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09/02/2013

Leitura espiritual para 09 Fev 2013


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.

Para ver, clicar SFF.

Evangelho do dia e comentário


   

T. Comum – IV Semana









Evangelho: Mc 6, 30-34

30 Tendo os Apóstolos voltado a Jesus, contaram-Lhe tudo o que tinham feito e ensinado, 31 e Ele disse-lhes: «Vinde à parte, a um lugar solitário, e descansai um pouco». Porque eram muitos os que iam e vinham e nem sequer tinham tempo para comer. 32 Entrando, pois, numa barca, retiraram-se à parte, a um lugar solitário. 33 Porém, viram-nos partir, e muitos perceberam para onde iam e acorreram lá, a pé, de todas as cidades, e chegaram primeiro que eles. 34 Ao desembarcar, viu Jesus uma grande multidão e teve compaixão deles, porque eram como ovelhas sem pastor, e começou a ensinar-lhes muitas coisas.

Comentário:

Comove esta solicitude de Jesus para com os Seus enviados.
Deve consolar-nos muito porque, também nós, todos os baptizados, somos enviados a dar doutrina, a ensinar, a anunciar o Reino de Deus "a todas as gentes" e, tal como a estes que o Evangelho refere, também a nós o Senhor não deixará de mostrar a Sua solicitude de Mestre, sossegando o nosso espírito perante os aparentes fracassos que possamos ter e animar-nos a prosseguir no trabalho apostólico.

(ama, comentário sobre Mc 6, 30-34, 2011.02.05)

PENSAMENTOS INSPIRADOS À PROCURA DE DEUS 316



A humildade em Maria
é obediência e alegria!

Tratado dos actos humanos 27


Questão 11: Da fruição.



Em seguida devemos tratar da fruição.

E, nesta Questão quatro artigos se discutem:

Art. 1 ― Se fruir é próprio só da potência apetitiva.
Art. 2 ― se fruir é próprio só do homem.
Art. 3 ― Se há fruição só do último fim.
Art. 4 ― Se a fruição é só do bem possuído.



Carta do Prelado do Opus Dei por ocasião do Ano da Fé. 51


A MODO DE CONCLUSÃO


51. Antes de concluir, sugiro-vos três metas para fortalecer nos próximos meses a vossa vida de fé: piedade eucarística, trato com o Espírito Santo, devoção à Santíssima Virgem. Cada um, cada uma, com a ajuda da direcção espiritual poderá adaptá-las às suas circunstâncias pessoais.

Piedade eucarística

52. Bento XVI, na sua Carta Apostólica Porta fídei, expõe o seu desejo de que o Ano da Fé «suscite, em cada crente, o anseio de confessar a fé plenamente e com renovada convicção, com confiança e esperança». E especifica: «será uma ocasião propícia também para intensificar a celebração da fé na liturgia, particularmente na Eucaristia, que é “a meta para a qual se encaminha a acção da Igreja e a fonte de onde promana toda a sua força” (Sacrosánctum Concílium, 10). Simultaneamente esperamos que o testemunho de vida dos crentes cresça na sua credibilidade. Descobrir novamente os conteúdos da fé professada, celebrada, vivida e rezada e reflectir sobre o próprio ato com que se crê, é um compromisso que cada crente deve assumir, sobretudo neste Ano» 93.

Durante 2012 tiveram ou terão lugar alguns aniversários particularmente significativos na história do Opus Dei. Penso no centenário da primeira Comunhão de S. Josemaria, a 23 de Abril  no vigésimo aniversário da sua beatificação (17 de maio) e no décimo da sua canonização (6 de Outubro , no trigésimo da erecção pontifícia da Prelatura (28 de Novembro ... Estes e outros momentos da nossa história, no contexto da preparação e desenvolvimento do Ano da Fé, hão de se converter em ocasiões bem aproveitadas para renovar a nossa gratidão e o nosso louvor à Santíssima Trindade. E que melhor maneira de o conseguir senão através do Sacrifício de Cristo, sacramental­mente presente na Santa Missa?

Ao longo do Ano da Fé, portanto, havemos de dar um novo impulso às manifestações de piedade, vigorosa, firme, à Sagrada Eucaristia, mistério «que reúne em si todos os mistérios do Cristianismo» 94. Vamos tentar melhorar ainda mais, com consciência pessoal, nos dons que nos foram entregues com a nossa participação no único sacerdócio de Cristo: todos recebemos no Baptismo o sacerdócio comum dos fiéis e outros, além disso, ao ser ordenados sacerdotes, o sacerdócio ministerial. Convido-vos a dar mais realce ao exercício da alma sacerdotal quando assistis à Santa Missa ou a celebrais; apresentai cada dia sobre o altar o vosso trabalho, as vossas esperanças, as vossas dificuldades, as vossas penas e as vossas alegrias. Jesus Cristo uni-las-á ao seu Sacrifício e oferecerá tudo ao Pai, convertendo numa oblação agradável a Deus os momentos e circunstâncias do nosso caminhar terreno, de modo que seja um verdadeiro sacrifício de louvor, de ação de graças, de reparação pelos pecados. Tornar-se-à realidade a aspiração que S. Josemaria alentava no mais profundo do seu coração: que toda a nossa existência, as vinte e quatro horas do dia se convertam numa missa, pela sua íntima união com o Sacrifício do Altar.

Copyright © Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei
Nota: Publicação devidamente autorizada

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Notas:
92 S. Ambrósio, Exposição do Evangelho segundo S. Lucas, II, 32 (CCL 14, 45).
93 Bento XVI, Carta Apost. Porta fídei, 11-X-2011, n. 9.
94 S. Josemaria, Temas Actuais do Cristianismo, n. 113.

Que vos saibais perdoar


Com quanta insistência o Apóstolo S. João pregava o "mandatum novum"! "Amai-vos uns aos outros!". Pôr-me-ia de joelhos, sem fazer teatro – grita-mo o coração –, para vos pedir, por amor de Deus, que vos estimeis, que vos ajudeis, que vos deis a mão, que vos saibais perdoar. Portanto, vamos banir a soberba, ser compassivos, ter caridade; prestar-nos mutuamente o auxílio da oração e da amizade sincera. (Forja, 454)


Jesus Cristo, Nosso Senhor, encarnou e tomou a nossa natureza, para se mostrar à humanidade como modelo de todas as virtudes. Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, convida-nos Ele.

Mais tarde, quando explica aos Apóstolos o sinal pelo qual os reconhecerão como cristãos, não diz: porque sois humildes. Ele é a pureza mais sublime, o Cordeiro imaculado. Nada podia manchar a sua santidade perfeita, sem mácula. Mas também não diz: saberão que se encontram diante de discípulos meus, porque sois castos e limpos.

Passou por este mundo com o mais completo desprendimento dos bens da terra. Sendo Criador e Senhor de todo o universo, faltava-lhe até um sítio onde pudesse reclinar a cabeça. No entanto, não comenta: saberão que sois dos meus porque não vos apegastes às riquezas. Permanece quarenta dias e quarenta noites no deserto em jejum rigoroso, antes de se dedicar à pregação do Evangelho. E também não afirma aos seus: compreenderão que servis a Deus, porque não sois comilões nem bebedores.

A característica que distinguirá os apóstolos, os cristãos autênticos de todos os tempos, já a ouvimos: nisto – precisamente nisto – conhecerão todos que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros. (Amigos de Deus, 224)