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07/05/2013

Evangelho do dia e comentário

Tempo de Páscoa

VI Semana 


Evangelho: Jo 16, 12-15

12 Tenho ainda muitas coisas a dizer-vos, mas não as podeis compreender agora. 13 Quando vier, porém, o Espírito da Verdade, Ele vos guiará no caminho da verdade total, porque não falará de Si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e anunciar-vos-á as coisas que estão para vir. 14 Ele Me glorificará, porque receberá do que é Meu e vo-lo anunciará. 15 Tudo quanto o Pai tem é Meu. Por isso Eu vos disse que Ele receberá do que é Meu e vo-lo anunciará.

Comentário:

A Redenção, pode dizer-se, só ficará completa com a vinda do Espírito Santo.
Efectivamente, a salvação dos homens operada por Deus, é uma tarefa da Santíssima Trindade.

Deus Pai que estabelece o tempo e o modo;

Deus Filho que a executa no tempo e no modo;

Deus Espírito Santo que a confirma continuamente.

(ama, comentário sobre Jo 16, 12-15, 2012,05.16)

Evangelho do dia e comentário


Tempo de Páscoa

VI Semana 

Evangelho: Jo 16, 5-11

5 Agora vou para Aquele que Me enviou e nenhum de vós Me pergunta: Para onde vais? 6 Mas, porque vos disse estas coisas a tristeza encheu o vosso coração. 7 «Contudo, digo-vos a verdade: A vós convém que Eu vá, porque se não for, o Paráclito não virá a vós; mas, se for, Eu vo-l'O enviarei. 8 Ele, quando vier, convencerá o mundo quanto ao pecado, à justiça e ao juízo. 9 Quanto ao pecado, porque não creram em Mim; 10 quanto à justiça, porque vou para o Pai e vós não Me vereis mais; 11 quanto ao juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado.

Comentário:

Por três vezes, o Senhor, fala-lhes no Espírito Santo:
Chama-lhe Paráclito, Consolador, Espírito da Verdade.

Entre a tristeza do anúncio da Paixão e dos momentos dolorosos que se irão seguir, a angústia de ver partir o Mestre adorado sem saberem muito bem como, nem quando nem de que forma, (anteveem apenas que será na consequência de uma traição, e que será em breve e de forma bastante grave), nesta situação que lhes põe o coração estremecido, apertado, começa, aos poucos, a aparecer uma estranha alegria e confiança:

O Espírito Santo, a Segunda Pessoa da Trindade Santíssima de que o Senhor lhes falara tantas vezes, virá até eles e cobri-los-á com a Sua sombra.
Então tudo o que é, agora, apreensão passará a ser confiança, a tristeza transformar-se-á em alegria e o incerto e desconhecido passará a ser claro e cristalino.

(ama, Comentário sobre Jo 16, 5-11, Março de 2009)

Pequena agenda do cristão



Terça-Feira

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)

Propósito: Aplicação no trabalho.

Senhor, ajuda-me a fazer o que devo, quando devo, empenhando-me em fazê-lo bem feito para to poder oferecer.

Lembrar-me: Os que estão sem trabalho.

Senhor, lembra-te de tantos e tantas que procuram trabalho e não o encontram, provê às suas necessidades, dá-lhes esperança e confiança.

Pequeno exame: Cumpri o propósito e lembrei-me do que me propus ontem?


Leitura espiritual para 07 Maio


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.

Para ver, clicar SFF.

Tratado das paixões da alma 19




Questão 26: Do amor.


Art. 4 ― Se o amor se divide convenientemente em amor de amizade e de concupiscência.

(I, q. 60, a. 3, IIªº. q. 23, a. 1, II Sent., III, part. II, q. 3: III, dist. XXIX, a. 3, IV, dist. XLIX, q. 1, a. 2, qª 1, ad 3, De Virtut., q., q. 4, a. 3, De Div. Nom., cap. IV, Lect. IX, X).

O quarto discute-se assim. ― Parece que não é conveniente a divisão do amor em amor de amizade e de concupiscência.


RESUMOS DA FÉ CRISTÃ



TEMA 16. Creio na ressurreição da carne e na vida eterna 4

4. O inferno como recusa definitiva de Deus

A Sagrada Escritura afirma, repetidas vezes, que os homens que não se arrependerem dos seus pecados graves perderão o prémio eterno da comunhão com Deus, sofrendo a desgraça perpétua. «Morrer em pecado mortal sem arrependimento e sem dar acolhimento ao amor misericordioso de Deus, significa permanecer separado d’Ele para sempre, por nossa própria livre escolha. É este estado de auto-exclusão definitiva da comunhão com Deus e com os bem-aventurados que se designa pela palavra “Inferno”» (Catecismo, 1033). Não é que Deus predestine alguém à condenação perpétua; é o homem que, procurando o seu fim último à margem de Deus e da sua vontade, constrói para si um mundo isolado onde não pode penetrar a luz e o amor de Deus. O inferno é um mistério, o mistério do Amor recusado, é sinal do poder destruidor da liberdade humana quando se afasta de Deus 11.

Relativamente ao inferno, é tradicional distinguir entre “pena de dano”, a mais fundamental e dolorosa, que consiste na separação perpétua de Deus, sempre desejado ardentemente pelo coração humano, e “pena dos sentidos”, a que se alude frequentemente nos evangelhos com a imagem do fogo eterno.

A doutrina sobre o inferno no Novo Testamento apresenta-se como um chamamento à responsabilidade no uso dos dons e talentos recebidos e à conversão. A sua existência faz com que o homem vislumbre a gravidade do pecado mortal e a necessidade de o evitar por todos os meios, principalmente, como é lógico, mediante a oração confiada e humilde. A possibilidade da condenação recorda aos cristãos a necessidade de viver uma vida inteiramente apostólica.

Sem lugar a dúvidas, a existência do inferno é um mistério, o mistério da justiça de Deus para com aqueles que se fecham ao Seu perdão misericordioso. Alguns autores pensaram na possibilidade da aniquilação do pecador impenitente quando morre. Esta teoria é difícil de conciliar com o facto de que Deus deu, por amor, a existência – espiritual e imortal – a cada homem 12.

paul o’callaghan

Bibliografia básica:

Catecismo da Igreja Católica, 988-1050.

Leituras recomendadas:

João Paulo II, Catequese sobre o Credo IV: Credo en la vida eterna, Palabra, Madrid 2000 (audiências de 25-V-1999 a 4-VIII-1999).
Bento XVI, Enc. Spe Salvi, 30-XI-2007.
São Josemaria, Homilia «A esperança do cristão», em Amigos de Deus, 205-221.


(Resumos da Fé cristã: © 2013, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet)
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Notas

11 «Com a morte, a opção de vida feita pelo homem torna-se definitiva; esta sua vida está diante do Juiz. A sua opção, que tomou forma ao longo de toda a sua vida, pode ter caracteres diversos. Pode haver pessoas que destruíram totalmente em si próprias o desejo da verdade e a disponibilidade para o amor; pessoas nas quais tudo se tornou mentira; pessoas que viveram para o ódio e espezinharam o amor em si mesmas. Trata-se de uma perspectiva terrível, mas algumas figuras da nossa mesma história deixam entrever, de um forma assustadora, perfis deste género. Em tais indivíduos, não haveria nada de remediável e a destruição do bem seria irrevogável: é já isto que se indica com a palavra inferno» (Bento XVI, Enc. Spe Salvi, 45).
12 Cf. Ibidem, 47.

Não te assustes ao veres-te tal como és


Não necessito de milagres; bastam-me os que há na Escritura. – Pelo contrário, faz-me falta o teu cumprimento do dever, a tua correspondência à graça. (Caminho, 362)

Repitamos com a palavra e com as obras: Senhor, confio em Ti, basta-me a tua providência ordinária, a tua ajuda de cada dia. Não temos por que pedir a Deus grandes milagres. Temos de lhe suplicar, pelo contrário, que aumente a nossa fé, que ilumine a nossa inteligência, que fortaleça a nossa vontade. Jesus está sempre junto de nós e permanece fiel.

Desde o começo da minha pregação, preveni-vos contra um falso endeusamento. Não te assustes ao veres-te tal como és: assim, feito de barro. Não te preocupes. Porque, tu e eu somos filhos de Deus, – este é o endeusamento bom – escolhidos desde a eternidade, com uma vocação divina: escolheu-nos o Pai, por Jesus Cristo, antes da criação do mundo, para que sejamos santos diante dele. Nós, que somos especialmente de Deus, seus instrumentos apesar da nossa pobre miséria pessoal, seremos eficazes se não perdermos o conhecimento da nossa fraqueza. As tentações dão-nos a dimensão da nossa própria fraqueza.

Se sentimos desalento ao experimentar – talvez de um modo particularmente vivo – a nossa mesquinhez, é o momento de nos abandonarmos por completo, com docilidade, nas mãos de Deus. Conta-se que, certo dia, um mendigo saiu ao encontro de Alexandre Magno, pedindo uma esmola. Alexandre parou e ordenou que o fizessem senhor de cinco cidades. O pobre, confundido e atordoado, exclamou: eu não pedia tanto! E Alexandre respondeu: tu pediste como quem és; eu dou-te como quem sou. (Cristo que passa, 160)

O mal e a suspeita sobre Deus (II) 3


Só Deus pode brindar-nos com a sua ajuda ante o mal. Os que disseram que a religião era o ópio do povo - e continua-se afirmando de outro modo - privaram esse povo, não de um consolo fácil, de tontos, mas do fundamento da sua vida, da sua liberdade e do seu bem-fazer cidadão. Pense-se sem preconceitos e observar-se-á que um homem sem Deus perde o sentido da sua vida, porque é difícil que viva esta realidade afirmada por João Paulo II: é-se homem quando se tem saber teórico e capacidade prática para responder a estas três perguntas: porque é que estou aqui? Porque é que existo? O que devo fazer?
O ateísmo marxista só engendrou esterilidade, receio, suspeita, má consciência. E, logo, na reacção contrária - pensamento débil, relativismo, etc. -, uma liberdade desorientada que, privada do seu fundamento, se converte em algo muito leve, incapaz do bem, aspirante unicamente a consumir, a ter em vez de aspirar a ser, a dominar, o gozo imediato que se desvanece.

 

Paulo cabellos llorente, [i] trad ama



[i] Doutor em Direito Canónico, e Ciências da Educação