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31/01/2013

Leitura espiritual para 31 de Jan


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.

Para ver, clicar SFF.

Evangelho diário e comentário


   

T. Comum – III Semana









Evangelho: Mc 4, 21-25

21 Dizia-lhes mais: «Porventura traz-se a lâmpada para se pôr debaixo do alqueire ou debaixo da cama? Não é para ser posta sobre o candelabro? 22 Porque não há coisa alguma escondida que não venha a ser manifesta, nem que seja feita para estar oculta, mas para vir a público. 23 Se alguém tem ouvidos para ouvir, oiça». 24 Dizia-lhes mais: «Atendei ao que ouvis. Com a medida com que medirdes vos medirão a vós, e ainda se vos acrescentará. 25 Porque ao que tem, dar-se-lhe-á ainda mais e ao que não tem, ainda o que tem lhe será tirado».

Comentário:

‘Quem dá aos pobres empresta a deus!’ ouvia o meu Pai dizer com frequência. Mais que uma frase bonita, ela transmite uma realidade já que foi o próprio Jesus Cristo Quem garantiu que nem um simples copo com água dado por amor ao próximo ficará sem recompensa.
Assim é que o Senhor devolve com altíssimos juros aquilo que Lhe emprestamos nas pessoas que nos pedem assistência.

É, pois, um excelente negócio a ter muito em conta.

(ama, meditação sobre Mc 4, 21-25, 2011.01.27) 

PENSAMENTOS INSPIRADOS À PROCURA DE DEUS 311



Mãe, ensina-me a dizer sim,
a tudo o que Ele me disser.

Carta do Prelado do Opus Dei por ocasião do Ano da Fé. 42


A arma da oração

42. Voltemos a ler umas palavras do beato João Paulo II, no dia da canonização do fundador do Opus Dei: «para desempenhar uma missão tão comprometedora, é necessário um incessante crescimento interior, alimentado pela oração. S. Josemaria Escrivá foi um mestre no exercício da oração, que ele considerava como uma ‘arma’ extraordinária para redimir o mundo. Assim, recomendava sempre: “Em primeiro lugar, a oração; depois, a expiação; e em terceiro lugar, mas somente ‘em terceiro lugar’, a ação” (Caminho, n. 82). Não se trata dum paradoxo, prosseguia o Papa, mas duma verdade perene: a fecundidade do apostolado depende sobretudo da oração e duma vida sacramental intensa e constante. Em última análise, este é o segredo da santidade e do verdadeiro êxito dos Santos» 79.

É uma atitude espiritual que este santo sacerdote, o nosso Padre, pôs em prática desde que o Senhor passou pela sua alma, e se reflete de modo diáfano nos primeiros anos do Opus Dei, quando tudo estava por fazer. Em 1930, o Opus Dei era então como uma criatura recém-nascida, S. Josemaria escrevia a Isidoro Zorzano, o único fiel da Obra naqueles momentos, umas palavras que mantêm validade perene. «Se queremos ser o que o Senhor e nós desejamos, anotava, havemos de fundamentar-nos bem, antes de tudo na oração e na expiação (sacrifício). Orar: nunca, repito, deixes a meditação ao levantar; e oferece em cada dia, como expiação, todas as dificuldades e sacrifícios da jornada» 80.

Sigamos este padrão de conduta, imprescindível para aumentar a nossa vida de fé e cumprir a missão sobrenatural que o Mestre confia aos cristãos. Por isso, em primeiro lugar havemos de crescer diariamente no relacionamento pessoal com Jesus Cristo. Tanto no meio do trabalho profissional mais exigente, como na quietude de uma capela ou igreja, ou no trânsito das ruas, também nos momentos de diversão ou descanso e, naturalmente, nas ocupações familiares, na doença e nas contrariedades, em todo o momento!, havemos de falar a Deus com a alma, com o coração, com os sentidos, com os lábios, esforçando-nos por converter tudo o que fazemos em oração grata a Deus, muitas vezes sem palavras. Mas, insisto, a oração é fruto da vida de fé. É preciso muita fé para pedir realmente, com convicção, como fez S. Josemaria: Jesus, diz-me algo, diz-me algo, Jesus.

Não esqueçamos que a pessoa que reza a sério avança na virtude da humildade; tem a alegria da filiação divina; sente a urgência do apostolado diário; atua sempre com amabilidade e cordialidade; sabe servir; procura desaparecer e é dócil na direção espiritual.

Copyright © Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei
Nota: Publicação devidamente autorizada

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Notas:
79 Beato João Paulo II, Homilia na Missa de canonização de S. Josemaria, 6-X-2002.
80 S. Josemaria, Carta a Isidoro Zorzano, 23-XI-1930.

Onde está o rei dos judeus que acaba de nascer?


A humildade é outro bom caminho para chegar à paz interior. – Foi Ele que o disse: "Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração... e encontrareis paz para as vossas almas". (Caminho, 607)

Onde está o rei dos judeus que acaba de nascer? Também eu, instado por esta pergunta, contemplo agora Jesus, deitado numa manjedoura, num lugar que só é próprio para os animais. Onde está, Senhor, a tua realeza: o diadema, a espada, o ceptro? Pertencem-lhe e não os quer; reina envolto em panos. É um rei inerme, que se nos apresenta indefeso; é uma criança. Como não havemos de recordar aquelas palavras do Apóstolo: aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo.

Nosso Senhor encarnou para nos manifestar a vontade do Pai. E começa a instruir-nos estando ainda no berço. Jesus Cristo procura-nos – com uma vocação, que é vocação para a santidade –, a fim de consumarmos com Ele a Redenção. Considerai o seu primeiro ensinamento: temos de co-redimir à custa de triunfar, não sobre o próximo, mas sobre nós mesmos. Tal como Cristo, precisamos de nos aniquilar, de sentir-nos servidores dos outros para os conduzir a Deus.

Onde está o nosso Rei? Não será que Jesus quer reinar, antes de mais, no coração, no teu coração? Por isso se fez menino: quem é capaz de ter o coração fechado para uma criança? Onde está o nosso Rei? Onde está o Cristo que o Espírito Santo procura formar na nossa alma? Cristo não pode estar na soberba, que nos separa de Deus, nem na falta de caridade, que nos isola dos homens. Aí não podemos encontrar Cristo, mas apenas a solidão.

No dia da Epifania, prostrados aos pés de Jesus Menino, diante de um Rei que não ostenta sinais externos de realeza, podeis dizer-lhe: Senhor, expulsa a soberba da minha vida, subjuga o meu amor-próprio, esta minha vontade de afirmação pessoal e de imposição da minha vontade aos outros. Faz com que o fundamento da minha personalidade seja a identificação contigo. (Cristo que passa, 31)

Tratado dos actos humanos 18


Art. 2 ― Se a vontade pode ser movida pelo apetite sensitivo.


(Infra, q. 10, a . 3, q. 77, a . 1, De Verit., q. 22, a . 9, ad 6).





O segundo discute-se assim. ― Parece que a vontade não pode ser movida pelo apetite sensitivo.