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09/04/2013

Evangelho diário e comentário









Tempo de Páscoa II












Evangelho: Jo 3, 7-15

7 Não te maravilhes de Eu te dizer: É preciso que nasçais de novo. 8 O vento sopra onde quer, e tu ouves a sua voz, mas não sabes donde ele vem nem para onde vai; assim é todo aquele que nasceu do Espírito». 9 Nicodemos disse-Lhe: «Como pode ser isto?». 10 Jesus respondeu-lhe: «Tu és mestre em Israel e não sabes estas coisas? 11 «Em verdade, em verdade te digo que Nós dizemos o que sabemos e damos testemunho do que vimos, mas vós não recebeis o Nosso testemunho. 12 Se, quando vos falo das coisas terrenas, não Me acreditais, como Me acreditareis, se vos falar das celestes? 13 Ninguém subiu ao céu, senão Aquele que desceu do céu, o Filho do Homem, que está no céu. 14 E como Moisés levantou no deserto a serpente, assim também importa que seja levantado o Filho do Homem, 15 a fim de que todo o que crê n'Ele tenha a vida eterna.

Comentário:

Nunca mais o mundo foi o mesmo. Antes e depois de Cristo assim passou a ser dividida a história da humanidade. 
A primeira que não Te conhecia e ansiava pela Tua vinda e, a segunda, em que fica definitivamente marcada a Tua presença no meio dos homens. Muitos não Te receberam, alguns recusam a Verdade mas, nem uns nem outros detêm a 'avalanche' dos que seguem os Teus passos, ouvem a Tua palavra, praticam a Tua doutrina.

A muitos, custou - e continua a custar - sacrifícios e privações de toda a ordem, não poucas vezes com a entrega da própria vida.

Esta história humana, assim, regada pelo sangue de muitos com o próprio Redentor à cabeça, é, de facto, a história do povo de Deus.

(ama, comentário sobre Jo 3, 7b-15, 2012.04.17)

SOBRE RESUMOS DA FÉ CRISTÃ


1. A Igreja na história

A Igreja continua a manter a presença de Cristo na história humana; obedece ao mandato apostólico pronunciado por Jesus antes de subir ao Céu: «Ide e ensinai todas as gentes, baptizando-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a cumprir todas as coisas que vos mandei. Eu estarei convosco todos os dias até ao fim do mundo» (Mt 28,19-20). Na história da Igreja verifica-se, portanto, um entrecruzar entre o divino e o humano, por vezes, dificilmente diferenciável.
Com efeito, lançando um olhar à história da Igreja, há aspectos que surpreendem o observador, inclusive o não crente:

a) a unidade no tempo e no espaço (catolicidade): a Igreja Católica, ao longo de dois milénios, permaneceu a mesma entidade, com a mesma doutrina e os mesmos elementos fundamentais: unidade de fé, de sacramentos, de hierarquia (pela sucessão apostólica); além disso, em todas as gerações reuniu homens e mulheres dos povos e culturas mais diversos e de zonas geográficas de todos os cantos da terra;

b) a acção missionária: a Igreja aproveitou todos os acontecimentos e fenómenos históricos, em todo o tempo e lugar, para pregar o Evangelho, também nas situações mais adversas;

c) a capacidade, em cada geração, de produzir frutos de santidade em pessoas de todos os povos e condições;

d) um forte poder de recuperação perante crises, às vezes muito graves.

carlo pioppi

Bibliografia básica
J. Orlandis, História Breve do Cristianismo, Rei dos Livros, 1993.
M. Clemente, A Igreja no tempo, Grifo, 2000.
A. Torresani, Breve storia della Chiesa, Ares, Milano 1989.

(Resumos da Fé cristã: © 2013, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet)

Tratado dos actos humanos 85


Questão 19: Da bondade do acto interior da vontade.






Art. 10 ― Se a vontade humana, querendo um objecto, deve conformar-se sempre com a divina.

(I Sent., dist. XLVIII, a . 2, 3, 4, De Verit., q. 23, a . 8).

O décimo discute-se assim. ― Parece que a vontade humana, querendo um objecto, não deve sempre conformar-se com a divina.