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13/05/2013

Evangelho diário e comentário

Tempo de Páscoa
VII Semana


Nossa Senhora de Fátima

Evangelho: Mt 12, 46-50

46 Estando Ele ainda a falar ao povo, eis que Sua mãe e Seus irmãos se achavam fora, desejando falar-Lhe. 47 Alguém disse-Lhe: «Tua mãe e Teus irmãos estão ali fora e desejam falar-Te». 48 Ele, porém, respondeu ao que falava: «Quem é a Minha mãe e quem são os Meus irmãos?» 49 E, estendendo a mão para os Seus discípulos, disse: «Eis Minha mãe e Meus irmãos. 50 Porque todo aquele que fizer a vontade de Meu Pai que está nos céus, esse é Meu irmão e Minha irmã e Minha mãe».

Comentário:

Pois é… o ‘segredo’ está exactamente em fazer a Vontade de Deus em tudo!
Mas como?
Pedindo, com constância humilde e perseverante, que o Senhor nos diga em cada momento o que devemos fazer.
Assim, como um filho pequeno diz a seu pai: e agora, pai? O que é que faço?
E, naturalmente, o pai dirá para o ‘miúdo’ fazer aquilo que melhor lhe convém fazer.

(AMA, comentário sobre Mt 12, 46-50, 2012.11.21)

Pequena agenda do cristão



Segunda-Feira

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)

Propósito: Sorrir; ser amável; prestar serviço.

Senhor que eu faça ‘boa cara’, que seja alegre e transmita aos outros, principalmente em minha casa, boa disposição.

Senhor que eu sirva sem reserva de intenção de ser recompensado; servir com naturalidade; prestar pequenos ou grandes serviços a todos mesmo àqueles que nada me são. Servir fazendo o que devo sem olhar à minha pretensa ‘dignidade’ ou ‘importância’ ‘feridas’ em serviço discreto ou desprovido de relevo, dando graças pela oportunidade de ser útil.

Lembrar-me: Papa, Bispos, Sacerdotes.

Que o Senhor assista o Papa e vivifique santificando-o na terra e não consinta que se deixe vencer pelos seus inimigos.

Que os Bispos se mantenham firmes na Fé, apascentando a Tua Igreja na Tua fortaleza.

Que os Sacerdotes sejam fiéis à sua vocação e guias seguros do Povo de Deus.

Pequeno exame: Cumpri o propósito e lembrei-me do que me propus ontem?


Leitura espiritual para 13 Maio


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.

Para ver, clicar SFF.

Aniversário



Tenho o privilégio de poder escrever, hoje, dia do seu aniversário natalício, sobre o meu queridíssimo amigo, P. Manuel Martin Martinez. Fazendo o possível por conter-me nas palavras, não posso no entanto, deixar de referir o enorme bem que este Sacerdote tem espalhado à sua volta sobretudo pelo exemplo de vida.
Refiro particularmente a sua grande inteligência aliada a uma vontade férrea e a uma enorme cultura, uma vastidão assombrosa de conhecimentos sobre a Religião Católica em geral e as Escrituras em particular, as suas prédicas em Retiros Espirituais ou Recolecções que prendem a atenção da primeira à última palavra.

Conheço-o há muitos anos e também há muitos que, não obstante o seu enorme conhecimento de almas, faz o enormíssimo esforço de me ouvir semanalmente em Confissão.

A estranha doença que o levou ao hospital em Junho do ano passado e que levou todo este tempo a debelar, mostrou-me algo mais:
A sua extraordinária humildade ou, diria antes, uma humildade tão ‘insólita’ num homem da sua envergadura espiritual e científica: sujeitando-se sem qualquer reserva da sua intimidade invadida pela necessidade de tratamentos e, sobretudo, na assistência tão reservada como é a higiene pessoal, deixando-me sempre tão à vontade e, até, bem-disposto.
Não se importa nada de, por vezes, me dizer que não percebe o que se passa no seu computador pessoal e que eu lhe preste a fraquíssima ajuda que possa.

Quando o vejo pela manhã cumprimenta-me invariavelmente com um: “Olá amigo!” e, eu, tenho-o, de facto, como um verdadeiro e entranhável amigo.

Não estou seguro se este convívio fez de mim uma pessoa melhor mas estou absolutamente convicto que tem contribuído para que me dê conta da necessidade de fazer um esforço diário para o conseguir.

Por su cumpleaños, en hora buena, mi amigo!

Que Deus o conserve e mantenha são de espírito e vigor do corpo para que possa continuar por muitos anos a fazer o que melhor tem feito:

Servir as almas! Servir a Obra! Servir a Deus Nosso Senhor! 

RESUMOS DA FÉ CRISTÃ



TEMA 17. A liturgia e os sacramentos em geral 4

2.2 Efeitos e necessidade dos sacramentos

Todos os sacramentos conferem a graça santificante a quem não coloca obstáculos 8. Esta graça é «o dom do Espírito que nos justifica e nos santifica» (Catecismo, 2003). Além disso, os sacramentos conferem a graça sacramental, que á a graça «própria de cada sacramento» (Catecismo, 1128): um certo auxílio divino para conseguir o fim desse sacramento.

Não só recebemos a graça santificante, mas também o próprio Espírito Santo. «É pelos sacramentos da Igreja que Cristo comunica aos membros do seu corpo o seu Espírito Santo e santificador» (Catecismo, 739) 9. O fruto da vida sacramental consiste em que o Espírito Santo deifica os fiéis unindo-os vitalmente a Cristo (cf. Catecismo, 1129).

Os três sacramentos do Baptismo, Confirmação e Ordem conferem, além da graça, o chamado carácter sacramental, que é um selo espiritual indelével impresso na alma 10, pelo qual o cristão participa do sacerdócio de Cristo e forma parte da Igreja segundo os diversos estados e funções. O carácter sacramental permanece para sempre no cristão como disposição positiva para a graça, como promessa e garantia da protecção divina e como vocação para o culto divino e serviço da Igreja. Por conseguinte, estes três sacramentos não podem ser reiterados (cf. Catecismo, 1121).

Os sacramentos que Cristo confiou à sua Igreja são necessários – pelo menos o seu desejo – para a salvação, para alcançar a graça santificante, e nenhum é supérfluo, embora nem todos sejam necessários para todas as pessoas 11.

juan josé silvestre

Bibliografia básica:

Catecismo da Igreja Católica, 1066-1098; 1113-1143; 1200-1211 e 1667-1671.

Leituras recomendadas:

S. Josemaria, Homilia «A Eucaristia, mistério de fé e de amor», em Cristo que Passa, 83-94; também os n. 70 e 80. Temas Actuais do Cristianismo, 115.
J. Ratzinger, Introdução ao Espírito da Liturgia, Edições Paulinas, 2002.
J.L. Gutiérrez-Martín, Belleza y misterio. La liturgia, vida de la Iglesia, EUNSA (Astrolabio), Pamplona 2006, pp. 53-84, 13-126.

__________________
Notas:
7 Cf. Catecismo, 1205; Concílio de Trento: DS 1728; Pio XII: DS 3857.
8 Cf. Concílio de Trento: DS 1606.
9 A acção do Espírito Santo em nós «é que vivamos a vida de Cristo ressuscitado» (Catecismo, 1091); «une a Igreja à vida e à missão de Cristo» (Catecismo, 1092); «cura e transforma aqueles que O recebem, conformando-os com o Filho de Deus» (Catecismo, 1129).
10 Cf. Concílio de Trento: DS 1609.
11 Cf. Concílio de Trento: DS 1604.

Tratado das paixões da alma 25



Questão 28: Dos efeitos do amor.


Art. 2 ― Se o amor causa a mútua inerência, i. é, se faz com que o amante esteja no amado e reciprocamente.

(III Sent., dist. XXVII, q. 1, a . 1 ad 4).

O segundo discute-se assim. ― Parece que o amor não causa a mútua inerência, i. é, não faz com que o amante esteja no amado e reciprocamente.