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12/01/2013

Evangelho do dia e comentário




TEMPO DE NATAL








Evangelho: Jo 3, 22-30

22 Depois disto, foi Jesus com os Seus discípulos para a terra da Judeia. Convivia com eles e baptizava. 23 João estava também a baptizar em Enon, junto a Salim, porque havia ali muita água e o povo concorria para ser baptizado. 24 João ainda não tinha sido metido na prisão. 25 Levantou-se uma questão entre os discípulos de João e um judeu acerca da purificação. 26 Foram ter com João e disseram-lhe: «Mestre, O que estava contigo além Jordão, de Quem tu deste testemunho, ei-l'O que está a baptizar e todos vão a Ele». 27 João respondeu: «O homem não pode receber coisa alguma se lhe não for dada do céu. 28 Vós próprios sois testemunhas de que vos disse: Eu não sou o Cristo, mas fui enviado diante d'Ele. 29 O que tem a esposa é o esposo, mas o amigo do esposo, que está ao lado e o ouve, enche-se de gozo com a voz do esposo. Esta é a minha alegria e ela é perfeita. 30 Convém que Ele cresça e eu diminua.
Comentário:

Nós, por nós mesmos, não somos nada, não podemos nada. Tudo quanto fazemos de bom é feito pelo Senhor que se serve de nós como meros instrumentos da Sua vontade.
Atenção, pois, ser instrumento é tarefa grande, extraordinária desde que, com a humildade necessária, procuremos fazer aquilo que Ele espera de nós e, para o qual, não deixará de nos dar as graças necessárias.
(ama, comentário sobre Jo 3, 22-30, 2012.12.15) 

Leitura espiritual para 12 Jan 2013


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.

Para ver, clicar SFF.

Um ano que termina


Quando recordares a tua vida passada, passada sem pena nem glória, considera quanto tempo perdeste, e como podes recuperá-lo: com penitência e com maior entrega. (Sulco, 996)

Um ano que termina – já foi dito de mil modos, mais ou menos poéticos – com a graça e a misericórdia de Deus, é mais um passo que nos aproxima do Céu, nossa Pátria definitiva.

Ao pensar nesta realidade, compreendo perfeitamente aquela exclamação que S. Paulo escreve aos de Corinto: tempus breve est!, que breve é a nossa passagem pela terra! Para um cristão coerente, estas palavras soam, no mais íntimo do seu coração, como uma censura à falta de generosidade e como um convite constante a ser leal. Realmente é curto o nosso tempo para amar, para dar, para desagravar. Não é justo, portanto, que o malbaratemos, nem que atiremos irresponsavelmente este tesouro pela janela fora. Não podemos desperdiçar esta etapa do mundo que Deus confia a cada um de nós.

Pensemos na nossa vida com valentia. Por que é que às vezes não conseguimos os minutos de que precisamos para terminar amorosamente o trabalho que nos diz respeito e que é o meio da nossa santificação? Por que descuidamos as obrigações familiares? Por que é que se nos mete a precipitação no momento de rezar ou de assistir ao Santo Sacrifício da Missa? Por que nos faltará a serenidade e a calma para cumprir os deveres do nosso estado e nos entretemos sem qualquer pressa nos caprichos pessoais? Podeis responder-me: são coisas pequenas. Sim, com efeito, mas essas coisas pequenas são o azeite, o nosso azeite, que mantém viva a chama e acesa a luz. (Amigos de Deus, 39–41)

Tratado da bem-aventurança 37


Questão 5: Da consecução da bem-aventurança.


Art. 7 — Se são necessárias obras para que o homem alcance de Deus a bem-aventurança.


(I. q. 62, a . 4, Compend. Theol., cap. CLXXII).

O sétimo discute-se assim. — Parece que não são necessárias obras para que o homem alcance, de Deus, a bem-aventurança.



Carta do Prelado do Opus Dei por ocasião do Ano da Fé. 23


23. Bento XVI enfatizou recentemente a importância de recorrer habitualmente ao sacramento da Penitência. Falando a sacerdotes e candidatos ao sacerdócio, no contexto do Ano da Fé, afirmava que «a celebração do Sacramento da Reconciliação é, ela mesma, anúncio e por isso caminho a percorrer para a obra da nova evangelização (…).
Em que sentido a Confissão sacramental é “caminho” para a nova evangelização? Antes de tudo porque a nova evangelização haure linfa vital da santidade dos filhos da Igreja, do caminho quotidiano de conversão pessoal e comunitária, para se conformar cada vez mais profundamente com Cristo. E existe um vínculo estreito entre santidade e Sacramento da Reconciliação, testemunhado por todos os Santos da história. A conversão real dos corações, que significa abrir-se à acção transformadora e renovadora de Deus, é o “motor” de qualquer reforma e traduz-se numa verdadeira força evangelizadora. Na Confissão, o pecador arrependido, por obra gratuita da Misericórdia divina, é justificado, perdoado e santificado, abandona o homem velho para se revestir do homem novo. Só quem se deixou renovar profundamente pela Graça divina, pode trazer em si mesmo, e portanto anunciar, a novidade do Evangelho» [40].

Copyright © Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei
Nota: Publicação devidamente autorizada

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Notas:

[40] Bento XVI, Discurso aos participantes de um curso sobre o foro interno, 9-III-2012.