual e quanto à moção interna divina.

DONDE A RESPOSTA À PRIMEIRA OBJECÇÃO. — Atribui-se ao homem o que depende do seu livre arbítrio, necessário para ressurgir do pecado. Donde e o lugar — Levanta-te e Cristo te iluminará — não significa, que todo o levantar-se do pecado preceda à iluminação da graça, mas que, quando o homem, movido no seu livre arbítrio por Deus, se esforça por levantar-se do pecado, recebe o lume da graça justificante.

DONDE A RESPOSTA À SEGUNDA. — A razão natural não é princípio suficiente da saúde espiritual, que a graça santificante confere ao homem, mas tal princípio é a graça, de que o pecado o priva. Por isso, ele não pode restaurar-se a si mesmo, mas precisa que lhe seja de novo infundida a graça, como se de novo a alma fosse infundida num corpo, pela ressurreição deste.

RESPOSTA À TERCEIRA. — A natureza íntegra pode restaurar-se por si mesma, no que lhe é conveniente e proporcionado. Mas no que lhe excede a capacidade não pode, senão por auxílio externo. Ora, a natureza humana decaiu, pelo acto do pecado, pois não permaneceu íntegra, mas se corrompeu, como já se disse. Logo, não pode restaurar-se por si mesma, nem em relação ao seu bem conatural, nem, como maior razão à justiça sobrenatural.

Nota: Revisão da versão portuguesa por ama.


Evang.; Coment.; Leit. Esp. (Cong. Dout da Fé - Libertais conscientia)

Tempo comum XXI Semana

Evangelho: Mt 23, 27-32

23 «Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, que pagais o dízimo da hortelã e do endro e do cominho, e descuidais as coisas mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade! São estas coisas que era preciso praticar, sem omitir as outras. 24 Condutores cegos, que filtrais um mosquito e engolis um camelo! 25 «Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, que limpais o que está por fora do copo e do prato, e por dentro estais cheios de rapina e de imundície! 26 Fariseu cego, purifica primeiro o que está dentro do copo e do prato, para que também o que está fora fique limpo.27 «Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, que sois semelhantes aos sepulcros branqueados, que por fora parecem formosos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e de toda a espécie de podridão! 28 Assim também vós por fora pareceis justos aos homens, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e iniquidade. 29 «Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, que edificais os sepulcros dos profetas e adornais os túmulos dos justos, 30 e dizeis: “Se nós tivéssemos vivido nos dias de nossos pais, não teríamos sido seus cúmplices no derramamento do sangue dos profetas!”. 31 Assim dais testemunho contra vós mesmos de que sois filhos daqueles que mataram os profetas, e 32 acabais de encher a medida de vossos pais.

Comentário:

Os filhos são culpados dos pecados dos progenitores?
Não, evidentemente, mas sofrem as consequências desses mesmos pecados, isto se não procurarem reparar e de alguma forma redimir os danos.
Deus não deixa de dar oportunidades a cada um de o fazer, aliás, como Jesus Cristo faz com os escribas e fariseus.


(ama, comentário sobre Mt 23, 27-32, 2013.08.28)

Leitura espiritual



Documentos do Magistério

CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ
INSTRUÇÃO
LIBERTATIS CONSCIENTIA
SOBRE A LIBERDADE CRISTÃ E A LIBERTAÇÃO

«A verdade nos liberta»

INTRODUÇÃO

Aspirações à liberdade

1. A consciência da liberdade e da dignidade do homem, conjugada com a afirmação dos direitos inalienáveis da pessoa e dos povos, é uma das características predominantes do nosso tempo. Ora, a liberdade exige condições de ordem económica, social, política e cultural que tornem possível o seu pleno exercício. A viva percepção dos obstáculos que a impedem de se desenvolver e ofendem a dignidade humana encontra-se na origem das fortes aspirações à libertação que hoje fermentam em nosso mundo.

A Igreja de Cristo faz suas tais aspirações, ao mesmo tempo que exerce o seu discernimento à luz do Evangelho que, pela sua própria natureza, é mensagem de liberdade e de libertação. Com efeito, essas aspirações assumem, às vezes, nos níveis quer teórico quer prático, expressões nem sempre conformes com a verdade do homem, tal como esta se manifesta à luz da sua criação e da sua redenção. Por isso, a Congregação para a Doutrina da Fé julgou necessário chamar a atenção para «desvios, ou riscos de desvios, prejudiciais à fé e à vida cristã». 1 Longe de terem perdido valor, aquelas advertências mostram-se cada vez mais pertinentes e oportunas.

Finalidade da Instrução

2. A Instrução «Libertatis Nuntius» acerca de alguns aspectos da teologia da libertação anunciava que a Congregação tencionava publicar un segundo documento, que poria em evidência os principais elementos da doutrina cristã acerca da liberdade e da libertação. A presente Instrução responde a esse intento. Entre os dois documentos existe uma relação orgânica. Devem ser lidos um à luz do outro.

Sobre o tema deles, presente na medula da mensagem evangélica, o Magistério da Igreja tem-se manifestado em numerosas ocasiões.2 O atual documento limita-se a indicar os seus principais aspectos teóricos e práticos. Quanto às aplicações que dizem respeito às diversas situações locais, compete às Igrejas particulares, em comunhão entre elas e com a Sé de Pedro, providenciá-las directamente.3

O tema da liberdade e da libertação tem uma evidente dimensão ecuménica. Com efeito, ele pertence ao património tradicional das Igrejas e comunidades eclesiais. Por isso mesmo o presente documento pode ajudar o testemunho e a acção de todos os discípulos de Cristo, chamados a responder aos grandes desafios do nosso tempo.

A verdade que nos liberta

3. A palavra de Jesus: «A verdade vos libertará» (Jo 8, 32) deve iluminar e guiar, neste terreno, todas as reflexões teológicas e todas as decisões pastorais.

Essa verdade, que vem de Deus, tem o seu centro em Jesus Cristo, Salvador do mundo.4 D'Ele, que é «o Caminho, a Verdade e a Vida» (Jo 14, 6), a Igreja recebe aquilo que ela oferece aos homens. No mistério do Verbo encarnado e redentor do mundo, vai buscar a verdade sobre ó Pai e seu amor por nós como a verdade sobre o homem e sobre a sua liberdade.

Pela sua cruz e ressurreição, Cristo realizou a nossa redenção: esta é a liberdade no seu sentido mais forte, já que ela nos libertou do mal mais radical, isto é, do pecado e do poder da morte. Quando a Igreja, instruída por seu Senhor, eleva a sua oração ao Pai: «livrai-nos do mal», está suplicando que o mistério da salvação se manifeste, com potência, na nossa existência de cada dia. Ela sabe que a cruz redentora é, verdadeiramente, a fonte da luz e da vida e o centro da história. A caridade que a inflama faz com que proclame a Boa-Nova e, através dos sacramentos, distribua os seus frutos vivificantes. É de Cristo redentor que partem o seu pensamento e a sua acção, quando, diante dos dramas que dilaceram o mundo, reflecte sobre o significado e os caminhos da libertação e da verdadeira liberdade.

A verdade, a começar pela verdade sobre a redenção, que está no âmago do mistério da fé, é, pois, a raiz e a regra da liberdade, fundamento e medida de qualquer acção libertadora.

A verdade, condição da liberdade

4. A abertura à plenitude da verdade impõe-se à consciência moral do homem; este deve procurá-la e estar pronto para acolhê-la, quando ela se manifesta.

Segundo a ordem de Cristo Senhor, 5 a verdade evangélica deve ser apresentada a todos os homens, e estes têm o direito de que ela lhes seja apresentada. O seu anúncio, na potência do Espírito, comporta o pleno respeito da liberdade de cada um e a exclusão de qualquer forma de coacção e de pressão. 6

O Espírito Santo introduz a Igreja e os discípulos de Cristo Jesus na «verdade plena» (Jo 16, 13). Ele dirige o curso dos tempos e «renova a face da terra» (Sl 104, 30). É Ele que se faz presente no amadurecimento de uma consciência mais respeitosa da dignidade da pessoa humana. 7 O Espírito Santo encontra-se na origem da coragem, da audácia e do heroísmo: «Onde se acha o Espírito do Senhor, aí está a liberdade» (2 Cor 3, 17).

CAPÍTULO I

A SITUAÇÃO DA LIBERDADE NO MUNDO DE HOJE

I. Conquistas e ameaças do processo moderno de libertação

A herança do cristianismo

5. Revelando ao homem a sua qualidade de pessoa livre, chamada a entrar em comunhão com Deus, o Evangelho de Jesus Cristo provocou uma tomada de consciência das profundidades – até então inimagináveis – da liberdade humana.

Assim, a busca da liberdade e a aspiração à libertação, que se encontram entre os principais sinais dos tempos do mundo contemporâneo, têm sua raiz primeira na herança do cristianismo. Esta afirmação é válida, mesmo quando elas assumem formas aberrantes, chegando a oporem-se à visão cristã do homem e do seu destino. Sem essa referência ao Evangelho, a história dos séculos recentes, no Ocidente, permaneceria incompreensível.

A época moderna

6. Desde a aurora do mundo moderno, na Renascença, pensava-se que o retorno à Antiguidade na filosofia e nas ciências da natureza deveria possibilitar ao homem a conquista da liberdade de pensamento e de acção, graças ao conhecimento e ao controle das leis da natureza.

Por outro lado, Lutero, a partir da sua leitura de São Paulo, pretendia lutar pela libertação do jugo da Lei, representada, a seus olhos, pela Igreja do seu tempo.

Mas é sobretudo no Século das Luzes e na Revolução Francesa que o apelo à liberdade ressoa com toda a sua força. Desde então, muitos veem a história por vir como um irresistível processo de libertação que deve conduzir o homem a uma era em que, enfim totalmente livre, ele poderá gozar a felicidade, já a partir desta terra.

Rumo ao domínio sobre a natureza

7. Na perspectiva de uma tal ideologia de progresso, o homem pretendia tornar-se senhor da natureza. A servidão, que até então era a sua, baseava-se na ignorância e nos preconceitos. Extraindo da natureza os seus segredos, o homem submetê-la-ia ao seu serviço. Dessa forma, a conquista da liberdade era a meta que se buscava através do desenvolvimento da ciência e da técnica. Os esforços despendidos alcançaram sucessos notáveis. Embora o homem não esteja isento das catástrofes naturais, muitas das ameaças da natureza foram afastadas. O alimento é assegurado a um número crescente de indivíduos. As possibilidades de transporte e de comércio favorecem o intercâmbio dos recursos alimentares, das matérias-primas, da força de trabalho, das capacidades técnicas, de sorte que se pode razoavelmente prognosticar uma existência na dignidade e livre da miséria para os seres humanos.

Conquistas sociais e políticas

8. O movimento moderno de libertação propunha-se uma finalidade política e social. Ele deveria pôr um fim à dominação do homem sobre o homem e promover a igualdade e a fraternidade de todos os homens. Que, nesse campo, tenham sido alcançados resultados positivos, é um facto inegável. A escravidão e a servidão legais foram abolidas. O direito de todos à cultura fez significativos progressos. Em numerosos países, a lei reconhece a igualdade entre homem e mulher, a participação de todos os cidadãos no exercício do poder político e os mesmos direitos para todos. O racismo é rejeitado como contrário ao direito e à justiça. A formulação dos direitos do homem significa uma consciência mais viva da dignidade de todos os homens. Comparando-se com os sistemas anteriores de dominação, as conquistas da liberdade e da igualdade, em numerosas sociedades, são inegáveis.
(cont)
(Revisão da versão portuguesa por ama)

______________________________
Notas:
1 Congregação para a Doutrina dá Fé, Instrução sobre alguns aspectos da teologia da libertação (Libertatis Nuntius), Premissas: AAS 76 (1984), 876-877.
2 Cfr. Constituição pastoral Gaudium et Spes e a Declaração Dignitatis Humanae, do Concílio Ecuménico Vaticano II; as Encíclicas Mater et Magistra, Pacem in Terris, Populorum Progressio, Redemptor Hominis e Laborem Exercens; as Exortações apostólicas Evangelii Nuntiandi e Reconciliatio et Poenitentia; a Carta apostólica Octogesima Adveniens. João Paulo II tratou deste tema em seu Discurso Inaugural da 3a Conferência do Episcopado latino-americano em Puebla: AAS 71 (1979), 187-205. A ele voltou em numerosas outras ocasiões. O tema foi igualmente tratado no Sínodo dos Bispos, em 1971 e 1974. As Conferências do Episcopado latino-americano fizeram-no objeto de suas reflexões. Ele atraiu também a atenção de outros Episcopados, como o Episcopado francês: Liberation des hommes et salut en Jésus-Christ, 1975.
3 Paulo VI, Carta apost. Octogesima Adveniens, nn. 1-4: AAS 63 (1971), 401-404.
4 Cfr. Jo 4, 42; 1 Jo 4, 14.
5 Cfr. Mt 28, 18-20; Mc 16, 15.
6 Cfr. Decl.  Dignitatis Humanae, n. 10.
7 Cfr. Paulo VI, Exort. apost. Evangelii Nuntiandi, nn. 78-80: AAS 68 (1976), 70-75; Decl.  Dignitatis Humanae, n. 3; João Paulo II, Enc.  Redemptor Hominis, n. 12: AAS 71 (1979), 278-281.