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23/01/2013

Evangelho do dia e comentário



   

T. Comum – II Semana










Evangelho: Mc 3, 1-6

1 Novamente entrou Jesus na sinagoga, e encontrava-se lá um homem que tinha uma das mãos atrofiada. 2 Observavam-n'O a ver se curaria em dia de sábado, para O acusarem. 3 Jesus disse ao homem que tinha a mão atrofiada: «Vem para o meio». 4 Depois disse-lhes: «É lícito em dia de sábado fazer bem ou fazer mal? Salvar a vida a uma pessoa ou tirá-la?». Eles, porém, calaram-se. 5 Então olhando-os com indignação, contristado da cegueira de seus corações, disse ao homem: «Estende a tua mão». Ele estendeu-a, e a mão ficou curada. 6 Mas os fariseus, retirando-se, reuniram-se logo em conselho com os herodianos contra Ele para ver como O haviam de matar.
Comentário:

As ‘ordens’ do Senhor não admitem nem hesitação nem réplica. O tom e inflexão da Sua voz deviam ser tais que à pessoa a quem falava não lhe ocorria outra coisa que obedecer sem titubear.

Assim se compreende que este homem que muito bem sabia não poder mexer a mão a tenha estendido!

O que o Senhor manda fazer pode ser feito - sempre - porque mesmo que, nos faltem os meios, desde que tenhamos confiança, Ele fará com que possamos.

(ama, comentário sobre Mc 3, 1-6, 2011.01.18)

Leitura espiritual para 23 de Jan


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.

Para ver, clicar SFF.

PENSAMENTOS INSPIRADOS À PROCURA DE DEUS 308


Quando se ama, dá-se.
Quando se é amado, recebe-se.
Só amando é que se é amado.

Apoiar-vos-eis uns aos outros

Se souberes querer aos outros e difundir, entre todos, esse carinho – caridade de Cristo, fina, delicada –, apoiar-vos-eis uns aos outros, e o que for a cair sentir-se-á amparado – e urgido – com essa fortaleza fraterna, para ser fiel a Deus. (Forja, 148)

Chega a plenitude dos tempos e, para cumprir essa missão, não aparece um génio filosófico, como Sócrates ou Platão; não se instala na terra um conquistador poderoso, como Alexandre Magno. Nasce um Menino em Belém. É o Redentor do mundo; mas, antes de começar a falar, demonstra o seu amor com obras. Não é portador de nenhuma fórmula mágica, porque sabe que a salvação que nos traz há-de passar pelo coração do homem. As suas primeiras acções são risos e choros de criança, o sono inerme de um Deus humanado; para que fiquemos tomados de amor, para que saibamos acolhê-Lo nos nossos braços.

Uma vez mais consciencializamos que isto é que é o Cristianismo. Se o cristão não ama com obras, fracassa como cristão, o que significa fracassar também como pessoa. Não podes pensar nos outros homens como se fossem números, ou degraus para tu subires; como se fossem massa, para ser exaltada ou humilhada, adulada ou desprezada, conforme os casos. Tens de pensar nos outros – antes de mais, nos que estão ao teu lado – vendo neles o que na verdade são: filhos de Deus, com toda a dignidade que esse título maravilhoso lhes confere.

Com os filhos de Deus, temos de comportar-nos como filhos de Deus: o nosso amor há-de ser abnegado, diário, tecido de mil e um pormenores de compreensão, de sacrifício calado, de entrega silenciosa. Este é o bonus odor Christi que arrancava uma exclamação aos que conviviam com os primeiros cristãos: Vede como se amam! (Cristo que passa, 36)

Carta do Prelado do Opus Dei por ocasião do Ano da Fé. 34


Formação na doutrina da Igreja

34. Assim, o nosso Fundador sintetizou, em frase expressiva, a actividade fundamental da Obra: «dar doutrina». Daí o esforço constante e gozoso para assegurar aos fiéis da Prelatura o alimento da formação, especialmente no seu aspecto doutrinal-religioso. Penso no gozo do nosso Padre, ao contemplar do Céu como continuamente essas aulas, de acordo com os planos e necessidades de cada lugar. A todos vós recordo o que nos repetia insistentemente, para que nos ficasse profundamente gravado: «Ponde muito empenho em assimilar a doutrina que se vos dá, de maneira que não fique estagnada; e senti a necessidade e o agradável dever de levar a outras mentes a formação que recebeis, para que dê frutos de boas obras, cheias de rectidão, também nos corações doutras pessoas» [59].

Para servir, servir, comentava muito frequentemente S. Josemaria, utilizando os diversos significados deste verbo servir: ser útil aos outros e ter capacidade real para enfrentar as diferentes circunstâncias. Resumia nesta frase a importância de nos prepararmos bem, em todos os terrenos, desejosos de prestar uma efectiva colaboração aos planos de Deus e da Igreja. «Para poder servir as almas, temos de servir nós primeiro, quer dizer formar-nos. Se não, não seremos bons instrumentos, não servimos» [60]. Aplicando à nossa finalidade apostólica: só serve o que tem e cultiva uma fé viva e esclarecida, porque só a partir dessa fé pode servir o apostolado da Obra e a formação doutrinal dos outros.

Convencido desta perene necessidade, S. Josemaria fixou as pautas para a formação doutrinal-religiosa dos fiéis da Obra e desenvolveu-as paulatinamente. Exami­nemos no nosso trato com o Senhor o que ininterruptamente nos expunha. «Os fins que nos propomos corporativamente são a santidade e o apostolado. E para alcançar estes fins necessitamos, acima de tudo, de uma formação. Para a nossa santidade, doutrina; e para o apostolado, doutrina. E para a doutrina, tempo, em lugar oportuno, com os meios adequados. Não esperemos umas iluminações extraordi­nárias de Deus, que não tem de no-las conceder, quando nos dá uns meios humanos concretos: o estudo, o trabalho. Há que formar-se, há que estudar» [61].

O Paráclito, que habita nas almas em graça, com o Pai e o Filho, é verdadeiramente, para aqueles que ouvem a sua voz e são dóceis às suas inspirações, o que faz «penetrar no espírito e no coração dos homens os ensinamentos de Jesus» [62]. O próprio Jesus Lhe chamou Espírito da verdade, e assegurou-nos: quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, ensinar-vos-á toda a verdade, porque não falará por si mesmo, mas dirá o que ouvir (…). Ele me glorificará, porque receberá do que é meu, e vo-lo anunciará. (Jo 16, 13-14). E o Santo Padre João Paulo II comentando estes textos do Evangelho, ensinava: «Se Jesus disse de si mesmo: “Eu sou a Verdade” (Jo 14, 6), é estaa verdade de Cristo que o Espírito Santo faz conhecer e difunde (...). O Espírito é Luz da alma: Lumen Córdium, como O invocamos na sequência de Pentecostes» [63].

Os cristãos podemos sentir-nos mais livres do que ninguém, se não permitirmos que nos arrastem as tendências caducas do momento. A Igreja incentiva os seus filhos a comportarem-se como «cidadãos católicos responsáveis e consequentes, de modo que o cérebro e o coração de cada um de nós não vão díspares, cada um por seu lado, mas concordes e firmes, para fazer em todo o momento o que se vê claramente que é preciso fazer, sem se deixar arrastar, por falta de personalidade e de lealdade para com a consciência, por tendências ou modas passageiras: para que não sejamos crianças que flutuam e se deixam levar agitadas por qualquer sopro de doutrina ao capricho da malignidade dos homens e de seus artifícios enganadores (Ef 4, 14)» [64].

Copyright © Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei
Nota: Publicação devidamente autorizada

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Notas:

[58] Bento XVI, Homilia nas Vésperas da Festa da Conversão de S. Paulo, 25-I-2006.
[59] S. Josemaria, Carta 9-I-1959, n. 34.
[60] S. Josemaria, Notas de uma reunião familiar, 6-V-1968.
[61] S. Josemaria, Notas de uma meditação, 21-XI-1954.
[62] Beato João Paulo II, Discurso na audiência geral, 24-IV-1991.
[63] Beato João Paulo II, Discurso na audiência geral, 24-IV-1991.
[64] S. Josemaria, Carta 6-V-1945, n. 35.

Tratado dos actos humanos 11


Art. 2 ― Se as circunstâncias dos actos humanos devem ser consideradas pelo teólogo.






O segundo discute-se assim. ― Parece que as circunstâncias dos actos humanos não devem ser consideradas pelo teólogo.